Adaptações ao ambiente tropical na saúde e na doença Flashcards

1
Q

Factores do meio que levam a adaptações fisiológicas

A

Luz
Ambiente
Altitude

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Q

Luz

A

Varia ao longo do dia e o longo dos meses
Tem repercussões na cor da pele uma vez que esta é a nossa interface com o mundo, sendo o órgão que nos protege da radiação solar - melanina

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3
Q

Melanina

A

• Eumelanina – cor escura, quase preta
• Feomelanina – cor amarelada
Conforme a quantidade relativa de cada um, a cor da pele varia de pessoa para pessoa e mesmo na própria pessoa em diferentes regiões do corpo.

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4
Q

Radiação UV e efeitos nas vitaminas

A
  • Vitamina D - sendo que mais de 90% da vitamina D é fabricada na pele tendo como fonte de energia a radiação UV
  • Vitamina B9 ou folatos ou ácido fólico – sendo esta ingerida e fabricada no organismo e, por outro lado, destruída pela radiação UV
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5
Q

Vitamina D

A
Órgãos envolvidos na síntese: pele, rim, fígado
Deficiência:
• Raquitismo 
• Insuficiência ou falência renal 
• Problemas na gravidez
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6
Q

Défice de vitamina D

A

Facilita infecções, por falta de imunidade - tuberculose
Facilita doenças AI - diabetes tipo 1, doença de Crohn
Asma
HTA
Osteomalacia
Osteoporose

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7
Q

Ácido fólico, B9

A

Importante para:
• Crescimento celular
• Formação do SNC
Administrado na gravidez devido à sua importância e pelo facto de o excesso ser eliminado na urina, não sendo tóxico pode ser dado com segurança

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8
Q

Défice de ácido fólico

A
Anemia megaloblástica
Malformações do SNC
Susceptibilidade a infecções
Gravidez de risco
Baixo peso à nascença
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9
Q

Desenvolvimento do SNC (com défice de vitamina B9)

A

Anencefalia

Espinha bífida

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10
Q

Equilíbrio

A

A radiação não pode ser a mais se não destrói o ácido fólico, nem a menos se não não é suficiente para sintetizar a vitamina D.

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11
Q

Altitude e ambientes com redução de oxigénio

A

Utilização de O2 varia com a altitude porque a disponibilidade de O2 também varia.
A pressão atmosférica diminui com a altitude e por isso a tensão de oxigénio diminui também
No entanto há pessoas que estão adaptadas e vivem com baixos níveis de oxigénio, como as populações que habitam em locais de altitude elevada.

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12
Q

Adaptação aos baixos níveis de oxigénio

A

Curva de dissociação da hemoglobina
Quantidade de hemoglobina
Estatura da população
Tolerância fisiológica e genética à hipoxia durante o mergulho

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13
Q

Curva de dissociação da hemoglobina

A

Desloca-se para a direita
Factores que modulam a curva:
• pH
• 2,3 – bifosfoglicerato: diminui a afinidade da Hb para o oxigénio. Este mecanismo vai permitir a doação de oxigénio aos tecidos mesmo em caso de reduzida pressão de O2, levando à adaptação a elevada altitude

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14
Q

Quantidade de hemoglobina

A

O mecanismo de adaptação desenvolvido consiste no aumento da quantidade de Hb (e aumento do hematócrito).

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15
Q

Estatura da população

A

Se a pessoa for mais pequena, precisa de menos oxigénio, logo consegue adaptar-se melhor a ambientes menos oxigenados (grande altitude).
Esta adaptação deve-se a uma mutação no gene FBN1, que quando presente torna as pessoas mais baixas

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16
Q

Tolerância fisiológica e genética à hipoxia durante o mergulho

A

Desta vez, a alteração genética resulta no aumento do tamanho do baço. Um baço saudável aumentado (não pode ser patológico, tem de ser saudável) funciona como reserva de glóbulos vermelhos e, consequentemente, como reserva de oxigénio, que pode ser lançado na circulação, permitindo ficar mais tempo em apneia do que seria possível se não houvesse esse aumento do baço.

17
Q

Grande altitude e mortalidade infantil

A

Quando os chineses começaram a emigrar para o Tibete (tibetanos são a população humana que vive a maior altitude) verificou-se um aumento assustador da mortalidade infantil. Isto aconteceu, porque a adaptação à redução do oxigénio mais prevalente dos adultos emigrantes foi o aumento da quantidade de Hb, que por sua vez aumenta a probabilidade de trombose. Deste modo, as grávidas desenvolviam trombos na placenta e o feto acabava por morrer.

18
Q

Lactose

A

A lactose é um dissacarídeo formado por uma molécula de glicose ligada a uma molécula de galactose. A lactose para ser absorvida precisa de ser clivada ao nível dos enterócitos do intestino delgado. Desta forma, aquilo que é absorvido são as moléculas de glicose e galactose individualmente. A enzima responsável pela clivagem da lactose é a lactase.
Logo à nascença apresentamos elevados níveis de lactase dado o leite ser o principal alimento. Contudo, ao longo do tempo vão sendo inseridos novos alimentos e os níveis de lactase diminuem.

19
Q

Intolerância à lactose

A

Origina diarreia e cólicas abdominais. Isto acontece porque como a lactose não é clivada (por falta de lactase nos enterócitos), esta pequena molécula chega em grande quantidade ao cólon. Pelo caminho, a acumulação desta molécula provoca o aumento da pressão osmótica no lúmen intestinal, o que atrai água e consequentemente causa diarreia. Por outro lado, quando a lactose chega intacta ao cólon, vai ser utilizada pelas bactérias ai presentes, resultando na produção de gás (nomeadamente metano, que apresenta um odor desagradável) e, consequentemente, nas cólicas abdominais e flatulência.

20
Q

Anemia falciforme e malária

A

Os homozigóticos de Hemoglobina S (drepanocitose) morrem quase sempre desta hemoglobinopatia antes de chegar à idade adulta, mas os heterozigóticos estão parcialmente protegidos da malária falciparum

21
Q

Talassémia alfa

A

Hemoglobinopatia hereditária caracterizada por síntese diminuída das cadeias de alfa-globina

22
Q

Plasmódio vivax

A

A malária Vivax que é um dos outros plasmódios da malária tem um impacto menor. Existe uma mutação da proteína Duffy que permite os indivíduos mutados tornarem-se naturalmente resistentes ao plasmódio Vivax. Esta não tem recetor e, portanto, a chave que o plasmódio Vivax usa para entrar no eritrócito não funciona porque o recetor está mutado.

23
Q

HIV/SIDA

A

O linfócito T auxiliar, CD4+, tem a função de
coordenar a função de defesa imunológica
contra vírus, bactérias e fungos, principalmente
através da produção e libertação de citocinas e
interleucinas.
Após a infecção, o HIV tenta penetrar nos linfócitos. Se conseguir a célula fica infectada para o resto da
vida. E se for um CD4 de memória, fica infectado para
o resto da vida do hospedeiro. Daí a impossibilidade de
curar o indivíduo infectado.

24
Q

Ligação do vírus da SIDA aos linfócitos

A

Devido à gp120 que está presente na camada mais externa do retrovírus do tipo VIH e é graças a esta proteína que o vírus é capaz de fundir a sua membrana à da célula T (que apresenta um co-receptor CCR5 ou CXCR4), iniciando a sequência de contaminação

25
Q

Arbovírus

A

São vírus essencialmente transmitidos por artrópodes, como os mosquitos

26
Q

Febre amarela

A

A Febre amarela é uma doença viral aguda causada pelo vírus da febre amarela. Teve início nos macacos das florestas da Etiópia, sendo transmitida para os mosquitos que os picavam e, depois, picavam o humano, transmitindo-lhe o vírus.
Nota: Geralmente põe os seus ovos perto de locais
próximos de água, sendo estes os locais mais propícios a infecção.

27
Q

Manifestações d afebre amarela

A

Alterações de consciência
Icterícia
Febre (febre hemorrágica)
“Vómito negro”.

28
Q

Dengue

A

É transmitido pela picada da fêmea mosquito
O vírus do dengue é um arbovírus da família Flaviviridae que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Febre, dor de cabeça, dores musculares, artralgias, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. É muito comum a presença de hemorragia.

29
Q

Delta 32

A

Protege dos HIV’s e de vírus semelhantes
Aumenta a suscetibilidade a uma série de arbovírus,
neste caso do flavivírus