Imunizações Flashcards
Imunidade adquirida
Órgãos linfoides → linfócitos B e T
Linfócitos B
Produção de anticorpos → imunidade humoral
Linfócitos T
Células de memória → imunidade celular
Imunidade adquirida passiva
Obtenção de anticorpos já prontos
Proteção imediata e transitória
Imunidade adquirida ativa
Exposição ao agente
Imunidade adquirida passiva natural
Gestação
Aleitamento materno
Imunidade adquirida passiva artificial
Imunoglobulinas
Soro heterólogo
Imunidade adquirida ativa natural
Após infecção
Imunidade adquirida ativa artificial
Vacinação
Produção de anticorpos na imunidade adquirida ativa
10-14 dias
Queda dos títulos
Reexposição (células de memória)
Situações para adiar a vacinação
Doença febril aguda
Uso de imunossupressor (após 90 dias)
Uso de imunoglobulinas ou hemoderivados (para vacinas atenuadas)
Corticoide em dose imunossupressora
Crianças: > 2mg/kg/dia
Adultos: > 20 mg/dia
Por pelos menos 14 dias
Uso de antitérmico antes da vacina
NÃO USAR
Composição vacinal
Agentes atenuados
Agentes inativados
Partes de agentes etiológicos
Produtos do metabolismo
Via de administração das vacinas de agentes atenuados
BCG: intradérmica
Rotavírus e VOP: oral
SCR, varicela e febre amarela: subcutânea
Via de administração das vacinas de agentes inativados
IM
Via de administração das vacinas de partes de agentes etiológicos
IM
Via de administração das vacinas de produtos do metabolismo
IM
Vacina oral
Excreção fecal
Adiar se gastroenterocolite aguda
Vômito após administração da vacina oral
NÃO REPETIR a dose
Vacinas de agentes inativados
Influenza Coqueluche (pertussis) Pólio injetável (VIP) Hepatite A HPV
Vacinas de partes de agentes etiológicos
Hepatite B Haemophilus influenzae tipo b Pneumo10V Pneumo23V MeningoC
Vacinas conjugadas
Pneumo10V
MeningoC
Vacinas de produtos do metabolismo
Toxoides da difteria
Toxoides do tétano
Vacinas combinadas
Pentavalente
Tríplice viral
Tetraviral
Pentavalente
Difteria Tétano Coqueluche HiB Hepatite B
Tríplice viral
Sarampo
Caxumba
Rubéola
Tetraviral
Sarampo
Caxumba
Rubéola
Varicela
Contraindicação de vacina com agentes atenuados
Grávidas
Imunodeprimidos: imunodeficiência primária, HIV, imunobiológico, quimioterapia, imunossupressor ou corticoide > 14 dias em dose alta
Vacina de paciente em uso de corticoide inalatório
NÃO contraindica ou adia a vacinação
Contraindicações da BCG
Adiar se lesão de pele
Peso < 2kg
Imunodeficiência primária de instalação precoce (SCID e doença granulomatosa crônica)
BCG pode ser feita em filhos de mãe HIV+?
SIM (o mais rápido possível)
Contraindicações da VOP e rotavírus
Adiar em quadros de diarreia aguda Contactantes imunossuprimidos (contraindica VOP)
Cuidados com vacinas intramusculares
Distúrbios de coagulação (hemofilia): considerar uso de fatores de coagulação antes ou aplicação subcutânea
Anafilaxia após vacinação
CONTRAINDICA a vacinação com aquele composto PARA SEMPRE
Anafilaxia a ovo
Precaução no uso das vacinas influenza e febre amarela
Fenômeno de Koch
Quando a BCG é aplicada em quem já foi infectado antes (infecção natural ou vacina), a lesão vacinal é maior e de evolução mais acelerada, com cicatrização precoce
Aplicação da BCG
Ao nascer
Dose única
Intradérmica
Evolução da lesão da BCG: 1ª a 2ª semana
Mácula avermelhada com enduração de 5-15 mm
Evolução da lesão da BCG: 3ª a 4ª semana
Amolecimento do centro da lesão
Formação de pústula
Aparecimento de crosta
Evolução da lesão da BCG: 4ª a 5ª semana
Formação de úlcera com 4-10 mm de diâmetro
Evolução da lesão da BCG: 6ª a 12ª semana
Aparecimento de cicatriz com 4-7 mm de diâmetro
Conduta em caso de eventos adversos à vacinação
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Acompanhamento
Eventos adversos locais
Geralmente após vacina IM
Conduta: compressas frias + analgésico
Evento adverso sistêmico mais comum
FEBRE
Geralmente baixa
Conduta: antitérmico
Linfadenopatia NORMAL após BCG
Regional (axilar, supra ou infraclavicular)
Homolateral (lado direito)
Até 3 cm
Resolução espontânea
Conduta em caso de queloide ou linfadenopatia regional não supurada APÓS BCG
Observação
Conduta em caso de abscesso cutâneo quente (com sinais flogísticos) APÓS BCG
Antibiótico
Indicação de uso de isoniazida APÓS BCG
Úlcera > 1 cm Granuloma Abscesso frio Linfadenopatia regional supurada USO ATÉ REGRESSÃO DA LESÃO
Indicação do esquema tríplice (RHE) APÓS BCG
Reação lupoide
Linfonodos de outros locais
Lesões de outros órgãos
Esquema tríplice (RHE) após BCG
Rifampicina + isoniazida + etambutol por 2 meses
+
Rifampicina + isoniazida por 4 meses
Reações adversas da DTP
Febre: até 24 horas
Sonolência: até 3 dias
Choro inconsolável: até 48 horas
Indicação de completar esquema com DTPa
Episódio hipotônico-hiporresponsivo ou convulsão até 72h após DTP
Indicação de completar esquema com DT
Encefalopatia pós-vacinal até 7 dias após DTP
Contraindicação de qualquer dose de DTP, DTPa ou DT
Anafilaxia após DTP
Tríade do episódio hipotônico-hiporresponsivo
Hipotonia
Hiporresponsividade
Alteração da cor da pele
Reações adversas à VOP (Sabin)
Poliomielite (neurovirulência)
Poliovírus (divergência genética)
Diagnóstico das reações adversas à VOP
Isolamento viral fecal
Contraindicações da vacina do rotavírus
Intussuscepção intestinal após primeira dose
Doença crônica do TGI
Malformação do TGI
PNI ao nascer
BCG
Hepatite B
PNI 2 meses
Pentavalente (DTP, hepatite B e HiB)
Rotavírus
VIP
Pneumo10V
PNI 3 meses
MeningoC
PNI 4 meses
Pentavalente (DTP, hepatite B e HiB)
Rotavírus
VIP
Pneumo10V
PNI 5 meses
MeningoC
PNI 6 meses
Pentavalente (DTP, hepatite B e HiB)
VIP
Faixa de administração da vacina do rotavírus
1ª dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias
2ª dose: 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias
Intervalo mínimo de 1 mês entre as duas doses
PNI 9 meses
Febre amarela (regiões endêmicas)
PNI 12 meses
SCR (sarampo, caxumba e rubéola)
Pneumo10V
MeningoC
PNI 15 meses
DTP
VOP
Tetraviral (SCR + varicela)
Hepatite A (até 5 anos incompletos)
Vacinação contra febre amarela em viajantes
Pelo menos 10 dias antes da viagem
Dose integral
PNI 4 anos
DTP
VOP
Varicela
PNI adolescentes
dT a cada 10 anos
MeningoC 11-14 anos
HPV em 2 doses (meninas 9-14 anos e meninos 11-14 anos)
PNI gestantes
dTpa entre 20-36 semanas em cada gestação (imunidade passiva natural para o RN)
Vacina da influenza
Trivalente
Anual
Sazonal
Indicação da vacina da influenza
6 meses a 5 anos11meses29dias Gestantes Idosos e indígenas Doenças crônicas Profissionais de saúde Professores População carcerária
Influenza 1ª dose < 9 anos
2 doses
Intervalo de 1 mês
Atualização vacinal: H. influenzae b < 6 meses
Imunocompetente: 3 doses
Imunocomprometido: 3 doses + 1 reforço
Atualização vacinal: H. influenzae b 6-11 meses
Imunocompetente: 2 doses
Imunocomprometido: 2 doses + 1 reforço
Atualização vacinal: H. influenzae b 1-5 anos
Imunocompetente: 1 dose
Imunocomprometido: 2 doses
Atualização vacinal: H. influenzae b 5-19 anos
Imunocompetente: 0
Imunocomprometido: 2 doses
Atualização vacinal: Pneumo10V < 1 ano
2 doses + 1 reforço
Atualização vacinal: Pneumo10V 1-5 anos
1 dose sem reforço
Atualização vacinal: MeningoC < 1 ano
2 doses + 1 reforço
Atualização vacinal: MeningoC 1-5 anos
1 dose sem reforço
Atualização vacinal: Pneumo10V e/ou MeningoC > 5 anos imunocomprometidos
2 doses + 1 reforço
Atualização vacinal: DTP ≥ 7 anos
Usar dT ou dTpa
Atualização vacinal: adolescentes
SCR: 2 doses (0 e 1 mês) Hepatite B: 3 doses (0, 1 e 6 meses) dT: 3 doses (0, 2 e 6 meses) MeningoC: 1 dose (11-14 anos) HPV: 2 doses (0 e 6 meses)
Vacina contraindicada em familiares/contactantes de imunossuprimidos
VOP (Sabin)
Vacinação de RNPT
De acordo com a idade cronológica
Vacinação de RNPT durante internação
Não pode receber rotavírus e VOP
Recebe VIP
Recebe DTP acelular
Indicação de revacinação com BCG
Contactantes intradomiciliares de pacientes com HANSENÍASE (independente da forma clínica)
BCG funciona como quimioprofilaxia
Revacinação com BCG: < 1 ano com uma dose de BCG
NÃO REVACINAR
Revacinação com BCG: > 1 ano com uma dose de BCG
+ 1 dose
Intervalo de 6 meses
Revacinação com BCG: paciente com 2 doses
NÃO REVACINAR
Ausência de cicatriz na BCG indica revacinação?
NÃO
Vacina da febre amarela em > 5 anos
Dose única, sem reforço
Vacina da febre amarela em caso de surto
Dose extra: 6 meses
+ dose aos 9 meses
+ reforço 4 anos
Dose fracionada: 1 dose para 5 pessoas, apenas em > 2 anos e imunocompetentes
Soros heterólogos
Obtidos de animais (principalmente cavalos) previamente vacinados ou estimulados por antígenos
Relacionado a mais efeitos adversos: anafilaxia e doença do soro
Doença do soro
6-12 dias após uso do soro heterólogo
Deposição de imunocomplexos
Manifestações clínicas da doença do soro
Cefaleia Febre Astenia Mialgia Dores articulares Exantema Enfartamento ganglionar Vasculite Nefrite
Imunoglobulinas
Obtidos a partir do plasma de doadores humanos submetidos a imunização ativa recente ou convalescentes de doenças infeciosas
Menos efeitos adversos
Tipos de imunoglobulinas
Gamaglobulina
Específica
Gamaglobulina
Muita IgG obtida de um pool de doadores
Anticorpos contra diversas infecções
IM ou IV
Casos que indicam uso de gamaglobulina
Pós-exposição ao sarampo
Neutralizar inflamação (doença de Kawasaki, PTI, anemia hemolítica, sd. Guillain-Barré)
Reposição de anticorpos em quem não produz (imunodeficientes)
Imunoglobulina específica (hiperimune)
Doadores expostos (imunização recente ou convalescentes)
Exemplos de imunoglobulinas específicas
IGAHB (anti-hepatite B)
IGAVZ (antivaricela-zoster)
IGHAT (antitetânica)
IGAR (antirrábica)
Indicação de IGAHB (anti-hepatite B)
Prevenção da infecção perinatal
Mãe HBsAg positivo
RN de mãe HBsAg positivo
Vacina hepatite B + IGAHB nas primeiras 12 horas de vida
RN de mãe com sorologia desconhecida para Hepatite B
Vacina hepatite B nas primeiras 12 horas + coleta de sorologia
IGAHB se sorologia positiva (pode ser usado até 7 dias de vida)
Indicação de IGAVZ (antivaricela-zoster)
Pós-exposição a varicela + indivíduo suscetível (não vacinado e nunca teve a doença) + alto risco de complicação grave (imunocomprometidos, gestantes suscetíveis e surto hospitalar)
Usar nas primeiras 96 horas após exposição
Uso de IGAVZ em RN
Qualquer IG: mãe varicela 5 dias antes a 2 dias após parto
RNPT 28-36 semanas: mãe história negativa varicela
RNPT < 28 semanas ou < 1.000 g: independente da história materna
Uso de IGAVZ em crianças
Suscetíveis + contato de risco
< 9 meses
Imunossuprimido
< 96 horas de contato
Pós-exposição a varicela em > 9 meses imunocompetentes
Usar apenas a vacina nos primeiros 5 dias, não usar IGAVZ
Exemplos de ferimentos de alto risco para tétano
Profundo Puntiforme Sujo Corpo estranho Tecido desvitalizado Mordeduras Politraumatismo FAF ou FAB
Cuidados com ferimentos limpos e superficiais
Cuidados locais
Nunca IGHAT ou SAT
Vacina se < 3 doses ou última dose > 10 anos
Cuidados com ferimentos de alto risco para tétano
Cuidados locais IGHAT ou SAT: < 3 doses da vacina ou história incerta ou Última dose da vacina > 5 anos Vacina: < 3 doses ou última dose > 5 anos
Como utilizar a IGHAT/SAT
Aplicar ao redor do ferimento
Restante IM, local diferente da vacina
Quando pode ser dispensada a profilaxia da raiva
Cão/gato apenas dentro de casa
Cão/gato em área de raiva controlada
Roedores
Conduta após contato indireto (manipulação de materiais potencialmente contaminados, lambedura em pele íntegra, limpeza do ambiente)
Lavagem com água e sabão
Acidentes leves (raiva)
Superficial
Único
Tronco e membros (exceção de mãos e pés)
Lambedura de pele com lesão superficial
Conduta em acidente leve com cão/gato sem suspeita de raiva
Observar por 10 dias
Se continuar sadio: encerrar o caso
Se raivoso ou desaparecido: 4 doses da vacina IM (D0, D3, D7 e D14)
Conduta em acidente leve com cão/gato com suspeita de raiva
2 dose vacina IM (D0 e D3) + observar por 10 dias
Se continuar sadio: encerrar o caso
Se raivoso ou desaparecido: complementa com 2 doses da vacina IM (D7 e D14)
Conduta em acidente leve com cão/gato raivoso, desaparecido ou morto, animais silvestres ou de produção
4 doses da vacina IM (D0, D3, D7 e D14)
Acidentes graves (raiva)
Profundo Múltiplo Cabeça, pescoço, mãos ou planta dos pés Lambedura de mucosa ou pele com lesão grave Ferimento profundo por unha
Conduta em acidente grave com cão/gato sem suspeita de raiva
2 doses vacina IM (D0 e D3) + observar por 10 dias
Se continuar sadio: encerrar o caso
Se raivoso ou desaparecido: completar esquema com 2 doses vacina (D7 e D14) + soro/IGAR
Conduta em acidente grave com cão/gato com suspeita de raiva
3 doses da vacina IM (D0, D3 e D7) + soro/IGAR + observar por 10 dias
Se continuar sadio: encerrar o caso
Se raivoso ou desaparecido: completar esquema com 1 dose da vacina (D14)
Conduta em acidente grave com cão/gato raivoso, desaparecido ou morto, animais silvestres ou de produção
4 doses vacina IM (D0, D3, D7 e D14) + soro/IGAR
Uso da IGAR/SAR
Ao redor da lesão
Restante IM
Até 7 dias da 1ª dose da vacina
Acidente com morcegos
Independe do tipo de lesão ou contato indireto:
SAR/IGAR + 4 doses da vacina (D0, D3, D7 e D14)
Motivo das doses iniciais contra poliomielite serem feitas com VIP
Reduzir o risco de paralisia associada à vacina
Reações adversas à vacina contra febre amarela
Doença neurológica aguda
Doença viscerotrópica aguda
Doença neurológica aguda pós-vacina da febre amarela
Lactentes e crianças
Cefaleia intensa
Invasão direta do vírus (meningite)
Reação inflamatória desmielinizante (guillain-barré)
Doença viscerotrópica aguda pós-vacina da febre amarela
Múltiplos órgãos
Igual doença selvagem
Resposta idiossincrásica
Mortalidade 60%
Intervalo entre IGH antitetânica e uma vacina atenuada
3 meses
Intervalo entre IGH antihepatite B e uma vacina atenuada
3-4 meses
Intervalo entre IGH antiVZV e uma vacina atenuada
5 meses
Intervalo entre concentrado de hemácias e uma vacina atenuada
5 meses
Intervalo entre transfusão de sangue total e uma vacina atenuada
6 meses
Intervalo entre transfusão de plasma/plaquetas e uma vacina atenuada
7 meses
Intervalo entre gamaglobulina IV e uma vacina atenuada
8-11 meses
Indivíduo que recebem dose integral da vacina da febre amarela mesmo em situação de fracionamento vacinal
< 2 anos
Imunodeprimidos
Grávidas
Viajantes para países que necessitem de comprovação vacinal