Fisiopatologia das alterações glomerulares e tubulares Flashcards

1
Q

Oligúria

A

Débito urinário reduzido, inferior a 400mL / 24horas

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2
Q

Anúria

A

Corresponde a um débito urinário inferior a 100mL/ em 24 horas, ou seja, quase inexistente

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3
Q

Poliúria

A

Aumento do débito urinário

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4
Q

Causas de oligúria

A

Diminuição da filtração glomerular
Aumento da reabsorção tubular de água e sódio
Hiperaldosterismo primário
Hiperaldosterismo secundário

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5
Q

Diminuição da filtração glomerular

A

Diminuição da pressão hidrostática capilar a nível renal, por hipovolémia
Diminuição de permeabilidade ou da superfície glomerular
Aumento da pressão hidrostática na cápsula de Bowman

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6
Q

Aumento da reabsorção tubular de água e sódio

A

Hiperaldosterismo primário ou síndrome de hipersecreção de ADH
Hiperaldosterismo secundário e aumento da hormona antidiurética

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7
Q

Angiotensina II

A

Provoca a constrição da arteríola eferente e a libertação de aldosterona

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8
Q

Aldosterona

A

Aumenta a reabsorção de sódio

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9
Q

Hiperaldosterismo primário

A

Problema base é produção de aldosterona pelas glândulas suprarrenais, aumentando a absorção de sódio, que é acompanhada pela água, diminuindo, assin, o débito urinário
Nota: apresenta baixos valores de renina

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10
Q

Hiperaldosterismo secundário

A

Há diminuição da volémia, que leva a um aumento da produção de renina, e a um aumento da produção de aldosterona e consequentemente da reabsorção de sódio.

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11
Q

Causas da poliúria

A

Presença de substâncias osmoticamente ativas no filtrado

Diminuição da secreção de ADH

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12
Q

Presença de substâncias osmoticamente ativas no filtrado

A

Presença de proteínas, como a glicose e a ureia, que provocam assim uma diminuição na reabsorção nos túbulos proximais de sódio e água.

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13
Q

Diminuição da secreção de ADH

A

Diabetes insipidus

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14
Q

Nictúria

A

Aumento da diurese durante a noite

Exemplo: IC

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15
Q

Noctúria

A

Aumento da frequência urinária

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16
Q

Mecanismos principais responsáveis pela selectividade da perda urinária de proteínas

A

Barreira de carga

Barreira de tamanho

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17
Q

Barreira de carga

A

Esta barreira impede a filtração de partículas com carga negativa
Se estiver comprometida, temos proteinúria seletiva - com perda de albumina.

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18
Q

Barreira de tamanho

A

Apenas as proteínas de baixo peso molecular atravessam a membrana basal glomerular.
É composta pelo endotélio fenestrado, pela matriz basal glomerular e diafragma dos pódocitos.

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19
Q

Características da proteinúria

A

Selectiva
Não selectiva
Microalbuminúria

20
Q

Selectiva

A

Presença de albumina

21
Q

Não selectiva

A

Proteínas de diferentes pesos moleculares, incluindo imunoglobulinas.

22
Q

Origem da proteinúria

A

Pré Renal
Glomerular
Tubular
Pós-renal

23
Q

Pré-renal

A

Temos destruição celular/ lise celular – rabdomiólise ou hemólise

24
Q

Glomerular

A

Aumento da permeabilidade da membrana

25
Q

Tubular

A

Diminuição da reabsorção tubular

26
Q

Pós-renal

A

Proteínas inflamatórias
Proteínas presentes no espaço de Bowman e nos túbulos tem efeito nefasto, pois tem a capacidade de aumentar a transcrição de genes pró inflamatórios. É neste momento que se desencadeia o mecanismo de lesão renal que vai recrutar diferentes células – é o ponto de partida para a lesão renal

27
Q

Cilindros na urina

A
  • Hialinos (“casts”) - muco-proteínas (Tamm Horsfall)
  • Epiteliais - só por células epiteliais,
  • Granulosos - por células epiteliais e restos celulares de proteínas,
  • Lipídicos- característicos do síndrome nefróticos, nas proteinúrias graves (>3,5g/24Horas),
  • Eritrocitários - característicos das hematúrias de causa glomerular, como situações de síndrome nefrítico,
  • Pigmentados – com bilirrubina ou hemoglobina
28
Q

Classificação histológica de síndromes glomerulares

A

Focal- menos de 50% dos glomérulos envolvidos
Difusa - Mais de 50% dos glomérulos envolvidos
Global -Se todo o glomérulo está envolvido
Segmentar - Se só uma porção e que esta envolvida.

29
Q

Pielonefrite

A

É uma inflamação do parênquima, cálices e pelve renal

30
Q

Nefropatia

A

Significa lesão ou doença do rim

31
Q

Mecanismos de lesão glomerular

A

Imunológicos: há formação de um imunocomplexo

Não imunológicos

32
Q

Classificação das glomerulonefrites

A

⎯ Membranosas: se a inflamação for confinada à membrana basal (Espessamento da membrana basal)

⎯ Mesangial: confinada ao mesângio, não envolvendo a parede capilar (expansão da matriz e/ou celular).

⎯ Proliferativa: aumento do nº de células no glomérulo (hiperplasia das células glomerulares ou infiltração de células inflamatórias, por lesão dos capilares).

⎯ Membranoproliferativa (combinação da membranosa com a proliferativa): espessamento da membrana basal e alterações proliferativas glomerulares.

⎯ Crescente: presença de células no espaço de Bowman (monócitos e hiperplasia das células do epitélio glomerular). Estas células ocupam e obliteram o espaço de Bowman e ficam com forma de meia-lua.

33
Q

Se a lesão for mais ao nível do endotélio

A

Há diminuição da taxa de filtração glomerular e hematúria.

34
Q

Se tivermos lesão no mesângio

A

Alguma diminuição da taxa de filtração glomerular (mas não tanta) e alguma hematúria.

35
Q

Se a lesão for ao nível dos podócitos

A

Proteinúria maciça

36
Q

Se a lesão for ao nível da cápsula de Bowman

A

Diminuição da taxa de filtração glomerular e proteinúria

37
Q

Síndrome nefrítico

A
Lesão do rim caracterizada por:
hematúria
oligúria
HTA
urémia
proteinúria
38
Q

Causas do Síndrome nefrítico

A

Primárias: glomerulopatia por IgA

Secundárias: Doenças infeciosas (pós-estreptocócicas, endocardite…) Doenças sistémicas

39
Q

Glomerulopatia por IgA

A

O mecanismo prende-se com a formação de uma
IgA diferente da IgA normal (IgA1 polimérica) e, como tal, gera uma resposta auto-imune, formando-se imunocomplexos circulatórios que se vão depositar no glomérulo e vão desencadear uma resposta inflamatória, levando à lesão do mesângio

40
Q

Síndrome nefrótica

A
Proteinúria
Hiperlipidémia
Lipidúria
Edema
Hipoalbuminémia
41
Q

Diferenças entre síndrome nefrítica e nefrótica

A

Ao contrário do síndrome nefrítico, em que a lesão é mais ao nível do endotélio (daí termos hematúria), no síndrome nefrótico, o compromisso é mais ao nível dos podócitos.
A síndrome nefrótica distingue-se por não apresentar hematúria e ter uma proteinúria muito mais elevada (<3,5)

42
Q

Mecanismo do edema no síndrome nefrótico

A

Underfilling

Overfilling

43
Q

Underfilling

A

A hipoalbuminémia provoca diminuição da pressão oncótica, com passagem de líquido do espaço vascular para o espaço intersticial.
Este movimento de água gera hipovolémia que vai levar à produção da ADH e activação do SRAA que vão contribuir para um aumento da pressão hidrostática e edema, gerando um ciclo repetitivo
Presente nos casos de síndrome nefrótico primário

44
Q

Overfilling

A

O ponto de partida é a retenção de sódio
Decorrente de tudo isto, vamos ter o aumento da volémia, o aumento da pressão hidrostática,
com aparecimento de edema.
Caracterizado por uma diminuição do ANP (péptido natriurético atrial)
Presente nos casos de síndrome nefrótico secundário

45
Q

Consequências do síndrome nefrótico

A
⎯ Infeções 
⎯ Alterações trombóticas 
⎯ Aterosclerose precoce 
⎯ Anemia microcítica hemolítica 
⎯ Hipotiroidismo 
⎯ Hiperparatiroidismo secundário