HIV - parte 1 Flashcards
Populações vulneráveis (4)
HSH (homens que fazem sexo com homens)
UDV (usuários de drogas endovenosas)
Transexuais
Profissionais do sexo
Indício de comportamento de risco (3)
Penetração anal ou vaginal desprotegida nos últimos seis meses
Episódios recorrentes de IST’s
Uso repetido da PEP
PEP e PrEP - esquemas farmacológicos utilizados
PEP - TARV convencional, por 28 dias - tenofovir, lamivudina e dolutegravir
PrEP - tenofovir e entricitabina em dose fixa combinada diária
PEP e PrEP - indicações
PEP - até 72 horas após acidente com material biológico de fonte sabidamente HIV+ ou fonte desconhecida OU violência sexual OU contato sexual consentido com risco
PrEP - população vulnerável + pelo menos 1 indício de comportamento de risco OU relação de casal sorodiscordante
Diagnóstico laboratorial de infecção por HIV
2 testes rápidos positivos
Se 2 testes discordantes, Western-blot ou carga-viral ou novo teste positivo após 4 semanas
Falsos positivos e negativos HIV
Gestação e doença auto-imune pode dar falso positivo
Infecção aguda pelo HIV pode dar falso negativo de sorológicos - nas primeiras semanas de infecção apenas teste de carga viral é confiável
Clínica da infecção aguda por HIV
Cerca de 3 a 4 semanas após a infecção, síndrome mono-like (semelhante a mononucleose): faringite, linfadenopatia e mal-estar
Exames que devem ser inicialmente colhidos quando do diagnóstico
CD4, CD8, carga viral, sorologias de outras IST’s, Rx tórax, PPD
Principais medicações a se monitorar efeitos adversos (e quais)
Tenofovir - toxicidade renal e óssea
Efavirenz - toxicidade SNC (tontura e outros sintomas)
Inibidores de protease - alterações metabólicas
*lamivudina e dolutegravir mais seguros
Quando iniciar TARV
Para todo paciente HIV+, independente do CD4 ou da carga viral, tão logo seja feito diagnóstico laboratorial
*em alguns casos pode-se optar por aguardar a genotipagem
Síndrome da reconstituição imunológica
Queda da carga viral e aumento do CD4 após introdução da TARV leva a desordens inflamatórias, melhora da imunidade e piora paradoxal das infecções oportunistas pré-existentes
Doença oportunista que mais precocemente sinaliza a imunossupressão avançada em paciente HIV+ e complicação comum
Monilíase oral (candidíase) - pode estender para esôfago causando odinofagia e disfagia alta
Principal diagnóstico diferencial da monilíase esofágica no paciente HIV+, quando suspeitar, como investigar e como tratar
Herpes / CMV esofágico
Suspeitar quando falha do tratamento empírico com fluconazol
Investigar com EDA e biópsia
Respectivamente, aciclovir e ganciclovir
Principais diagnósticos diferenciais da monilíase oral no paciente HIV+ (3) e seus aspectos
Herpes simples (HSV1) - úlcera Leucoplasia pilosa (EBV) - placa esbranquiçada Sarcoma de Kaposi - manchas violáceas
Diarreia crônica - agentes no paciente HIV+ e conduta
Criptosporidium, Microsporidium, Cyclospora e Isospora
Pesquisa nas fezes e iniciar TARV