Direito Civil Flashcards

1
Q

Fontes formais diretas do direito civil?

A

Lei e costume

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2
Q

Fontes formais indiretas do Direito civil?

A

Doutrina e jurisprudência

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3
Q

5 Características da Lei:

A

generalidade, imperatividade, autorizamento, permanência e
competência.

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4
Q

EXISTE HIERARQUIA ENTRE LEI COMPLEMENTAR E LEI
ORDINÁRIA?

A

não existe hierarquia. O que há
é a delimitação constitucional do campo de atuação de cada uma delas, de
acordo com o princípio da especialidade. Essa é a posição doutrinária
dominante, e que também prevalece na jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal – STF.

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5
Q

4 Princípios do Código Civil

A

1-sociabilidade: prevalência dos valores coletivos sobre os individuais, mas sem detrimento do valor fundamental da pessoa humana
2-eticidade: funda-se no valor da pessoa humana (base dos valores da
equidade, da boa-fé, da justa causa)
3-operabilidade: o Direito é feito para ser efetivado, executado
4-sistematicidade: as regras precisam se harmonizar dentro do
sistema

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6
Q

Regra geral para vigência, prevista no art 1 a LINDB?

A

45 dias a partir da publicação

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7
Q

Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida

A

se inicia três meses depois de oficialmente publicada

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8
Q

As correções a texto de lei já em vigor consideram-se

A

Lei nova

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9
Q

Outro nome para revogação parcial de lei?

A

Derrogação

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10
Q

Outro nome para revogação total de lei?

A

Ab-rogação

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11
Q

Hipóteses de revogação tácita?

A

Nova lei que seja INCOMPATÍVEL ou REGULE INTEIRAMENTE A MATÉRIA

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12
Q

Critérios de resolução de antinomias aparentes?

A

Cronológico, especialidade, hierarquico

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13
Q

Antinomia 2° grau *Critério da especialidade X Critério cronológico

A

prevalecerá o critério da especialidade

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14
Q

Antinomia 2° grau*Critério hierárquico X Critério cronológico

A

prevalecerá o critério hierárquico

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15
Q

Antinomia 2° grau *Critério hierárquico X Critério da especialidade

A

Conflito entre uma norma geral superior e
outra norma especial inferior, não há consenso na doutrina)

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16
Q

Itegração da norma de acordo com a LINDB

A

Analogia, costumes, princípios gerais do direito

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17
Q

Ato jurídico perfeito:

A

todos os seus elementos
constitutivos já se verificaram; ele não depende de mais nada, já tem eficácia
plena, é ato consumado segundo a lei vigente à época

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18
Q

Direito adquirido:

A

o que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e à
personalidade de seu titular, seja por se ter realizado o termo estabelecido, seja
por se ter implementado a condição necessária (art. 6°, §2º, da LINDB

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19
Q

Coisa julgada:

A

decisão judicial irrecorrível, de que já não caiba recurso, é imutável, indiscutível

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20
Q

Qual princípio da territorialidade é aplicado no Brasil?

A

Territorialidade Temperada (moderada ou mitigada). Emprega-se direito
estrangeiro apenas excepcionalmente quando isso for expressamente determinado pela legislação
interna de um país

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21
Q

5 Requisitos para execução no Brasil de sentenças proferidas no estrangeiro

A

a) haver sido proferida por juiz competente;
b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no
lugar em que foi proferida;
d) estar traduzida por intérprete autorizado;
e) homologada pelo STJ

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22
Q

O art. 5.º da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro dispõe o seguinte: “Na aplicação da lei, o juiz
atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”. Esse dispositivo legal
ilustra a técnica de interpretação

A

Sociológica

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23
Q

Para determinar as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família, se usa a lei de qual país?

A

A lei do país em que domiciliada a pessoa

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24
Q

são absolutamente incapazes?

A

apenas os menores de 16 (dezesseis) anos

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25
Q

Certo ou errado: A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se
pretendia obter com o exame?

A

Certo.

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26
Q

Certo ou errado: Na esfera administrativa, é impossível proferir decisão com base em valores jurídicos abstratos.

A

Errado. art. 20 da LINDB, que permite a tomada de decisões
em base a valores jurídicos abstratos, desde que sejam consideradas as consequências práticas da
decisão. Veja:
Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base
em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências
práticas da decisão.

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27
Q

Certo ou errado? Ao aplicar, em território nacional, dispositivos de lei estrangeira, o juiz deve fazer uma interpretação
sistemática e considerar possíveis remissões feitas a outras leis.

A

Errado. A afirmativa está errada, tendo em vista que o Brasil não admite o instituto do reenvio, também
chamado de retorno, remissão ou devolução, em nenhum grau, conforme disposto no art. 16 da LINDB:
Vejamos:
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei
estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão
por ela feita a outra lei.

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28
Q

Ceto ou errado: Nos contratos
internacionais, a obrigação decorrente do contrato é considerada como constituída no lugar
onde residir o oblato, conforme regra prevista na Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro

A

Errado. nos contratos internacionais, a obrigação decorrente do contrato é considerada como
constituída no lugar em que residir o proponente

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29
Q

Certo ou errado? A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando
seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.

A

Certo

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30
Q

Certo ou errado: A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes,
nãe revoga nem modifica a lei anterior

A

Certo

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31
Q

O que é vigência diferida?

A

ocorre nos casos em que um tratado internacional e uma ordem interna produzam efeitos ao mesmo
tempo.

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32
Q

certo ou errado? A cobrança de dívida de jogo contraída por brasileiro em cassino que funciona
legalmente no exterior é juridicamente possível e não ofende a ordem pública, os bons
costumes e a soberania nacional.

A

Certo

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33
Q

Ao buscar uma adaptação da lei para aplicá-la a exigências
atuais e concretas da sociedade, o intérprete da legislação utiliza-se da interpretação?

A

Teleológica. (Teleologia, da palavra grega télos, que significa propósito ou fim, é o estudo dos objetivos, fins, propósitos e destinos)

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34
Q

Certo ou errado? Na interpretação sistemática de lei, o intérprete busca o sentido da norma em consonância com as que inspiram o mesmo ramo do direito

A

Certo

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35
Q

Certo ou errado? O prazo de vacatio legis se aplica às leis, aos decretos e aos regulamentos.

A

Errado. Apenas para lei.

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36
Q

De acordo com o texto do Decreto
regulamentador de dispositivos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro – LINDB
(Decreto nº 9.830/2019), poderá ser celebrado entre os agentes públicos e os órgãos de controle
interno da administração pública com a finalidade de corrigir falhas apontadas em ações de
controle, aprimorar procedimentos, assegurar a continuidade da execução do objeto, sempre
que possível, e garantir o atendimento do interesse geral,

A

o termo de ajustamento de gestão.

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37
Q
  1. (FGV - 2023 - TJ-RN - Técnico Judiciário) Paul, inglês, era casado com Maria, brasileira.
    Viviam em Londres e resolveram vir ao Brasil para comprar uma casa em Natal, que seria
    destinada a aluguel de temporada. Infelizmente, logo em seguida à finalização da compra, Paul
    sofre um mal súbito e falece. Maria, única herdeira dos imóveis deixados em Londres e em Natal,
    retorna, em definitivo, para a sua terra natal.
    Nesse caso, é correto afirmar que:
    a) a sucessão será regida pelas leis brasileiras, considerando que o óbito ocorreu em Natal e que a única
    herdeira aqui assentou domicílio;
    b) a sucessão será regida pelas leis inglesas, inclusive quanto aos imóveis existentes no Brasil, mesmo
    que a lei nacional seja mais favorável a Maria;
    c) a capacidade para suceder (isto é, para ser herdeiro) é regulada pela lei do país onde o defunto tinha
    domicilio;
    d) a sucessão será regida pelas leis brasileiras, exceto no que diz respeito ao imóvel situado em Londres,
    que deve observar as leis inglesas;
    e) a sucessão será regida pelas leis inglesas, inclusive quanto aos imóveis existentes no Brasil, salvo se
    a lei nacional for mais favorável a Maria.
A

E

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38
Q
  1. (FGV - 2022 - Senado Federal - Consultor Legislativo - Direito Internacional Público,
    Relações Internacionais e Defesa Nacional) Os elementos de conexão representam o critério que
    aponta qual o ordenamento jurídico a ser aplicado em determinada situação. Com base na Lei
    de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB, assinale a opção que apresenta a correta
    correlação entre o fato jurídico e o respectivo elemento de conexão.
    a) Regras atinentes ao começo e ao fim da personalidade – nacionalidade da pessoa.
    b) Casos de invalidade do matrimônio, tendo os nubentes domicílio diverso – primeiro domicílio
    conjugal.
    c) Regulação do penhor – local do bem.
    d) Qualificação e regulação de obrigações – domicílio dos contratantes.
    e) Capacidade para suceder – nacionalidade do herdeiro ou legatário.
A

b

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39
Q
  1. (FGV / TJ/AL – 2018) Joaquim, brasileiro, conheceu, Jeniffer, australiana, e com ela se
    casou no Brasil, pelo regime da separação de bens. Três anos após o casamento, Jeniffer adquire
    um imóvel em Maceió, no qual o casal passa a residir. Em razão de dificuldades financeiras, o
    casal resolve se mudar para Sydney, Austrália, local em que estabelecem domicílio e ambos
    adquirem, em razão de sucesso profissional, vultoso patrimônio. Contudo, aos 40 anos Jeniffer
    vem a falecer, sem deixar testamento, ascendentes e descendentes. De sua família biológica,
    apenas é vivo seu irmão, James, o qual, para a lei australiana, é o único herdeiro legítimo.
    Diante dessa situação e considerando que, para a lei brasileira, Joaquim é o herdeiro legítimo, o bem
    localizado em Maceió será:
    a) partilhado entre Joaquim e James;
    b) destinado a James;
    c) incorporado ao Município de Maceió;
    d) adjudicado a Joaquim;
    e) entregue ao Município de Sydney.
A

D.

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40
Q

Quem são os relativamente incapazes?
4 incisos

A

I - Maiores de 16 e menores de 18.
II - ébrios habituais e viciados em tóxicos
III - aqueles que,
por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - pródigos

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41
Q

Hipóteses de emancipação
5 incisos

A

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

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42
Q

Pessoa com deficiêna é relativamente incapaz?

A

Não. Deficiência não interefere na capacidade, apenas é incapaz relativamente se por causa transitória ou permanente não puder exprimir sua vontade.

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43
Q

Casos de registro art. 9 Codigo Civil
4 incisos

A

I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

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44
Q

Casos de averbação art. 10 codigo civil
2 incisos

A

I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

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45
Q

Quem tem e onde são os domicílios necessários?

A

Incapaz - seu representante ou assistente
Servidor publico -o lugar em que exercer permanentemente suas funções
militar - onde servir e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado
marítimo - onde o navio estiver matriculado
preso-o lugar em que cumprir a sentença

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46
Q

É vedada a alteração de nome civil em caso de dupla cidadania.

A

Errado. Tese nº 7: É possível a modificação do nome civil em decorrência do direito à dupla
cidadania, de forma a unificar os registros à luz dos princípios da verdade real e da simetria.

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47
Q

O direito à imagem, embora esteja contemplado nos direitos da personalidade, não se estende à voz
humana.

A

Errado. A voz humana encontra proteção nos direitos da personalidade, seja como direito
autônomo ou como parte integrante do direito à imagem ou do direito à identidade
pessoal.

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48
Q

Quais são as hipóteses de morte presumida sem decretação de ausência?

A

I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

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49
Q
  1. (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TC-DF - Auditor de Controle Externo - Objetiva) De acordo com o Código
    Civil, a emancipação voluntária do menor, por concessão de ambos os pais, será feita por instrumento
    público, independendo de reconhecimento judicial para produzir efeitos.
    Certo ou errado?
A

Certo.

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50
Q

Considera-se personalidade jurídica a capacidade in abstracto de ser sujeito de direitos ou obrigações, ou
seja, de exercer determinadas atividades e de cumprir determinados deveres decorrentes da convivência em
sociedade. Certo ou errado?

A

CORRETO.

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51
Q

Pelo critério da idade, crianças são consideradas absolutamente incapazes e adolescentes, relativamente
incapazes.

A

ERRADO.
Criança é pessoa com até 11 anos e 11 meses de idade e adolescente a pessoa entre 12 e 18 anos de idade
de acordo com a Lei n 8.069/90 do Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 2º. Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
O adolescente entre 12 e 16 anos de idade será considerado absolutamente incapaz. E o adolescente maior
de 16 e menor de 18 anos de idade será considerado relativamente incapaz, para o CC/2002.
Pelo critério da idade, crianças são consideradas absolutamente incapazes, porém os adolescentes serão
considerados absolutamente incapazes dos 12 aos 16 anos e relativamente incapazes quando forem maiores
de 16 e menor de 18 anos de idade.

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52
Q

Para se adquirir a capacidade civil plena, é necessário alcançar a maioridade civil, mas é possível que, ainda
que maior de dezoito anos, a pessoa natural seja incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

A

errado. Existem outros meios de se alcançar a maioridade civil, haja vista a emancipação. Com a emancipação a
pessoa já fica apta para o exercício, por si só dos atos da vida civil. Ela está conjugando a capacidade de
direito com a capacidade de exercício, por isso que atinge a capacidade civil plena.

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53
Q
  1. (CESPE / AGU – 2015) Entre os direitos ressalvados pela lei ao nascituro estão os direitos da
    personalidade, os quais estão entre aqueles que têm por objeto os atributos físicos, psíquicos e morais da
    pessoa.
A

CORRETO.
O item está correto, de acordo com a previsão do art. 2º do CC/2002, que põe a salvo os direitos do
nascimento, decorrentes da perspectiva objetiva dos direitos de personalidade, que abrangem os aspectos
psicofísicos da pessoa.
Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

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54
Q
  1. (FGV - 2020 - MPE-RJ - Estágio Forense do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) Christiana
    tem três filhas: Roberta, que tem quinze anos e é estudante; Marisa, que tem dezessete anos, mas já se
    sustenta com o trabalho que realiza como empregada de uma joalheria; e Virgínia, que tem vinte anos,
    mas ainda reside com a mãe, que a sustenta.
    A capacidade para exercer os atos da vida civil é atribuída a:
    a) somente Virgínia;
    b) somente Marisa;
    c) somente Marisa e Virgínia;
    d) somente Roberta e Virgínia;
    e) Roberta, Marisa e Virgínia.
A

C

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55
Q
  1. (FGV - 2023 - SEFAZ- MT - Fiscal de Tributos Estaduais (FTE) - Manhã) João e Maria foram procurados
    pelo síndico do condomínio em que moravam, para tratar das condutas de José, 16 anos, filho do casal.
    O síndico Informou que a convivência condominial com José estava Insuportável, pois ele tocava bateria em
    volume multo alto à tarde, todos os dias da semana. Disse o síndico, em tom ameaçador e violento, que se
    José fosse emancipado ele deixaria de aplicar multa por convivência antissocial e, ainda, cancelaria uma
    sessão de tortura psicológica que estava sendo organizada pelos vizinhos contra o menor, na saída do
    colégio, que ficava na esquina de casa. O síndico acreditava que José deveria ser responsável legalmente por
    seus atos para que ele, então, amadurecesse.
    Com o temor da ameaça, João e Maria emanciparam seu filho por meio de escritura pública. Tempos depois
    perceberam, contudo, que a emancipação só havia sido realizada por conta da ameaça e desejam, agora,
    revogar a emancipação. Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
    a) A emancipação é ato definitivo, irrevogável e irretratável e, portanto, não obstante o contexto
    desagradável, a lei protege o interesse de terceiros de boa-fé e é inviável, in casu, a sua desconstituição.
    b) O ato de emancipação é formal e solene, devendo ser celebrado por escritura pública, mas, a partir do
    momento em que a escritura é celebrada, o ato passa a ter caráter erga omnes e, portanto, para proteger
    direito de terceiros, in casu, não é passível de desconstituição, resguardado o direito à indenização
    integral pelo dano moral em face do síndico.
    c) A emancipação dos pais e por sentença do juiz fica sujeita à desconstituição por vício da vontade somente
    na hipótese de celebração por instrumento particular.
    d) A emancipação dos pais e por sentença do juiz fica sujeita à desconstituição por vício da vontade, razão
    pela qual pode a referida emancipação ser desconstituída.
A

D.

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56
Q
  1. (FGV - 2022 - TJ-DFT - Técnico Judiciário) Aos 15 anos de idade, Valentina é uma jovem de enorme
    sucesso na Internet. Suas redes sociais reúnem milhões de seguidores e têm garantido um faturamento
    mensal médio de R$ 100.000,00, suficientes para garantir a ela e aos seus pais uma vida de luxo.
    Recentemente, Valentina foi procurada por um fabricante de cosméticos que pretendia contratá-la para
    uma campanha publicitária.
    De acordo com o direito civil brasileiro, é correto afirmar que, para celebrar este contrato validamente,
    Valentina:
    a) precisa ser representada por seus pais, porque é absolutamente incapaz;
    b) não precisa da representação de seus pais, porque tem economia própria;
    c) precisa da anuência de seus pais, porque está investida de poderes de representação;
    d) não precisa ser representada por seus pais, porque é pessoa pródiga;
    e) não precisa da assistência de seus pais, porque tem discernimento pleno.
A

A. a hipótese de cessar menoridade por emprego ou empresa cm renda é só pra quem já tem 16 anos.

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57
Q
  1. (FGV - 2021 - Prefeitura de Paulínia - SP - Guarda Patrimonial) De acordo com o Código Civil (Lei nº
    10.406/02), analise as afirmativas a seguir.
    I. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
    II. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
    concepção, os direitos do nascituro.
    III. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 18 (dezoito)
    anos.
    Está correto o que se afirma em
    a) I, apenas.
    b) II, apenas.
    c) I e II, apenas.
    d) II e III, apenas.
    e) I, II e III.
A

C de casa.

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58
Q

O que é uma pessoa pródiga?

A

que dissipa seus bens, que gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário. Dilapida o patrimonio

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59
Q

Quais são as vertentes da personalidade juridica?

A

Personalidade jurídica formal: diz respeito a direitos extrapatrimoniais, que são adquiridos desde a
concepção (vida e direitos da personalidade são exemplos de direitos personalíssimos nesse caso).
Personalidade jurídica material: diz respeito a direitos patrimoniais, que são adquiridos apenas após o
nascimento com vida (propriedade, etc.).

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60
Q

Há imprescritibilidade da pretensão de
reconhecimento de ofensa a direito da personalidade.

A

Certo.

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61
Q

De acordo com o CC/2002, os silvícolas pertencentes a povos indígenas isolados devem ser considerados
como absolutamente incapazes em todas as suas relações jurídicas.

A

Errado. o CC nao fala isso

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62
Q
A
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63
Q

Os absolutamente incapazes em razão da idade não podem ser proprietários de bens imóveis, ressalvada a hipótese de titularidade por herança.

A

ERRADA

Os absolutamente incapazes podem ser proprietários de bens imóveis pois toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil, conforme se extraí do próprio art. 1º, CC.

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64
Q

Ao maior de dezoito anos de idade a lei confere a capacidade de direito, o que significa que, ao completar dezoito anos, o indivíduo estará apto à prática dos atos da vida civil pessoalmente, sem assistência ou representação.

A

Errado.Portanto, ao completar 18 anos, a pessoa adquire a capacidade de fato e estará apta a praticar todos os atos da vida civil pessoalmente.

Alternativa incorreta por trocar o conceito de capacidade de fato por capacidade de direito.

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65
Q

pessoas jurídicas de direito privado pode realizar assembeias por meio eletronico?

A

SIM.

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66
Q

Prazo para anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privad

A

Prazo DECADENCIAL de 3 anos contados a partir da publicação de sua inscrição no registro

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67
Q

São pessoas jurídicas de direito privado. 5 incisos

A

I - as associações;

II - as sociedades;

III - as fundações.

IV - as organizações religiosas;

V - os partidos políticos

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68
Q

O que é uma associação?

A

união de pessoas que se organizem para fins não econômico

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69
Q

Há direitos e obrigações recíprocos entre associados?

A

Não. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.

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70
Q

O estatuto pode instituir categorias com vantagens especiais?

A

Sim, mas a regra geral é que os associados tem iguais direitos.

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71
Q

A qualidade de associado é transmissível?

A

Em regra não. pode ser se o estatuto estabelecer.

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72
Q

Teoria maior da Desconsideração da PJ?

A

Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade = (utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza) ou pela confusão patrimonia (Quanto a confusão patrimonial, o §2º estabeleceu que se trata da ausência de separação de fato entre
os patrimônios, caracterizada por (I) cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou
do administrador ou vice-versa; (II) transferência de ativos ou de passivos sem efetivas
contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e (III) outros atos de
descumprimento da autonomia patrimonial.)

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73
Q

teoria menor da desconsiderção da PJ?

A

Código de defesa do consumidor. basta q a PJ seja obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores

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74
Q

Associação pode ter lucro?

A

Sim. Pode, mas o objetivo
da associação não pode ser a distribuição de lucro social, exatamente o contrário
de uma sociedade.

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75
Q

O que acontece quando os bens pra instituir fundação são insuficientes?

A

Se de outra forma nao dispuser o instituidor, os bens a ela destinados serão incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

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76
Q

Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: 4 incisos

A

I - da União, o Distrito Federal;

II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

§ 1 o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

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77
Q

O que é sociedade de fato e sociedade irregular?

A

a sociedade de fato é aquela que não possui ato constitutivo
sociedade irregular se evidencia por possuir ato constitutivo, mas não levado a registro

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78
Q

Pode haver acesso ao patrimônio dos sócios de S.A quando ocorre desconsideração da PJ?

A

Não. No caso da S.A só se pode atingir administradores que comprovadamente se utilizarem da empresa de
maneira abusiva

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79
Q

Certo ou errado? Com a dissolução da pessoa jurídica, a personalidade desse ente não desaparece, mas subsiste até que a
liquidação seja concluída.

A

CORRETO.
Dispõe o CC/2002 que, nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu
funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que está se conclua. O cancelamento da
inscrição da pessoa jurídica no registro não se promove, portanto, quando ela é dissolvida, mas, sim, depois
de encerrada sua liquidação. Veja CC/2002:
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu
funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

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80
Q

Certo ou errado?Descumprimento de finalidades estatutárias significa o mesmo que desrespeito aos objetivos sociais da
empresa.

A

Certo.

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81
Q

Certo ou errado? A pessoa jurídica se responsabiliza pelos atos praticados por seus administradores, desde que esses atos
sejam exercidos nos limites dos poderes estabelecidos no ato constitutivo.

A

Certo. O CC/2002 trata da vinculação da pessoa jurídica aos atos praticados pelos administradores. Se seus
administradores a representam ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, todos os atos negociais
exercidos por eles, dentro dos limites de seus poderes estabelecidos no estatuto social, obrigarão a pessoa
jurídica, que deverá cumpri-los. Veja:
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de
seus poderes definidos no ato constitutivo

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82
Q

Segundo lições doutrinárias, o Código Civil adota a teoria da realidade técnica para afirmar e justificar a
existência da pessoa jurídica. Certo ou errado?

A

Certo. A teoria da realidade técnica, reconhece a atuação social da pessoa jurídica, admitindo ainda que a sua
personalidade é fruto da técnica jurídica. Reconhece-se a adoção desta terceira teoria pelo CC/2002,
conforme:
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição
do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização
ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que
passar o ato constitutivo

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83
Q

Certo ou errado? Nos casos de dissolução da pessoa jurídica,
ela deverá subsistir para fins de liquidação

A

Certo. A assertiva está correta, por ser a literalidade do art. 51 do CC/2002:
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu
funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua

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84
Q

Quais hipóteses configuram confusão patrimonial? 3 incisos

A

I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa;

II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e

III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.

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85
Q

Existe exclusão sumária de associado?

A

Não. Sempre tem q ter justa causa e procedimento com defesa e recurso: Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida
em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no
estatuto.

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86
Q

Certo ou errado? Nos casos em que a pessoa jurídica possui administração coletiva, as decisões a respeito de sua administração
devem ser tomadas por maioria de votos, sendo nula a disposição em sentido diverso presente no ato
constitutivo

A

Errado. O ato constitutivo pode dispor de maneira diversa.
Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela
maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

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87
Q

Certo ou errado? A desconsideração da personalidade jurídica, ainda que com fundamento na teoria menor, não pode atingir
o patrimônio pessoal de membros do conselho fiscal da empresa sem que haja mínima presença de indícios
de que estes tenham contribuído, ao menos culposamente e com desvio de função, para a prática de atos de
administração.

A

Certo. A desconsideração da personalidade jurídica, ainda que com fundamento na Teoria Menor, não pode atingir o patrimônio pessoal de membros do Conselho Fiscal sem que haja a mínima presença de indícios de que estes contribuíram, ao menos culposamente e com desvio de função, para a prática de atos de administração.

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88
Q
  1. (CESPE - 2019 - SEFAZ-RS - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Bloco I) As associações públicas são
    pessoas jurídicas de direito
    a) privado.
    b) público interno.
    c) público externo.
    d) privado ou público.
    e) privado e de capital público.
A

B.Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

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89
Q

Certo ou errado?O ordenamento assegura a liberdade de criação e funcionamento das organizações religiosas, mas isso não
impede que o Poder Judiciário analise a compatibilidade dos atos praticados por essas instituições com a lei
e com seus respectivos estatutos.

A

Certo.Em complemento, temos o Enunciado 143 do CJF:
A liberdade de funcionamento das organizações religiosas não afasta o controle de
legalidade e legitimidade constitucional de seu registro, nem a possibilidade de reexame,
pelo Judiciário, da compatibilidade de seus atos com a lei e com seus estatutos.

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90
Q

Quando se presume dissolvida irregularmente a empresa?

A

Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente

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91
Q

Ministério público pode requerer extinção de fundação?

A

Sim. Art. 69. Tornando-se ilícita,
impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão
do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu
patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação,
designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante

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92
Q

Como se pode criar uma fundação?

A

Escritura publica ou testamento; 62. Para criar uma fundação, o seu
instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando
o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

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93
Q

Certo ou errado:? Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, de ofício, nomear-lhe-á administrador
provisório.

A

Errado. art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a
requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório

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94
Q

Certo ou errado? Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por
quem pagou, salvo se o causador do dano for seu descendente, seja ele capaz ou incapaz.

A

Errado. Apenas se for incapaz ou rel. incapaz

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95
Q

Certo ou errado? Se a vítima do evento danoso tiver concorrido culposamente para o evento danoso, cada um
dos envolvidos suportará com o seu prejuízo.

A

Errado. Se a vítima do evento danoso tiver concorrido culposamente para o
evento danoso, sua indenização será fixada de acordo com o dano por ele causado, vejamos: Art. 945. Se
a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se
em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.

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96
Q

O que é desconsideração indireta de personalidade jurídica?

A

é aplicável quando existe uma sociedade controladora ou coligada (grupo econômico), que usa as empresas controladas para praticar abusos e fraudes.

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97
Q

Certo ou errado? o desvio de finalidade é a utilização dolosa ou culposa da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.

A

Errado. não há falar em dolo ou culpa

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98
Q

Certo ou errado? confusão patrimonial é caracterizada, dentre outros fatores, por cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa.

A

Certo.confusão patrimonial é caracterizada, dentre outros fatores, por cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa.

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99
Q

Para que o sócio responda na desconsideração de personalidade jurídica do CC, é necessário que o sócio tenha obtido benefício?

A

Sim. “sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso”

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100
Q

Certo ou errado? Código de Defesa do Consumidor adotou a teoria menor, podendo haver a desconsideração da personalidade jurídica em razão da mera insolvência, mesmo sem a ocorrência de fraude.

A

Certo.

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101
Q

Protesto cambial interrompe a prescrição?

A

Sim.

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102
Q

Dissolvida a associação, o patrimônio líquido remanescente será rateado entre os associados em quotas iguais, na forma de seu estatuto.Certo ou errado.

A

errado. será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.

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103
Q

Certo ou errado? Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação de bens havida em fraude de execução será inexistente em relação ao requerente

A

Errado.Conforme art. 137, CPC/15, acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.

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104
Q

Certo ou errado? O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

A

Certo.Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

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105
Q

Quando é determinada a competência? Quais exceções que podem modificar?

A

Determinada na distribuição ou registro da petição inicial. Só muda se suprimir órgão judicial ou mudar comp absoluta

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106
Q

Regra para ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis? E os 5 parágrafos

A

Regra: domicílio do réu.
1 mais de 1 domicílio=qualquer deles
2 domicílio incerto ou desconhecido=domicílio do autor
3réu nao reside no BR=dom. autor, se autor reside fora tb, qlqr foro
4- 2 ou mais réus cm dom. dif=qualquer deles
5-execução fiscal= domicílio do réu, de sua residência ou onde for encontrado

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107
Q

Direito real sobre bem imóvel, qual o foro competente?

A

Situaçao da coisa

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108
Q

Foro competente para sucessão?

A

Domicílio do autor da herança.

se não tiver domicílio certo, será o local da situação dos bens imóveis. Caso, o réu
tenha bens imóveis em variadas comarcas, o autor poderá ajuizar a ação em qualquer foro

se não tiver domicílio nem bens imóveis, a ação poderá ser ajuizada em qualquer
local dos bens móveis do espólio.

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109
Q

Foro competente para ação sucessória é o local do óbito?

A

NÃO. local do óbito é irrelevante.

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110
Q

Qual foro competente pra réu ausente?

A

seu último doicílio

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111
Q

foro quando ação é contra incapaz?

A

domicílio do seu representante ou assistente

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112
Q

foro competente quando a União for ré?

A

domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.

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113
Q

Foro competente contra estados e DF?

A

domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado

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114
Q

competência para divórcio eparação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável?

A

a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da

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115
Q

competência para ação de alimentos?

A

domicílio do alimentando

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116
Q

O que é conexão?

A

Quando há identidade de pedido ou causa de pedir e as duas estão tramitando

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117
Q

o que é continência?

A

há identidade entre as partes e a causa de pedir, mas o pedido de uma é mais amplo que o da
outra

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118
Q

Pode haver reunião de processos mesmo sem conexão?

A

Sim.§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo
sem conexão entre eles.

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119
Q

Quais são as exceções de remessa à justiça Federal quando a União intervem?

A

recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo
federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades
autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na
qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações:
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

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120
Q

cooperação judiciária pode ser entre órgãos de diferentes ramos da justiça?

A

Sim.69, §3º prevê que “o pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.”

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121
Q

o MP pode alegar incompetência relativa?

A

SIM.art. 65, parágrafo único do CPC: “A
incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar

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122
Q

Proposta execução fiscal, se o réu muda de domicílio, a competência muda?

A

nãão.

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123
Q

Quais são os bens imóveis?

A
  • O solo e tudo o que nele se incorporar
  • Os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram
  • O direito à sucessão aberta
  • As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem
    removidas para outro local
  • Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem
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124
Q

Bens móveis do codigo civil?

A

I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
IV - os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de
móveis;
V - os materiais provenientes da demolição de algum prédio.

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125
Q

Qual a diferença entre fruto e produto?

A

o Fruto periodicamente se renova, já no produto a obtenção reduz o valor do bem principal

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126
Q

Diferença entre pertença e parte integrante?

A

Pertença é * Destinadas de modo duradouro ao uso, serviço ou aformoseamento, sem ser parte integrante
Parte integrante é Ligados de tal modo ao principal que sua remoção tornaria ele incompleto

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127
Q

Certo ou errado? O uso comum dos bens públicos deve ser sempre gratuito; por isso, a cobrança de valores por sua utilização
caracteriza violação ao interesse social.

A

Errado. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem

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128
Q

Bens destinados à alienação são?

A

Consumíveis

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129
Q

Automóvel é bem fungível?

A

NÃO. porque o numero do chassi o torna unico. b) Os bens fungíveissão aqueles que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e
quantidade. Desta forma, pode-se afirmar que um automóvel não é bem fungível, por se tratar de bem
complexo e possuir número de identificação (chassi).

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130
Q

Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da
lei ou por vontade das partes.

A

Certo. art. 88 CC

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131
Q

São considerados como bens as coisas materiais, concretas, úteis aos homens, de expressão econômica e
suscetíveis de apropriação, bem como as de existência imaterial economicamente apreciáveis.

A

Certo.

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132
Q

a aquisição de bens móveis se dá por simples tradição, enquanto a de bens imóveis exige escritura pública
e registro em cartório, com exceção daqueles cujo valor atinja até trinta vezes o maior salário-mínimo do
país.

A

Certo.

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133
Q

Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser
objeto de negócio jurídico.

A

Certo.

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134
Q

Para serem objeto de negócio jurídico, os frutos devem estar já separados do bem principal.

A

Errado. Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser
objeto de negócio jurídico.

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135
Q

O valor decorrente do aluguel de determinado imóvel é considerado bem acessório.

A

Certo. A assertiva está certa, pois o valor decorrente do aluguel de determinado imóvel é considerado bem
acessório, de acordo com o CC/2002:

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136
Q

Pelo princípio da gravitação jurídica, a propriedade dos bens acessórios segue a sorte do bem principal,
podendo, entretanto, haver disposição em contrário pela vontade da lei ou das partes

A

Certo.

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137
Q

A infungibilidade de um bem pode decorrer da manifestação de vontade da parte.

A

Certo.Pode acontecer de um bem, que por sua natureza seja fungível, tornar-se infungível por vontade das partes.
Pode ser o exemplo de uma moeda que é um bem fungível, mas que para um colecionador pode tornar-se
infungível. Outro exemplo, uma cesta de frutas é coisa fungível, mas, emprestada ad pompam vel
ostentationem, ou seja, para ornamentação, transformar-se-á em coisa infungível.

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138
Q

Os bens incorpóreos não admitem usucapião, mas, como regra, admitem tutela possessória.

A

Errado.A alternativa B está incorreta, dado que, os bens incorpóreos, como os direitos autorais, por exemplo, não
admitem usucapião e nem a tutela possessória. Atente para a seguinte súmula 228 do STJ:
É inadmissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.

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139
Q

Caso a referida relação jurídica consista em um negócio jurídico de compra e venda e seu objeto seja um
bem imóvel, não havendo declaração expressa em contrário, será considerado integrante desse imóvel seu
mobiliário, uma vez que o acessório deve seguir o principal.

A

Errado. Mobiliário é pertença.

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140
Q

Os bens públicos dominicais são inalienáveis

A

Errado.Qualquer bem público dominical pode ser alienado, desde que sejam observadas as exigências legais,
conforme dispõe o art. 101 do CC/2002: “Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as
exigências da lei”.

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141
Q

São considerados bens particulares aqueles pertencentes a pessoas jurídicas de direito público interno às
quais se tenha dado estrutura de direito privado.

A

Errado.

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142
Q

Pode usucapir bem dominical???

A

NÃOOOOOO

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143
Q

Bens públicos dominicais são inalienáveis.

A

Errado. Sao alienaveis em regra, observando a legislação.

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144
Q

Que tipo de bens são as terras devolutas e a quem pertence

A

Dominicais da Uniao

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145
Q

Exceto os bens do domínio nacional pertencentes a pessoas jurídicas de direito público interno, que são públicos, todos os demais bens são particulares, independentemente da pessoa a que pertencerem

A

Certo.

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146
Q

Como funciona a indenização das benfeitorias?

A

Necessárias: indeniza mesmo sem aut. permite retenção
Uteis; indeniza c/ aut. permite retenção
Volupt; não indeniza. permite levantamento finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a substância do imóvel

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147
Q

os aparelhos de adaptação para direção por deficiente físico são pertenças

A

Certo.

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148
Q

os bens dominicais constituem objeto de direito pessoal das entidades públicas;

A

Certo.

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149
Q

Bens dominicais podem produzir renda?

A

Sim.
pode-se alguar um predio desafetado e obter renda

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150
Q

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

A

Certo. Literalidade do artigo 45 do CC.

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151
Q

Considera-se personalidade jurídica a capacidade in abstracto de ser sujeito de direitos ou obrigações, ou
seja, de exercer determinadas atividades e de cumprir determinados deveres decorrentes da convivência em
sociedade.

A

Certo

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152
Q

No caso de um tutor pretender adquirir para si bens do tutelado, é correto afirmar que aquele tem
capacidade para a prática desse negócio jurídico, mas carece de legitimação para realizar tal aquisição.

A

Certo.

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153
Q

Os direitos da personalidade são intransmissíveis, irrenunciáveis, extrapatrimoniais e vitalícios, não podendo sofrer nenhum tipo de limitação legal ou voluntária, uma vez que possuem fundamento constitucional.

A

Errado. Pode ser limitado por lei.
Pode ser limitado desde que não seja permanente nem geral

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154
Q

O companheiro do ausente na ocasião do desaparecimento deste deve ser considerado como seu curador
legítimo e possui preferência, em relação aos pais ou descendentes da pessoa desaparecida, para exercer
essa função

A

Creto

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155
Q

Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato
por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.
§ 1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos
descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

A

Certo.

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156
Q

o pródigo poderá praticar pessoalmente atos jurídicos válidos que não impliquem a redução do seu patrimônio

A

Certo.

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157
Q

Casamento é caso de emancipação?

A

Pode se dizer que sim
Seria emancipação legal q sao as hipoteses pervistas em lei. A voluntaria eh a q os pais dao e a judicial o juiz da

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158
Q

Pode-se dizer que o emancipado equipara-se a pessoa de 18 anos?

A

Não. ela ainda não estará apta a praticar absolutamente todos os atos que
uma pessoa que já tenha atingido a maioridade pode, como por exemplo, se habilitar para pilotar veículo
automotor, ato reservado privativamente para maiores de 18 anos de idade, de acordo com o Código de
Transito Brasileiro, uma vez que, para ser habilitado, o candidato deve ser imputável

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159
Q

POde-se requerer a sucessão definitiva do ausente, pois ele já teria mais de oitenta anos de idade, e as últimas notícias dele datam de mais de cinco anos

A

sim

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160
Q

Corre prescrição contra os relativamente incapazes??

A

SIM. e eles tem ação de regresso contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente

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161
Q

Corre prescrição contra o absolutamente incapaz??

A

NÃOOOO

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162
Q

Caso a administração de uma associação seja exercida de modo coletivo, suas decisões terão de ser tomadas pela maioria absoluta.

A

Errado. Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

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163
Q

Podem ser chamados a suceder filhos ainda não concebidos?

A

Sim, trata-se da prole eventual. Só pode chamar desde que sejam indicadas no testamento e estejam vivan à época da abertura da sucessão

164
Q

O Código Civil entrosa o conceito de capacidade de direito com o de personalidade, de maneira que o homem, tendo personalidade jurídica, também possui capacidade para ser titular de direitos e obrigações na ordem civil. Assim, os conceitos de capacidade de direito e de personalidade jurídica se equivalem.

A

Certo.

165
Q

Os menores de 18 anos podem ser testemunhas??

A

PODEM.pode o relativamente incapaz celebrar determinados negócios, como fazer testamento, aceitar mandato ad negotia e ser testemunha
o CPC considera incapaz para depôr apenas os menores de 16 anos. Assim, pessoas de 16 e 17 podem ser testemunha

166
Q
A
167
Q

Independentemente do objetivo da cooperativa e do valor de participação de cada sócio, todos têm direito a um único voto nas deliberações.

A

Certo

168
Q

Pode haver desconsideração da personalidade jurídica de Associação?

A

SIM. neste caso, a responsabilidade alcança somente aquees q tem poder na associação.
De acordo com o STJ, na desconsideração da personalidade jurídica de associação civil, a responsabilidade patrimonial deve se limitar aos associados em posições de poder na condução da entidade. Para o colegiado, não se pode estender essa responsabilização ao conjunto dos associados, os quais têm pouca influência na eventual prática de irregularidades.

169
Q

O início da existência legal de uma fundação ocorre com a inscrição do ato constitutivo no registro civil de pessoas jurídicas.

A

Certo

170
Q

Pode haver fundação para fins de habitação de interesse social?

A

Não.

171
Q

Se o estatuto da fundação não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.

A

Certo.

172
Q

A alteração estatutária pode ser deliberada pela maioria simples daqueles competentes para gerir e representar a fundação.

A

Errado. quorum de 2/3 dos competentes para gerir.

173
Q

Pode haver transformação, fusão, incorporação ou cisão de associação?

A

SIM. Enunciado 615 : As associações civis podem sofrer transformação, fusão, incorporação ou cisão.

174
Q

Os mesmos critérios legais previstos para a desconsideração de pessoa jurídica se aplicam à desconsideração inversa, ou seja, quando se estende à pessoa jurídica, obrigações de seus sócios ou de seus administradores.

A

Certo.

175
Q

Verificada a prática de atos ilícitos com infração dos estatutos ou contrato social pelos sócios ou administradores, para que estes sejam responsabilizados, é necessário o reconhecimento da desconsideração da personalidade jurídica.

A

Errada.CJF. Enunciado 229: A responsabilidade ilimitada dos sócios pelas deliberações infringentes da lei ou do contrato torna desnecessária a desconsideração da personalidade jurídica, por não constituir a autonomia patrimonial da pessoa jurídica escudo para a responsabilização pessoal e direta.

176
Q

O que é desconsideração positiva da personalidade jurídica?

A

requerida pelo próprio devedor para conservar seu patrimônio mínimo, notadamente o bem de família que esteja em nome da pessoa jurídica;

177
Q

Quais as vertentes da desc persn jur. do codigo civil?

A

teoria maior nas vertentes objetiva e subjetiva:
Para a primeira (subjetiva), o pressuposto básico da aplicação da desconsideração é a ocorrência do desvio de função da personalidade jurídica, a qual é configurada com a fraude (conduta maliciosa com o objetivo de prejudicar terceiros, exercendo um ilícito, utilizando-se da autonomia patrimonial) ou com o abuso de direito da personalidade jurídica (conduta lícita praticada pela pessoa jurídica que leva a resultado contrário à sua função social).

Por sua vez, a teoria maior objetiva entende que, para haver desconsideração, é necessária a ocorrência da confusão patrimonial, como um pressuposto objetivo.

178
Q

Segundo o Código Civil, sem prejuízo do previsto em legislação especial e em atos constitutivos, as pessoas jurídicas de direito privado podem realizar suas assembleias gerais por meio eletrônico, respeitados os direitos previstos de participação e de manifestação, exceto para fins de destituição dos administradores e de alteração do estatuto.

A

Errado. Inclusive para destituir e alterar.

179
Q

Qual a natureza (espécie de bem público) das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios??

A

bens públicos de uso especial
São bens de uso especial indiretos
-Indiretos: o Estado não usa diretamente, mas ele conserva com uma finalidade específica. Ex: terras indígenas; terras para proteção do meio ambiente

180
Q

Caso o estatuto da fundação não seja elaborado no prazo designado pelo seu instituidor, os bens dotados serão incorporados em outra fundação que desempenhe atividade semelhante.

A

Errado. Nesse caso o MP elabora o estatuto.

181
Q

O Ministério Público possui o prazo decadencial de 45 (quarenta e cinco) dias para aprovar reforma de estatuto de fundação, findo o qual ou no caso de o Ministério Público denegá-la, poderá o juiz suprir a aprovação, a requerimento do interessado.

A

Certooo

182
Q

Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, promover-lhe-á a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.

A

Certo

183
Q

Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.

A

CERTOOO

184
Q

O registro da pessoa jurídica tem natureza constitutiva.

A

Certo

185
Q

Maria José é locatária de um imóvel no Jardim São Pedro. No terreno, ao lado da casa, onde mora, está sendo construído um prédio comercial. Certo dia, o empreiteiro da obra informou a Maria José que pintaria os muros da sua casa de forma gratuita, para valorizar o entorno de novo empreendimento que estava sendo construído.

Diante da situação hipotética, é correto afirmar que a pintura dos muros da casa locada por Maria José, perante o seu proprietário,

A
pode ser considerada como pertenças que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.

B
não pode ser considerada como benfeitoria, uma vez que o melhoramento sobrevindo ao imóvel foi realizado sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.

C
pode ser considerada como benfeitoria voluptuária.

D
pode ser considerada como benfeitoria útil.

A

B.
Lembra que para ser benfeitoria, tem que ter intervenção do proprietário, possuidor ou detentor

186
Q

O erro de tipo essencial exclui sempre o dolo, independente de ser evitável, ou não, exsurgindo a modalidade culposa, se prevista em lei.

A

Certo.
Invencível/escusável: EXCLUI O DOLO;
Vencível/inescusável: EXCLUI O DOLO, responde por crime CULPOSO, se houver previsão.

187
Q

Existe inexigibilidade de conduta diversa por sonegação de imposto?

A

Sim. STF, no âmbito dos crimes contra a ordem tributária, tem-se admitido, tanto em sede doutrinária quanto jurisprudencial, como causa supralegal de exclusão de culpabilidade a precária condição financeira da empresa

188
Q

O que é fato jurídico em sentido estrito (stricto sensu)?

A

É todo fato que não depende da conduta humana para que se tenha suporte fático. Cuidado! A conduta
humana pode estar presente, mas ela não interessa. Por exemplo, a frutificação de uma árvore, o
nascimento de uma criança, a maioridade e a morte.
Em qualquer caso, o ato humano não é elemento necessário à composição do suporte fático suficiente, daí
nominá-los de eventos, pois ocorrerão independentemente da vontade humana, naturalmente.
Cuidado! Geralmente se chamam esses fatos de naturais. Não confunda com atos da natureza, eles são
naturais porque são independentes da vontade humana.

189
Q

O que é Atos-fatos jurídicos (atos reais) ?

A

Aqui, existe conduta humana,
mas a vontade humana não é relevante, pelo que são considerados condutas avolitivas (sem vontade ou
com vontade irrelevante).Se eu queria apenas retirar o peixe do rio, mas não o tomar como minha propriedade, isso não importa; se
eu pesquei, pesquei e adquiri propriedade.

190
Q

O que são Atos jurídicos em sentido amplo (lato sensu)

A

Ato jurídico é o fato jurídico cujo suporte fático deve ser manifestado conscientemente por meio da vontade,
com um objetivo possível e lícito. Assim, caso a pessoa não exteriorize a vontade, não existe ato jurídico.

191
Q

O que é Ato jurídico em sentido estrito (stricto sensu – ato não negocial)

A

No ato jurídico em sentido estrito, após a manifestação da vontade, o direito pré-determina os efeitos que
a conduta terá. O direito acolhe a manifestação de vontade e pré-determina os efeitos que ela terá. Tais
efeitos são inafastáveis e invariáveis.
Por exemplo, o pagamento. Ele é um ato jurídico em sentido estrito; mas, por quê? Por que não há
necessidade de se declarar, nem é necessário que se queira constituir e nem se pode escolher efeitos outros
que não previstos em lei.
Se há um pagamento, inúmeros efeitos jurídicos se criam, independentemente da vontade das partes e
mesmo contra a vontade das partes. Pagou, não ocorrem mais os efeitos da mora, e ponto.

192
Q

O que é Negócio jurídico (ato negocial) ?

A

A manifestação da vontade é exercida dentro de certos limites, que produzem efeitos. São os chamados
efeitos voluntários.
Há, aqui, um poder de autorregulamentação, ou seja, eu mesmo posso escolher os efeitos jurídicos que eu
quero. Mas, as pessoas não podem escolher os efeitos que quiserem, simplesmente, mas apenas certos
efeitos possíveis e permitidos pelo Direito.
É fácil visualizar o que isso significa na prática. Você, na fila do Subway, pode escolher variados ingredientes
para colocar no seu sanduíche, incluindo o tamanho do sanduíche e do que ele é feito. Posso escolher salada,
mas não brigadeiro.

193
Q

Os fatos jurídicos são aptos a modificar direitos, seja de forma subjetiva, seja de forma objetiva.

A

Certo

194
Q

Para que reste configurado o fato jurídico em sentido estrito, é necessário que haja a atuação humana, ainda
que de forma omissiva

A

Errado. Conceito de fato jurídico em sentido estrito: é o acontecimento independente da vontade humana que
produz efeitos jurídicos, criando, modificando ou extinguindo direitos.

195
Q

Incluída no contrato regra de interpretação diversa das previstas em lei, ela será considerada não escrita,
permanecendo válido o ajuste

A

Errado.
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do
lugar de sua celebração.
§ 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de
lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei.

196
Q

Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração, e,
entre outros parâmetros, a interpretação do negócio jurídico deve atribuir-lhe o sentido que for mais
benéfico à parte que redigiu o dispositivo, se identificável.

A

Errado.
Deve ser benéfico à parte nao rediigiu

197
Q

As partes podem convencionar não valer o negócio jurídico sem a lavratura de uma escritura pública,
hipótese em que eventual pactuação do negócio sob a forma de instrumento particular poderá ser
invalidada

A

Certo.Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento
público, este é da substância do ato.

198
Q

Nas declarações de vontade, importa mais a vontade real do que a declarada, prevalecendo a teoria da
confiança

A

Certo.
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada
do que ao sentido literal da linguagem.
Assim, depreende-se que o que importa, de fato, é a vontade real, e não a declarada, bastando que o negócio
seja interpretado, de acordo com a boa-fé, para elucidar a vontade das partes. A isso, dá-se o nome de teoria
da confiança, que mantém íntima relação com o princípio da boa-fé objetiva

199
Q

(CEBRASPE – TJ/PA 2020) Henrique, estudante de dezesseis anos de idade, recentemente nomeado
para emprego público, celebrou negócio jurídico com Marcos, para venda de uma motocicleta avaliada em
R$ 9.000, pelos índices de mercado. Marcos, o comprador, aceitou pagar à vista o valor de avaliação. Em
dia acordado pelas partes, o negócio jurídico foi realizado, Marcos entregou a Henrique o valor e recebeu
a motocicleta. Acerca desse negócio jurídico, assinale a opção correta.
a) Henrique é considerado relativamente incapaz e, por isso, deveria ter sido representado por seus pais ou
responsáveis.
b) Caso Marcos se arrependa do negócio celebrado, poderá buscar sua anulação, pois Henrique não é parte
capaz para a celebração de contrato de compra e venda.
c) Henrique não poderia figurar como parte na relação contratual, em razão de ser absolutamente incapaz.
d) O negócio celebrado entre Henrique e Marcos é perfeito.
e) Henrique é considerado relativamente incapaz, mas isso não poderá ser invocado por Marcos em
benefício próprio, pois a alegação de incapacidade constitui exceção pessoal.E

A

E

200
Q

A existência de encargo em negócio jurídico somente suspende a aquisição ou exercício do direito se for
expressamente imposto como condição suspensiva pela disponente

A

Certo. como regra, o encargo nao suspende, apenas se expressamente previsto.
Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando
expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

201
Q

O ato jurídico em sentido estrito tem consectários previstos em lei e afasta, em regra, a autonomia de
vontade.

A

Certo.

202
Q

Tratando-se de negócio jurídico anulável, dispensa-se a confirmação expressa das partes se o devedor
tiver cumprido parte de sua obrigação ciente do vício

A

Certo.Art. 174. É escusada (DISPENSADA) a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.

203
Q

A renúncia realizada no contexto de um negócio jurídico deve ser interpretada de maneira estrita

A

Certo. Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente

204
Q

Em quaisquer hipóteses, será nulo o negócio jurídico concluído pelo representante em conflito de interesses
com o representado.

A

Errado. É anulável.
Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com
o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.
Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação
da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo

205
Q

Se uma pessoa for titular de um direito eventual decorrente de negócio jurídico com condição suspensiva,
não lhe será permitido praticar atos voltados à conservação do direito.

A

Errado. Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é
permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

206
Q

Dada a complexidade do tema, interpretam-se ampliativamente os negócios jurídicos sobre os direitos autorais

A

Errado.
Art. 4º da Lei 9.610: Interpretam-se restritivamente os negócios jurídicos sobre os direitos autorais.

207
Q

A prova da intenção de mudança de domicílio limita-se à declaração dessa intenção às municipalidades dos lugares onde a pessoa deixará de residir e para onde pretende ir morar

A

Errado. Art. 74 Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

208
Q

consideram-se imóveis para os efeitos legais, os direitos de posse sobre imóveis e as ações que os asseguram.

A

ERRADO
CUIDADOOOO
POSSE NÃO É DIREITO REAL

209
Q

não dispondo a lei em contrário, são considerados dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado

A

CERTTT

210
Q

O mar territorial é bem público de uso comum, de propriedade da União, que compreende faixa de 200 milhas marítimas de largura a partir do litoral.

A

Errado.
O mar territorial é bem público e compreende uma faixa de doze milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.

211
Q

A Lei complementar n. 95/1998 estabelece que a lei será estruturada em duas partes básicas: a parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas e a parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada.

A

Errado. são tres partes
LC nº 95/1998: Art. 3 A lei será estruturada em três partes básicas:

I - parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; II - parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; III - parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.

212
Q

A declaração de vontade dependerá de forma especial para sua validade, salvo quando a lei expressamente dispensá-la

A

Errado.
Art. 107 do CC:A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

213
Q

Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.

A

Certo

214
Q

Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a xxxxx vezes o maior salário mínimo vigente no País.

A

30 vezessss

215
Q

É anulável o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

A

Errado. É NULOOO

216
Q

O estado de perigo resta configurado quando uma pessoa, sob premente necessidade, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta

A

eRRADO. estado de perigo é “excessivamente onerosa” essa descrição é da lesão

217
Q

A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível

A

Certoooo

218
Q

Serão registrados em registro público:???

A

REGISTRO - Basta lembrar do ciclo da vida:

A pessoa nasce (nascimento), cresce (emancipação), casa (casamento), fica louco (interdição), foge (ausência), morre (óbito natural e morte presumida).

219
Q

Far-se-á averbação em registro público????

A

AVERBAÇÃO - Há duas coisas que fazem você gastar toda sua VERBA (averbação):

Filhos (atos de reconhecimento de filiação) e Separação (divórcio, separação, reestabelecimento da sociedade conjugal. Etc

220
Q

Em se tratando de um negócio jurídico unilateral, o silêncio consciente de uma das partes a respeito de fato relevante ao objeto ou ao contrato que a outra parte tenha ignorado é suficiente à configuração de omissão dolosa

A

Errado. BILATERAL

221
Q

A coação não restará configurada quando a situação disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, haja vista se tratar de defeito do negócio jurídico de alcance personalíssimo

A

ERRADO. tanto na coação como no estado de perigo, se nao for pessoa da familia, o juiz decide conforme as circunstâncias

222
Q

É de cinco anos o prazo de decadência para pleitear‐se a anulação do negócio jurídico

A

errado. 4 anos

223
Q

Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

A

Certo

224
Q

O termo inicial suspende o exercício e a aquisição do direito.

A

Errado.O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

225
Q

Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa

A

Certooo

226
Q

a lesão é subjetiva, configurando-se, apenas, se presente o dolo de aproveitamento da outra parte

A

Errado. Não exige q a outra parte conheça da situação de necessidade/inexperiência.

227
Q

Anulado o negócio jurídico realizado em fraude contra credores, a vantagem resultante será revertida em favor do autor da ação pauliana.

A

Errado. reverte para o acervo
Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores.

228
Q

É válido o negócio jurídico de compra e venda de bem imóvel (de valor superior a trinta vezes o maior salário-mínimo vigente no país), com pacto de alienação fiduciária em garantia, realizado por meio de instrumento particular.

A

Certo.
Embora o artigo 108 do CC, prescreva que “a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País”, tal monopólio estatal foi excepcionado, de modo que se dispensa a lavratura de escritura pública, na compra e venda de bem imóvel urbano ou rural, celebrada por instrumento particular entre pessoas naturais ou jurídicas, desde que o preço, ou parte dele, seja garantido por alienação fiduciária, ainda que o bem imóvel transacionado tenha valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo nacional.

229
Q

Em relação ao erro, o falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

A

Correto.Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

230
Q

Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de quatro anos, a contar da data de início do ato.

A

Errado. 2 anos e a partir da data de conclusão do ato

231
Q

Nos casos de solidariedade ou indivisibilidade, o pronunciamento judicial de anulabilidade do negócio jurídico beneficia também aqueles que não a alegaram em juízo.

A

Certo.Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

232
Q

O prazo decadencial para requerer a anulação do negócio jurídico realizado por incapaz será contado a partir do dia em que cessar a incapacidade

A

Certo.

233
Q

A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado

A

Certo

234
Q

De acordo com o Código Civil brasileiro, um negócio jurídico pode ser anulado se houver erro substancial que possa ser percebido por pessoa de diligência normal, no contexto da declaração de vontade.

A

Certo.

235
Q

Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, podendo, entretanto, reclamar indenização

A

Errado. Nao pode anular nem pedir indenização.

236
Q

Tanto o dolus bonus quanto o dolus malus, por iludirem o declarante, são suficientes para atrair os efeitos jurídicos do dolo, invalidando o negócio jurídico

A

errada. Existe também uma divisão entre dolus bonus e dolus malus. O primeiro, o dolus bonus, é um dolo tolerável, destituído de gravidade suficiente para viciar a declaração de vontade. Dá-se quando os vendedores supervalorizam as qualidades dos produtos que eles estão vendendo, por exemplo. Acontece com muita frequência, inclusive, não? Quantas vezes não compramos um hambúrguer cuja foto era sensacional e nos deparamos um hambúrguer minúsculo e uma alface murcha? Silvio Rodrigues, entretanto, diz que falta o requisito da gravidade a este exagero no gabar-se das virtudes de uma coisa posta à venda.

237
Q

No processo civil, Embora irrevogável, a confissão sobre um fato jurídico pode ser anulada.

A

CORRETA

Embora a confissão de um fato jurídico seja irrevogável, essa confissão ficará sujeita à anulação se decorrer de situação de constrangimento a terceiro (Q2115947).

CC. Art. 214. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

238
Q

Fatos jurídicos, conforme a doutrina, incluem tanto eventos naturais quanto ações humanas que, ao se alinharem com as normas jurídicas, resultam na criação, modificação ou extinção de direitos e deveres, destacando a relevância da interação entre o fato concreto e sua projeção no ordenamento jurídico.

A

Está certo. é o fato jur em sentido amplo

239
Q

O abuso do direito é um ato lícito, porém indenizável

A

Errado. É equiparado com ato ilícito.

240
Q

Para a caracterização do abuso do direito, basta o critério objetivo finalístico

A

Certo. A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamentase somente no critério objetivo-finalístico

241
Q

O dever de indenizar pressupõe, necessariamente, a prática de ato ilícito.

A

Errado. O dever de indenizar pode advir, também, de um ato lícito, como os descritos no art. 188 do CC/2002:

242
Q

Cometerá ato ilícito o titular de direito que, ao exercê-lo, exceder manifestamente os limites impostos pelo
seu fim socioeconômico, pela boa-fé ou pelos bons costumes

A

Certo.Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes

243
Q

De acordo com o Código Civil, aquele que viola direito por meio da infração de um direito de conduta comete
ato ilícito, ainda que não cause danos a outrem

A

errado. Necessariamente deve haver dano. Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito

244
Q

Não se mostra possível a responsabilização do incapaz, de forma direta ou subsidiária, pelos danos por
ele provocados

A

Errado. O incapazz pode responder subsidiariamente.
pode o incapaz ser responsabilizado, quando as pessoas que por ele são
responsáveis não tiverem a obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes, nos termos do art.
928 do CC/2002:
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis
não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes

245
Q

Os atos praticados em estado de necessidade não são considerados ilícitos civis, porém não afastam o
dever de indenizar, assegurado ao autor do dano ação de regresso contra o terceiro que agiu culposa ou
dolosamente na situação de perigo

A

Certo.

246
Q

Conforme regra geral prevista na lei civil vigente sobre a prova dos atos jurídicos, a validade do instrumento
particular para demonstrar a existência de obrigação convencional depende da subscrição de, pelo menos,
duas testemunhas.

A

ERRADO
essa regra vale para titulo executivo extrajudicial apenas.
O contrato particular sem assinatura das testemunhas representa a existência da obrigação por si só, uma
vez preenchidos os requisitos do art. 104/CC, e poderia embasar a propositura de uma ação monitória para
lhe conferir eficácia de título executivo judicial.

247
Q

Confissão realizada por representante legal ou voluntário será sempre nula, porque, segundo o Código Civil,
aquele que não é capaz de dispor do direito não tem legitimidade para realizar confissão

A

Errado.
A assertiva está incorreta, pois a confissão feita por representante legal é válida e eficaz, desde que feita
nos limites estabelecidos no mandado, nos termos do CC/2002:
Art. 213. Não tem eficácia a confissão se provém de quem não é capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados.
Parágrafo único. Se feita a confissão por um representante, somente é eficaz nos limites em que este pode vincular o representado.

248
Q

Recusa de DNA na invest d paternidade gera presunção?

A

SIM
Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade.

249
Q

A validade do negócio jurídico pode subordinar-se, se convencionado pelas partes, a evento futuro e
incerto, mediante condição

A

Errado. Não é a validade q fica subordinada e sim o EFEITO.

250
Q

A pretensão condenatória decorrente da declaração de nulidade de cláusula contratual que preveja
reajuste em plano de saúde prescreve em três anos

A

cERTO

251
Q

A prova testemunhal é admissível como subsidiária da prova por escrito nos negócios jurídicos celebrados
com o objetivo de transmitir direitos

A

Certo.
Art. 227, Parágrafo único. Qualquer que seja o valor do negócio jurídico, a prova
testemunhal é admissível como subsidiária ou complementar da prova por escrito.

252
Q

o instrumento particular assinado por quem esteja em livre disposição e administração de seus próprios
bens ) prova obrigações convencionais e é condição suficiente para a ocorrência de efeitos em relação a
terceiros.?

A

Errado. prova somente entre os contratantes. perante terceiro requer registro publico.
Art. 221. O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no registro público

253
Q

a confissão é revogável?

A

NAOOO
confissão é irrevogável. só pode ser anulada

254
Q

A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé
pública, fazendo prova plena

A

Certo

255
Q

As declarações constantes de documentos assinados presumem-se verdadeiras
em relação aos signatários

A

Certo

256
Q

A confissão é irrevogável, e só pode ser anulada se decorreu de coação.

A

Errado. Pode ser anulada por erro de fato ou coação

257
Q

A invalidade do instrumento induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio

A

Errado.Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este
puder provar-se por outro meio.

258
Q

Quais são os 5 meios de prova do art. 212 do CPC?

A

Confissão.
documento
testemunha
presunção
perícia

259
Q

desconsideração da personalidade jurídica indireta?

A

É aplicável substancialmente aos grupos/conglomerados econômicos em que a empresa controladora utiliza de sociedades menores, controladas/filiadas, que estão à beira da insolvência, para praticar atos abusivos. Destarte, a sociedade menor, longe de possuir autonomia, configura-se como mera extensão (“longa manus”) da sociedade controladora. Com a aplicação da desconsideração indireta, atingir-se-ia o patrimônio da sociedade controladora, para satisfazer obrigações da sociedade controlada/filiada.

260
Q

Desconsideração da personalidade jurídica expansiva?

A

essa modalidade tem o escopo de atingir o patrimônio do sócio oculto que se utiliza de um terceiro aparente (“laranja”, “testa de ferro” ou “homem de palha”) para controlar a sociedade. Nesse caso, o sócio oculto se “esconde” atrás de um terceiro para não ser responsabilizado pelas obrigações da sociedade.

261
Q

A lesão pode restar configurada independentemente do dolo de aproveitamento da outra parte, ao contrário do estado de perigo que pressupõe o conhecimento da outra parte a respeito da situação que configura o vício.

A

Certo.
O vício Estado de perigo está previsto no artigo 156, CC, segundo o qual, configura estado de perigo quando houve:

a) Pessoa com necessidade de salvar-se ou a pessoa de sua família de dano

b) ‘Dano deve ser conhecido pela outra parte (dolo de aproveitamento)

c) Pessoa com necessidade irá assumir obrigação excessivamente onerosa.

Já o vício da LESÃO está previsto no artigo 157, CC, segundo o qual, para configurar lesão é necessário:

a) Pessoa com premente necessidade OU inexperiência

b) Assume obrigação manifestadamente desproporcional

Sendo assim, a diferença de LESÃO com o ESTADO DE PERIGO:

  • Lesão: pessoa com premente necessidade ou inexperiência (não há dolo de aproveitamento)
  • Estado de perigo: pessoa com medo do perigo que lhe acometa ou a sua família, sendo esse perigo conhecimento pelo outro negociante (Dolo de aproveitamento)
262
Q

No estado de perigo é necessário dolo de aproveitamento?

A

SIM

263
Q

serão anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, mesmo não sendo notória a insolvência e não houver motivo para ser conhecida do outro contratante

A

Errado. A insolvência tem que ser notória

264
Q

os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores com garantias reais, como lesivos dos seus direitos.

A

Errado. poderão ser anulados pelos credores quirografários

265
Q

o credor quirografário que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda não vencida não ficará obrigado a repor aquilo que recebeu, desde que conceda o desconto proporcional ao pagamento antecipado.

A

Errado. Ficará obrigado

266
Q

presumem-se de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à subsistência do devedor e de sua família, mas não os destinados à manutenção de estabelecimento mercantil, rural ou industrial.

A

Errado.
Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família.

267
Q

A lesão pode anular o negócio jurídico ainda que a desproporção das prestações se manifeste posteriormente à celebração do negócio

A

Errado.
Conforme o § 1º, do art. 157, do CC, a desproporção entre as prestações deve levar em conta o momento da celebração do contrato.
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
§ 1 Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
Desse modo, evidencia-se que a lesão é um vício de formação. Anote-se que em havendo desequilíbrio negocial por fato posterior, será aplicada a revisão contratual por imprevisibilidade e onerosidade excessiva.

268
Q

Desde que escusável, é anulável o negócio jurídico por erro in negotio, in persona e in corpore

A

Certo.

269
Q

Qual o prazo para pleitear anulação por coação erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão???

A

4 anos decadencial

270
Q

Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de XXXX anos, a contar da data da conclusão do ato. Qual o prazo?

A

2 Anos

271
Q

Qual o termo inicial e qual o prazo para anuar negócio jurídico por coação?

A

Decadencial 4 anos a partir de quando cessar a coação

272
Q

Qual o termo inicial e qual o prazo para anuar negócio jurídico por erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão???

A

4 anos decadencial a partir do dia em que se realizou o negócio jurídico

273
Q

Qual o prazo e termo inicial para pleitear anulação de negócio jurídico por ato de incapazes?

A

4 anos decadencial a partir do dia em que cessar a incapacidade.

274
Q

quando a nulidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente

A

ERRADO. ANULABILIDADE
Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

275
Q

o negócio realizado sob a vis absoluta é anulável por vício de consentimento em razão de coação

A

Errado. Na vis absoluta é inexistente

276
Q

o estado de perigo não pressupõe o dolo de aproveitamento da outra parte contratante

A

ERRADO.
O art. 156 do CC/02 dispõe que o estado de perigo é CONHECIDO PELA OUTRA PARTE.
Dessa forma, o estado de perigo é caracterizado
Pela necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família;
De GRAVE DANO CONHECIDO PELA OUTRA PARTE;
Assume obrigação excessivamente onerosa.

277
Q

o erro somente é causa de anulação se a parte que recebeu a declaração viciada o percebeu ou poderia tê-lo percebido.

A

Certo

278
Q

enquanto não se verificar a condição suspensiva inserida ao negócio jurídico, haverá para a parte apenas a expectativa de direito a que ele visa.

A

Certo.

279
Q

José colocou à venda um veículo automotor de sua propriedade. Pedro propôs a José o seguinte: ele ficaria com o carro por até 30 dias, quando então, se gostasse do veículo, confirmaria a José se o compraria ou não. É correto afirmar que a cláusula proposta por Pedro é

A

uma condição meramente potestativa.
Lembrar que é venda a contento, que é aceita no Brasil

280
Q

o que é “É uma cláusula acessória em que se estabelece uma liberalidade para cumprimento”?

A

ENCARGO

281
Q

a transmissão errônea da vontade por meios interpostos é nula nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

A

ERRADO. É anulável
Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

282
Q

pode ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou

A

Certo. literalidade da lei.

283
Q

o dolo do representante legal e do representante convencional de uma das partes obriga o representado a responder civil e solidariamente com ele por perdas e danos

A

Errado.
Nos termos do art. 149 do CC/2002, o dolo do representante:
Legal: obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve
Convencional: obriga o representado a responder solidariamente, por perdas e danos.
Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.

284
Q

não vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, mas esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

A

Errado.
Nos termos do art. 154 do CC/2002, a coação exercida por terceiro, nesse caso, vicia o negócio jurídico e a responsabilização será solidária. Veja:
Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

285
Q

O vício redibitório é erro do objeto, ao passo que o erro é vício da vontade. certo ou errado?

A

Certo. No caso de vício redibitório o problema atinge o objeto do contrato, ou seja, a coisa. No erro o vício é do consentimento, atingindo a vontade, pois a pessoa se engana sozinha em relação a um elemento do negócio jurídico celebrado.”

286
Q

O falso motivo em um contrato será, em regra, irrelevante para a perfeição do negócio jurídico

A

Certo. Em regra é irrelevante, só vicia se for RAZÃO DETERMINANTE

287
Q

O silêncio não pode significar anuência, pois juridicamente quem cala não consente.

A

Errado.
o silêncio pode significar anuência quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa (art. 111, CC).
Assim, por exemplo, o silêncio significa anuência na doação pura, conforme art. 529 do CC. Explique-se: se o doador fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade, e o donatário, ciente do prazo, não responder, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

288
Q

Suicídio retira cobertura do seguro?

A

Só se for antes de dois anos de vigencia.

289
Q

existe citação por edital no JEC

A

NAOOOOO
Não se fará citação por edital

290
Q

Existe reconvenção no JEC?

A

NAOO, mas pode ter pedido contraposto.
Art. 31. Não se admitirá a reconvenção. É lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor, nos limites do art. 3º desta Lei, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem objeto da controvérsia.

291
Q

Existe assitencia ou intervenção de 3° no JEC?

A

naoooo
Não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência. Admitir-se-á o litisconsórcio

292
Q

A prescrição sempre tem prazo em anos

A

Certo Ao passo q a decadência pode ser anos meses ou dias

293
Q

Pode-se alterar prazos prescricionais por acordo das partes.

A

NAOOOO
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

294
Q

Pode haver renuncia da prescrição?

A

Simmm
Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita,
sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia
quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

295
Q

Pode haver renúncia à decadência?

A

NAO
Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

296
Q

De forma geral, aplicam-se à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a
prescrição.

A

Errado.
Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas
que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

297
Q

A prescrição ocorre em cinco anos, quando a lei não lhe haja fixado outro prazo.

A

Errado. 10 anos

298
Q

O prazo prescricional para exercí cio de pretensa o condenato ria, em danos morais, em raza o de
abandono afetivo somente se inicia a partir da maioridade do autor

A

Certo.
O STJ reconhece danos morais por abandono afetivo, salientando que “amar e faculdade, cuidar e dever”
(REsp 1.159.242/SP). O prazo prescricional para o exercí cio da pretensa o e de tre s anos, com
fundamento no art. 206 § 3º, V do CC), tendo iní cio a contagem no momento em que o autor atingir a
maioridade (REsp 1.674.977/PR).

299
Q

O prazo decadencial para que a Ãdministraça o declare nulos seus pro prios atos observa,
subsidiariamente, as causas interruptivas e suspensivas previstas no Co digo Civil.

A

Certo. caso específico
2) Diante da ausência de previsão legal, o prazo decadencial de cinco anos do art. 54,
caput, da Lei n. 9.784/1999 é insuscetível de suspensão ou de interrupção, devendo ser
observada a regra do art. 207 do CC/2002.
Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas
que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

300
Q
A
301
Q

No que se refere ao regime de bens que disciplinará os direitos patrimoniais decorrentes do casamento será aplicada a lei do local da realização do casamento

A

Errado. É o domicílio do casal ou o primeiro domicilio comum
O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

302
Q

No que concerne ao começo e ao fim da personalidade, o direito brasileiro adota a regra do domicílio, pela qual devem ser aplicadas as normas do país em que for domiciliada a pessoa, inclusive quanto ao nome, à capacidade e aos direitos sucessórios.

A

Errado.
só a parte final está errada, no que tange aos direitos sucessórios
LINDB: art. 10, § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. - Ou seja, pode ser regulada pelo direito do local de domicílio do de cujus OU pelo direito brasileiro.

303
Q

a lei revogada volta a viger quando a lei revogadora for declarada inconstitucional ou quando for concedida a suspensão cautelar da eficácia da norma impugnada.

A

Certo.

304
Q

Uma sociedade empresarial estrangeira pretende demandar contra uma sociedade empresarial brasileira. Foi firmado contrato para extração, acondicionamento e entrega de matéria-prima pela sociedade empresarial brasileira em local designado no território brasileiro com o fim de posterior exportação pela sociedade empresarial estrangeira. A matéria-prima não foi entregue no prazo ajustado e a sociedade empresarial estrangeira postula perdas e danos. O contrato prevê eleição do foro brasileiro e afasta a discussão de litígio em sede de arbitragem.
Elaborado pelo(a) autor(a).

No caso em tela, considerando a posição majoritária na doutrina e o disposto expressamente na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, a aplicação do direito material estrangeiro pela jurisdição brasileira

A
depende de previsão expressa no contrato se a obrigação foi constituída na sede da sociedade empresarial brasileira, ainda que desrespeitada forma essencial exigida pela lei brasileira.

B
depende de previsão expressa no contrato se a obrigação foi constituída na sede da sociedade empresarial brasileira, desde que respeitada forma essencial exigida pela lei brasileira.

C
independe de previsão expressa no contrato se a obrigação foi constituída na sede da sociedade empresarial estrangeira, ainda que desrespeitada forma essencial exigida pela lei brasileira.

D
independe de previsão expressa no contrato se a obrigação foi constituída na sede da sociedade empresarial estrangeira, desde que respeitada forma essencial exigida pela lei brasileira.

A

D.
Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem.

§ 1o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

305
Q

A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá sempre prever regime de transição

A

Errado por causa do sempre.
Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

306
Q

B A revisão, na esfera administrativa, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado poderá, com base em mudança posterior de orientação geral, declarar inválidas situações plenamente constituídas

A

Errado. As plenamente constituídas n pode
Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.

307
Q

C A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvido

A

Certo.
Art. 27. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.

308
Q

D O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou culpa

A

ERRADOOO é dolo ou erro grosseiro.
Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

309
Q

No âmbito das relações civis, a lei nova incide em todas as situações concretizadas sob sua égide em face

A
da irretroatividade.

B
do locus regit actum.

C
do efeito imediato.

D
da ultratividade.

E
da supremacia da lei nova.

A

C efeito imediato
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

310
Q

Valorizando a transparência e a clareza normativa, secretário municipal pode proceder à consulta pública prévia para manifestação dos cidadãos da localidade com a finalidade de editar ato normativo exclusivo para a organização interna de sua secretaria.

A

Errado.
Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de consulta pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio eletrônico, a qual será considerada na decisão.

311
Q

quando pode ocorrer consulta pública para edição de atos normativos por autoridade administrativa

A

Em regra pode ocorrer pra todos, exceto os de MERA ORGANIZAÇÃO INTERNA

312
Q

A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando idênticas.

A

Errado.
Atenua quando diversa. quando identicas é computada

313
Q

A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para sujeitar o condenado a medida de segurança.

A

Certo.
Art. 9º do CP: A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para:

I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;

II - sujeitá-lo a medida de segurança.

314
Q

O princípio da consunção é um princípio de resolução de conflito de leis penais no tempo, sem previsão expressa na parte geral do Código Penal brasileiro

A

Errado. nao eh conflito de leis penais no tempo e sim conflito aparente de normas

315
Q

Com previsão expressa na parte geral do Código Penal brasileiro, o princípio da consunção pode ser caracterizado como um subprincípio do princípio da intervenção mínima.

A

Errado.
Não há previsão expressa da consunção do Código Penal. Ademais, os subprincípios da intervenção mínima são os princípios da subsidariedade e fragmentariedade.

316
Q

Em matéria penal, o costume contra legem não possui eficácia jurídica, mesmo que haja descompasso entre a lei penal e a realidade histórico-cultural.

A

Certo

317
Q

A lei penal admite interpretação analógica para incluir hipóteses análogas às elencadas pelo legislador, ainda que prejudiciais ao agente.

A

CERTO CUIDADOOOO
ANALOGIA APENAS IN BONAM PARTES
INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA PODEM SER BONAM OU MALAM PARTEM

318
Q

As normas que necessitam de complementação no preceito secundário, por não trazerem a cominação da pena correspondente à prática da conduta típica são chamadas de normas penais:

A

Imperfeitas (ou incompletas strictu sensu).

319
Q

Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o terceiro grau.

A

Errado. Quarto grau

320
Q

Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente ou temporária da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

A

Errado. No CC não diz TEMPORÁRIA

321
Q

Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome, sendo vedada o emprego do nome da pessoa por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, nos casos em que haja expressa intenção difamatória.

A

Errado. AINDA QUE NÃO HAJA INTENÇÃO DIFAMATÓRIA.

322
Q

A incapacidade relativa de uma das partes pode ser invocada pela outra??

A

Nao, nem aproveita, em regra, aos outros cointeressados capazes.
A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum

323
Q

A pessoa jurídica de direito público não possui direito subjetivo à indenização por danos morais relacionados à violação da honra e da imagem.

A

Verdadeiro

324
Q

A morte presumida produz os mesmos efeitos da morte real?

A

Simm

325
Q

A tomada de decisão apoiada altera a capacidade civil??

A

Naooo

326
Q

Quando a sucessão incidir sobre bens de estrangeiro residente, em vida, fora do território nacional, aplicar-se-á a lei do país de domicílio do defunto, quando esta for mais favorável ao cônjuge e aos filhos brasileiros, ainda que todos os bens estejam localizados no Brasil.

A

Certo

327
Q

Para ser aplicada, a norma deverá estar vigente e, por isso, uma vez que ela seja revogada, não será permitida a sua ultratividade

A

Errado.
Exemplo de Ultratividade:
Contratos: Se um contrato foi celebrado sob uma lei que foi posteriormente revogada, os efeitos e as condições daquele contrato podem ainda ser regidos pela lei anterior, se a lei revogada tiver disposições específicas sobre sua aplicação a contratos existentes.

328
Q

A condição potestativa invalida o negócio jurídico, pois seu implemento sempre depende da exclusiva vontade de uma das partes;

A

ERRADO.

Nem todas as condições potestativas invalidam o negócio jurídico. Apenas as condições puramente potestativas, que dependem exclusivamente da vontade de uma das partes, são consideradas nulas e invalidam o negócio jurídico.

O artigo relevante do Código Civil Brasileiro é o Art. 122, que estabelece que são lícitas todas as condições que não forem contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes.

329
Q

O termo inicial suspende a aquisição, mas não o exercício do direito;

A

termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

De acordo com o Art. 131 do Código Civil Brasileiro, o termo inicial é um evento futuro e certo que subordina o início da eficácia do negócio jurídico.

330
Q

O dolo do representante legal de uma das partes não obriga o representado a responder civilmente;

A

O dolo do representante legal de uma das partes pode obrigar o representado a responder civilmente, mas apenas até a importância do proveito que teve.

De acordo com o Art. 149 do Código Civil Brasileiro, o representado só responde civilmente até a importância do proveito que obteve com o dolo do representante legal.

331
Q

Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituído, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou susceptíveis de desapropriação, salvo os prédios necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.

A

Certo.

332
Q

Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

A

Certo

333
Q

Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei estrangeira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

A

Errado.Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

334
Q

As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, exceto quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.

A

Errado. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.

335
Q

Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos intrínsecos do ato

A

ERRADO.
EXTRÍNSECOS

336
Q

Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público, inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade administrativa deverá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar compromisso com os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial.

A

errado.
PODERÁ

337
Q

LEI DE QUAL PAÍS REGE O REGIME DE BENS DO CASAL?

A

DOMICÍLIO DOS NUBENTES
O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

338
Q

LEI DE QUAL PAÍS REGE OS CASOS DE INVALIDADE DE CASAMENTO CELEBRADO NO ESTRANGEIRO?

A

A lei do primeiro domicílio conjugal rege os casos de invalidade de casamento celebrado no estrangeiro por nubentes com domicílios diferentes.

Art. 7º (…) § 3 Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

339
Q

Caso Soren e Maria Betânia tenham celebrado seu casamento perante autoridades diplomáticas dinamarquesas na Grécia, ficou vedada, pela lei brasileira, sua celebração também perante autoridades diplomáticas brasileiras.

A

eRRADO. Art. 7º (…) § 2 O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.

340
Q

A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família

A

Certo

341
Q

Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar‑se‑á a lei do país em que estiverem situados

A

Certo

342
Q

Os novos métodos de interpretação jurídica de modo algum afastam a aplicabilidade dos métodos tradicionais, que podem ser úteis na aplicação das normas.

A

Certo.

343
Q

O momento de verificação da aquisição do direito se dá quando são preenchidas as condições, e não quando é requerido o benefício.
Exemplo: Benefício vigente de 2020 até 2022. João preencheu os requisitos em 2021. Pode solicitar a fruição após a revogação? Sim, desde que respeitado o prazo prescricional.

A

Certo.

344
Q

A lindb preve q a sentença estrangeira deve ser homologada pelo STF?

A

Sim, cuidado, a letra da lei prevê isso, mas como a CF diz q o STJ é competente pra isso, deve prevalecer a CF

345
Q

Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares

A

erto. literalidade da lindb art 8

346
Q

Quantos livros tem o CC?

A

8
O CC se divide da seguinte forma: Parte geral (dividida em três livros: I Das Pessoas; II Dos Bens; III Dos fatos jurídicos); e Parte especial (dividida em cinco livros: I Direito das Obrigações; II Direito de Empresa ; III Direito das Coisas; IV Direito de Família; V Direito das Sucessões.

347
Q

A retirada post mortem dos órgãos e de tecidos para fins de doação deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica e depende de autorização de parente maior, da linha reta ou colateral até o 2º grau, ou do cônjuge sobrevivente, mediante documento escrito, firmado perante duas testemunhas

A

Certo.

348
Q

A manifestação expressa no sentido de determinar a disposição do próprio corpo para depois da morte é um ato personalíssimo da disponente, prevalecendo sobre a vontade dos familiares

A

certo.

349
Q

A comoriência só é pertinente quando se referir a morte de pessoas que tenham direitos sucessórios entre si

A

certo

350
Q

Pode ocorrer diminuição permanente da integridade física para transplante?

A

SIM
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

351
Q

A emancipação judicial dar-se-á somente em caso de conflito entre os pais quando da implementação, por eles, da emancipação voluntária.

A

Errado.
No caso do menor sem pais, sujeito à tutela, não pode o tutor emancipar o menor voluntariamente, mas apenas com autorização judicial.

352
Q

Desde o momento da concepção, ao nascituro é reconhecida a titularidade dos direitos da personalidade

A

Certo.

353
Q

No caso de emancipação voluntária, os pais continuam respondendo pela resp. civil dos filhos em caso de dano

A

sim
No que concerne à responsabilidade dos pais pelo evento danoso, observo que a emancipação voluntária, diversamente da operada por força de lei, não exclui a responsabilidade civil dos pais pelos atos praticados por seus filhos menores

354
Q

Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão

A

Certo.

355
Q

É admissível o retorno ao nome de solteiro do cônjuge ainda na constância do vínculo conjugal

A

Certo.

356
Q

É admissível a exclusão de prenome da criança na hipótese em que o pai informou, perante o cartório de registro civil, nome diferente daquele que havia sido consensualmente escolhido pelos genitores

A

Certo

357
Q

A discrepância entre a assinatura artística e o nome registral consubstancia situação excepcional e motivo justificado à alteração da grafia do apelido de família

A

Errado.
nfo 723 STJ - A discrepância entre a assinatura artística e o nome registral não consubstancia situação excepcional e motivo justificado à alteração da grafia do apelido de família.

Ex. O sobrenome do artista plástico Romero Britto, mundialmente conhecido, é grafado com apenas uma letra “t” (Brito). Sua assinatura artística, contudo, é feita com duas letras “t” (Britto). O artista ajuizou, então, uma ação pedindo a alteração do seu patronímico (de Brito para Britto). O pedido não foi acolhido.

358
Q

Não é possível a completa supressão e substituição total do nome registral, por pessoa autoidentificada como indígena, por ausência de previsão legal, bem como por respeito ao princípio da segurança jurídica e das relações jurídicas a serem afetadas.

A

Certo

359
Q

Não é cabível, sem motivação idônea, a alteração do nome de menor para exclusão do agnome “filho” e inclusão do sobrenome materno.

A

Certo

360
Q

A condição deriva exclusivamente da vontade das partes, não cabendo à lei impor uma condição

A

Certoooo gente.
Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

361
Q

O atual Código Civil adota a Teoria Dualista para classificação de negócio jurídico e atos jurídicos, não tratando expressamente a respeito do ato-fato jurídico

A

Certo

362
Q

Os efeitos emanados do ato jurídico são impostos pela lei

A

certo

363
Q

a condição resolutiva de fazer coisa impossível têm-se por inexistente

A

Certo. então o contrato se perpetua

364
Q

a condição de fazer coisa ilícita invalida o negócio jurídico que lhe é subordinado

A

Certo.
Art. 123. Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados:

I - as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;

II - as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;

III - as condições incompreensíveis ou contraditórias.

365
Q

quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa, o silêncio importa anuência

A

Certo

366
Q

Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor de um terço da herança.

A

Errado. Metade:
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.

367
Q

O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la não transmitem-se com a herança.

A

ERRADO. TRANSMITE
Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

368
Q

Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de quatro anos, a contar da data da conclusão do ato.

A

ERRADO
2 ANOS

369
Q

Código civil: Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência

A

cERTO. PREVISÃO DO CÓDIGO CIVIL

370
Q

a interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis após a sua celebração.

A

ERRADO.
consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração

371
Q

Qual a consequência do negócio jurídico celebrado pelo representante consigo mesmo?

A

anulável
Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.

372
Q

É nulo o negócio jurídico por vício resultante de fraude contra credores.

A

ERRADO. ANULÁVEL

373
Q

É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

A

CORRETO

374
Q

A invalidade parcial de um negócio jurídico, respeitada a intenção das partes, não o prejudicará na parte válida, se esta não for separável.

A

ERRADO
SE ESTA FOR SEPARÁVEL

375
Q

O prazo para anulação, quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para se pleiteá-la, será de três anos, a contar da data da conclusão do ato.

A

ERRADO. DOIS ANOS

376
Q

o QUE É CONDIÇÃO MISTA?

A

Condições mistas - são aquelas que derivam não somente da vontade de uma das partes, mas, também, de um fator ou circunstância exterior, como a vontade de terceiros

377
Q

O QUE É CONDIÇÃO PROMÍSCUA

A

Condições promíscuas - são aquelas que se caracterizam no momento inicial como meramente potestativa, vindo a perder tal característica por fato superveniente, alheio à vontade do agente, que venha a dificultar sua realização.

Ex: dar-lhe-ei um carro se você, campeão de futebol, jogar no próximo torneio. Essa condição potestativa passará a ser promíscua se o jogador vier a se machucar.

378
Q

O fato jurídico em sentido amplo, embora passível de modificar direitos, não tem o condão de, por si só, extinguir relações jurídicas.

A

eRRADO.
Fato jurídico em sentido amplo é todo e qualquer acontecimento natural ou humano, seja qual for a sua natureza e origem, que repercute nas relações jurídicas.

Fato jurídico em sentido estrito todo o acontecimento natural que deflagra efeitos na órbita do direito, podendo ser ordinário (é aquele comum, a exemplo da morte) ou extraordinário (é o inesperado, a exemplo de um terremoto no Brasil).

379
Q

Não prevalecerá o sentido literal da declaração de vontade quando esta não corresponder a exata expressão do consentimento pretendido por quem a exprime.

A

cERTO.
Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. (Art. 112 /CC).

380
Q

As partes não podem pactuar regras de interpretação dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei.

A

ERRADO.
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. […] § 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei.

381
Q

O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.

A

CORRECT

382
Q

São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

A

cERTO

383
Q

A validade da declaração de vontade dependerá de forma especial, salvo quando a lei expressamente dispensar.

A

ERRADO.Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

384
Q

O negócio jurídico revestido de nulidade por ausência de observância da forma prescrita em lei pode ser ratificado pelas partes contratantes a fim de produzir os efeitos pretendidos.

A

Errado.
Nos termos do artigo 169 do Código Civil: Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

385
Q

Considerando o princípio venire contra factum proprium, a nulidade do negócio jurídico com causa em simulação não pode ser requerida por uma das partes contra a outra.

A

Errado.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

386
Q

Em que pese o disposto no art. 169 do Código Civil, de que o negócio jurídico nulo não convalesce pelo decurso de tempo, às pretensões pelas consequências patrimoniais do negócio jurídico declarado nulo aplica-se a prescrição.

A

certo.
Nos termos do Enunciado 538 do CJF: Resultando do negócio jurídico nulo consequências patrimoniais capazes de ensejar pretensões, é possível, quanto a estas, a incidência da prescrição.

387
Q

Aplica-se ao terceiro prejudicado por negócio jurídico praticado por erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, o prazo decadencial de quatro anos contados do dia em que o negócio jurídico se realizou.

A

Conforme dispõe o enunciado 538 do CJF: No que diz respeito a terceiros eventualmente prejudicados, o prazo decadencial de que trata o art. 179 do Código Civil não se conta da celebração do negócio jurídico, mas da ciência que dele tiverem.

388
Q

O ato jurídico stricto sensu é a vontade humana manifestada com efeitos jurídicos já preestabelecidos em lei.

A

correto

389
Q

O que é termo incerto?

A

Termo incerto e indeterminado – sabe-se que o evento ocorrerá [por isso não é uma condição], mas não se sabe quando. Exemplo: a morte de uma determinada pessoa.

390
Q

condição suspensiva: Se….

condição resolutiva: Enquanto…

termo certo: Na data X…

termo incerto: Quando…

encargo: Desde que…

A

certo

391
Q

A coação, para viciar a declaração da vontade, deve incutir no paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens, não sendo possível que a coação diga respeito à pessoa não pertencente à família do paciente.

A

errado. se n for da familia, pode ocorrer, o juiz avaliará
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.

Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.

392
Q

O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante

A

certo

393
Q

Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. Nessas hipóteses, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico é de:

A

4 anos
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato

394
Q

Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo
A da data da primeira assembleia geral.
B da data do registro.
C da publicação de sua inscrição no registro.
D da data do conhecimento pelo interessado.
E do início do funcionamento.

A

C

395
Q

Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

A

Certo

396
Q

Nos sessenta dias subsequentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede

A

errado.
30 dias

397
Q

sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá, dentre outros requisitos, os direitos e deveres dos associados.

A

correct

398
Q

Roberto, professor da rede de ensino pública do município X, ajuizou contra Manuel, prefeito municipal, ação de responsabilidade civil com pedido de danos morais, alegando ter sido transferido de unidade escolar em razão de perseguição abusiva decorrente de divergências políticas com Manuel.
Considerando a situação hipotética apresentada e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), assinale a opção correta.

A
A ação deveria ter sido ajuizada apenas contra o ente público, de modo que deve ser reconhecida a ilegitimidade passiva de Manuel.

B
Embora não haja litisconsórcio necessário, o município X pode ingressar no processo como assistente litisconsorcial.

C
O município X deve ser citado para integrar o processo como litisconsorte necessário e simples no polo passivo.

D
O município X deve ser citado para integrar o processo como litisconsorte necessário e unitário no polo passivo.

E
Embora não haja litisconsórcio necessário, o município X pode ingressar no processo como assistente simples.

A

A

399
Q

De acordo com a desconsideração da personalidade jurídica prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC), as sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do CDC.

A

ERRADO. nesse caso, são subsidiariamente responsaveis

400
Q

Quando o ato constitutivo de uma associação for inscrito no registro competente, será dado início a sua existência legal, ainda que não pratique ato de gestão administrativa.

A

certo

401
Q

A validade da doação feita ao nascituro dependerá da aceitação por parte de seu representante legal

A

certo.
Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.

402
Q

O contrato estimatório possui natureza real quanto ao momento de seu aperfeiçoamento.

A

certo kkk

403
Q

A eficácia da cessão de crédito dependerá da anuência, expressa ou tácita, do devedor.

A

errado. é necessário apenas notificar, mas nao precisa de anuência
Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.

404
Q

Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público

A

certo.

405
Q

O ato constitutivo de que trata o Código Civil para a criação de uma pessoa jurídica de direito privado deve declarar obrigatoriamente, além de outros dados, o destino de seu patrimônio na hipótese de sua dissolução, desfazimento ou extinção.

A

certo

406
Q

Qual o prazo pro MP elaborar o estatuto da fundação?

A

180 dias

407
Q
A