Emergência Hipertensiva – Dissecção aguda de aorta Flashcards
HIPERTENSO MAL CONTROADO HÁ 15 DIAS, TRAZIDO PELO SAMU COM DOR FORTE NO PEITO, SUBITA
(1) Identifica-se;
(2) Cumprimenta o paciente simulado.
Mesmo sendo uma situação de extrema gravidade, nunca esquecer de se apresentar como médico, cumprimentar o paciente e perguntar o motivo de consulta.
características da dor
(1) Tempo de início;
(2) Localização;
(3) Irradiação;
(4) Tipo de dor;
(5) Intensidade;
(6) Fatores de melhora;
(7) Fatores de piora;
(8) Progressão;
(9) Sintomas acompanhantes;
(10) Episódios anteriores.
Investiga antecedentes pessoais:
antecedentes familiares.
(1) Doenças;
(2) Cirurgias;
(3) Medicamentos;
(4) Alergias;
(5) Tabagismo;
(6) Álcool;
(7) Drogas ilícitas.
(1) exame físico e (2) exame neurológico.
PRESSAO ELEVADA
MEG, FACIES DE DOR INTENSA
NEUROLOGICO SEM ALTERAÇÃO
A alteração de pulsos na DAA está presente em menos de 30% dos casos. Não é patognomônico nem uma condição necessária para o diagnóstico.
SOLICITA eletrocardiograma.
HIPERTROFIA DE VENTRICULO ESQUERDO
RX DE TORAX
ALARGAMENTO DO MEDIASTINO
angiotomografia computadorizada de tórax.
DISSECÇÃO DE AORTA TIPO B DE CLASSIFICAÇÃO DE STANFORD
Tipo A: as dissecções que envolvem a aorta ascendente.
Tipo B: essas dissecções são confinadas à aorta torácica descendente (distal à artéria subclávia esquerda).
SOLICITA LABORATORIO
HMG
CREAT
UREIA
SODIO
POTASSIO
TROPONINA T
PCR
diagnóstico de emergência hipertensiva com dissecção aguda de aorta
Classificação segundo o tempo de apresentação dos sintomas:
- Aguda: < ou igual há 14 dias;
- Crônica: quando o primeiro sintoma ocorreu há mais de 14 dias.
Classificação anatômica (Stanford):
- Dissecção tipo A: acomete a aorta ascendente, independente do local do orifício de entrada e da extensão distal da aorta comprometida.
- Dissecção tipo B: a dissecção se inicia após a artéria subclávia esquerda.
CONDUTA
(1) Monitorização hemodinâmica;
(2) Analgesia;
(3) Betabloqueador;
(4) Nitroprussiato de sódio;
(5) Internação em UTI.
Na DAA tipo B o tratamento inicialmente é clínico. Consiste em controle rigoroso da dor, diminuição da PA sistólica com meta inferior a 120 mmHg e FC < 60 bpm.
O nitroprussiato de sódio deve ser associado ao betabloqueador, inicialmente IV, já que seu uso isolado promove o aumento reflexo da FC e da velocidade de ejeção aórtica, podendo piorar a dissecção.