Fratura do tornozelo do adultos e da criança Flashcards
Fratura do tornozelo
Epidemiologia
Frequência:
Idade:
Áreas atingidas - frequencia de cada
Lesões associadas
10% de todas as fraturas
2º lugar dos MMII (Quadril é 1º)
Bimodal clássica - Média 45 anos
Unimaleolar 70% —- Bimaleolar 25% —– Trimaleolar 5%
Expostas 2%
Lesões associadas:
T. Aquiles, Fx do MTT, Processo lateral do Tálus, Processo anterior do calcâneo, lesão condral do tálus
Fratura do tornozelo
Mecanismo
Fatores de risco
Queda simples
Prática esportiva
Motocicleta
Fatores de risco:
Obesidade 1/3
Alcoolismo
Fratura do tornozelo
Diagnóstico - Exame físico
Teste da compressão: Fibula x tibia proximal = separação distal se lesão sindesmoidal
Teste de rotação externa: Dor na sindesmose na rotação externa do pé
Teste de Pillings: Compressão no terço médio da fíbula = dor no tornozelo
Gavetas posterior e anterior da sindesmose
Fratura do tornozelo
Diagnóstico - Exame de imagem
Critérios de Ottawa
↳Dor no tornozelo +
- >55 anos
- Intolerância a carga
- Dor a palpação de maléolo
RX - AP, Perfil, Oblíquo (Mortalha - 15ºRI)
AP: Avalia sindesmose
Oblíquo: Avalia aspectos da pinça
Espaço claro medial <5mm
Espaço claro tibiofibular <5mm
Sobreposição tibiofibular
↳AP >5mm
↳Oblíquo >1mm
Ângulo talocrural 83±4º

Fratura do tornozelo
Classificações
AO
Denis Weber
Lauge Hansen
Fratura do tornozelo
Classificações
AO e Denis Weber
Primeira parte igual:
A - Infrasindesmal
B - Transindesmal
C - Suprasindesmal
A e B
1 Fíbula isolada
2 + Maléolo medial
3 + Posterior
C
1 Fíbula simples
2 Multifragmentada
3 Proximal - Maisonneuve
Fratura do tornozelo
Classificações
Lauge Hansen
Mecanismo de trauma
2 termos
O primeiro é a posição do pé no momento do trauma
↳Supinação e Pronação
O segundo é a força deformante
↳Adução, Rotação externa e abdução
Supinação + adução: Cria tensão sobre maléolo lateral e compressão sobre o medial
- Estágio 1- Pode haver avulsão do maléolo lateral pela tensão (ou ruptura dos colaterais)
- Estágio 2- Pode haver fratura vertical cisalhante do medial pela compressão
Supinação + Rotação externa: Compressão anterior ao maléolo lateral (Sentido anti horário das lesões tornozelo direito)
- Estágio 1- Ruptura de LTFAI
- Estágio 2- Fratura do maléolo lateral - oblíqua baixa
- Estágio 3- Maléolo posterior
- Estágio 4- Fratura transversal do maléolo medial ou ruptura do colateral medial
Pronação + Rotação externa: Compressão posterior ao maléolo medial (Sentido horário das lesões tornozelo)
- Estágio 1 - Fratura de maléolo medial ou ligamentos colaterais mediais
- Estágio 2- Ruptura do LTFAI
- Estágio 3- Fratura do Maléolo lateral, oblíqua alta Weber III
- Estágio 4- Maléolo posterior
Pronação + Abdução: Tensão no maléolo medial, compressão no lateral
- Estágio 1- Fratura avulsão do maléolo medial ou ruptura dos L. Colaterais mediais
- Estágio 2- Ruptura da sindesmose
- Estágio 3- Fratura transversa ou cominuída da fíbula, Weber B ou C

Fratura do tornozelo
Instabilidade oculta:
Definição
como diagnosticar
Lesão da sindesmose sem evidencias na radiografia comum
Diagnóstico feito com rx sob stress, gravitacional ou manual
Fratura do tornozelo
Tratamento na luxação
Manobra que Quigley - Redução sob anestesia
Joelho fletido (relaxar gastrocnemio)
Rotação externa da perna
Tração pelo hallux
Movimentos de abd-adução para ligamentotaxia

Fratura do tornozelo
Tratamento
Conservador:
Fratura estável sem desvio
Sinais de instabilidade:
- Desvio do Maléolo lateral até 2mm
- Desvio do Maléolo Medial
- Lesão do complexo ligamentar lateral (abertura acima de 5mm)
- Lesão de sindesmose (sobreposição 10mm, espaço 5mm)
Cirúrgico
- Placa de suporte + parafuso de compressão
- Parafuso transindesmal - 25º de inclinação
- Parafuso ou banda de tensão no M. Medial
- Haste (transindesmais)
Ordem do tratamento:
Maléolo lateral -> Maléolo medial -> Lig. Deltóide -> Sindesmose
Fratura do tornozelo
Maléolo posterior
Classificação
Classificação de Bartonicek
1- Extraincisural
2- Posterolateral pequeno
3- Fragmentos posterolateral + posteromedial
4- Grande fragmento triangular (+ que ⅓ do notch)

Fratura do tornozelo pediátrico
Epidemiologia
Sexo:
Idade:
Índice de triplanares:
Mecanismo:
Masculino > Feminino
10-18 anos
10% triplanar
58% esportivo
Fratura do tornozelo pediátrico
Índice de lesão ligamentar
Fechamento da fise: Idade e sequência
Índice baixo de lesão ligamentar - Fise é o ponto fraco
Fise fecha aos 15-17 anos
Inicia Central→Anteromedial→Posteromedial→Lateral

Fratura do tornozelo pediátrico
Imagem - Achados
RX:
Espessamento da fise, traços articulares ou metafisários
TC:
Muitas vezes necessária

Fratura do tornozelo pediátrico
Classificação
Dias e Tachdjian
▶ Supinação inversão - Mais comum
Salter 1 ou 2 do Maléolo lateral, Salter 3 ou 4 do maléolo medial
▶ Supinação rotação externa
Metafisária de tibia e fíbula
▶ Pronação-Eversão-Rotação externa
Metafisária da fíbula + Salter 1 ou 2 da tíbia
▶ Supinação - Flexão plantar
Salter harris 2 posterior

Fratura do tornozelo pediátrico
Fratura triplanar
Idade
Mecanismo
Imagem
Tipos
Melho via de acesso
12-15 anos
Rotação externa do pé
Salter harris 3 no AP e 2 no perfil (Na realidade é uma SH 4)
-Dividida em 2, 3 ou 4 partes
- Variante intramaleolar medial
I - Maléolo medial + área de carga
II - Maléolo medial fora da área de carga
III- Extra articular
Via de acesso: Anterolateral

Fratura do tornozelo pediátrico
Fratura de Tillaux
Idade
Mecanismo
Causa
Correlação com SH
13-16 anos
Rotação externa (avulsão pelo LTFAI)
Área de fragilidade medial, último centro de ossificação
Salter Harris 3 ou 4

Fratura do tornozelo pediátrico
Tratamento
Conservador:
SH 1 e 2 (extraarticulares)
Bota longa acima do joelho 3-4 semanas
30º de flexão do joelho
Cirúrgico
SH 3 e 4 + desvio articula >2mm
Vias de acesso: anterolateral e posteromedial
Fratura do tornozelo pediátrico
Complicações
Deformidade angular e rotacional
Varo>Valgo
Discrepancia de MMII - até 30%