Fisiopatologia das Alterações da Função Hepática Flashcards

1
Q

Células do fígado

A
Hepatócitos
Células de kupfer
Células estreladas (de Ito)
Células endoteliais
Células biliares ductais
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Q

Funções do Fígado

A

Armazenamento
Síntese
Metabolismo
Degradação

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3
Q

Marcadores de função

A

Albumina
Bilirrubina
Factores de coagulação (excepto o VIII - produzido pelo endotélio)

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4
Q

Marcadores de lesão

A

AST e ALT (transaminases)

Fosfatase alcalina

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Q

Causas de cirrose

A

Esteatohepatite não-alcoólica

Colangite biliar primária

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6
Q

Papel das células de Ito na doença hepática

A

TGF-β leva a fibrinogénese
Quimocinas e TLR levam a inflamação
PDGF, VEGF, FGF levam a proliferação
Transformam-se em miofibroblastos responsáveis pela síntese de ECM

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7
Q

Consumo de etanol excessivo ( álcool)

A
  • Stress metabólico que leva a um stress oxidativo culminando em lesão dos hepatócitos (por peroxidação lipídica)
  • Aumento da endotoxina derivada do Gut, que vai culminar com a ativação do HSC que estimula a síntese de MEC, especialmente de colagénio, que resulta em fibrose.
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8
Q

Manifestação da cirrose hepática

A

Hipertensão portal

Diminuição da função hepatocitária

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9
Q

Efeitos da Hipertensão portal

A
Causa intra-hepática sinusoidal
Devido à compressão dos sinusóides pela fibrose
Esplenomegália
Dilatação das anastomoses: varizes esofágicas
                                            hemorroidas rectais (melenas)
Encefalopatia hepática: Por edema há translocação bacteriana, que entra em circulação e que leva ao estado inflamatório sistémico. Em vez de passarem pelo fígado para ocorrer desintoxicação nos hepatócitos, passam por uma variz indo então depois para a veia cava, ficando a circular na circulação sistémica. O principal metabolito é a amónia (NH3). O aumento da permeabilidade da barreira hemato-encefálica faz com que estes metabolitos consigam passar para o SNC,
Anemia macrocítica megablástica - por défice de vitamina B12 (ácido fólico)
Vasodilatação esplâcnica: ativação do SRAA, vasoconstrição renal que leva a síndrome hepatorrenal
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10
Q

Efeitos da diminuição da função hepatocitária

A
Ascite
Icterícia
Tendência hemorrágica
Ginecomastia
Eritema palmar
Edema periférico: hipoalbuminémia leva a diminuição da pressão oncótica logo aumento da pressão hidrostática e saída de água)
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11
Q

Origens da icterícia

A

Pré-hepática
Intra-hepática
Pós-hepática

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12
Q

Principais constituintes da bílis

A

Colesterol
Ácidos biliares
Lecitina
(diminuições destes dois últimos leva à formação de cálculos biliares)

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13
Q

Secreção e armazenamento da bílis

A

A secretina vai estimular a secreção para os ductos biliares
A estimulação vagal vai promover o relaxamento da vesícula biliar, permitindo acumulação da bílis
A CCK que estimula a contracção da vesícula e o relaxamento do esfíncter de Oddi - estimula a sua secreção

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14
Q

Tipos de cálculos biliares

A

Cálculos de colesterol
Cálculos pigmentados (formados por bilirrubinato de cálcio, por aumento da bilirrubina não conjugada)

NOTA: Cálculos castanhos significa infecção bacteriana
nas vias biliares, desconjugação da bilirrubina e deposição de cálcio, por esta ordem

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15
Q

Síndrome de Bouveret

A

Quando um cálculo forma uma fístula colecistoentérica, levando em alguns casos a obstrução gástrica

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16
Q

Controlo da secreção pancreática

A

Secretina
Colecistocinina (CCK)
Acetilcolina (libertada pelo nervo vago)

17
Q

Mecanismos que levam à ativação da tripsina intrapancreática

A

Lesão das células acinares
Obstrução dos ductos
Defeitos no transporte intracelular

18
Q

Tripsina

A

A ativação da tripsina dentro do próprio pâncreas, leva à atuação de inibidor pancreático de tripsina (PSTI), conhecido como protease sérica tipo 1 de Kazal (SPINK1).
O passo inicial do desenvolvimento de pancreatite aguda é a conversão de tripsinogénio em tripsina dentro das células acinares pancreáticas, em
quantidade superior à capacidade dos mecanismos de inativação/ remoção da tripsina.

19
Q

Mecanismos auto-protectores do pâncreas

A

− Armazenamento das proteases em forma precursores (proenzimas)
− Armazenamento de proenzimas separadas das hidrolases lisossomais
− Células acinares com baixos níveis de cálcio intracelular → diminuição da probabilidade
de haver junção das vesículas em que são armazenadas as proenzimas com vesículas
lisossomais e consequente ativação intracelular da tripsina
− Presença de inibidores da protease
○ Específicos SPINK1/PSTI

20
Q

Exame abdominal da pancreatite aguda (necrotizante)

A

Sinal de Cullen - hemoperitoneu
Sinal de Grey Turner - catabolismo de Hb na pancreatite necrotizante
NOTA: Elevação da amilase/ lipase → indicadores de lesão de células acinares pancreáticas

21
Q

Tipos de pancreatite aguda

A

Pancreatite edematosa intersticial (90% dos casos)

Pancreatite necrotizante

22
Q

Pancreatite crónica

A

Processo patológico caracterizado por lesão irreversível do pâncreas

23
Q

Causas da pancreatite crónica

A
mnemónica TIGARO
Toxico-metabólicas
Idiopáticas
Genéticas
Auto-imunes
(pancreatites) Recorrentes e agudas graves 
Obstrutivas
24
Q

Icterícia com origem intra-hepática

A

Defeitos na conjugação da bilirrubina
Síndrome de Dubin-Johnson
Síndrome de Gilbert Meulengracht

25
Q

Icterícia com origem pré-hepática

A

Aumento da bilirrubina não-conjugada
Esta é lipossolúvel, logo não excretada
Verifica-se, quase sempre, anemia

26
Q

Icterícia com origem pós-hepática

A

Aumento da bilirrubina conjugada

Detectado pelo aumento dos niveís das transaminases, fosfatase alcalina, gama GT