Exame Neurológico e Sistema Nervoso Flashcards

1
Q

Em quantos grupos de faixas etárias está dividido o exame neurológico ?

A

2 grupos: RN e lactentes; crianças com >1A

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Q

V/F

As circunstâncias de realização nem sempre são boas, visto a criança ser pouco colaborante

A

Verdadeiro

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3
Q

V/F

Há variabilidade individual do desenvolvimento

A

Verdadeiro

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4
Q

V/F

Lesões muito precoces (ex encefalopatia hipóxico-isquémica) durante o parto dão sinais muito exuberantes

A

Falso (poucos sinais de 6M-1A; pequenas pistas do exame neuro)

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5
Q

Onde deve ser primeiro realizada a inspeção neuro da criança ?

A

No colo da mãe; avaliar a interação, brincadeiras, movimentos, e reação a sons.

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6
Q

O que avaliar na inspeção da visão ?

A

Fixação e seguimentos de objectos (mover em todas as dimensões); avaliar presença de sinais de alarme em défices graves

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7
Q

Possíveis sinais de alarme da visão na presença de défices visuais graves

A

Nistagmo pendular, movimentos oculares anómalos, estrabismo, midríase fixa, alterações do fundo, ausência de reflexo de ameaça com fecho dos olhos

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8
Q

A que corresponde o reflexo cóclea-palpebral ?

A

Perante estímulo sonoro a criança fecha os olhos

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9
Q

V/F

Para avaliar a visão deve se eliminar o estímulo visual

A

Verdadeiro

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10
Q

Interação social

A

Sorriso; vocalizações; imitação de sons - 5/6M; interação emocional

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11
Q

Em que duas posições deve ser observada a motricidade da criança ?

A

Decúbito ventral e dorsal

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12
Q

Motricidade espontânea por posição

A

DDorsal - cabeça lateralizada, membros em flexão

DVentral - membros inferiores mais ativos (reptação)

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13
Q

Sinais de alarme na postura e avaliação da motricidade

A

Posturas viciosas dos membros - MInf em rã - doença neuromuscular.
Pronação fixa do antebraço - atrofia espinhal
Espasticidade - membros superiores em flexão e inferiores em extensão, mãos fechadas, opistótonos e coreia/atetose - paralisia cerebral
Hipotonia

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14
Q

Alterações neurológicas da respiração

A

Doenças neuromusculares causam movimentos anormais do tórax e sinais de dificuldade; SJoubert - defeito SNC com apneias alternadas com polipneias

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15
Q

Causas de rotação persistente da cabeça

A

Torcicolo (congénito; anomalias da fossa posterior; ou parésia óculo-motora)

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16
Q

Causas de miose e midríase congénitas

A

Miose - síndrome de Horner congénito por lesão do plexo braquial
Midríase - lesão congénita do III par

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17
Q

Olhos em sol poente

A

Pupila tapada pela pálpebra inferior e apenas a esclerótica é visível –> Hipertensão intra-craniana
+ fontanela anterior hipertensa –> Hidrocefalia

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18
Q

Causas de choro enfraquecido

A

Hipotonia generalizada ou doença neuromuscular

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19
Q

O que avalia a manobra “Puxar sentar”

A

Avaliação do tónus axial e controlo cefálico (normal aos 2-3M e aceita-se até aos 5M) –> hipotonia axial

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20
Q

Manobra de Landau

A

Suspensão central, avalia o tónus axial e dos membros –> Normal quando o bebé alinha a cabeça e tenta elevar os MI
Hipotonia axial central ou doença neuromuscular

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21
Q

V/F

Uma manobra de Landau com queda da cabeça e membros indica hipotonia periférica

A

Falso (hipotonia central)

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22
Q

Sinais de hipotonia à suspensão vertical

A

MI em extensão e rotação externas, membros bamboleantes, sem apoio plantar

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23
Q

Sinais de espasticidade (paralisia cerebral pex) à suspensão vertical

A

MI em extensão e adução com os pés cruzados em tesoura (equino-varus)

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24
Q

Quando desaparece a marcha automática ?

A

Desaparece aos 2/4M e há atividade motora voluntária aos 7M

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25
Q

Reflexo da marcha automática a “subir degrau”

A

Igual mas na borda da cama, com a aparência de subida de degrau

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26
Q

Mecanismo geral da avaliação do tónus

A

Grau de resistência oferecido à mobilização passiva de articulação (Hipertonia - menos amplitude e aumento da resistência)

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27
Q

Manobras de avaliação de tónus passivo nos membros superiores e inferiores

A

MI - Calcanhar orelha (amplitude de movimento conseguida); ângulo popliteu (90º); ângulo de dorsiflexão (agudo); extensão do joelho e abdução das coxas
MS - Sinal do abraço (pegar numa mão e estender até ao outro braço; se cotovelo na linha média –> normal); extensão do cotovelo e punho, superação do antebraço

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28
Q

Manobras para o tónus axial

A

Puxar e sentar; Suspensão ventral - Landau

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29
Q

V/F

Nas primeiras semanas, o reflexo rotuliano pode originar difusão contralateral e alguns movimentos clónicos

A

Verdadeiro

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30
Q

Presença de clónus inextinguível com o reflexo rotuliano

A

Síndrome de lesão piramidal

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31
Q

Sinal de Babinski no bebé

A

Pode estar presente mas não em pesquisas sistemáticas e apenas de forma ligeira sem os dedos em leque; Se presente sistematicamente após os 3M pode ser lesão piramidal

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32
Q

Sinal de Rossolimo

A

Tepping nos dedos dos pés; no RN pode haver extensão mas 1A - flexão

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33
Q

Sinal de alarme perante os reflexos cutâneos abdominais

A

Abolição (lesão medular ou do nervo periférico)

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34
Q

Resposta normal no reflexo de Moro

A

Abdução simétrica dos MS e abertura das mãos; após alguns momentos juntam-se formando um abraço –> Assimetria indica lesão (pex fratura da clavícula)

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35
Q

Sinal associado ao reflexo atónico assimétrico do pescoço

A

Sinal do espadachim - cabeça virada para um lado com extensão desse braço e flexão do contralateral (Patológico se constante e prolongado)

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36
Q

Quando surge o reflexo de pára-quedas ?

A

A partir dos 7-8M; suspensão pela cintura e simulação de queda com extensão dos braços e abertura.

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37
Q

Qual reflexo desaparece primeiro, a preensão palmar ou plantar ?

A

Desaparece primeiro o palmar (4-5M) e depois o plantar (6-9M)

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38
Q

O que se considera patológico nos reflexos de preensão ?

A

Persistência clara dos reflexos no 2º semestre de vidar

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39
Q

Reflexo de extensão cruzada

A

Puxa-se um membro e há flexão seguida de extensão do contralateral; patológico se flexão exagerada

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40
Q

Reflexo de desvio lateral do tronco

A

Bebé em Landau; passa-se o polegar de um dos lados da coluna e o bebé dobra-se em c para esse lado; Se ausente –> lesão medular (espinha bífida oculta)

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41
Q

V/F

Todos os reflexos arcaicos estão presentes no RN

A

Falso (todos exceto o reflexo de pára-quedas)

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42
Q

V/F

As fontanelas encontram-se normalmente deprimidas

A

Verdadeiro (abauladas se HTIC e choro intenso)

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43
Q

4 Craniossinostoses

A

Braquicefalia - Só cresce na horizontal e não AP; nuca vertical; espalmado pelos lados.
Escafocefalia - só cresce AP e não na horizontal
Trigonocefalia - a metódica encerra precocemente e a testa fica em bico
Plagiocefalia - fecho unilateral prematuro - desvio assimétrico para um lado

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44
Q

Correção das craniossinostoses

A

Cirurgia (quanto mais precoce melhor)

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45
Q

Propósito da auscultação occipital

A

Exclusão de aneurisma da veia de Galeno

46
Q

Sinais de espinha bífida oculta a pesquisar na coluna

A

Sinus dérmico; Massa lipomatosa; atrofia cutânea; nevus pigmentado

47
Q

Sinais da pele compatíveis com doença neuro/metabólica

A

Manchas hipopigmentadas - esclerose tuberosa
Manchas café com leite - neurofibromatose
Angioma unilateral de metade da face - Sturges-Weber (associado a calcificações, epilepsia e atraso no desenvolvimento)

48
Q

Fatores de risco para lesão neurológica peri-natais

A

Prematuridade (<1500g); asfixia perinatal; Gemelaridade univitelina; Hemorragias e eclâmpsia; Intoxicações maternas; ACIU

49
Q

Como é avaliado sobretudo o estado neurológico em idade escolar >1A ?

A

Observação (Desenvolvimento com etapas - Mary-Sheridan); Posição ortostática
(Crianças pouco colaborantes)

50
Q

Qual o principal sinal de hemiparésia congénita ?

A

Uso preferencial de 1 mão (patológico se acontecer antes dos 18 meses; o normal é só ocorrer aos 3A)

51
Q

Equilíbrio com olhos abertos e fechados

A

Desiquílibro com olhos abertos também - síndrome cerebeloso.

Desequilíbrio com olhos fechados apenas - lesão na sensibilidade profunda ou vestibular

52
Q

A partir de que idade se avalia o salto ao pé-coxinho ?

A

4-6A

53
Q

Alterações da marcha

A
Base alargada - ataxia
Balanceio - miopatia
Hipertensão dos MI - Piramidal
Claudicação - hemiparésia
Distonia - posições bizarras e hipertonia
54
Q

Manobra de Gowers

A

Pedir a criança que se levante após se sentar no chão; Se distrofia muscular de Duchenne ou Becker –>Não se levantam sem apoio e por etapas

55
Q

Sinais neuro minor

A

Adiadococinésia; Pé-coxinho; Braços estendidos; Dominância lateral (4-6A); Direita/Esq - 5-6A; Gnosia digita - representação mental dos dedos

56
Q

Espasmos infantis

A

Susto com espasmos múltiplos em salto –> podem evoluir para crises convulsivas com a idade; associam-se a deterioração mental e atrasos do desenvolvimento

57
Q

O que corresponde à coreia ?

A

Movimentos bruscos e breves involuntários e espasmódicos; iniciam-se numa parte do corpo e passam para outra de forma contínua e inesperada; Sydenham - pós-estreptocócica

58
Q

O que corresponde a uma distonia ?

A

Posição fixa dos membros não redutível por contrações lentas, repetitivas e sustentadas - congelação

59
Q

O que caracteriza especialmente o Síndrome de Rett ?

A

Perda do uso as mãos; estereotipias das mãos, ataria, convulsões, atraso mental grave; escoliose, espasticidade e rigidez

60
Q

Síndrome de Angleman

A

Atraso do desenvolvimento; emissão de fonemas e comunicação sobretudo não-verbal; ataria e tremores.

61
Q

Sintomas neurológicos major

A

Perturbações paroxísticas; cefaleias; alteração do estado da consciência; Perturbação cognitiva e da linguagem; tónus e força; Movimento; ataria; visual; PC; Forma e volume cranianos

62
Q

V/F

O diagnóstico de epilepsia requer pelo menos a ocorrência de 1 crise epiléptica

A

Verdadeiro

63
Q

V/F

Os critérios de crise epiléptica estão bem definidos, a nível clinico e EEG

A

Verdadeiro

64
Q

V/F

A crises epilépticas não costumam ter um início e fim bem demarcados

A

Falso (paroxísticos - início e fim bem demarcados)

65
Q

V/F

A maioria das crises são generalizadas, com alteração do estado da consciência

A

Falso (a maioria são focais, sem alteração do estado da consciência)

66
Q

A epilepsia da amígdala gera que tipo de sensação ?

A

Pânico

67
Q

O que é importante perguntar ao acompanhante na urgência ?

A

Descrição do episódio - perda de consciência, alterações da interação, movimentos dos membros, vómitos, desvios do olhar

68
Q

Fenómenos motores possíveis na crise epiléptica

A

Tónica - contração muscular mantida constante
Distónica - contração mantida de agonias e antagonistas com posturas anómalas
Mioclonias - contrações breves e involuntárias súbitas (<100ms)
Clonias - mioclonais mais duradouras e regularmente repetidas
Espasmo - movimento súbito de músculos mais proibais e tronco, mais mantida que uma mioclonia e menos constante que uma tónica

69
Q

V/F

As crises de ausência são das mais comuns em Pediatria, com um pico na idade escolar

A

Verdadeiro

70
Q

V/F

Nas crises de ausência há perda do tónus muscular

A

Falso (não há perda do tónus; possivelmente ocorre ligeira queda da cabeça; há interrupção do contacto e pode haver automatismos motores e oscilação das pálpebras)

71
Q

Qual a causa mais comum e crises de ausência ?

A

Hiperventilação (3-4 minutos)

72
Q

V/F

A crises de ausência não têm pródromos nem período pós-crítico, com início e fim súbitos

A

Verdadeiro (no fim a criança retoma a atividade que interrompeu)

73
Q

V/F

É comum haver várias recorrências das crises de ausência ao longo do dia

A

Verdadeiro

74
Q

Quanto tempo duram as crises de ausência ?

A

Alguns segundos (5-30s)

75
Q

Crise epiléptica - Espasmos Infantis

A

Contrações simétricas do pescoço, tronco e extermidades (flexão, extensão ou misto); vários espasmos de seguida com breves intervalos; Choro; Durante o sono ou períodos de excitação (fase sonolenta; após acordar); predomínio axial; + que as mioclonais e - que as tónicas; confundidas com cólicas

76
Q

Crise - Mioclonias

A

Movimentos espasmódicos breves (2-3s) e repetitivos (simétricos; face, pescoço, membros e tronco).
Tendência de queda para a frente
Mioclonias palpebrais - contrações palpebrais rápidas e olhos para cima; acompanha as generalizadas e de ausência; desencadeado por estimulação luminosa.

77
Q

Crise - Focal motora

A

Limitada a uma região com clónicos ou tónicos assíncronos na área afetada (face, pesc, membros).
10-20 segundos; pode ser precedido por aura; podem ser generalizadas

78
Q

Epilepsia - Crise Parcial complexa

A

1-2 minutos; pode passar despercebida e crise simples; expressão apática e cessação da atividade, automatismos (mastigar, puxar lençóis); alteração qualitativa da consciência com alteração da relação com o exterior; generalização 2ª - tónico-crónico e dissonais

79
Q

V/F

As mioclonais do sono ocorrem apenas durante o sono e param com contenção

A

Verdadeiro

80
Q

Cataplexia

A

Queda brusca do tónus motivada por situação específica (ex riso)

81
Q

V/F

A escala de coma de Glasgow na criança avalia apenas a atividade cortical

A

Verdadeiro

82
Q

Organização da escala de coma de Glasgow

A

Melhor resposta motora (6), verbal (5) e visual (6) (abrir olhos)

83
Q

V/F

As respostas expectáveis na Pediatria estão dividas de acordo com o grupo etário (>5A/<5A)

A

Verdadeiro

84
Q

V/F

No estupor acorda mesmo sem estímulo doloroso

A

Falso (apenas com estímulo doloroso e depois retoma; verbal lenta ou ausente)

85
Q

V/F

Letargia a principal alteração é a sonolência, adormecendo após a resposta verbal

A

Verdadeiro

86
Q

Obnubilação

A

Abre os olhos e direciona de forma lenta e com desorientação, não sendo necessário um estímulo doloroso

87
Q

Reflexos do TC a pesquisar num doente em coma

A

Reflexos pupilares; Movimentos oculares conjugados; Reflexo óculos-cefálico; Reflexo óculo-vestibular (injeção de água fria e desvio para esse lado)

88
Q

2 grupos de alterações da linguagem

A

Alterações específicas do desenvolvimento da linguagem (+ frequentes e não adquiridas).
Alterações adquiridas de afasia (lesão cerebral vascular, epilepsia)

89
Q

Formas de avaliar o tónus dos membros e axial

A

Membros: palpação muscular, balancear dos membros, extensibilidade muscular - extensão de membros e sinal do abraço, superação do antebraço, calcanhar-orelha.
Axial: Puxar e sentar; suspensão ventral

90
Q

Até que idade costuma ser avaliada a hipotonia ?

A

Até 1 ano

91
Q

Qual dos dois tipos de hipotonia é mais frequente ?

A

Central (60-80%) - medular ou cerebral

Periférica 20-40% - neurónio motor, nervo periférico, músculo e junção NM

92
Q

Quando suspeitar de causa central ?

A

Presença de outros sinais e sintomas - ausência de interação com o meio exterior, ausência de sorriso, microcefalia

93
Q

2 tipos de formas de hipertonia

A

Espasticidade (lesão piramidal; sinal da navalha de mola; hiperreflexia e Babinski).
Rigidez (lesão extrapiramidal; outros sintomas parkinsónicos; roda dentada)

94
Q

Que alteração do tónus condiciona a paralisia cerebral ?

A

Hipertonia com espasticidade

95
Q

Ataxia

A

Incapacidade de realizar movimentos suaves; marcha de base alargada (+ dismetria, tremor de intenção e mioclonias) –> Síndrome de Angleman

96
Q

Balismo

A

Movimentos involuntários de grande amplitude (abruptos, contínuos e rítmicos - proximais)

97
Q

V/F

A atetose apresenta movimentos rápidos e a coreia lentos

A

Falso (atetose lentos e coreia rápidos)

98
Q

V/F

O movimentos coreo-atetónicos são arrítmicos

A

Verdadeiro (a atetose distais e de torção; a coreia distais ou proximais)

99
Q

V/F

Na atetose os movimentos inciam-se numa parte do corpo e passam para outra bruscamente

A

Falso (na coreia)

100
Q

Esterotipias

A

Movimentos involuntários repetitivos e coordenados, rítmicos ou não; mais frequentes em autistas.

101
Q

Com que idade se inicia a manifestação de síndrome de Rett e qual a característica principal ?

A

A partir dos 18M ocorre uma regressão do desenvolvimento neuropsicomotor.
Esterotipia frequente de “esfregar as mãos”

102
Q

V/F

Os tiques são movimentos involuntários súbitos e repetitivos

A

Verdadeiro

103
Q

V/F

Os tiques não conseguem ser interrompidos pela criança

A

Falso (conseguem interromper se mandadas e depois retomam)

104
Q

Qual o tipo de tremor mais frequente na criança ?

A

Tremor de intenção

105
Q

Em que idade no máximo deve saltar bem ao pé-coxinho ?

A

6 anos

106
Q

Dominância lateral

A

4-6A (ocular 2A)

107
Q

Quando distingue bem a direita da esquerda ?

A

6A

108
Q

Etapas do Exame neurológico

A

Geral; PC; Motor (tónus, força, coordenação); Reflexos; Sensibilidade; Marcha; PCefálico;Manobras do RN - reflexos arcaicos

109
Q

Percentagem de crianças com marcha em linha aos 5A

A

90%

110
Q

Características de fosse tas coccígeas com possível relação com defeito do tubo neural

A

> 5 mm e >2,5cm do ânus; Desvios da prega interglútea; nevus pigmentar (<6M - eco; >6M - RM)

111
Q

Sinal de Impersistência na prova de braços estendidos

A

> 30 segundos

112
Q

Níveis dos Reflexos

A

Hoffman: C7-C8; Mandibular - V; Radial e Bicipital: C5-C6; Tricipital: C5-C8; Rotuliano: L2-L4; Aquiliano: S1-S2; Cutâneos: T8-T12; Anal: S4-S5