Exame Ginecológico Flashcards

1
Q

Antes da anamnese e do exame ginecológico, o que devemos fazer?

A

Recepcionar a paciente na sala de consulta, preferencialmente de pé (Bom dia, boa tarde….aperta na mão, pode entrar, tá? Fique à vontade! Sorriso no rosto).
Se apresentar, dizendo seu nome, sua função no local do atendimento, preceptor, dando a mão para a paciente
Recepcionar o (a) acompanhante, com a mesma cortesia;
Oferecer cadeira para a paciente e acompanhante;
Procurar ao máximo manter contato visual.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Como iniciar a consulta ginecológica?

A

Identificação inicial, DUM, IG e DPP (caso paciente gestante)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Identificação da paciente

A

Nome completo, idade, sexo, cor/etnia, estado civil, religião, escolaridade, profissão e local de trabalho, naturalidade, residência, procedência, nome da mãe ou responsável, planos de saúde, acesso a água potável, esgoto, coleta de lixo, se mora longe da unidade, mora com quantas pessoas (já pergunta sobre o genitor, idade, com o que ele trabalha) se ele pode vir nas próximas consultas e oferecimento de atestado - caso pré-natal ou doenças graves). DUM.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Após a identificação da paciente o que perguntar?

A

Queixa principal (motivo principal que levou à consulta, que pode ser apenas para exame ginecológico de rotina ou pré-natal, (com as palavras dela, em aspas e há quanto tempo está sentindo). Se o paciente falar várias coisas, pergunta o que está incomodando mais. É importante ressaltar a importância de traduzir termos vagos trazidos pelo paciente em termos técnicos. “Fraqueza” pode ser: astenia (moleza ou prostração), diminuição da força muscular ou disfunção erétil. Dispneia (falta de ar) pode ser referida como “cansaço” ou “falta de fôlego”. Fastio (anorexia); Ansiedade (nervoso).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

O que há depois da queixa principal?

A

História da Moléstia Atual (HMA): é um registro cronológico e detalhado do motivo que levou o paciente a procurar assistência médica (QP) e os sintomas associados, desde o seu início até a data atual. Os elementos indispensáveis para uma boa análise dos sintomas incluem:

■ Início
■ Características do sintoma (duração, frequência, intensidade, evolução)
■ Fatores de melhora ou piora
■ Relação com outras queixas/ sintomas associados.
■ Situação atual.
A HMA precisa ser bem esmiuçada e redigida cronologicamente para facilitar o raciocínio clínico.

Dicas para a construção de uma boa HMA:
-> Deixe que o paciente fale sobre sua doença;
-> Não induza respostas;
-> Resuma a história que obteve para o paciente, a fim de ele possa confirmar ou corrigir algum dado ou acrescentar alguma informação esquecida;
-> Encontre o sintoma-guia: não existe uma regra fixa para determinar o sintoma­-guia, o estudante deve escolher como sintoma­-guia a queixa de mais longa duração, o sintoma mais salientado pelo paciente ou tomar como sintoma­-guia a “queixa principal”;
-> Apesar das dificuldades iniciais, o estudante deve esforçar­-se para fazer uma história que tenha o sintoma­-guia como espinha dorsal, enquanto os outros sintomas se articulam com ele para formar um conjunto compreensível e lógico.
-> A análise do sintoma­-guia e dos outros sintomas (suas características, evolução e inter-relações) termina com a obtenção de informações sobre como eles estão no presente momento. Visto em conjunto esse esquema básico para a confecção da anamnese, verifica­-se que a meta almejada é obter uma história que tenha início, meio e fim.

Questionar as hemorragias, corrimento ou leucorreia, dor, prurido, lesões, aparecimento de tumoração, dificuldade de engravidar, distúrbios sexuais e alterações dos pelos.

  • Durante pré-natal, questionar presença de náuseas, vômitos, tontura, síncope, dor abdominal, queimação epigástrica, constipação, cefaleia, sangramento ou corrimento vaginal, disúria, polidpsia, poliúria, oligúria, polaciúria, noctúria, sensibilidade das mamas, dor suprapúbica e lombar, edemas. A partir da 5ª e 6ª semana iniciam-se as náuseas e são normais ao longo do 1⁰ trimestre, porém atentar-se a vômitos excessivos, lipotímia e síncope.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Após a QP e HMA, o que perguntar?

A

Antecedentes ginecológicos e atividade sexual:
(Falar da importância das perguntas e que se ela não quiser responder está tudo bem)
- Idade da menarca;
- Ciclos menstruais (frequência, duração e quantidade) Ex: 28d/5d/++, sendo + spotting, ++ sangue vermelho vivo, +++ coágulo e ++++ sangramento incoercível que necessita de atendimento e emergencial);
- telarca e pubarca;
- Corrimentos (cor, odor, quantidade, frequência, fatores desencadeantes, sintomas associados);
- Dismenorreia e uso de medicação para isso;
- Uso de métodos anticoncepcionais prévios (quais, por quanto tempo e motivo do abandono);
- Infertilidade e esterilidade (tratamento);
- Cirurgias ginecológicas (idade e motivo);
- Malformações uterinas;
- Mamas (patologias e tratamento realizado);
- Última colpocitologia oncótica (papanicolau ou “preventivo”, data e resultado);
- Coitarca (idade da primeira relação sexual);
- Orientação sexual: atualmente, usam­se siglas como HSM; HSH; HSMH; MSH; MSM; MSHM;
- Há quanto tempo está com o mesmo parceiro (se não tem parceiro fixo, pergunta quantos parceiros teve nos últimos 2 anos);
- Infecções sexualmente transmissíveis (HIV, sífilis), inclusive doença inflamatória pélvica (tratamentos realizados, inclusive pelo parceiro);
- Uso de preservativo;
- Dispareunia (dor ou desconforto durante o ato sexual);
- Sinusiorragia (sangramento após a relação sexual);
- Folga ao coito;
- Urgência ou incontinência urinária ao esforço;
- Relação homoafetiva, perguntar se teve relação com penetração para avaliar a necessidade de preventivo;
- TPM;
- Climatério;
- Menopausa;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

O que se pergunta nos antecedentes obstétricos?

A
  • GPA;
  • Tipo de parto (vaginal, cesariana, fórceps, vácuo extrator - por que dos últimos 3) e necessidade de sutura após o parto, onde ocorreu o parto (domiciliar, hospitalar, na maternidade);
  • Complicação durante a gravidez ou parto (na gestante e no bebê) (pré-eclâmpsia, eclâmpsia, diabetes, alguma infecção, má formação);
  • Prematuridade;
  • Baixo peso;
  • Amamentação e motivo do desmame;
  • Isoimunização Rh.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O que significa:
1. G2P1(cesárea)A1
2. G3P1(cesárea)A1

A
  1. 2 gestações, 1 parto cesáreo e 1 aborto;
  2. 3 gestações, 1 parto cesáreo, 1 aborto e atualmente gestante.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O que pergunta nos antecedentes pessoais fisiológicos e patológicos?

A

Fisiológicos:
- desenvolvimento psicomotor e neural:
*andou com quantos anos?
*com quantos anos começou a falar?
*como era na escola?
Patológicos:
- Hipertensão arterial sistêmica; - Diabetes mellitus; - Trombose; - Cardiopatias, inclusive doença de Chagas; - Doenças renais crônicas; - Anemias e deficiências de nutrientes específicos; - Epilepsia; - Doenças da tireoide e outras endocrinopatias; - Viroses (rubéola, hepatites); - Hanseníase, tuberculose, malária, sífilis ou outras doenças infecciosas; - Portadora de infecção pelo HIV (deve-se anotar se a paciente está em uso de antirretrovirais e especificar o esquema utilizado); - Infecção do trato urinário, Doencas neoplásicas;

  • Viroses da infância: sarampo, caramba, rubéola, varicela, etc..
  • Alergia (alimentos ou medicamentos, asma, rinite);
  • Uso de medicamentos (nome, posologia, motivo, e quem prescreveu);
  • Cirurgia, transfusão de sangue (anotar número de transfusões, quando ocorreu, onde e por quê), internamento, traumatismo;
  • Radioterapia, hormonoterapia, cauterizações, curetagens
  • Tipo sanguíneo, assim como o do pai.
  • Vacinação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que se pergunta nos antecedentes familiares da mulher e do companheiro (caso pré-natal)

A
  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes mellitus;
  • Infarto;
  • AVC;
  • Trombose;
  • Câncer de mama (principalmente mãe, irmã ou filha), ovário ou útero, intestino;
  • Doenças psiquiátricas;
  • Malformações congênitas e anomalias genéticas;
  • Gemelaridade;
  • Anemia;
  • Hanseníase; - Tuberculose e outros contatos domiciliares (deve-se anotar a doença e o grau de parentesco);
  • Doença de Chagas;
  • Doenças autoimunes;
    Sempre perguntar o grau de parentesco e idade.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O que questionar em hábitos de vida?

A
  • O que você come durante o dia?
  • Qual a quantidade de água que você bebe?
  • Faz exercício físico? (Tipo, frequência, duração e há quanto tempo faz)
  • Faz uso de bebida alcoólica? (tipo de bebida, quantidade habitualmente ingerida, bem como frequência, duração do vício). + CAGE: Você já sentiu a necessidade de diminuir a quantidade de bebida ou parar de beber? ■ Você já se sentiu aborrecido ao ser criticado por beber?■ Você já se sentiu culpado em relação a beber? ■ Alguma vez já bebeu logo ao acordar pela manhã para diminuir o nervosismo ou a ressaca? Duas respostas positivas identificam 75% dos etilistas com uma especificidade de 95%.
  • Fuma? tipo (cigarro, cachimbo, charuto e cigarro de palha), quantidade, frequência, duração do vício e abstinência (já tentou parar de fumar?) Carga tabágica: O cálculo da carga tabágica é realizado pela multiplicação do número de maços fumados por dia pelo número de anos de tabagismo.
  • Faz uso maconha, cocaína ou outras drogas? (quantidade, frequência, duração)
  • Faz uso de anabolizante, anfetaminas? (quantidade, frequência, duração)
  • Passa por estresse no dia a dia?
  • O que gosta de fazer como lazer?
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O que perguntar na história biopsicossocial/condições socioeconômicas e culturais?

A
  • Relações interpessoais (família, trabalho, amigos);
  • Se mora em casa ou apartamento;
  • Acesso à rede de esgoto, coleta de lixo, água tratada;
  • A sua renda e das pessoas que moram com você é suficiente?
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como iniciar o exame físico ginecológico?

A
  • Explicar o exame e perguntar se tem dúvidas;
  • Perguntar se tem permissão;
  • Oferecer avental descartável e lençol, uma vez que a paciente estará despida ao exame, com desnudamento setorizado;
  • Solicitar esvaziamento de bexiga;
  • Lavar as mãos;
  • Pedir que a paciente relaxe e que qualquer incômodo deve ser comunicado.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

V ou F
Apesar de ser uma consulta ginecológica, deve-se avaliar o estado geral, nutrição e IMC da paciente

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como fazer a inspeção estática das mamas?

A

Na inspeção estática, coloca-se a paciente sentada de frente para o observador, com o tórax desnudo, e com os membros superiores relaxados ao lado do corpo. Observam­- se simetria glandular, pele, presença de abaulamentos ou de retrações, circulação venosa e presença de sinais flogísticos (edema e rubor), pigmentação da aréola, aspecto da papila (retração da papila?), contorno, forma e volume.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Como fazer a inspeção dinâmica das mamas?

A

Solicita­-se à paciente que eleve os braços acima da cabeça ou que pressione as asas dos ossos ilíacos, colocando as mãos na cintura e fazendo compressão. Tais manobras tornam mais evidentes as retrações e assimetrias, além de possibilitar a avaliação do comprometimento muscular pela neoplasia, caso haja.

17
Q

Como e quais linfonodos são palpados no exame das mamas?

A

Palpação dos linfonodos axilares. A. Paciente sentada de frente para o examinador, que usa sua mão direita para levantar o braço direito da paciente. Com a mão esquerda espalmada, faz­-se palpação deslizante do oco axilar e nas proximidades. B. Para a axila esquerda, o braço esquerdo é levantado com a mão esquerda e palpa­-se a axila com a mão direita.

Palpação dos linfonodos supraclaviculares (A) e infraclaviculares (B). A palpação é feita com a ponta dos dedos.

18
Q

Como fazer a palpação das mamas?

A

Realiza-se a palpação das mamas com a paciente em decúbito dorsal com as mãos apoiadas atrás da cabeça e os braços bem abertos. A palpação deve ser feita delicadamente, com as falanges distais, semelhante ao tocar de um piano, partindo­-se da região subareolar e estendendo­-se até as regiões paraesternais, infraclaviculares e axilares (prolongamento axilar da mama). Em um primeiro momento, a palpação deve ser executada com leve pressão, a fim de permitir a detecção de nódulos superficiais, e, em seguida, com mais vigor, procurando nódulos profundos. Na presença de nódulo palpável, definir localização, consistência (fibroelástica, cística ou endurecida), superfície (regular, lobulada ou irregular), mobilidade (móvel ou fixo), tamanho e aderência a planos superficiais ou profundos.

19
Q

Como realizar a expressão papilar das mamas?

A

faz­-se uma delicada pressão no nível da aréola e da papila, de forma radial, identificando as características da secreção como coloração (sero­hemática, cristalina, esverdeada ou acastanhada, láctea e serosa); se ocorre por ducto único ou múltiplo, se é espontânea ou provocada.

20
Q

Como se faz a inspeção estática e dinâmica da vulva, períneo e ânus?

A
  • Na vulva observa-se a implantação dos pelos, cicatrizes, lesões cutâneas, úlceras, alterações de cor, hiperemia, secreções e malformações;
  • No períneo avalia se está íntegro ou com alguma ruptura, além de cicatriz de episiorrafia ou perineoplastia;
  • No ânus procuram-se hemorroidas, fissuras, prolapso e malformações;
    • Ainda na vulva, avisar para paciente que irá tocá-la. Entreabrir os grandes lábios e observar o clitóris, o óstio uretral, as glândulas parauretrais, o introito vaginal e as glândulas de Bartholin. Observar se há presença de lesões, ulcerações, alterações de coloração ou corrimento. Após isso pedir para a paciente tossir para avaliar perda de urina ou prolapso (distópias ao esforço).
21
Q

Quais as condições ideais para coleta de material para estudo colpocitológico?

A
  • 48h sem atividade sexual;
  • Não ter aplicado cremes vaginais nos últimos sete dias;
  • Não ter realizado ducha vaginal no dia do exame;
  • Não estar menstruada ou com sangramento.
22
Q

Quais os materiais necessários para a coleta do exame citopatológico do colo uterino?

A
  • Luvas de procedimento;
  • Espéculo de diferentes tamanhos (P, M, G);
  • Espátula de Ayres;
  • Escova endocervical;
  • Lâmina de vidro com extremidade fosca;
  • Fixador;
  • Lápis preto ou grafite;
  • Frasco porta-lâmina ou caixa para transporte;
  • Requisição do exame;
  • Foco de luz.
23
Q

Como iniciar o exame citopatológico do colo uterino?

A
  • Perguntar para paciente se ela já fez o exame e se tem alguma dúvida;
  • Pedir permissão;
  • Manter a paciente em posição de litotomia.
24
Q

Como fazer o exame citopatológico do colo uterino?

A
  1. Abrir levemente os lábios da vulva e introduzir o espéculo em posição oblíqua levemente inclinado (45 graus). Após a introdução, rotacionar o espéculo para que fique posicionado transversalmente. Após introdução completa, abrir lentamente;
  2. Após visualização do colo do útero, introduzir inicialmente a espátula de Ayre, encaixando a ponta longa no orifício externo e girar 360⁰. Se necessário, realizar mais uma rotação. Estender o material sobre a lâmina, em sentido único. Após, introduzir a escova no canal endocervical e girar 3 vezes 360⁰ . Estender o material na metade restante da lâmina, rolando a escova. Evitar deixar espaços entre as amostras;
  3. Fixar o material;
  4. Fechar o espéculo aos poucos e retirá-lo em posição oblíqua (45 graus) com bastante delicadeza para que não machuque a paciente.
25
Q

Como realizar o toque vaginal?

A
  • Inicialmente conceder permissão da paciente;
  • Com os dedos polegar e anelar abrir os pequenos lábios e introduzir o dedo indicador no canal vaginal inicialmente (toque unidigital), avaliando a perviedade, elasticidade, tônus, retrações, abaulamentos e tumorações;
  • Em seguida, introduzir o dedo médio para o toque bidigital. Avaliar a consistência do colo do útero (cartilaginoso, amolecido, bem amolecido); Com os dois dedos em forma de pinça, movimente o colo do útero súpero-inferiomente e látero-lateralmente para avaliar a mobilidade uterina e se há dor.
  • Após isso, tocar nos fundos de saco anterior e posterior, avaliando a presença de nódulos, tumorações ou retrações;
  • Ainda, coloque os dedos posterior ao colo e empurre anteriormente, ao mesmo tempo em que a mão livre palpa o hipogastro, avaliando se o útero é anterofletido, retrofletido, tamanho, se a consistência é normal e se a superfície é regular. Palpa-se também as fossas ilíacas, enquanto os dedos direcionam-se em fazem pressão nas laterais do fundo de saco anterior para avaliação do anexos normalmente não palpáveis. Se palpável, avaliar endurecimento ou amolecimento, dor, contornos bem definidos ou não.