Cardiologia Flashcards

1
Q

V/F

As cardiopatias congénitas são o grupo de malformações mais frequente

A

Verdadeiro

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Q

Qual a incidência de cardiopatias congénitas ?

A

6-10:1000

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3
Q

V/F

As complicações respiratórias (infecciosas) são muito frequentes em crianças com doença cardíaca.

A

Verdadeiro

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4
Q

Sinais e sintomas de doença cardíaca na criança

A

Cianose; Taquipneia e dispneia; Gemido e ortopedia; Cansaço fácil; Má progressão ponderal; Hipersudorese e palidez; Edema e hepatomegália; AP, pulsos e PA alterados

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5
Q

A que mecanismo fisiopatológico se deve a cianose central ?

A

Hipoxémia arterial por shunt direito-esquerdo (veias, cavidades cardíacas e artérias - mistura de sangues)

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6
Q

Onde é detetada a cianose central e porquê ?

A

Língua, mucosas (a língua não sofre vasoconstrição)

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7
Q

3 causas de cardiopatias congénitas cianóticas

A

Circulações paralelas - transposição GV; Fluxo pulmonar reduzido - Tetralogia de Fallot; Mistura de sangue venoso sistémico e pulmonar - Atrésia valvular pulmonar

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8
Q

Epidemiologia da TGV

A

5% das cardiopatias congénitas; + no sexo masculino

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9
Q

Origem dos vasos na TGV

A

Aorta tem origem anterior do VEsq e a AP tem origem posterior do VDir

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10
Q

V/F

Para o doente sobreviver tem de haver um local onde haja mistura de sangues na TGV

A

Verdadeiro

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11
Q

Possíveis comunicações na TGV

A

Canal arterial patente; Foramen ovale patente; CIV

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12
Q

2 sinais de IC

A

Taquipneia e cansaço a mamar

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13
Q

Como se manifesta a TGV no período neonatal ?

A

Hipoxémia progressiva com acidose metabólica –> cianose grave precoce

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14
Q

V/F

Estão habitualmente presentes sinais e sintomas de IC nos doentes apenas com TGV

A

Falso (está presente apenas cianose)

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15
Q

Quando estão presentes sinais e sintomas de IC na TGV ?

A

Existência de anomalias associadas, sobretudo CIV não restritiva

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16
Q

EO na TGV

A

P2 único de intensidade aumentada; Sem sopros se não houver anomalias associadas; hipoxémia refratária a administração de O2

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17
Q

Sinais de TGV no Raio X de tórax

A

Silhueta cardíaca em ovo; cardiomegália ligeira e aumento da vascularização pulmonar

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18
Q

Como é confirmado o diagnóstico de TGV ?

A

ECO com alteração da origem dos vasos

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19
Q

Estratégias terapêuticas na TGV

A

Manutenção do canal arterial patente (prostaglandina); criação de uma CIA para garantir a sobrevivência. Cirurgia corretiva (trocar artérias e coronárias)

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20
Q

4 componentes da Tetralogia de Fallot

A

Estenose pulmonar; CIV não restritiva grande, superior (trato de saída) e perimembranosa; HVD; Cavalgamento da aorta (válvula aórtica origem sobre o septo IV)

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21
Q

V/F

Na TF a CIV é restritiva

A

Falso (não é restritiva)

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22
Q

Quando se considera que a aorta tem origem no VDir no caso da TF ?

A

Quando o cavalgamento é superior a 50%.

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23
Q

V/F

Na TF, o VEsq mantém uma maior pressão do que o VDir

A

Falso (pressões iguais por CIV não restritiva)

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24
Q

De que depende o sentido do shunt na TF ?

A

Do grau de obstrução do VDir

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25
Q

Em que situação há TF não-cianótica ?

A

Situações de predomínio de Shunt esquerdo-direito por estenose pulmonar apenas ligeira (1os meses).

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26
Q

Qual o local mais frequente de estenose pulmonar na TF ?

A

Infundibular (subvalvular)

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27
Q

V/F

A cianose na TF é progressiva

A

Verdadeiro

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28
Q

Que posição é característicamente adotada pelos doentes ?

A

Posição de cócoras

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29
Q

Que sinal pode ocorrer em caso de hipoxémia crónica na TF ?

A

Hipocratismo digital

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30
Q

V/F

As crises de hipóxia na TF ocorrem sobretudo no 1º ano de vida

A

Verdadeiro

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31
Q

Sinais e sintomas na crise de hipóxia

A

Taquipneia, irritabilidade, agitação, cianose grave, choro inconsolável, sopro menos intenso

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32
Q

De que deriva o sopro na TF ?

A

Obstrução ao trato de saída do VDir

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33
Q

Alterações à palpação na TF

A

Impulso do VDir proeminente e frémito

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34
Q

Tipo de sopro e fenómenos auscultatórios na TF?

A

Sopro sistólico de ejeção audível no bordo esquerdo do esterno; Ruído de abertura e P2 único hiperfonético

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35
Q

V/F

A atrésia pulmonar com CIV corresponde a uma forma extrema de TF

A

Verdadeiro

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36
Q

Como se faz a circulação de sangue para os pulmões nas formas extremas de TF (atrésia P + CIV) ?

A

Canal arterial

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37
Q

Como se encontra o VDir em caso de atrésia da válvula pulmonar ?

A

VDir diminuído ou normal, com possível regurgitação tricúspide e dilatação da Aurícula Direita

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38
Q

Que duas condições são importantes para manter a sobrevivência se houver atrésia pulmonar completa sem perfuração ?

A

CIA para shunt direito-esquerdo + Persistência do canal arterial para oxigenação nos pulmões.

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39
Q

V/F

Em ambas as formas de atrésia pulmonar há cianose progressiva

A

Falso (cianose grave logo ao nascimento)

40
Q

A que se deve a cianose periférica ?

A

Vasoconstrição periférica sem hipoxémia arterial

41
Q

V/F

Perante a vasoconstrição periférica diminui a extração de O2 pelos tecidos periféricos

A

Falso (aumenta, resultando em dessaturação da Hb e cianose periférica)

42
Q

Causas de cianose periférica

A

Hipotermia, baixo débito (2ª a IC), hipotensão, isquémia dos membros (raro na criança).

43
Q

V/F

Pode haver cianose 2ª a um mecanismo central e periférico em simultâneo

A

Verdadeiro

44
Q

Que tipos de cianose ocorrem na sépsis ?

A

Cianose central: Shunt intrapulmonar (edema pulmonar e vasoconstrição) e Shunt intracardíaco (se FOvale patente e aumento de pressão na ADir).
Cianose Periférica: Baixo débito (vasoconstrição) e hipotensão

45
Q

Que alteração da composição da Hb pode resultar em cianose central sem sintomas ?

A

Metahemoglobinémia (Congénita ou adquirida - intoxicação por anilinas)

46
Q

Dx Diferencial de Cianose

A

Cardiopatia congénita; choque (sépsis); Patologia respiratória (shunt, hipoventilação); MetaHb

47
Q

A partir de que valor de Hb dessaturada ocorre cianose ?

A

5 g/dL dessaturada

48
Q

V/F

Quando um doente tem anemia, para ocorrer cianose a percentagem de Hb dessasturada pode ser mais baixa

A

Falso (a percentagem dessaturada é maior porque o valor absoluto tem de ser sempre 5g/dL)

49
Q

Causas de cianose diferencial

A

Metade inferior: cardiopatia com HTP e fluxo de sangue pouco oxigenado pelo canal arterial
Metade superior: transposição dos GV com o sangue mais oxigenado a descer no canal arterial

50
Q

Características de uma crise de hipóxia

A

Agravamento agudo (urgência) de shunt direito-esquerdo por diminuição da perfusão pulmonar; Mais de manhã, após as refeições; HipoPA, acidose e polipneia, agitação e desconforto, irritabilidade.

51
Q

Fisiopatologia do hipocratismo digital

A

Hipoxémia crónica e policitémia compensatória com espessamento dos tecidos e ingurgitamento capilar

52
Q

A partir de que idade pode haver hipocrahismo digital num bebé ?

A

3-6M

53
Q

Com que saturações surge o hipocrahismo digital ?

A

85-90%

54
Q

Porque é que os bebés com cardiopatia cianótica têm posição de cócoras ?

A

Aumento do retorno venoso e da RVP com aumento do débito pulmonar.

55
Q

Como se manifesta a dispneia ?

A

Sinais de dificuldade respiratória: adejo, traquipneia, tiragem intercostal, subcostal ou supra-esternal

56
Q

V/F

A IC no bebé manifesta-se com taquicardia e taquipneia

A

Verdadeiro

57
Q

V/F

O gemido é sinal de IC grave ou aguda no bebé

A

Verdadeiro

58
Q

Causa fisiopatológica do gemido

A

Tentativa de manter uma pressão positiva nas vias aéreas no final da expiração

59
Q

Com que idades é mais frequente haver ortopneia por IC esquerda ?

A

Crianças mais velhas - adolescentes

60
Q

Que sintomas dão as cardiopatias shunt esquerdo–> direito e as shunt direito–> esquerdo ? Quais são ?

A

Dispneia (IC) - CIV (30%); PCArterial (12%); CIA (5%)

CCianótica (Dir–>Esq) - TFallot e TGV (5%,5%)

61
Q

Cardiopatia dispneica e cianótica

A

Defeito do septo AV (2%)

62
Q

Causas de sopro obstrutivo assintomático

A

EP (7%) e EA (5%)

63
Q

Causa de sopro obstrutivo e choque

A

Coartação (5%)

64
Q

Qual a cardiopatia mais frequente ?

A

CIV (30%)

65
Q

Que tipo de shunt dá a persistência do canal arterial ?

A

Esquerdo –> Direito com dispneia

66
Q

Com que doença genética está associado o defeito do septo AV ?

A

Síndrome de Down (50% das cardiopatias no SDown)

67
Q

Como se manifesta o cansaço nos lactentes com IC ?

A

Cansaço a mamar (múltiplas pausas, sucção débil, palidez, sudorese, >1 hora)

68
Q

De quantas em quantas horas mama um lactente saudável ?

A

3/3 horas

69
Q

V/F

Os bebés com cardiopatia cianotica costumam apresentar má progressão ponderal

A

Falso (apenas os bebés com IC apresentam mais frequentemente má progressão ponderal)

70
Q

Causas fisiopatológicas de má progressão ponderal no bebé com IC

A

Má nutrição - cansaço a mamar; má absorção - edema da parede intestinal e estes hepática; maior consumo energético - aumento do trabalho resp e card; Má perfusão tecidular (deficiente entrega tecidual)

71
Q

V/F

A posição de cócoras é típica das cardiopatias com dispneia - IC

A

Falso (típica das cardiopatias cianóticas)

72
Q

Mecanismos fisiopatológicos de sudorese e palidez

A

Hiperativação simpática com vasoconstrição reflexa e aumento do trabalho resp com sudação

73
Q

V/F

O edema das extermidades (maleolar) é um sinal de IC frequente em crianças e lactentes

A

Falso (é apenas mais frequente no adulto e adolescente; se no lactente - já mais grave e de mau prognóstico)

74
Q

V/F

Na criança individualizam-se habitualmente os sintomas de IC esquerda e direita

A

Falso (A IC manifesta-se sobretudo de forma global, sem individualização esquerda e direita)

75
Q

Qual o local de edema mais típico na criança com IC ?

A

Edema palpebral (ocasionalmente mãos e pés)

76
Q

Qual o principal grupo de causas em edema generalizado na criança ?

A

Causas renais

77
Q

Hydrops fetais

A

Feto com IC e edema, ascite e derrames (também associado a anemia grave, fenómenos imunológicos e infeções)

78
Q

Como se encontra normalmente o fígado nos lactentes com hepatomegália ?

A

Fígado mole; Nas crianças mais velhas, fígado doloroso e arredondado.

79
Q

V/F

O ingurgitamento jugular é mais valorizável nas crianças mais velhas

A

Verdadeiro

80
Q

Causas de cardiopatia congénita com IC direita isolada em crianças mais velhas

A

Estenose pulmonar e Anomalia de Ebstein

81
Q

V/F

No RN a IC é sempre global e nunca apenas direita ou esquerda

A

Verdadeiro (o septo é fino e as pressão de insuficiência transmitem-se muito bem entre os ventrículos)

82
Q

Que pulsos devem ser sempre incluídos no EO ?

A

Braquial/Umeral e Femoral

83
Q

Sinais de coartação da aorta na palpação de pulsos

A

Pulsos dos membros superiores de amplitude normal e pulsos demorais diminuídos ou ausentes.

84
Q

V/F

Se houver baixo DC, os pulsos apresentam todos debilidade geral

A

Verdadeiro

85
Q

Qual um sinal constante em doentes com IC a nível da FC ?

A

Taquicardia sinusal

86
Q

V/F

A Taqui sinusal é específica mas pouco sensível de IC

A

Falso (sensível mas pouco específica)

87
Q

FC do RN

A

80-180 bpm

88
Q

FC normal nos adolescentes

A

65-110 bpm

89
Q

Como é que os RN e lactentes aumentam o DC ?

A

À custa do aumento da FC

90
Q

Em condições de compensação para aumento do DC, que FC podem atingir os RN ?

A

200 bpm

91
Q

V/F

A bradicardia é um sinal de muito mau prognóstico na criança.

A

Verdadeiro (falência do principal mecanismo compensatório)

92
Q

Principais sintomas de doença cardíaca na criança

A

Cianose, taquipneia, ortopneia e gemido, dispneia, cansaço fácil, má progressão ponderal, hipersudorese, palidez, edemas e hepatomegália

93
Q

Índice tardio-torácico normal na criança

A

Até aos 2M - 0,6; Lactente e criança mais velha - 0,5

94
Q

V/F

A maioria das crianças com sopros não tem cardiopatia

A

Verdadeiro

95
Q

Percentagem de crianças com sopros inocentes

A

30% das crianças

96
Q

Características dos sopros inocentes

A

Sopros de ejeção; Assintomáticos; Sistólicos; Bordo esquerdo do esterno; Leves e sem extrassons; Sem frémito; Sem irradiação

97
Q

Por que razão muitas vezes os sopros patológicos por shunt não são ainda audíveis ao nascimento ?

A

Por a resistência vascular pulmonar ainda ser muito elevada (aparente só ao fim de semanas)