H1V - M4NU4L MS Flashcards

1
Q

Quais as doenças indicativas de AIDS?

A

-Doenças infecciosas
Candidíase de esôfago
Candidíase de traqueia, brônquios ou pulmões
Citomegalovírus
Em qualquer outro local que não o fígado, baço e linfonodos
Criptococose
Criptosporidíase intestinal crônica por período maior de 01 mês
Herpes simples por período maior de 01 mês

Histoplasmose disseminada
Isosporidíase intestinal crônica
Pneumonia por Pneumocystis jiroveci
Qualquer Micobacteriose disseminada
Sepse por Salmonella
Neurotoxoplasmose
Doenças neoplásicas
Câncer cervical invasivo
Linfoma não Hodgkin de células B
Linfoma de Burkit ou não Burkit
Linfoma primário do cérebro
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2
Q

Como dar o DD definitivo e presuntivo de candidíase de esôfago no paciente HIV+?

A

Diagn definitivo
Candidíase de esôfago Macroscopia por endoscopia e Microscopia por Citologia ou histologia de biópsia.

Diagn. presuntivo
Dor retroesternal a deglutição, candidíase oral recente, achado a EDA de placas brancas em base eritematosa ou mucosa oral característica.

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3
Q

Como dar o DD definitivo de Candidíase de traqueia, brônquios ou pulmões no paciente HIV+?

A

Candidíase de traqueia, brônquios ou pulmões Macroscopia por endoscopia e Microscopia por Citologia ou histologia de biópsia.

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4
Q

Como dar o DD definitivo de Citomegalovírus no paciente HIV+?

A

Citomegalovírus
Em qualquer outro local que não o fígado, baço e linfonodos Citologia, Histologia, Cultura ou antígenos detectados em biópsia ou fluido local.

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5
Q

Como dar o DD definitivo de criptococose no paciente HIV+?

A

Criptococose

Citologia, Histologia, ou Cultura de biópsia ou fluido, ou ainda antígenos no sangue ou urina.

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6
Q
  1. Qual a etapa de triagem do fluxograma diagnóstico?
A

Pode ser feito empregando soro, plasma, sangue ou sangue seco em papel filtro.
Etapa de triagem:
1. Pesquisa do Ac anti-HIV 1 (grupos M e O) e do Ac anti- HIV 2, pode ser feita nessa etapa a combinação, com a busca de Ag, como o P24. A amostra pode ser não reagente, mas em caso de exposição ao risco é feito
2. novo teste em 30 dias.
3. Se o resultado for indeterminado, deve-se colher nova amostra e testar de novo, se der não reagente o resultado emitido é de “Não reagente”, se der “indeterminado” deve seguir para a etapa de confirmação.
4. A Etapa de triagem pode ser feita com teste rápido, se ele der “Positivo”, deve ser colhida nova amostra para outro teste, se der “Inválido”, o teste deve ser repetido com a mesma amostra e um lote diferente de material de teste. Se o resultado “Inválido” persistir, deve ser usado outro método, como por exemplo o ELISA.

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7
Q
  1. Qual a etapa de confirmação do fluxograma diagnóstico?
A

Etapa de confirmação

  1. Utiliza o western blot ou a imunofluorescencia indireta.
  2. Se os resultados de ambas as etapas forem concordantes o diagnóstico pode ser comunicado.
  3. Se for discordante ou indeterminado, o resultado “Indeterminado” é comunicado e deve ser colhida nova amostra em 30 dias. Se persistir o resultado indeterminado usa-se testes moleculares: RT-PCR e PCR.

Teste rápido: são suportes sólidos com antígenos virais fixados, tem sensibilidade semelhante ao do ELISA e não devem ser usados em >18 meses, devido a presença de Ac maternos que lhes foram transferidos.

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8
Q

Quais os Exames no acompanhamento de pacientes com HIV?

A

Exames no acompanhamento de pacientes com HIV:
-Contagem de linfócitos TCD4 e TCD8;: realizada pela técnica de citometria de fluxo, geralmente espera-se uma proporção de 2:1 entre TCD4 e TCD8. O achado de TCD4< 350/ml deve ser notificado como AIDS. A contagem de TCD4 serve para estadiamento da doença, monitoramento da resposta ao tratamento e para suspensão de terapia profilática contra doença oportunista.>50 cells alto risco de doenças oportunistas sistêmicas e neoplasias, 50-200 célls/mm3 indica alto risco para doenças oportunistas, 200-500 risco moderado e >500 baixo risco.,

-Carga viral plasmática: deve ser mensurada antes de iniciar a terapia, quando são achados valores discrepantes e a cada 3-4 meses para acompanhamento, é feita pela técnica de PCR, entre outras.

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9
Q
  1. Quais os métodos diagnósticos, ou seja, exames específicos para detecção da infecção pelo HIV?
A

Se dá de 4 formas: antígeno viral, genoma viral, cultura do vírus e Ac específicos.

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10
Q

Sobre o antígeno viral

A

A proteína P 24, derivada do capsídeo viral é obtida através da técnica de ELISA aplicada ao soro, plasma ou sobrenadante de cultura de células. É o primeiro exame a positivar depois da janela imunológica que se estende de 2 semanas a 3 meses.

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11
Q

Sobre a pesquisa de Ac:

A

Pesquisa de Ac
É rápido, menos dispendioso, sensível, especifico e o mais utilizado. Se faz através das seguintes técnicas:

  • ELISA: obtido pelo soro ou plasma, pode apresentar falso positivo, por isso precisa ser confirmado por western blot ou imunofluorescência. São 96 pocinhos contendo diferentes Ag do HIV, é adicionado o soro ou plasma do paciente, uma anti Ig humana e um cromógeno, se houver coloração acima de uma dada quantificação determinada, lê-se como positivo.
  • Imunofluorescência indireta: feita pela adição do soro ou plasma à lâminas contendo células infectadas, uma anti Ig humana e fluorocromo. Lê-se como o ELISA.
  • Western blot: semelhante raciocínio do ELISA, o que o torna um teste confirmatório é o fato de que ele é feito em bandas contendo proteínas específicas e conhecidas e sua positividade se dá pela reação a pelo menos duas proteínas virais. O teste conte proteínas do capsídeo e do envelope.
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12
Q

Sobre a detecção do genoma viral

A

-Pesquisa do RNA viral ou do DNA proviral em plasma ou soro, feita através de testes moleculares, o PCR e o RT-PCR que como exigem alto custo e infraestrutura, são aplicados a casos especiais, como em neonatos, nascidos de mães HIV positivas, na época do nasciemento e em alguns meses depois e em pessoas com ELISA e western blot inconclusivos. Contudo devido a alta taxa de mutação, o resultado da Pesquisa pode ser um falso negativo.

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13
Q

Como dar o diagn. definitivo de Criptosporidíase intestinal crônica no paciente HIV+?

A

Criptosporidíase intestinal crônica

Período maior de 01 mês Microscopia direta de fezes

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14
Q

Como dar o diagn. definitivo e presuntivo do herpes simples no paciente HIV+?

A

Citologia, Histologia, Cultura ou antígenos

Lesão ulcerocrostosa em região perianal, genital ou oral.

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15
Q

Sobre a histoplasmose disseminada:

A

Histoplasmose disseminada

Em qualquer órgão além do pulmão, linfonodos cervicais e hilares

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16
Q

Sobre a Isosporidíase intestinal crônica

A

Isosporidíase intestinal crônica

Período maior de 01 mês

17
Q

Sobre a Pneumonia por Pneumocystis jiroveci

A

Pneumonia por Pneumocystis jiroveci
História de dispneia ou tosse não produtiva nos últimos 03 meses + Radiografia com infiltrado intersticial difuso e Hipoxemia (PaO2 <60mmHg), na ausência de pneumonia bacteriana.

18
Q

Sobre a neurotoxoplasmose

A

Neurotoxoplasmose IgG positiva, Síndrome neurológica focal com lesão intracraniana ou diminuição da consciência com imagem craniana com efeito de massa.

19
Q

Alterações de mucosa oral no paciente HIV+

A

Mucosa oral
Candidíase oral: se manifesta com aparecimento de placas eritematosas ou esbranquiçadas removíveis que comprometem a língua e a mucosa jugal.
O diagnóstico é clínico e autoriza o tratamento especifico.

20
Q

Alterações de esôfago no paciente HIV+

A

Esôfago
Esofagite: pode ser causada pela cândida, e se caracteriza pela dor retroesternal, odinofagia, queimação e disfagia.
O diagnostico é por resposta terapêutica ou EDA.

CMV e Herpes: causam uma esofagite caracterizada por pequenos lesões que coalescem formando lesão única ou ulcera.

21
Q

Alterações intestinais no paciente HIV+

A

Diarréia aguda (alteração de frequência e de consistência das fezes, com duração de até 03 semanas) ou diarreia crônica.

Pode ser causada por:
Salmonella não typhi: critério definidor de AIDS, se caracteriza por diarreia de pequeno volume, muco e sangue nas fezes, ou quadro grave de bacteremia e sepse.

Campylobacter jejuni: apresenta-se com pródromo coom febre, astenia, mialga e náuseas. Pode complicar com síndrome hemolítica urêmica, artrite reativa e Guillain Barré.

Clostridium difficile: relacionadas ao uso prévio de cefalosporina, clindamicina ou ampicilina. Causa febre, fezes líquidas e o diagnóstico é pelo achado das toxinas do Clostridium.

As diarreias crônicas são causadas pelos mesmos agentes, adicionando-se CMV, agentes da microsporidíase e o próprio HIV.
Podem ainda ser causadas por linfomas, Sarcoma de Kaposi e pela medicação.

O agente tem correlação com a contagem de CD4. Com CD4 > 200 as causas costumam ser os medicamentos, síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal, giardíase e parasitoses em geral.
Com CD4 <200 costuma ser microsporidiose, isosporíase, CMV, TB, histoplasmose e neoplasias.

22
Q

Afecções anorretais no paciente HIV

A

Causadas por CMV, HPV, Herpes simples, Neisseria e Treponema.
As causas não infecciosas são causadas por fissuras e fistulas por sexo com penetração anal.

23
Q

Pancreatite aguda no paciente HIV+

A

Causada pela medicação, por sintomas comuns ao imunocompetente como ingestão exagerada de álcool, cálculos biliares, hipertrigliceridemia, hipercalcemia e traumas, ou ainda causada por CMV, criptosporidiose, toxoplasmose, TB, MAC e o próprio HIV.
Causa dor em hipocôndrio direito e epigastro, dor em faixa que irradia para o dorso, náusea, vômitos e febre.

24
Q

Alterações neurológicas no paciente HIV+

A

Sintomas: cefaleia, confusão, tontura, sinais focais, convulsão e coma.
Agentes:
HIV: pode também causar demência, e neuropatia periférica com paraparesia, paraplegia, distúrbios esfincterianos e alterações de sensibilidade.

Toxoplasma gondii: leva a neurotoxoplamose pela reativação de cistos preservados desde a fase aguda. Leva à lesões cerebrais compressivas com efeito de massa.

Criptococcus sp.: causa meningite em pacientes HIV+, além dos sintomas supracitados, causa sinais de irritação meníngorradicular.

Mycobacterium tuberculosis:geralmente causada por reativação de focos estabelecidos na lesão primária. Causa obstrução ao fluxo sanguíneo cerebral e infarto tecidual inquêmico. Pode ainda ocorrer tuberculomas, meningite tuberculosa e formação de abscessos.

Herpes simples: causa a encefalite herpética, que tem quadro diferente do observado em imunocompetentes, com doença arrastada, que pode ter evolução grave.

Linfoma primário de SNC: DC4 < 50.

Leucoencefalopatia multifocal progressiva: causada pelo vírus John Connigham ou JC, com cotagem de CD4 < 100.

25
Q

Alterações dermatológicas no paciente HIV+

A

Podem ser causadas por agentes infecciosos (vírus, bactérias, artropordes e fungos), por neoplasias e pela própria resposta imune.

Herpes simples: lesão de mucosa oral, genital, perianal ou em todo o tegumento, na forma convencional ou ulcerada.

Sarcoma de Kaposi: causado pelo Herpesvírus Humano 8, acomete pele, mucosa e órgãos internos, se manifesta com pápulas, maculas ou nódulos eritematovioláceos principalmente em cabeça e pescoço, podendo evoluir com aumento de tamanho e compressão, quando ocorre em MMII pode causar linfedema.

Herpes zoster: pela reativação do varicela-zóster, são lesões eitematovesiculares que seguem o trajeto dos dermátomos, principalmente em região torácica e lombar;