higiene ocupacional Flashcards

1
Q

Riscos
ocupacionais

A

1 riscos
ambientais
1.1 físicos
1.2 químicos
1.3 biológicos

2 riscos
mecânicos ou
de acidentes

3 riscos
ergonômicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Organização Internacional
do Trabalho – OIT

A

Higiene ocupacional é a ciência que trata da antecipação, reconhecimento,
avaliação, prevenção e controle dos riscos originados nos locais de
trabalho e que podem prejudicar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores,
também levando em consideração o possível impacto nas comunidades
vizinhas e no meio ambiente em geral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

A etapa de antecipação de riscos

A

envolve a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos
de trabalho, ou de modificações dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir
medidas de proteção para sua redução ou eliminação. Um exemplo clássico da etapa de antecipação
(identificação de riscos) é a elaboração do inventário de riscos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Tanto a etapa de antecipação quanto a de reconhecimento é realizada através

A

de
técnicas de avaliação qualitativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Nessa etapa também serão obtidas as informações necessárias para determinar as prioridades de
monitoramento e controle ambiental, com a interpretação dos resultados das medições representativas das
exposições, de forma a subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

A

avaliação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O processo de avaliação é preferencialmente quantitativo, entretanto, há previsão de
avaliações qualitativas para alguns agentes ambientais.

A

Não obstante, deve ficar claro
que a avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessário para
comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados de maneira
qualitativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

de
técnicas de avaliação qualitativa.

A

consiste no processo de avaliar e dimensionar (no caso de avaliação
quantitativa) a exposição dos trabalhadores e a magnitude dos fatores ambientais. O objetivo central é a
coleta de dados e a quantificação dos riscos. Existem diversas metodologias ou técnica para avaliar os riscos
ocupacionais. Por exemplo, verificar os possíveis danos provocados à saúde dos trabalhadores, através dos
registros de exames ocupacionais, é uma técnica de avaliação de riscos. Em verdade, qualquer metodologia
aplicada para determinação da criticidade do risco integra a etapa de avaliação de riscos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Na etapa de reconhecimento de riscos

A

deve-se identificar os diversos fatores ambientais relacionados aos
processos de trabalho, suas características intrínsecas (etapas, subprodutos, rejeitos, produtos finais,
insumos) e compreender a natureza e extensão de seus efeitos no organismo dos trabalhadores e/ou meio
ambiente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Por fim, a etapa de controle de riscos

A

última fase da higiene ocupacional, consiste em selecionar meios,
medidas e ações (procedimentos de trabalho) para eliminar, neutralizar, controlar ou reduzir, a um nível
aceitável, os riscos ambientais, a fim de atenuar os seus efeitos a valores compatíveis com a preservação
da saúde, do bem-estar e do conforto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

c) para às Vibrações de Mãos e Braços - VMB

A

um valor de aceleração resultante de exposição
normalizada (aren) de 2,5 m/s², e para às Vibrações de Corpo Inteiro - VCI, um valor da aceleração
resultante de exposição normalizada (aren) de 0,5 m/s², ou o valor da dose de vibração resultante
(VDVR) de 9,1 m/s1,75

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Para embasar as medidas de controle dos riscos, a higiene ocupacional leva em consideração alguns fatores
determinantes da exposição

A

a) Características físico-químicas (agentes químicos) ou natureza (agentes físicos): o conhecimento
das características específicas de cada agente é fundamental na definição de seu potencial de
agressividade e, inclusive, na proposição de medidas técnicas para a sua neutralização. Cada agente
ambiental tem características e efeitos específicos de acordo com sua natureza;

b) Concentração (agentes químicos e biológicos) ou intensidade máxima (agentes físicos): quanto
maior a concentração ou intensidade dos agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho,
maior será a probabilidade de efeitos nocivos à saúde dos trabalhadores. A concentração dos agentes
químicos ou a intensidade dos agentes físicos devem ser avaliadas mediante amostragens
representativas nos locais de trabalho;

c) Tempo de exposição: quanto maior o tempo de exposição, maiores serão as possibilidades de
desencadeamento de doenças ocupacionais no trabalhador exposto;

d) Sinergismo: na maioria das situações reais de trabalho, existe exposição simultânea a mais de um
agente, originando exposições combinadas e interações de tais agentes. As consequências para a
saúde quando da exposição a um único agente podem diferir consideravelmente das consequências
da exposição a este mesmo agente em combinação com outros, particularmente se houver
sinergismo ou potenciação dos efeitos. Por exemplo, a exposição às vibrações em ambientes frios,
como ocorre no caso de corte de carnes em frigoríficos, potencializa a probabilidade de ocorrência
de Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - DORT;

e) Suscetibilidade Individual: a complexidade e a variabilidade do comportamento do organismo
humano fazem com que a resposta à exposição a um dado agente ambiental possa variar de indivíduo
para indivíduo. Nesse contexto, a suscetibilidade individual é um fator importante, e os Limites de
Tolerância - LT não devem ser considerados como 100% seguros. Os controles fixados a 50% dos
limites de tolerância (os Níveis de Ação - NA) devem ser prioritários

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

princípios de avaliação de riscos

A

a) abordagem dos locais e das condições de trabalho:

b) determinação da amostra (amostragem):

c) definição de Grupos de Exposição Similar - GES

d) definição do período de amostragem

e) avaliação da exposição ocupacional:

f) monitoramento periódico da exposição:

g) monitoração biológica:

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

b) para o ruído

A

a metade da dose, ou seja, a dose de 0,5 (dose superior a 50%);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Limite de Tolerância - LT

A

Concentração ou intensidade máxima ou
mínima relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não
causará danos à saúde do trabalhador
durante sua vida laboral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

princípios básicos da prevenção e controle de riscos,

A

Princípio da
não geração
do risco

Princípio da
redução do
risco na fonte

Princípio da
retenção do
risco na fonte

Princípio da
organização
do trabalho

Princípio da
proteção
individual

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

a) para agentes químicos

A

a metade dos limites de exposição ocupacional previstos na NR 15 ou, na
ausência destes, os valores adotados pela ACGIH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

1.2.6 Hierarquia das medidas de controle

A

Geração do fator de risco
na fonte

Propagação

Condições de exposição
do trabalhador

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

01 (SELECON / PREF. SÃO GPNÇALO-SP / 2022) Para a substância química álcool metílico, que possui Limite
de Tolerância de 156 ppm (NR 15, Anexo 11, Quadro N.° 1), o Nível de Ação estabelecido legalmente, a
partir do qual as ações preventivas devem ser iniciadas, é de:
(A) 39 ppm (B) 78 ppm (C) 117 ppm (D) 156 ppm

A

Comentários: como vimos, “de acordo com a NR 09, deverão ser objeto de controle sistemático as situações
que apresentem exposição ocupacional acima dos Níveis de Ação:

b

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

02 (AMEOSC / PREF. SANTA HELENA-SC / 2022) Em relação aos riscos ambientais existentes nos ambientes
de trabalho que são capazes de causar danos à saúde do trabalhador, analise as afirmativas abaixo:

I. O ruído é consiste em um som capaz de causar uma sensação indesejável e desagradável para o trabalhador,
quando acima da intensidade, conforme legislação específica, podem causar inúmeros danos à saúde do
trabalhador. É considerado risco do tipo físico.
II. Os agentes biológicos são substâncias compostas ou produtos que podem penetrar no organismo humano
pela via respiratória ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou ser absorvidos
pelo organismo humano através da pele ou por ingestão.
III. Os agentes químicos são microrganismos presentes no ambiente de trabalho que podem penetrar no
organismo humano pelas vias respiratórias através da pele ou por ingestão.
Qual(is) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S)?

(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) I e III, apenas.

A

a

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Por sua vez, o ruído

A

é uma interpretação subjetiva e desagradável do som. Na higiene ocupacional
costuma-se denominar barulho ou ruído todo som que seja indesejável, errático. Para a OIT (Art. 3º da
Convenção n.º 148), o termo “ruído” compreende qualquer som que possa provocar uma perda de audição
ou ser nocivo à saúde ou contenha qualquer outro tipo de perigo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Em resumo, o som

A

é uma
sensação auditiva provocada por variações de pressão geradas por uma fonte de vibração. Trata-se de um
movimento ondulatório caracterizado por uma intensidade, uma frequência e uma velocidade de
propagação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

As ondas sonoras são produzidas

A

por deformações provocadas pela diferença de pressão em um meio
elástico:sólido, líquido ou gasoso, sendo imprescindível a existência deste meio para sua propagação. Assim,
frise-se que, por ser uma onda mecânica, o som não se propaga no vácuo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Adicionalmente, destaque-se que são ainda reconhecidas como possíveis
consequências da exposição ocupacional ao ruído consequências:

A

fisiológicas: distúrbios gastrointestinais e perturbações do sistema nervoso central.
* Psicológicas: alteração do equilíbrio psicológico, irritabilidade em pessoas tensas e agravamento de
estados de angústia em pessoas depressivas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

03 (CEPUERJ / UERJ / 2021) O agente físico é qualquer forma de energia que, em função de sua natureza,
intensidade e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Um exemplo desse tipo
de agente é:

A

(A) radiações não ionizantes
(B) névoas de ácido sulfúrico
(C) fungo Coccidioides immitis
(D) poeira mineral contendo sílica cristalina

a

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

b) Nível de pressão sonora:

A

db

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

a) Frequência:

A

número de vibrações por unidade de tempo
(1ciclo/segundo = 1HZ
Deve situar-se entre 20 e 20.000 Hz

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O máximo incremento possível na escala logarítmica de soma de nível de pressão
sonora é de

A

3 dB(A), e ocorre quando os equipamentos emitem o mesmo nível de
pressão sonora, ou seja, quando a diferença é zero. Assim, se temos duas máquinas que
emitem 100 dB(A) cada uma, o nível resultante será L = 100 + 3 = 103 dB(A).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Imagine que uma empresa adquira dois equipamentos para seu processo produtivo, uma politriz e uma
lixadeira. Segundo os manuais dos respectivos fabricantes, a politriz emite 95 dB de ruído e a lixadeira 100
dB. No caso de esses equipamentos serem ligados lado a lado, qual será o nível de pressão sonora próximo
a eles?

A

Primeiramente, devemos determinar a diferença linear entre os dois níveis de pressão sonora a serem
somados, que é 100 - 95 = 5 dB. Essa diferença deve ser identificada no eixo horizontal do gráfico, traçandose uma linha vertical para cima até “tocar” a curva logarítmica (linha vermelha vertical).
Em seguida, traça-se uma linha horizontal até o eixo vertical esquerdo (linha vermelha horizontal), que define
o nível de pressão sonora, em dB(A), a ser adicionado ao maior valor entre os níveis somados. Assim,
obtemos o seguinte nível resultante L = 100 + 1,2 = 101,2 dB(A). Simples, não é?

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

05 (INSTITUTO AOPC / ITEP / 2021) Um engenheiro de segurança do trabalho foi questionado sobre qual
produto saneante deveria ser adquirido para uso nas atividades do ITEP. Após consulta nas FISPQs dos
produtos, o engenheiro escolheu o produto com menor toxicidade. Considerando os objetivos da Higiene
Ocupacional, é correto afirmar que foi aplicada a etapa de

A

d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Intermitente

A

Quando a variação do nível de pressão sonora varia até 3 dB
em períodos inferiores a 15 minutos e superiores a 0,2
segundo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

A Curva “A” aproxima-se das curvas de igual audibilidade humana para baixos níveis de pressão sonora.

A

Por
isso, a Portaria MTE n.º 3.214/1978 (NRs) adotou a curva de compensação “A” para mensurar ruído contínuo
e intermitente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Contínuo

A

Quando a variação do nível de pressão sonora atinge 3 dB
durante um período superior a 15 minutos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Curva “C”

A

elevado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Controle do
risco na
fonte

ruído

A

Eliminação da fonte;
* Seleção de máquinas ou equipamentos menos ruidosos;

  • Manutenção: elaboração de planos de manutenção preventiva e corretiva como por
    exemplo, balanceamento periódico de máquinas rotativas e lubrificação de
    rolamentos;
  • Modificação das fontes geradoras: Instalação de silenciadores em sistemas de ar
    comprimido, compressores, bicos de saída de ar, válvulas pneumáticas, condutores
    de sistemas de ventilação etc.; utilização de bases rígidas na montagem de máquinas
    e equipamentos para redução da vibração (isolamento de máquina), ou de sistemas
    de amortecimento para reduzir a transmissão da vibração;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A Curva “B”

A

médio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Controle no
receptor

A

Nesse caso, recorre-se a utilização de protetores auditivos, que podem ser de três
tipos conforme definido pela NR 6: protetor circum-auricular (tipo concha), protetor
de inserção (tipo plug, pré-moldado, geralmente de silicone) e o protetor semiauricular (tipo plug, moldável, geralmente de espuma).

15
Q

Controle na
trajetória

A

Não sendo possível o controle na fonte, o segundo passo é a verificação de possíveis
medidas aplicadas no meio ou trajetória. Quando o som incide sobre uma superfície,
uma parte é refletida, outra absorvida e uma transmitida.

  • Em resumo, as medidas de controle coletivo do ruído através da intervenção em sua
    trajetória baseiam-se em dois mecanismos: absorção (que reduz a energia refletida)
    e/ou isolamento (que evita a transmissão).
  • Exemplo clássico é o Isolamento acústico ou enclausuramento de máquinas e
    equipamentos ruidosos. Nesse tipo de solução técnica são utilizadas paredes
    Isolantes cobertas com absorventes acústicos (lãs de rocha ou vidro, espumas etc.),
    o que impede que o ruído se propague para o ambiente.
16
Q

Isso ocorre porque as ondas mecânicas obedecem a lei do inverso do quadrado da distância

A

Isso implica
que a intensidade da pressão sonora decai em função do quadrado da distância entre a fonte e o receptor,
de modo que a intensidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância.

16
Q

(A) A determinação dos efeitos dos Riscos Ambientais deve estar embasada na Natureza do Risco, na
Concentração do Risco, na Intensidade do Risco e no Tempo de Exposição ao Risco.
(B) O som é originado por uma vibração sonora (cordas de um violão). Quando essa vibração estimula o
aparelho auditivo = vibração sonora.
(C) O som se caracteriza por flutuações de pressão em um meio desconhecido.
(D) São todas as flutuações de pressão que produzem a sensação de audição quando atingem o ouvido
humano.

A

A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Tratamos desse assunto na Seção 1 dessa aula.

16
Q

De acordo com o Manual de Aposentadoria Especial da Previdência Social, entende-se por vibração ou
trepidação

A

qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo, podendo ser um
movimento regular ou irregular (quando não segue nenhum padrão determinado).

17
Q

nps

A

nível pressão sonora

17
Q

Outra medida de controle do ruído, relacionada à organização do layout do trabalho

A

é afastar os postos de
trabalho, ou seja, afastar os trabalhadores o máximo possível da fonte geradora de ruído. Assim como as
ondas eletromagnéticas (de radiofrequência, raios-x etc.),

18
Q

Em ambos os casos, existem três variáveis fundamentais que caracterizam
ou estão envolvidas na avaliação das vibrações:

A

a) direção medida em três eixos (direções): a natureza vetorial da vibração requer a avaliação em três
direções ortogonais: x, y e z, seja no caso das VCI (Figura 1.8a), seja no caso das VMB (Figura 1.8b);

b) magnitude: expressa pela raiz média quadrática da resultante obtida (√𝑎𝑥
2 + 𝑎𝑦
2 + 𝑎𝑧
2), dada em
m/s², em que 𝑎𝑥, 𝑎𝑦 e 𝑎𝑧 correspondem, respectivamente, as acelerações resultantes nas direções x,
y e z;

c) frequência: medida através de bandas de oitava, dada em Hz (Hertz).

da família motoristas

18
Q

As VCI caracterizam-se pela ocorrência em baixa frequência e alta amplitude

A

(faixa de 1 a 80 Hz, mais
especificamente de 1 a 20 Hz) e são típicas das atividades de transporte, especialmente com veículos pesados
(caminhões, tratores etc.).

19
Q

O calor é

A

uma condição de risco de natureza física presente em muitos ambientes de trabalho.

19
Q

As medidas preventivas devem contemplar, entre outras:

A

a) avaliação periódica da exposição;

b) orientação dos trabalhadores quanto aos riscos decorrentes da exposição à vibração e à utilização
adequada dos equipamentos de trabalho, bem como quanto ao direito de comunicar aos seus
superiores sobre níveis anormais de vibração observados durante suas atividades;

c) vigilância da saúde dos trabalhadores focada nos efeitos da exposição à vibração; e

d) adoção de procedimentos e métodos de trabalho alternativos que permitam reduzir a exposição a
vibrações mecânicas.

19
Q

As medidas corretivas devem contemplar, entre outras:

A

a) no caso de exposição às VMB, modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo
envolver: a substituição de ferramentas e acessórios; a reformulação ou a reorganização de bancadas
e postos de trabalho; a alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho; a adequação do tipo
de ferramenta, do acessório utilizado e das velocidades operacionais;

b) no controle da exposição às vibrações localizadas no uso de ferramentas portáteis, deve-se utilizar
práticas adequadas de trabalho, incluindo instruções aos trabalhadores para que empreguem força
mínima de pega, utilizando luvas antivibratórias, quando possível, que são mais eficientes no
amortecimento de vibrações de alta frequência;

c) no caso de exposição às VCI, modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver:
o reprojeto de plataformas de trabalho; a reformulação, a reorganização ou a alteração das rotinas
ou dos procedimentos e organização do trabalho; a adequação de veículos utilizados, especialmente
pela adoção de assentos antivibratórios; a melhoria das condições e das características dos pisos e
pavimentos utilizados para circulação das máquinas e dos veículos;

d) redução do tempo e da intensidade de exposição diária à vibração; e

e) alternância de atividades ou operações que gerem exposições a níveis mais elevados de vibração com
outras que não apresentem exposições ou impliquem exposições a menores níveis

19
Q

Por sua vez, as VMB ou de extremidades ocorrem na faixa de

A

6,3 a 1250 Hz e são típicas de trabalhos com
ferramentas manuais como politrizes, lixadeiras, furadeiras, britadeiras etc.

20
Q

Se ele permanece por um longo período exposto a essa condição, poderá experimentar uma sobrecarga
térmica1

A

que ocorre quando a taxa de ganho de calor (calor gerado pelo metabolismo + calor transmitido
pelo meio ambiente de trabalho para o organismo) é maior do que a taxa de dissipação de calor (para o
meio)

20
Q

Mecanismos de redução do calor pelo organismo, frente à temperatura corporal excessiva
(mecanismos de termorregulação)

A

Inibição da termogênese: Diminuição da produção de calor pela desaceleração do metabolismo.

Vasodilatação periférica: Intensa dilatação dos vasos sanguíneos cutâneos (pode aumentar a
transferência de calor para a pele em até 8 vezes)

Sudorese: Ocorre acentuada elevação na velocidade de perda de calor através da
evaporação, quando a temperatura corporal ultrapassa do nível crítico de
37 ℃.

20
Q

As trocas térmicas podem ser divididas

A

1) Trocas secas:
a) condução: a troca térmica que ocorre entre dois corpos de temperaturas diferentes quando
em contato, ou que ocorre dentro de um corpo cujas extremidades encontram-se a diferentes
temperaturas. No caso do trabalhador, essas trocas são geralmente pequenas, ocorrendo por
contato do corpo com ferramentas e superfícies;
b) convecção: é a troca térmica que ocorre entre um corpo e um fluido, ocorrendo
movimentação do último por diferença de densidade provocada pelo aumento da
temperatura. No caso do trabalhador, essa troca ocorre com o ar à sua volta; e
c) radiação: é a troca térmica entre dois corpos através da natureza eletromagnética que
caracteriza a onda de calor. Corresponde a maior parcela de ganho de calor no caso de
exposição ao calor ocupacional. As trocas por radiação entre o trabalhador e seu entorno,
quando há fontes radiantes severas (fornos, por exemplo), são as mais importantes no
balanço térmico e podem corresponder a 60% ou mais das trocas.

2) Trocas úmidas:

a) condensação: é proveniente da mudança do estado gasoso de vapor de água contido no ar
para o estado líquido; e
b) evaporação: é a proveniente da mudança do estado líquido da água para o estado gasoso
(vapor). É o principal mecanismo de perda de calor pelo trabalhador e ocorre quando o suor
evapora de seu corpo. Caso não haja evaporação do suor, devido a vestimentas inadequadas,
por exemplo, esse principal mecanismo fica comprometido. Apesar de se ser o principal
mecanismo de troca térmica, não é capaz, isoladamente, de liberar todo calor recebido pelo
trabalhador por meio de condução, convecção e radiação de modo a evitar a sobrecarga
térmica.

20
Q

Os
índices de avaliação da exposição ocupacional ao calor podem ser classificados em índices de conforto e
sobrecarga térmica, sendo, os principais:

conforto

A

Temperatura efetiva

Temperatura efetiva corrigida

NR 17

20
Q

Os
índices de avaliação da exposição ocupacional ao calor podem ser classificados em índices de conforto e
sobrecarga térmica, sendo, os principais:
insalubridade

A

ndice de sobrecarga térmica (IST

Índice de Termômetro de Globo e Úmido (ITGU)

Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG)

21
Q

No Brasil, por força do Anexo n.° 3 da NR 15, adota-se

A

Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo -
IBUTG

22
Q

O IBUTG é composto pelos seguintes parâmetros

A

temperatura do ar, velocidade do ar,
carga radiante do ambiente e umidade relativa do ar

23
Q

Para se chegar ao valor do índice de sobrecarga térmica (IBUTG, no caso) utilizam-se sensores que
mensuram
, de forma direta ou indireta, as variáveis acima citadas. são eles, de acordo com a NHO 06 da
Fundacentro:

A

a) termômetro de mercúrio comum, ou um metálico, no caso de equipamento eletrônico: destinado
a medição da temperatura de bulbo seco (tbs), por isso também é conhecido como termômetro de
bulbo seco. Mede, simplesmente, a temperatura do ar;

b) termômetro de globo: destinado a medição da temperatura de globo (tg). Mede a carga radiante
(calor radiante) presente no ambiente; e

c) termômetro de bulbo úmido natural:destinado a medição da temperatura de bulbo úmido natural
(tbn). Mede a influência da umidade relativa e da velocidade do ar nas taxas de transferência de calor.

23
Q

a) para ambientes internos (cobertos, sem exposição à carga solar) ou para ambientes externos sem
carga solar direta:

A

𝑰𝑩𝑼𝑻𝑮 = 𝟎, 𝟕 𝒕𝒃𝒏 + 𝟎, 𝟑 𝒕𝒈

23
Q

b) para ambientes externos com carga solar direta

A

𝑰𝑩𝑼𝑻𝑮 = 𝟎, 𝟕 𝒕𝒃𝒏 + 𝟎, 𝟐 𝒕𝒈 + 𝟎, 𝟏 𝒕𝒃𝒔

23
Q

𝑡𝑏𝑛 = temperatura de bulbo úmido natural em ℃;
𝑡𝑔 = temperatura de globo em ℃.
𝑡𝑏𝑠 = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em ℃.

A

𝑡𝑏𝑛 = temperatura de bulbo úmido natural em ℃;
𝑡𝑔 = temperatura de globo em ℃.
𝑡𝑏𝑠 = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em ℃.

23
Q

Medidas de controle do calor

preventiva

A

Monitoramento periódico da exposição, que
consiste em uma avaliação sistemática e repetitiva
da exposição dos trabalhadores, visando a um
acompanhamento dos níveis de exposição e das
medidas de controle para identificar a necessidade
de introdução de novas medidas ou modificação das
já existentes;

Disponibilização de água e sais minerais para
reposição adequada da perda pelo suor, segundo
orientação médica;

Treinamento e informação aos trabalhadores;

Controle médico, envolvendo exames médicos
admissionais e periódicos, com foco na exposição
ao calor, visando à determinação e ao
monitoramento da aptidão física e à manutenção de
um histórico ocupacional;

Permissão para interromper o trabalho quando o
trabalhador sentir extremo desconforto ao calor ou
identificar sinais de alerta ou condições de risco à
sua saúde.

24
Q

Por hora, destaque-se que a taxa metabólica está associada

A

a produção interna de calor

25
Q

medidas corretivas calor

A

Modificação do processo ou da operação de
trabalho, tais como, redução da temperatura ou da
emissividade das fontes de calor, mecanização ou
automatização do processo;

Utilização de barreiras refletoras ou absorventes

Adequação da ventilação. Modificar a velocidade do
ar pode alterar as trocas de calor tanto na condução
e na convecção como na evaporação.
Entretanto, deve ficar claro que aumento da
velocidade do ar pode favorecer ou desfavorecer o
ganho de calor pelo organismo humano, a depender
da temperatura do ar que circulará pelo ambiente.

Redução da umidade relativa do ar;

Alternância de operações que geram exposições a
níveis mais elevados de calor com outras que não
apresentem exposições ou impliquem exposições a
menores níveis, resultando na redução da
exposição horária;

Reorganização de bancadas e postos de trabalho;

Alteração das rotinas ou dos procedimentos de
trabalho;

Introdução de pausas;

Disponibilização de locais climatizados ou
termicamente mais amenos para recuperação
térmica

26
Q

(CESPE-CEBRASPE / TJ-AM) Julgue os itens a seguir, que tratam de equipamentos de medição no contexto
de higiene e medicina do trabalho.
O psicrômetro é o instrumento indicado para se determinar a quantidade de vapor na atmosfera.

A

Comentários: a proposição está CERTA

27
Q

De acordo com a OIT, um ambiente frio

A

é definido por condições que causam perdas de calor corporal
maiores que o normal

28
Q

Uma vez inseridos nesses ambientes, os trabalhadores devem estar protegidos da exposição ao frio de forma
a evitar que a temperatura interna do corpo caia abaixo de

A

36

28
Q

Alguns estudiosos do tema19
arriscam maior grau de objetividade, definindo ambiente frio como aquele no qual a temperatura ambiente
esteja abaixo

A

18-20

28
Q

No tocante às variáveis que influenciam na exposição ocupacional ao frio

A

umidade e a velocidade do vento
são aspectos que devem ser levados em consideração, juntamente com a temperatura, pois tais condições
físicas podem agravar os efeitos do frio.

29
Q

O vento aumenta a suscetibilidade do indivíduo à hipotermia devido à sua

A

capacidade de causar perda de calor por convecção e evaporação. Este efeito é denominado de “fator de
resfriamento pelo vento”.

30
Q

E como o organismo responde a exposição ocupacional ao frio?

A

a) vasoconstrição periférica: é o processo de contração das fibras musculares dos vasos sanguíneos
periféricos. Ocorre para evitar a perda excessiva de calor e manter a temperatura do sangue que
chega ao cérebro. Entretanto, pode comprometer o fluxo circulatório para algumas regiões como
nariz, orelha e dedos, com risco de necrose; e

b) tremores: tremores por frio são caracterizados por contrações involuntárias das fibras superficiais de
modo a aumentar a produção interna de calor.

30
Q

no Brasil, a avaliação desse agente é apenas qualitativa, ou seja, baseada em
parâmetros subjetivos, uma vez que a NR 15, em seu Anexo n.° 09 estabelece apenas que

frio

A

as atividades ou
operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições
similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas
insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho”.

30
Q

As radiações ionizantes caracterizam-se por apresentar comprimentos de onda inferiores

A

a 100
nm (cem nanômetros), ou seja, inferiores a 100 x 10-9 m

30
Q

radiação n ionizante

A

radiofrequencia
microondas
infravermelho
luz visível
ultravioleta

31
Q

Quanto menor o comprimento de onda maior a
capacidade de

A

penetração na matéria (no tecido humano) sobre a qual incide, provocando maior dano

31
Q

Por radiação

A

entenda qualquer dos processos físicos de emissão e propagação de energia, seja por
intermédio de fenômenos ondulatórios, seja por meio de partículas dotadas de energia cinética.

32
Q

A frequência é uma grandeza inversamente proporcional ao comprimento de onda,
assim, como as radiações ionizantes apresentam comprimentos de onda menores

A

suas
frequências são maiores quando comparadas as radiações não ionizantes

33
Q

Em função da quantidade de massa, carga elétrica e do comprimento de onda com que se propagam, as
radiações ionizantes podem ser classificadas em partículas (possuem massa) ou em eletromagnéticas (não
possuem massa):

A

a) partículas alfa (𝜶): possuem valores de massa e carga elétrica relativamente grandes e podem ser
facilmente detidas por uma folha de papel ou poucos centímetros de ar. Em geral, não conseguem
ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim, basicamente
inofensivas. Podem, ocasionalmente, provocar lesões graves quando penetram no organismo através
de um ferimento ou aspiração

b) partículas beta (𝜷): resultam de desintegrações nucleares e possuem um poder de penetração maior
que a das partículas alfa, podendo penetrar cerca de um centímetro nos tecidos, ocasionando danos
à pele, mas não aos órgãos internos, a não ser que sejam ingeridas ou aspiradas;

c) radiações gama (𝜸) e raios-X: são ondas eletromagnéticas, não possuem massa, nem carga elétrica.
A diferença entre elas é a origem - a radiação gama (𝛾) é emitida a partir do núcleo dos átomos
ionizados ou excitados (originam-se no interior dos núcleos dos átomos); enquanto os raios-X são
produzidos na acomodação dos elétrons de átomos ionizados ou excitados, ou seja, originam-se no
decaimento de elétrons (da energia liberada pela mudança no nível de camadas eletrônicas). O poder
de penetração dessas radiações, especialmente das radiações gama (𝛾), é muito maior que os das
partículas alfa (𝛼) e beta (𝛽), podendo atravessar vários centímetros de uma parede de chumbo.
Especialmente, os raiso-X podem agir sobre as células sexuais, podendo ser repassadas aos
descendentes.

34
Q

Alguns fatores são determinantes para a exposição ocupacional às radiações ionizantes, que podem levar
a uma menor ou maior absorção de dose pelos tecidos expostos (organismo), são eles

A

quantidade de
proteção contra a fonte de radiação, tempo de exposição, distância da fonte de radiação, potência do
equipamento irradiante, entre outros.

35
Q

As radiações não ionizantes

A

possuem energia relativamente baixa em comparação com as radiações
ionizantes, além de maiores comprimentos de onda (superiores a 100 nm) o que também contribuir para
redução da capacidade de penetração nos tecidos humanos.

35
Q

radiações não ionizantes

comprimento

A

(superiores a 100 nm)

36
Q

Estudos têm mostrado que entre os efeitos da exposição de
longo prazo aos campos eletromagnéticos

A

estão a hipertensão arterial, alterações no sistema nervoso
central, cardiovascular, endócrino e distúrbios menstruais

37
Q

micro-ondas podem ser produzidas em estações

A

de radar,
radiotransmissão, telefonia e em alguns processos industriais e medicinais

38
Q

Estudos têm mostrado que o
efeito mais acentuado é

micro-ondas (letra iguais se separam com hífen)

A

o térmico (aumento de temperatura dos tecidos) e que, quanto maior a frequência
e maiores a potência e o tempo de exposição, maior o risco de lesões internas, devido às facilidades com que
as ondas penetram no organismo

39
Q

As radiações ultravioletas podem ser de origem natural ou artificial. Em geral, são pouco penetrantes e
apresentam efeitos sempre superficiais, podendo, após longo período de exposição

A

causar câncer de pele

40
Q

As radiações ultravioletas (UVA, UVB e UVC) ainda estão presentes, em menor quantidade, na irradiação
solar

A

Entretanto há de se destacar que a maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida
pela atmosfera terrestre. Quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam à
superfície da Terra são do tipo UV-A

40
Q

As radiações infravermelhas podem ter origem natural ou artificial e são, assim como as ultravioletas, pouco
penetrantes no tecido humano, causando, basicamente

A

aquecimento superficial da pele

40
Q

aquecimento superficial da pele

A

qualitativa

40
Q
A
40
Q

Entretanto há de se destacar que a maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida
pela atmosfera terrestre. Quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam à
superfície da Terra são do tipo UV-A

A

Entretanto há de se destacar que a maior parte da radiação UV emitida pelo sol é absorvida
pela atmosfera terrestre. Quase totalidade (99%) dos raios ultravioletas que efetivamente chegam à
superfície da Terra são do tipo UV-A