higiene ocupacional Flashcards

1
Q

Riscos
ocupacionais

A

1 riscos
ambientais
1.1 físicos
1.2 químicos
1.3 biológicos

2 riscos
mecânicos ou
de acidentes

3 riscos
ergonômicos

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2
Q

Organização Internacional
do Trabalho – OIT

A

Higiene ocupacional é a ciência que trata da antecipação, reconhecimento,
avaliação, prevenção e controle dos riscos originados nos locais de
trabalho e que podem prejudicar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores,
também levando em consideração o possível impacto nas comunidades
vizinhas e no meio ambiente em geral

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3
Q

A etapa de antecipação de riscos

A

envolve a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos
de trabalho, ou de modificações dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir
medidas de proteção para sua redução ou eliminação. Um exemplo clássico da etapa de antecipação
(identificação de riscos) é a elaboração do inventário de riscos

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3
Q

Tanto a etapa de antecipação quanto a de reconhecimento é realizada através

A

de
técnicas de avaliação qualitativa.

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3
Q

Nessa etapa também serão obtidas as informações necessárias para determinar as prioridades de
monitoramento e controle ambiental, com a interpretação dos resultados das medições representativas das
exposições, de forma a subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

A

avaliação

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3
Q

O processo de avaliação é preferencialmente quantitativo, entretanto, há previsão de
avaliações qualitativas para alguns agentes ambientais.

A

Não obstante, deve ficar claro
que a avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessário para
comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados de maneira
qualitativa.

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3
Q

de
técnicas de avaliação qualitativa.

A

consiste no processo de avaliar e dimensionar (no caso de avaliação
quantitativa) a exposição dos trabalhadores e a magnitude dos fatores ambientais. O objetivo central é a
coleta de dados e a quantificação dos riscos. Existem diversas metodologias ou técnica para avaliar os riscos
ocupacionais. Por exemplo, verificar os possíveis danos provocados à saúde dos trabalhadores, através dos
registros de exames ocupacionais, é uma técnica de avaliação de riscos. Em verdade, qualquer metodologia
aplicada para determinação da criticidade do risco integra a etapa de avaliação de riscos

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4
Q

Na etapa de reconhecimento de riscos

A

deve-se identificar os diversos fatores ambientais relacionados aos
processos de trabalho, suas características intrínsecas (etapas, subprodutos, rejeitos, produtos finais,
insumos) e compreender a natureza e extensão de seus efeitos no organismo dos trabalhadores e/ou meio
ambiente.

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5
Q

Por fim, a etapa de controle de riscos

A

última fase da higiene ocupacional, consiste em selecionar meios,
medidas e ações (procedimentos de trabalho) para eliminar, neutralizar, controlar ou reduzir, a um nível
aceitável, os riscos ambientais, a fim de atenuar os seus efeitos a valores compatíveis com a preservação
da saúde, do bem-estar e do conforto.

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5
Q

c) para às Vibrações de Mãos e Braços - VMB

A

um valor de aceleração resultante de exposição
normalizada (aren) de 2,5 m/s², e para às Vibrações de Corpo Inteiro - VCI, um valor da aceleração
resultante de exposição normalizada (aren) de 0,5 m/s², ou o valor da dose de vibração resultante
(VDVR) de 9,1 m/s1,75

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6
Q

Para embasar as medidas de controle dos riscos, a higiene ocupacional leva em consideração alguns fatores
determinantes da exposição

A

a) Características físico-químicas (agentes químicos) ou natureza (agentes físicos): o conhecimento
das características específicas de cada agente é fundamental na definição de seu potencial de
agressividade e, inclusive, na proposição de medidas técnicas para a sua neutralização. Cada agente
ambiental tem características e efeitos específicos de acordo com sua natureza;

b) Concentração (agentes químicos e biológicos) ou intensidade máxima (agentes físicos): quanto
maior a concentração ou intensidade dos agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho,
maior será a probabilidade de efeitos nocivos à saúde dos trabalhadores. A concentração dos agentes
químicos ou a intensidade dos agentes físicos devem ser avaliadas mediante amostragens
representativas nos locais de trabalho;

c) Tempo de exposição: quanto maior o tempo de exposição, maiores serão as possibilidades de
desencadeamento de doenças ocupacionais no trabalhador exposto;

d) Sinergismo: na maioria das situações reais de trabalho, existe exposição simultânea a mais de um
agente, originando exposições combinadas e interações de tais agentes. As consequências para a
saúde quando da exposição a um único agente podem diferir consideravelmente das consequências
da exposição a este mesmo agente em combinação com outros, particularmente se houver
sinergismo ou potenciação dos efeitos. Por exemplo, a exposição às vibrações em ambientes frios,
como ocorre no caso de corte de carnes em frigoríficos, potencializa a probabilidade de ocorrência
de Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - DORT;

e) Suscetibilidade Individual: a complexidade e a variabilidade do comportamento do organismo
humano fazem com que a resposta à exposição a um dado agente ambiental possa variar de indivíduo
para indivíduo. Nesse contexto, a suscetibilidade individual é um fator importante, e os Limites de
Tolerância - LT não devem ser considerados como 100% seguros. Os controles fixados a 50% dos
limites de tolerância (os Níveis de Ação - NA) devem ser prioritários

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6
Q

princípios de avaliação de riscos

A

a) abordagem dos locais e das condições de trabalho:

b) determinação da amostra (amostragem):

c) definição de Grupos de Exposição Similar - GES

d) definição do período de amostragem

e) avaliação da exposição ocupacional:

f) monitoramento periódico da exposição:

g) monitoração biológica:

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6
Q

b) para o ruído

A

a metade da dose, ou seja, a dose de 0,5 (dose superior a 50%);

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6
Q

Limite de Tolerância - LT

A

Concentração ou intensidade máxima ou
mínima relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não
causará danos à saúde do trabalhador
durante sua vida laboral

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7
Q

princípios básicos da prevenção e controle de riscos,

A

Princípio da
não geração
do risco

Princípio da
redução do
risco na fonte

Princípio da
retenção do
risco na fonte

Princípio da
organização
do trabalho

Princípio da
proteção
individual

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7
Q

a) para agentes químicos

A

a metade dos limites de exposição ocupacional previstos na NR 15 ou, na
ausência destes, os valores adotados pela ACGIH

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8
Q

1.2.6 Hierarquia das medidas de controle

A

Geração do fator de risco
na fonte

Propagação

Condições de exposição
do trabalhador

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8
Q

01 (SELECON / PREF. SÃO GPNÇALO-SP / 2022) Para a substância química álcool metílico, que possui Limite
de Tolerância de 156 ppm (NR 15, Anexo 11, Quadro N.° 1), o Nível de Ação estabelecido legalmente, a
partir do qual as ações preventivas devem ser iniciadas, é de:
(A) 39 ppm (B) 78 ppm (C) 117 ppm (D) 156 ppm

A

Comentários: como vimos, “de acordo com a NR 09, deverão ser objeto de controle sistemático as situações
que apresentem exposição ocupacional acima dos Níveis de Ação:

b

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9
Q

02 (AMEOSC / PREF. SANTA HELENA-SC / 2022) Em relação aos riscos ambientais existentes nos ambientes
de trabalho que são capazes de causar danos à saúde do trabalhador, analise as afirmativas abaixo:

I. O ruído é consiste em um som capaz de causar uma sensação indesejável e desagradável para o trabalhador,
quando acima da intensidade, conforme legislação específica, podem causar inúmeros danos à saúde do
trabalhador. É considerado risco do tipo físico.
II. Os agentes biológicos são substâncias compostas ou produtos que podem penetrar no organismo humano
pela via respiratória ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou ser absorvidos
pelo organismo humano através da pele ou por ingestão.
III. Os agentes químicos são microrganismos presentes no ambiente de trabalho que podem penetrar no
organismo humano pelas vias respiratórias através da pele ou por ingestão.
Qual(is) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S)?

(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) I e III, apenas.

A

a

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9
Q

Por sua vez, o ruído

A

é uma interpretação subjetiva e desagradável do som. Na higiene ocupacional
costuma-se denominar barulho ou ruído todo som que seja indesejável, errático. Para a OIT (Art. 3º da
Convenção n.º 148), o termo “ruído” compreende qualquer som que possa provocar uma perda de audição
ou ser nocivo à saúde ou contenha qualquer outro tipo de perigo.

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9
Q

Em resumo, o som

A

é uma
sensação auditiva provocada por variações de pressão geradas por uma fonte de vibração. Trata-se de um
movimento ondulatório caracterizado por uma intensidade, uma frequência e uma velocidade de
propagação.

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10
Q

As ondas sonoras são produzidas

A

por deformações provocadas pela diferença de pressão em um meio
elástico:sólido, líquido ou gasoso, sendo imprescindível a existência deste meio para sua propagação. Assim,
frise-se que, por ser uma onda mecânica, o som não se propaga no vácuo.

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10
Q

Adicionalmente, destaque-se que são ainda reconhecidas como possíveis
consequências da exposição ocupacional ao ruído consequências:

A

fisiológicas: distúrbios gastrointestinais e perturbações do sistema nervoso central.
* Psicológicas: alteração do equilíbrio psicológico, irritabilidade em pessoas tensas e agravamento de
estados de angústia em pessoas depressivas.

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11
Q

03 (CEPUERJ / UERJ / 2021) O agente físico é qualquer forma de energia que, em função de sua natureza,
intensidade e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Um exemplo desse tipo
de agente é:

A

(A) radiações não ionizantes
(B) névoas de ácido sulfúrico
(C) fungo Coccidioides immitis
(D) poeira mineral contendo sílica cristalina

a

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11
b) Nível de pressão sonora:
db
11
a) Frequência:
número de vibrações por unidade de tempo (1ciclo/segundo = 1HZ Deve situar-se entre 20 e 20.000 Hz
11
O máximo incremento possível na **escala logarítmica de soma** de nível de pressão sonora é de
3 dB(A), e ocorre quando os equipamentos emitem o mesmo nível de pressão sonora, ou seja, quando a diferença é zero. Assim, se temos duas máquinas que emitem 100 dB(A) cada uma, o nível resultante será L = 100 + 3 = 103 dB(A).
12
Imagine que uma empresa adquira dois equipamentos para seu processo produtivo, uma politriz e uma lixadeira. Segundo os manuais dos respectivos fabricantes, a politriz emite 95 dB de ruído e a lixadeira 100 dB. No caso de esses equipamentos serem ligados lado a lado, qual será o nível de pressão sonora próximo a eles?
Primeiramente, devemos determinar a diferença linear entre os dois níveis de pressão sonora a serem somados, que é 100 - 95 = 5 dB. Essa diferença deve ser identificada no eixo horizontal do gráfico, traçandose uma linha vertical para cima até "tocar" a curva logarítmica (linha vermelha vertical). Em seguida, traça-se uma linha horizontal até o eixo vertical esquerdo (linha vermelha horizontal), que define o nível de pressão sonora, em dB(A), a ser adicionado ao maior valor entre os níveis somados. Assim, obtemos o seguinte nível resultante L = 100 + 1,2 = 101,2 dB(A). Simples, não é?
12
05 (INSTITUTO AOPC / ITEP / 2021) Um engenheiro de segurança do trabalho foi questionado sobre qual produto saneante deveria ser adquirido para uso nas atividades do ITEP. Após consulta nas FISPQs dos produtos, o engenheiro escolheu o produto com menor toxicidade. Considerando os objetivos da Higiene Ocupacional, é correto afirmar que foi aplicada a etapa de
d
12
Intermitente
Quando a variação do nível de pressão sonora varia até 3 dB em períodos inferiores a 15 minutos e superiores a 0,2 segundo.
13
A Curva "A" aproxima-se das curvas de igual audibilidade humana para baixos níveis de pressão sonora.
Por isso, a Portaria MTE n.º 3.214/1978 (NRs) adotou a curva de compensação "A" para mensurar ruído contínuo e intermitente
13
Contínuo
Quando a variação do nível de pressão sonora atinge 3 dB durante um período superior a 15 minutos.
13
Curva "C"
elevado
13
Controle do risco na fonte ruído
Eliminação da fonte; * Seleção de máquinas ou equipamentos menos ruidosos; * Manutenção: elaboração de planos de manutenção preventiva e corretiva como por exemplo, balanceamento periódico de máquinas rotativas e lubrificação de rolamentos; * Modificação das fontes geradoras: Instalação de silenciadores em sistemas de ar comprimido, compressores, bicos de saída de ar, válvulas pneumáticas, condutores de sistemas de ventilação etc.; utilização de bases rígidas na montagem de máquinas e equipamentos para redução da vibração (isolamento de máquina), ou de sistemas de amortecimento para reduzir a transmissão da vibração;
14
A Curva "B"
médio
15
Controle no receptor
Nesse caso, recorre-se a utilização de protetores auditivos, que podem ser de três tipos conforme definido pela NR 6: protetor circum-auricular (tipo concha), protetor de inserção (tipo plug, pré-moldado, geralmente de silicone) e o protetor semiauricular (tipo plug, moldável, geralmente de espuma).
15
Controle na trajetória
Não sendo possível o controle na fonte, o segundo passo é a verificação de possíveis medidas aplicadas no meio ou trajetória. Quando o som incide sobre uma superfície, uma parte é refletida, outra absorvida e uma transmitida. * Em resumo, as medidas de controle coletivo do ruído através da intervenção em sua trajetória baseiam-se em dois mecanismos: absorção (que reduz a energia refletida) e/ou isolamento (que evita a transmissão). * Exemplo clássico é o Isolamento acústico ou enclausuramento de máquinas e equipamentos ruidosos. Nesse tipo de solução técnica são utilizadas paredes Isolantes cobertas com absorventes acústicos (lãs de rocha ou vidro, espumas etc.), o que impede que o ruído se propague para o ambiente.
16
Isso ocorre porque as ondas mecânicas obedecem a lei do inverso do quadrado da distância
Isso implica que a intensidade da pressão sonora decai em função do quadrado da distância entre a fonte e o receptor, de modo que a intensidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância.
16
(A) A determinação dos efeitos dos Riscos Ambientais deve estar embasada na Natureza do Risco, na Concentração do Risco, na Intensidade do Risco e no Tempo de Exposição ao Risco. (B) O som é originado por uma vibração sonora (cordas de um violão). Quando essa vibração estimula o aparelho auditivo = vibração sonora. (C) O som se caracteriza por flutuações de pressão em um meio desconhecido. (D) São todas as flutuações de pressão que produzem a sensação de audição quando atingem o ouvido humano.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Tratamos desse assunto na Seção 1 dessa aula.
16
De acordo com o Manual de Aposentadoria Especial da Previdência Social, entende-se por vibração ou trepidação
qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo, podendo ser um movimento regular ou irregular (quando não segue nenhum padrão determinado).
17
nps
nível pressão sonora
17
Outra medida de controle do ruído, relacionada à organização do layout do trabalho
é afastar os postos de trabalho, ou seja, afastar os trabalhadores o máximo possível da fonte geradora de ruído. Assim como as ondas eletromagnéticas (de radiofrequência, raios-x etc.),
18
Em ambos os casos, existem **três variáveis** fundamentais que caracterizam ou estão envolvidas na avaliação das vibrações:
**a) direção medida em três eixos (direções):** a natureza vetorial da vibração requer a avaliação em três direções ortogonais: x, y e z, seja no caso das VCI (Figura 1.8a), seja no caso das VMB (Figura 1.8b); **b) magnitude:** expressa pela raiz média quadrática da resultante obtida (√𝑎𝑥 2 + 𝑎𝑦 2 + 𝑎𝑧 2), dada em m/s², em que 𝑎𝑥, 𝑎𝑦 e 𝑎𝑧 correspondem, respectivamente, as acelerações resultantes nas direções x, y e z; **c) frequência:** medida através de bandas de oitava, dada em Hz (Hertz). **d**a **f**amília **m**otoristas
18
As VCI caracterizam-se pela ocorrência em baixa frequência e alta amplitude
(faixa de 1 a 80 Hz, mais especificamente de 1 a 20 Hz) e são típicas das atividades de transporte, especialmente com veículos pesados (caminhões, tratores etc.).
19
O calor é
uma condição de risco de natureza física presente em muitos ambientes de trabalho.
19
As medidas preventivas devem contemplar, entre outras:
a) avaliação periódica da exposição; b) orientação dos trabalhadores quanto aos riscos decorrentes da exposição à vibração e à utilização adequada dos equipamentos de trabalho, bem como quanto ao direito de comunicar aos seus superiores sobre níveis anormais de vibração observados durante suas atividades; c) vigilância da saúde dos trabalhadores focada nos efeitos da exposição à vibração; e d) adoção de procedimentos e métodos de trabalho alternativos que permitam reduzir a exposição a vibrações mecânicas.
19
As medidas corretivas devem contemplar, entre outras:
a) no caso de exposição às VMB, modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver: a substituição de ferramentas e acessórios; a reformulação ou a reorganização de bancadas e postos de trabalho; a alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho; a adequação do tipo de ferramenta, do acessório utilizado e das velocidades operacionais; b) no controle da exposição às vibrações localizadas no uso de ferramentas portáteis, deve-se utilizar práticas adequadas de trabalho, incluindo instruções aos trabalhadores para que empreguem força mínima de pega, utilizando luvas antivibratórias, quando possível, que são mais eficientes no amortecimento de vibrações de alta frequência; c) no caso de exposição às VCI, modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver: o reprojeto de plataformas de trabalho; a reformulação, a reorganização ou a alteração das rotinas ou dos procedimentos e organização do trabalho; a adequação de veículos utilizados, especialmente pela adoção de assentos antivibratórios; a melhoria das condições e das características dos pisos e pavimentos utilizados para circulação das máquinas e dos veículos; d) redução do tempo e da intensidade de exposição diária à vibração; e e) alternância de atividades ou operações que gerem exposições a níveis mais elevados de vibração com outras que não apresentem exposições ou impliquem exposições a menores níveis
19
Por sua vez, as VMB ou de extremidades ocorrem na faixa de
6,3 a 1250 Hz e são típicas de trabalhos com ferramentas manuais como politrizes, lixadeiras, furadeiras, britadeiras etc.
20
Se ele permanece por um longo período exposto a essa condição, poderá experimentar uma sobrecarga térmica1
que ocorre quando a taxa de ganho de calor (calor gerado pelo metabolismo + calor transmitido pelo meio ambiente de trabalho para o organismo) é maior do que a taxa de dissipação de calor (para o meio)
20
Mecanismos de redução do calor pelo organismo, frente à temperatura corporal excessiva (mecanismos de termorregulação)
Inibição da termogênese: Diminuição da produção de calor pela desaceleração do metabolismo. Vasodilatação periférica: Intensa dilatação dos vasos sanguíneos cutâneos (pode aumentar a transferência de calor para a pele em até 8 vezes) Sudorese: Ocorre acentuada elevação na velocidade de perda de calor através da evaporação, quando a temperatura corporal ultrapassa do nível crítico de 37 ℃.
20
As trocas térmicas podem ser divididas
**1) Trocas secas:** a) condução: a troca térmica que ocorre entre dois corpos de temperaturas diferentes quando em contato, ou que ocorre dentro de um corpo cujas extremidades encontram-se a diferentes temperaturas. No caso do trabalhador, essas trocas são geralmente pequenas, ocorrendo por contato do corpo com ferramentas e superfícies; b) convecção: é a troca térmica que ocorre entre um corpo e um fluido, ocorrendo movimentação do último por diferença de densidade provocada pelo aumento da temperatura. No caso do trabalhador, essa troca ocorre com o ar à sua volta; e c) radiação: é a troca térmica entre dois corpos através da natureza eletromagnética que caracteriza a onda de calor. Corresponde a maior parcela de ganho de calor no caso de exposição ao calor ocupacional. As trocas por radiação entre o trabalhador e seu entorno, quando há fontes radiantes severas (fornos, por exemplo), são as mais importantes no balanço térmico e podem corresponder a 60% ou mais das trocas. **2) Trocas úmidas:** a) condensação: é proveniente da mudança do estado gasoso de vapor de água contido no ar para o estado líquido; e b) evaporação: é a proveniente da mudança do estado líquido da água para o estado gasoso (vapor). É o principal mecanismo de perda de calor pelo trabalhador e ocorre quando o suor evapora de seu corpo. Caso não haja evaporação do suor, devido a vestimentas inadequadas, por exemplo, esse principal mecanismo fica comprometido. Apesar de se ser o principal mecanismo de troca térmica, não é capaz, isoladamente, de liberar todo calor recebido pelo trabalhador por meio de condução, convecção e radiação de modo a evitar a sobrecarga térmica.
20
Os índices de avaliação da exposição ocupacional ao calor podem ser classificados em índices de conforto e sobrecarga térmica, sendo, os principais: conforto
Temperatura efetiva Temperatura efetiva corrigida NR 17
20
Os índices de avaliação da exposição ocupacional ao calor podem ser classificados em índices de conforto e sobrecarga térmica, sendo, os principais: insalubridade
ndice de sobrecarga térmica (IST Índice de Termômetro de Globo e Úmido (ITGU) Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG)
21
No Brasil, por força do Anexo n.° 3 da NR 15, adota-se
Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo - IBUTG
22
O IBUTG é composto pelos seguintes parâmetros
temperatura do ar, velocidade do ar, carga radiante do ambiente e umidade relativa do ar
23
Para se chegar ao valor do índice de sobrecarga térmica (IBUTG, no caso) utilizam-se **sensores que mensuram**, de **forma direta ou indireta**, as variáveis acima citadas. são eles, de acordo com a NHO 06 da Fundacentro:
**a) termômetro de mercúrio comum, ou um metálico, no caso de equipamento eletrônico:** destinado a medição da temperatura de bulbo seco (tbs), por isso também é conhecido como termômetro de bulbo seco. Mede, simplesmente, a temperatura do ar; **b) termômetro de globo:** destinado a medição da temperatura de globo (tg). Mede a carga radiante (calor radiante) presente no ambiente; e **c) termômetro de bulbo úmido natural:**destinado a medição da temperatura de bulbo úmido natural (tbn). Mede a influência da umidade relativa e da velocidade do ar nas taxas de transferência de calor.
23
a) para ambientes internos (cobertos, sem exposição à carga solar) ou para ambientes externos sem carga solar direta:
𝑰𝑩𝑼𝑻𝑮 = 𝟎, 𝟕 𝒕𝒃𝒏 + 𝟎, 𝟑 𝒕𝒈
23
b) para ambientes externos com carga solar direta
𝑰𝑩𝑼𝑻𝑮 = 𝟎, 𝟕 𝒕𝒃𝒏 + 𝟎, 𝟐 𝒕𝒈 + 𝟎, 𝟏 𝒕𝒃𝒔
23
𝑡𝑏𝑛 = temperatura de bulbo úmido natural em ℃; 𝑡𝑔 = temperatura de globo em ℃. 𝑡𝑏𝑠 = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em ℃.
𝑡𝑏𝑛 = temperatura de bulbo úmido natural em ℃; 𝑡𝑔 = temperatura de globo em ℃. 𝑡𝑏𝑠 = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em ℃.
23
Medidas de controle do calor preventiva
Monitoramento periódico da exposição, que consiste em uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição dos trabalhadores, visando a um acompanhamento dos níveis de exposição e das medidas de controle para identificar a necessidade de introdução de novas medidas ou modificação das já existentes; Disponibilização de água e sais minerais para reposição adequada da perda pelo suor, segundo orientação médica; Treinamento e informação aos trabalhadores; Controle médico, envolvendo exames médicos admissionais e periódicos, com foco na exposição ao calor, visando à determinação e ao monitoramento da aptidão física e à manutenção de um histórico ocupacional; Permissão para interromper o trabalho quando o trabalhador sentir extremo desconforto ao calor ou identificar sinais de alerta ou condições de risco à sua saúde.
24
Por hora, destaque-se que a taxa metabólica está associada
a produção interna de calor
25
medidas corretivas calor
Modificação do processo ou da operação de trabalho, tais como, redução da temperatura ou da emissividade das fontes de calor, mecanização ou automatização do processo; Utilização de barreiras refletoras ou absorventes Adequação da ventilação. Modificar a velocidade do ar pode alterar as trocas de calor tanto na condução e na convecção como na evaporação. Entretanto, deve ficar claro que aumento da velocidade do ar pode favorecer ou desfavorecer o ganho de calor pelo organismo humano, a depender da temperatura do ar que circulará pelo ambiente. Redução da umidade relativa do ar; Alternância de operações que geram exposições a níveis mais elevados de calor com outras que não apresentem exposições ou impliquem exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição horária; Reorganização de bancadas e postos de trabalho; Alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho; Introdução de pausas; Disponibilização de locais climatizados ou termicamente mais amenos para recuperação térmica
26
(CESPE-CEBRASPE / TJ-AM) Julgue os itens a seguir, que tratam de equipamentos de medição no contexto de higiene e medicina do trabalho. O psicrômetro é o instrumento indicado para se determinar a quantidade de vapor na atmosfera.
Comentários: a proposição está CERTA
27
De acordo com a OIT, um ambiente frio
é definido por condições que causam perdas de calor corporal maiores que o normal
28
Uma vez inseridos nesses ambientes, os trabalhadores devem estar protegidos da exposição ao frio de forma a evitar que a temperatura interna do corpo caia abaixo de
36
28
Alguns estudiosos do tema19 arriscam maior grau de objetividade, definindo ambiente frio como aquele no qual a temperatura ambiente esteja abaixo
18-20
28
No tocante às variáveis que influenciam na exposição ocupacional ao frio
umidade e a velocidade do vento são aspectos que devem ser levados em consideração, juntamente com a temperatura, pois tais condições físicas podem agravar os efeitos do frio.
29
O vento aumenta a suscetibilidade do indivíduo à hipotermia devido à sua
capacidade de causar perda de calor por convecção e evaporação. Este efeito é denominado de “fator de resfriamento pelo vento”.
30
E como o organismo responde a exposição ocupacional ao frio?
a) vasoconstrição periférica: é o processo de contração das fibras musculares dos vasos sanguíneos periféricos. Ocorre para evitar a perda excessiva de calor e manter a temperatura do sangue que chega ao cérebro. Entretanto, pode comprometer o fluxo circulatório para algumas regiões como nariz, orelha e dedos, com risco de necrose; e b) tremores: tremores por frio são caracterizados por contrações involuntárias das fibras superficiais de modo a aumentar a produção interna de calor.
30
no Brasil, a avaliação desse agente é apenas qualitativa, ou seja, baseada em parâmetros subjetivos, uma vez que a NR 15, em seu Anexo n.° 09 estabelece apenas que frio
as atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho".
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As radiações ionizantes caracterizam-se por apresentar comprimentos de onda inferiores
a 100 nm (cem nanômetros), ou seja, inferiores a 100 x 10-9 m
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radiação n ionizante
radiofrequencia microondas infravermelho luz visível ultravioleta
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Quanto menor o comprimento de onda maior a capacidade de
penetração na matéria (no tecido humano) sobre a qual incide, provocando maior dano
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Por radiação
entenda qualquer dos processos físicos de emissão e **propagação de energia**, seja por intermédio de **fenômenos ondulatórios**, seja por meio de partículas dotadas de **energia cinética**.
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A frequência é uma grandeza inversamente proporcional ao comprimento de onda, assim, como as radiações ionizantes apresentam comprimentos de onda menores
suas frequências são maiores quando comparadas as radiações não ionizantes
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Em função da quantidade de massa, carga elétrica e do comprimento de onda com que se propagam, as radiações ionizantes podem ser classificadas em partículas (possuem massa) ou em eletromagnéticas (não possuem massa):
**a) partículas alfa (𝜶)**: possuem valores de massa e carga elétrica relativamente grandes e podem ser facilmente detidas por uma folha de papel ou poucos centímetros de ar. Em geral, não conseguem ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim, basicamente inofensivas. Podem, ocasionalmente, provocar lesões graves quando penetram no organismo através de um ferimento ou aspiração **b) partículas beta (𝜷)**: resultam de desintegrações nucleares e possuem um poder de penetração maior que a das partículas alfa, podendo penetrar cerca de um centímetro nos tecidos, ocasionando danos à pele, mas não aos órgãos internos, a não ser que sejam ingeridas ou aspiradas; **c) radiações gama (𝜸) e raios-X**: são ondas eletromagnéticas, não possuem massa, nem carga elétrica. A diferença entre elas é a origem - a radiação gama (𝛾) é emitida a partir do núcleo dos átomos ionizados ou excitados (originam-se no interior dos núcleos dos átomos); enquanto os raios-X são produzidos na acomodação dos elétrons de átomos ionizados ou excitados, ou seja, originam-se no decaimento de elétrons (da energia liberada pela mudança no nível de camadas eletrônicas). O poder de penetração dessas radiações, especialmente das radiações gama (𝛾), é muito maior que os das partículas alfa (𝛼) e beta (𝛽), podendo atravessar vários centímetros de uma parede de chumbo. Especialmente, os raiso-X podem agir sobre as células sexuais, podendo ser repassadas aos descendentes.
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Alguns fatores são determinantes para a exposição ocupacional às radiações ionizantes, que podem levar a uma menor ou maior absorção de dose pelos tecidos expostos (organismo), são eles
quantidade de proteção contra a fonte de radiação, tempo de exposição, distância da fonte de radiação, potência do equipamento irradiante, entre outros.
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As radiações não ionizantes
possuem energia relativamente baixa em comparação com as radiações ionizantes, além de maiores comprimentos de onda (superiores a 100 nm) o que também contribuir para redução da capacidade de penetração nos tecidos humanos.
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radiações não ionizantes comprimento
(superiores a 100 nm)
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Estudos têm mostrado que entre os efeitos da exposição de longo prazo aos campos **eletromagnéticos**
estão a hipertensão arterial, alterações no sistema nervoso central, cardiovascular, endócrino e distúrbios menstruais
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micro-ondas podem ser produzidas em estações
de radar, radiotransmissão, telefonia e em alguns processos industriais e medicinais
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Estudos têm mostrado que o efeito mais acentuado é micro-ondas (letra iguais se separam com hífen)
o térmico (aumento de temperatura dos tecidos) e que, quanto maior a frequência e maiores a potência e o tempo de exposição, maior o risco de lesões internas, devido às facilidades com que as ondas penetram no organismo
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As radiações ultravioletas podem ser de origem natural ou artificial. Em geral, são pouco penetrantes e apresentam efeitos sempre superficiais, podendo, após longo período de exposição
causar câncer de pele
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As radiações ultravioletas (UVA, UVB e UVC) ainda estão presentes, em menor quantidade, na irradiação solar
Entretanto há de se destacar que a maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida pela atmosfera terrestre. Quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam à superfície da Terra são do tipo UV-A
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As radiações infravermelhas podem ter origem natural ou artificial e são, assim como as ultravioletas, pouco penetrantes no tecido humano, causando, basicamente
aquecimento superficial da pele
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aquecimento superficial da pele
qualitativa
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Entretanto há de se destacar que a maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida pela atmosfera terrestre. Quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam à superfície da Terra são do tipo UV-A
Entretanto há de se destacar que a maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida pela atmosfera terrestre. Quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam à superfície da Terra são do tipo UV-A