Cardiopatias Congênitas Flashcards
Acianóticas
- Sobrecarga de volume (SHUNT E->D): CIA, CIV, PCA, DSAV
- Sobrecarga de pressão (OBSTRUÇÃO): Coarctação de Ao
Cianóticas
Tetralogia de Fallot, Transposição de grandes vasos, truncus arteriosus e atresia tricúspide
Cianose nem sempre…
Presente ou ausente. Algumas cianóticas podem não cursar com cianose e o contrário também pode ocorrer.
Acianóticas: CIV é a cardiopatia…
MAIS COMUM
Acianóticas- CIV: local mais frequente de defeito IV…
PERIMEMBRANOSA (próximo às valvas Ao e Pulmonar) e muscular (grande chance de fechamento espontâneo)
Acianóticas- CIV: clínica
- Logo após o nascimento o shunt é LIMITADO. Sintomas iniciam com 1 MÊS e são francos aos 3 MESES;
- CIV pequena: assintomático ou com sopro HOLOSSISTÓLICO em BEEI com frêmito.
- CIV mod/grande: manifestações de INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (taquipnéia, sudorese, interrupção das mamadas), hiperfonese de B2 em área pulmonar, sopro HOLOSSISTÓLICO, RUFLAR diastólico mitral.
Acianóticas- CIV: diagnóstico
ECOCARDIO
- Rx normal ou com cardiomegalia
- ECG com sobrecarga atrial e/ou ventricular
Acianóticas- CIV: tto
Fechamento pode ser ESPONTÂNEO.
CX se SINTOMÁTICOS (refratários à medicação), LACTENTES DE 6-12 meses com DEFEITOS SIGNIFICATIVOS, HAP, >2 anos com QP/QS de 2:1
Acianóticas- CIV: complicação
SD DE EISENMENGER: Hipertensão vascular pulmonar leva à INVERSÃO DO SHUNT (D:E) ocorrendo CIANOSE!!
Acianóticas- PCA: a persistência do canal arterial é mais comum em…
PMT
Acianóticas- PCA: associação com
SD DA RUBÉOLA CONGÊNITA
Acianóticas- PCA: clínica
Assintomática ou IC
SOPRO CONTÍNUO EM MAQUINARIA ( em 2º EIC E ou INFRACLAVICULAR E)
PULSOS PERIFÉRICOS AMPLOS
Acianóticas- PCA: diagnóstico
ECOCARDIO
- RX com aumento de circulação pulmonar
- ECG: aumento de VE
Acianóticas- PCA: Tto
- Em PMT: INDOMETACINA ou ibuprofeno
- Cx ou cateterismo se REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA. Nos demais, fazer acompanhamento.
Acianóticas- COARCTAÇÃO DE AO: Por…
OBSTRUÇÃO: pode ocorrer em qualquer ponto/segmento
Acianóticas- COARCTAÇÃO DE AO: Frequente associação com…
VALVA Ao BICÚSPIDE e SD DE TURNER
Acianóticas- COARCTAÇÃO DE AO: Formas
- JUSTADUCTAL: ADJACENTE ao canal arterial
- PRÉ-DUCTAL (hipoplasia tubular): ANTERIOR ao canal. Quadro MAIS GRAVE.
Acianóticas- COARCTAÇÃO DE AO: clínica
- RN com coarctação GRAVE: ainda no período NEOnatal com CIANOSE DIFERENCIAL (NÃO há cianose nos MMSS), IC GRAVE e CHOQUE.
- Cças maiores/adolescentes: HAS, REDUÇÃO de pulsos em MII (dores), FRÊMITO nos espaços intercostais (circulação colateral)
Acianóticas- COARCTAÇÃO DE AO: diagnóstico
RX com EROSÕES COSTAIS, SINAL DOS “3” (aumento de Ao pré e pós obstrução)
Acianóticas- COARCTAÇÃO DE AO: tto
- RN: PGE (mantém perfusão sistêmica)
- CX aberta ou por cateterismo
Acianóticas- CIA: Tipos
- OSTIUM PRIMUM: adjacente às valvas AV
- OSTIUM SECUNDUM/FOSSA OVAL: É a MAIS COMUM (90%).
- SINUS VENOSUS: adjacente ao pto de escoamento da cava
Acianóticas- CIA: clínica
Maioria é ASSINTOMÁTICO.
DESDOBRAMENTO FIXO DE B2.
Sopro SISTÓLICO EJETIVO em BEEM
Sopro DIASTÓLICO TRICÚSPIDE nas com maior relação QP/QS
Acianóticas- CIA: diagnóstico
ECOCARDIO
- RX com aumento de AD, VD, AP e circulação pulmonar
- ECG com sobrecarga de VD e BRD
Acianóticas- CIA: Tto
ACOMPANHAR se CIA PEQUENA e nos ASSINTOMÁTICOS;
Cx ou cateterismo nos SINTOMÁTICOS, AUMENTO DE VD, AUMENTO QP/QS (2:1)
Defeito total no septo AV
Defeito no fechamento de COXIM ENDOCÁRDICO.
CIA+ CIV+ VALVA AV ANORMAL.
Associado com SD DE DOWN.
Clínica de CIV GRANDE.
Pode gerar SD DE EISENMENGER.
Cianóticas: conceitos
- Sangue “não passa” pelo pulmão. O oxigenado e o não oxigenado se misturam no coração e -então- a Ao recebe sangue não oxigenado do VD.
Cianóticas: Teste da hiperóxia
- Se a cianose tiver origem CARDÍACA, mesmo com oferta de O2 NÃO há melhora da gasometria.
- PaO2>150mmHg: Provável causa NÃO cardíaca. Se >250, EXCLUI cardiopatia congênita.
- PaO2<150mmHg: reforça SUSPEITA CARDÍACA.
Cianóticas- Tetralogia de Fallot: é a cianótica…
MAIS COMUM
Cianóticas- Tetralogia de Fallot: características
OBSTRUÇÃO da via de SAÍDA do VD, HIPERTROFIA de VD, CIV, DEXTROPOSIÇÃO da Ao
Cianóticas- Tetralogia de Fallot: clínica
- GRAVE: CIANOSE no RN
- NÃO GRAVE: cianose PROGRESSIVA
Cianóticas- Tetralogia de Fallot: Crise Hipercianótica
<2 anos, ao ACORDAR ou APÓS CHORO, cianose INTENSA, HIPOXEMIA, REDUÇÃO do sopro. Recomendar posição GENUPEITORAL. Tto com MORFINA, 02 e BETABLOQUEADOR.
Cianóticas- Tetralogia de Fallot: diagnóstico
Rx com “CORAÇÃO EM BOTA”;
AUMENTO DE VD ao ECG;
ECOCARDIO fornece o diagnóstico definitivo.
Cianóticas- Tetralogia de Fallot: tto
Paliativo com BLALOCK-TAUSSIG (aumenta fluxo pulmonar. Subclávia ->pulmonar);
Cx.
Cianóticas- Transposição de Grandes Vasos: conexões
- VD estará conectado com a Ao e o VE com a AP.
- Há concordância átrio-ventricular: AD recebe o retorno venoso e manda esse sangue para o VD. A AO mandará sangue NÃO oxigenado para todo o organismo.
Cianóticas- Transposição de Grandes Vasos: Clínica
Cianose PROGRESSIVA no RN, disfunção miocárdica (IC), SEM sopros, B2 HIPERfonética.
Cianóticas- Transposição de Grandes Vasos: diagnóstico
Coração em “OVO DEITADO” ao RX;
Fluxo pulmonar NORMAL ou AUMENTADO.
Cianóticas- Transposição de Grandes Vasos: tto
- RN: PROSTAGLANDINA EV (mantém canal arterial)
- ATRIOSSEPTOSTOMIA POR BALÃO (RASHKIND)
- JATENE: cx DEFINITIVA. ATÉ 21 DIAS de vida.
Cianóticas- Drenagem anômala total das veias pulmonares
- 4 veias drenam para o AD ou para alguma VEIA SISTÊMICA. Rx com SINAL DO BONECO DE NEVE.
Circulação fetal: troca gasosa
Placenta
Circulação fetal: pulmões
COLABADOS com vasculatura CONSTRITA (ALTA resistência)
Circulação fetal: circulação
- Circulações paralelas que se comunicam em alguns pontos: Sangue OXIGENADO da PLACENTA ao feto pela veia UMBILICAL indo parte para o fígado e outra para AD (pelo ducto venoso e VCI). Segue para o AE, VE e é ejetado para a AO nutrindo as coronárias, o cérebro e porções corporais superiores. O sangue NÃO oxigenado na VCS desemboca para VD e a seguir para art. PULMONAR, passando pelo canal arterial e indo para porções inferiores e à placenta.
Circulação pós natal
AUMENTO do fluxo PULMONAR (BAIXA resistência) com consequente AUMENTO de VOLUME e PRESSÃO no AE, FECHANDO FORAME OVAL (completa aos 3 meses). AUMENTO da resistência SISTÊMICA com inversão do shunt com FECHAMENTO DO DUCTO ARTERIOSO (aumenta PaO2 e reduz PGE)
Manifestações acianóticas por sobrecarga de volume…
Decorrentes da relação entre fluxo pulmonar (QP) e o sistêmico (QS). Em um indivíduo normal, essa relação é IGUAL A 1. No shunt E:D, essa relação é MAIOR QUE 1, pois parte do sangue que deveria ser sistêmico, volta para o coração.