Icterícias febris Flashcards
Malária - quadro clinico e exame confirmatório
Icterícia (pp se primo infecção), mialgia, febre após viagem para área endêmica (África, Amazônia - PA AM RO MT)
Parasitológico direto: gota espessa (demora, se urgente, pedir pesquisa de antígeno - teste rapido)
Malária - principais agentes no Brasil, vetor
Plasmodium: falciparum e vivax (outros: malariae e ovale)
- falciparum maior gravidade, maior parasitemia
- vivax mais associado a hipnozoítos - recaídas
Vetor: fêmea do mosquito Anopheles
Malária - tempo de incubação
Após picada pelo mosquito - 12 até 30 dias, dependendo da espécie do agente infeccioso
*Transfusão de sangue o período de incubação pode ser de até 2 meses
Malária - critérios de gravidade
Hiperpirexia (temperatura > 41ºC)
Hiperparasitemia (> 200.000/mm3 )
IRA (oligúria)
CIVD (hemorragias)
Malária cerebral (alteração consciência, convulsão) Edema agudo pulmonar (taquidispneia)
Choque, hipotensão arterial, hemoglobinúria, icterícia, anemia intensa
*basta um para internar e conduzir como malária grave
Malária - ciclo de vida (formas)
Fase hepática - esporozoítos
Fase hemática - merozoítos (hemólise)
Malária - tratamento por agente e das formas graves
Cloroquina e primaquina - vivax
Artesunato e mefloquina - falciparum
Artesunato EV e clindamicina - formas graves
Malária - controle tratamento
Observar queda da parasitemia em gota espessa
Malária - medidas de prevenção
Evitar se expor em horários de maior atividade do mosquito, usar medidas barreira (roupas longas, mosquiteiros, ar condicionado, repelentes)
*Brasil não indica quimioprofilaxia; não existe vacina
Leptospirose - alterações laboratoriais esperadas
Leucocitose, aumento da creatinina (IRA), aumento CPK (rabdomiólise) e de transaminases em 3 a 5x do VR superior
Sorologia positiva após 5 a 7 dias
Leptospirose - tratamento (leve vs grave)
Forma leve - doxiclina oral 7 a 10 dias
Forma grave - UTI: penicilina cristalina EV 7 dias precoce, ventilação protetora, diálise precoce
Leptospirose - forma “leve” (anictérica) - manifestações
Febre, mialgia (principalmente na panturrilha), cefaleia, anorexia, náuseas, vômitos
*pode ser inclusive oligoassintomática
Leptospirose - forma grave (Síndrome de Weil)
10% dos casos, tipicamente após primeira semana da doença (ou antes nos casos fulminantes)
Há icterícia, sangramentos, insuficiência renal com normo ou hipocalemia inicialmente, hemorragia alveolar (hipoxemia e hemoptoicos)
Leptospirose - tríade de Weil
IRA hipocalêmica
Hemoptise - hemorragia alveolar
Icterícia rubínica (alaranjada, intensa), às custas de bilirrubina direta
Leptospirose - profilaxia pós exposição
Doxicilina 200mg por 5 dias após contato com enchentes / urina de animais com leptospiúria
Leptospirose - alteração em líquor
Pleocitose linfomonocitária ou neutrofílica moderada (abaixo de 1.000 células/mm3 , comum na segunda semana da doença, mesmo com ausência clínica da evidência de envolvimento meníngeo)