Headache, Neck and Back Pain, and Cranial Neuralgias (111 Cecil) Flashcards
Distinção entre Cefaleia Episódica e Crónica
Episódica <15 dias/mês; Crónica >15 dias/mês
Fatores de risco para cefaleias crónicas
Sexo feminino; Obesidade; Baixa escolaridade; Abuso medicamentoso; Depressão; Apneia do Sono
V/F
Se a HC e o EO excluírem cefaleias 2as, não são necessários ECD
Verdadeiro
Análise laboratorial importante em doente com >60A e cefaleia de novo
VS (e PCR) –> Arterite de Células Gigantes
Tipos de cefaleias 1as
Tensão; Enxaqueca (com e sem aura); Cluster (CTA)
Características Clínicas da Enxaqueca
Unilateral; Moderada a grave; 4-72h de crise; Agrava com exercício e triggers; Pode ser pulsátil e incapacitante; Foto, foto, osmo, cinesofobia; Náuseas e Vómitos; 15% - Aura (5/20m até 60 min; + visual; antecede a dor; Marcha/Progressão >5min dos sintomas neurológicos); Pode ter pródromos (horas/dias - fadiga e concentração)
Epidemiologia da enxaqueca
+ Mulheres (14-20%); Homens: 4-7%; Crianças 17%; Idades: 25-55A; Nível socioeconómico mais baixo.
V/F
A enxaqueca aumenta de gravidade com a idade
Falso (diminui de gravidade com a idade)
Comorbilidades da Enxaqueca
Depressão, fibromialgia, epilepsia, AVC, EAM, SIntestino irritável
V/F
O tratamento da enxaqueca deve-se iniciar logo no início da dor
Verdadeiro
Estratégias terapêuticas da crise de Enxaqueca ligeira a moderada
Medicação oral: Paracetamol, Naproxeno, AAS (+ metocloperamida); Se não reverter considerar Triptano oral
Estratégias terapêuticas da crise de Enxaqueca grave
1º - Medicação IV (Diclofenac, Triptano, Acetilsalicilato de lisina) + Antiemético (IV); 2º - Refratário: Triptano (SC) ou Ergotamina IV ou Dexametasona (5mg IV) ou Valproato de sódio IV
Que medicação preferir na crise de enxaqueca em grávidas ?
Paracetamol 1000 mg IV
CI dos Triptanos
Doença cardíaca, HTA descontrolada (são vasoconstritores) e grávidas
Indicações para Terapêutica de profilaxia da enxaqueca
> 3 crises/mês; crises graves ou complicadas (EAM, pex)
Fármacos profiláticos para enxaqueca
Propanolol, amitriptilina, valproato, topiramato, toxina botulínica
Características clínicas da cefaleia de tensão
Holocraniana; Ligeira a moderada; Duração variável (minutos a dias); Não agrava com o exercício físico; Fono OU Foto-fobia em separado (não ambas); Sem náuseas e vómitos; 25% crónica (alguma sobreposição: 1/4 com abuso medicamentoso); Triggers semelhantes aos da enxaqueca
V/F
A maioria dos doentes com cefaleia de tensão procura ajuda médica
Falso (a maioria não procura ajuda médica)
V/F
A cefaleia de tensão é mais frequente em homens
Falso (mais em mulheres)
V/F
A enxaqueca e cefaleia de tensão normalmente não coexistem
Falso (podem coexistir)
Comorbilidades da Cefaleia de Tensão
Depressão e Ansiedade (>50%; agrava o prognóstico)
Tratamento profilático da Cefaleia de Tensão
Antidepressivos (amitriptilina ++; Fluoxetina)
Risco de analgésicos na cefaleia de tensão
Toma de analgésicos >3 dias/semana (crises prolongadas; cefaleia crónica) podem levar a abuso medicamentoso e agravar a cefaleia
V/F
O abuso medicamentoso é a casa mais frequente de cefaleia crónica diária
Verdadeiro
Ao fim de quantos dias/mês de triptanos pode haver abuso medicamentoso ?
10-14 dias/mês
Características Clínicas da Cefaleia em Salvas
Cefaleia estritamente unilateral com sintomas disautonómicos ipsilaterais (Lacrimejo, olho vermelho, congestão nasal, rinorreia, ptose/miose, flushing e edema palpebral); Localização retro/supra orbitária; Excruciante; Sazonalidade - mesma altura do ano; Circadiana - mesma altura do dia (+ à noite); Raramente crónica; Doentes irrequietos (vs Enxaqueca - repouso)
V/F
Os doentes com cefaleia em salvas típica não têm indicação para ECD
Falso (Todos devem fazer RM - Dx Dif)
Abordagem terapêutica da crise de Cefaleia em Salvas
O2 alto débito (7-10 L/min por 15 minutos) + Triptano
Profilaxia da Cefaleia em Salvas
Verapamil (++); Lítio; Valproato ou topiramato
V/F
Tanto a cefaleia em salvas como a Nevralgia do Trigémio apresentam sintomas disautonómicos
Falso (a cefaleia em salvas apresenta e a nevralgia do trigésimo não apresenta sintomas disautonómicos)
Características Clínicas da Nevralgia do Trigémio
Dor Excruciante, tipo choque elétrico, principalmente V2/V3; Segundos até 2 minutos; Sem sintomas disautonómicos; Triggers - tocar, mastigar (pode causar perda de peso)
Que exame pode ser efetuado perante um caso de nevralgia do V para esclarecimento etiológico ?
RM (Causas: contacto neurovascular, EM, neoplasia, idiopático)
Intervenções terapêuticas na Nevralgia do V
Carbamazepina (antiepiléticos); Fenitoína; Descompressão microvascular curativa
Epidemiologia da Arterite de Células Gigantes
+ Mulheres (3:1) e em idosos
Com que movimento se desponta frequentemente a dor da ACG ?
Mastigação
Fases do diagnóstico de ACG
1º - VS (e PCR) - marcadores inflamatórios; 2º - Biópsia definitiva da artéria temporal
Quais as complicações de ACG ?
Amaurose transitória monocular; Cegueira permanente; (pode dar diplopia)
Com que manobra/movimento piora a dor da HIC ?
Decúbito
Causas de HIC
Idiopática; Trombose dos seios venosos; Massa; Infeção ou Hidrocefalia
V/F
Na HIC idiopática o EO neurológico costuma ser normal, com eventual papiledema
Verdadeiro
Caracterização das cefaleias de HIC idiopática
Cefaleia retro-orbitária (90%) + cervicalgia; alterações visuais, diplopia
Com que movimento/posição melhora a cefaleia da Hipotensão IC ?
Melhora com o decúbito
Em que situações pode ocorrer Hipotensão IC ?
Pós-PL e Fístula Dural (Mielo-TC/RM)