Fraturas da perna Flashcards
Quais ossos formam a perna e estão envolvidos nas fraturas desse segmento?
A perna é formada pela tíbia e pela fíbula, que são frequentemente envolvidas em fraturas devido à sua localização e função de suporte de peso.
Qual é a epidemiologia das fraturas da perna?
São comuns em traumas de alta energia, como acidentes automobilísticos, e em quedas de altura. A tíbia é o osso mais frequentemente acometido.
Quais são os tipos principais de fraturas da tíbia?
Fraturas diafisárias, fraturas metafisárias proximais (platô tibial), fraturas metafisárias distais (pilão tibial), fraturas expostas.
Qual é a classificação usada para fraturas diafisárias da tíbia?
A classificação AO/OTA, baseada na localização, morfologia e extensão da fratura.
Quais são os mecanismos de trauma mais comuns nas fraturas da perna?
Trauma direto (ex.: pancadas ou acidentes), trauma indireto (ex.: torções ou quedas), lesões de alta energia (ex.: acidentes automobilísticos).
Por que as fraturas da tíbia têm maior risco de exposição?
A tíbia possui uma cobertura muscular limitada em sua face anteromedial, aumentando a vulnerabilidade em traumas.
Qual é a importância da fíbula em fraturas da perna?
A fíbula contribui com 15% do suporte de peso e serve como ponto de fixação para músculos e ligamentos, influenciando a estabilidade.
Como a classificação de Gustilo se aplica às fraturas expostas da perna?
Divide as fraturas em tipos I, II e III (III subdividido em A, B e C), com base no tamanho da ferida, grau de contaminação e extensão do dano tecidual.
Quais exames de imagem são essenciais para diagnosticar fraturas da perna?
Radiografias anteroposterior e lateral, tomografia computadorizada, especialmente para fraturas complexas (ex.: platô tibial ou pilão tibial), ressonância magnética em casos de lesões ligamentares associadas.
Qual é o tratamento inicial para fraturas da perna no ambiente pré-hospitalar?
Imobilização do membro afetado, controle de hemorragias, transporte rápido para unidade de trauma, curativo estéril em fraturas expostas.
Quais são as opções de tratamento definitivo para fraturas da tíbia?
Conservador (imobilização com gesso), cirúrgico (fixação interna com placas/parafusos ou haste intramedular), fixação externa em fraturas expostas ou instáveis.
Quando o tratamento conservador é indicado em fraturas da perna?
Fraturas não deslocadas, pacientes com contraindicações à cirurgia, fraturas de baixo impacto.
Quais são as complicações mais comuns das fraturas da perna?
Síndrome compartimental, pseudoartrose, infecção (especialmente em fraturas expostas), encurtamento do membro, mal alinhamento.
O que caracteriza uma fratura em espiral da tíbia?
Fratura resultante de força de torção, com linhas de fratura helicoidais, frequentemente associada a traumas esportivos.
Quais são os critérios para indicar haste intramedular em fraturas diafisárias da tíbia?
Fraturas instáveis ou cominutivas, fraturas de alta energia, fraturas expostas Gustilo I e II.
Qual é o papel das placas e parafusos no tratamento de fraturas da perna?
Oferecem estabilidade absoluta em fraturas articulares ou cominutivas, sendo frequentemente utilizadas em fraturas do platô tibial e pilão tibial.
O que é síndrome do impacto do pilão tibial?
É uma fratura da extremidade distal da tíbia causada por trauma axial de alta energia, que comprime a articulação do tornozelo.
Quais são os sinais clínicos de fraturas da perna?
Dor intensa no local da lesão, deformidade evidente, edema e hematoma, crepitação ao movimento.
Como avaliar a viabilidade de tecidos moles em fraturas expostas da perna?
Avaliando coloração, temperatura, presença de pulsos periféricos e resposta à manipulação.
O que caracteriza fraturas do platô tibial?
Fraturas metafisárias proximais que frequentemente envolvem a articulação do joelho, podendo ser classificadas de acordo com Schatzker.
O que é a classificação de Schatzker para fraturas do platô tibial?
Divide fraturas em seis tipos baseados no padrão de fratura e no envolvimento articular: Tipo I: Fratura em cunha lateral, Tipo II: Cunha lateral + depressão, Tipo III: Depressão central, Tipo IV: Cunha medial, Tipo V: Fratura bicondilar, Tipo VI: Fratura com separação da diáfise.
Quais são as indicações para fixação externa nas fraturas da perna?
Fraturas expostas Gustilo III, fraturas com danos extensos em tecidos moles, lesões neurovasculares associadas.
Quais fatores aumentam o risco de pseudoartrose em fraturas da perna?
Tabagismo, infecção, instabilidade mecânica, trauma de alta energia.
Como tratar fraturas da tíbia em pacientes pediátricos?
Preferencialmente de forma conservadora com gesso, devido ao potencial de remodelação óssea em crianças.