Diarreia aguda e Desidratação Flashcards

1
Q

Mortalidade da gastroenterite aguda

A
  • 30% em menores de 5 anos

- Segunda causa de morte

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2
Q

Definiçao

A
  • Aumento abrupto do volume ou da frequencia de evacuaçoes (>=3 amolecidas ou liquidas por dia), fora do padrao habitual, com duraçao maxima de 14 dias
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3
Q

Fisiopatologia

A

Desequilibrio entre absorçao e secreçao de liquidos e eletrólitos

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4
Q

Patogenese

A
  • Alimento e/ou agua contaminados por toxinas ou microorganismos
  • transmissao fecal-oral
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5
Q

Etiologia- Virus

A
  1. Virus +F
    - Rotavirus 50%
    - Coronavirus
    - Adenovirus
    - Norovirus
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6
Q

Etiologia- Bacterias

A
  1. Bacterias
    - E. coli(EPEC, ETEC, EHEC, EIEC)
    - Salmonella
    - Shigella
    - Campylobacter jejuni
    - Vibrio cholerae
    - Yersina enterocolitica
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7
Q

Etiología - Parasitas

A
  1. Parasitas
    - Entamoeba histolytica
    - Giardia lamblia
    - Cryptosporidium
    - Isospora
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8
Q

Etiologia- Fungos

A

Candida Albicans

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9
Q

Em que etiologias pensar em pacientes imunodeprimidos e em uso prolongado de antibioticos?

A
  • Klebsiella
  • Pseudomonas
  • Clostridium difficile
  • Cryptosporidium
  • Isospora
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10
Q

Barreiras de defesa do hospedeiro

A
  1. Motilidade intestinal
  2. Acides gastrica
  3. Imunidade humoral e celular
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11
Q

Mecanismos associados

A
  • Aumento da secreçao intestinal de agua ou eletrolitos
    E/OU
  • Bloqueio da absorçao nas vilosidades intestinais
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12
Q

Absorçao de agua intestinal normal

A
  • Passiva
  • Acompanha gradiente osmotico
  • Gradiente criado por transporte ativo de sodio: Cotransportador Na/Cl
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13
Q

Mecanismos que alteram a absorçao de agua intestinal - D. secretora toxigenica

A
  1. Agentes:
    - E. coli Enterotoxigenica/ Clostridium /S. aureus/ Colerae
  2. Mecanismo
    - Ativaçao da Adenilciclase - aumento de AMP ciclico - inibiçao de Cotransportador - Aumento de secreçao ativa de Cl - Na e Agua = Diarreia aquosa de grande volume
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14
Q

Mecanismos que alteram a absorçao de agua intestinal - Diarreia secretora invasiva

A
  1. Agentes:
    - SHIGELLA, Campylobacter jejuni, Yersina enterocolitica, Samonella, Entamoeba histolytica
  2. Mecanismo
    - Dano ou destruiçao das superficies absortivas das vilosidades
    - Aumento da secreçao de agua e eletrolitos - C das criptas - Perda de leucocitos e hemacias e proteinas
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15
Q

Mecanismos que alteram a absorçao de agua intestinal - Diarreia osmotica

A
  1. Agente:
    - Rotavirus
  2. Mecanismo
    - Perda de enzimas das bordas em escova: LACTASE, maltase, sucrase
    - Efeito direto sobre mucosa da enterotoxina NSP4
    - Ativaçao do SN enterico - secreçao aumentada
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16
Q

Por meio de qual mecanismo a TRO consegue reidratar o paciente na gastroenterite aguda?

A
  • Cotransportador de sodio com glicose ou aminoacido geralmente não é afetado na diarreias infecciosas
  • Funçao de absorçao passiva de agua intestinal
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17
Q

Quadro Clinico- Geral

A
  • Diarreia
  • Vomitos
  • Febre
  • Anorexia
  • Cefaleia
  • Mialgia
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18
Q

Quadro Clinico- Viral

A
  • Inicio de s/s: 12h- 4d após exposiçao
  • Duraçao: 3- 7 dias
  • Raramente persiste mais que 14 dias
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19
Q

Quadro Clinico- Bacteria/ Parasita

A
  • Disenteria : muco e sangue nas fezes = lesao da mucosa

- S/s sistemicos: febre alta e prostraçao

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20
Q

Síntomas específicos - Shigella

A

Alteraçoes Neurologicas

  • Convulsoes
  • Rigidez de nuca
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21
Q

Síntomas específicos -Salmonella

A
  1. Infecçao sistemica grave
    - meningite
    - osteomielite
    - pneumonia
    - endocardite
  2. Mais comum em:
    - lactentes <3 meses
    - Desnutridos
    - Anemia falciforme
    - Imunodeficientes
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22
Q

Síntomas específicos - Campilobacter jejuni

A
  • Sme Guilliain- Barré

- Artrite reativa

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23
Q

Qual a principal complicaçao da GECA?

A

Desidrataçao

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24
Q

Como avaliar o grau de desidrataçao?

A
  1. Parametros Clinicos

2. Porcentagem de peso perdido

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25
Q

Parametros clinicos na avaliaçao da desidrataçao

A
  1. Estado mental
    - Alerta - Irritado - Comatoso*
  2. Olhos
    - Normais- FUndos - muito fundos
  3. Lagrimas
    - Presentes - Ausentes - Ausentes
  4. Boca
    - Umida - Seca - Muito seca
  5. Sede
    - Bebe normal - bebe rapido - incapaz de beber*
  6. Sinal da prega
    - Rapido - Lento - Muito lento (>2s)
  7. Pulso
    - Cheio - rapido ou debil - muito debil ou ausente*
  8. Tempo de enchimento capilar
    - < 3s - 3-5s - > 5s*

Resultado

  1. Hidratado
  2. Desidratado de algum grau >= 2 sinais
  3. Desidrataçao grave >= 2 sinais sendo 1 *
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26
Q

Avaliaçao do tempo de enchimento capilar em lactentes

A
  • Fechar e comprimir a mão da criança por 15 segundos

- Depois de aberta a mão, avaliar tempo que demora voltar a coloraçao habitual à palma da mão

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27
Q

Fatores de risco para complicaçoes e desidrataçao na GECA

A
  • Idade < 2m
  • Vomitos persistentes
  • Perdas diarreicas volumosas frequentes > =8x/d
  • Percepçao inadequada dos pais quanto ao estado de hidratacao
  • Comorbidades (DM, IR, DN, D. cronicas)
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28
Q

Desidrataçao de acordo com a porcentagem de peso perdido

A
  • Grau 1 LEVE: <= 5%
  • Grau 2 MODERADA: 6-9%
  • Grau 3 GRAVE: >=10%
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29
Q

Desidrataçao Isonatremica

A
  1. Fisiopatologia
    - Perda proporcional de agua e eletrolitos
  2. Na plasmatico
    - 135-145
  3. Osmolaridade plasmatica
    - 280-310
  4. Quadro Clinico
    - De acordo com grau de desidrataçao
  5. Fatores de Risco
    - Forma mais comum
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30
Q

Desidrataçao Hiponatremica

A
  1. Fisiopatologia
    - Perda maior de eletrolitos que agua
  2. Na plasmatico
    - < 135
  3. Osmolaridade plasmatica
    - <280
  4. Quadro Clinico
    - Choque hipovolemico, agitaçao, convulsao
  5. Fatores de Risco
    - criança com DN grave
    - vomito excessivo
    - uso de soluçao hipotonica para reidrataçao
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31
Q

Desidrataçao Hipernatremica

A
  1. Fisiopatologia
    - perda maior de agua que eletrolitos
  2. Na plasmatico
    - 145-150
  3. Osmolaridade plasmatica
    - > 310
  4. Quadro Clinico
    - Sede intensa, febre, irritabilidade e letargia
  5. Fatores de Risco
    - < 3m
    - Reduçao de ingesta oral de liquidos : encefalopatia
    - Diabetes insipidus
    - Uso de soluçao hipertonica para reidrataçao
32
Q

Mecanismo da D. Hipernatremica

A

A força osmotica do compartimnto intravascular hipernatremico puxa toda a agua dos outros compartimentos reduzindo os sinais clinicos de desidrataçao mas aumentando a frequencia de sinais neurologicos por conta da desidrataçao intracelular

33
Q

Mecanismo da D. Hiponatremica

A

A baixa osmolaridade do compartimento intravascular faz com que a agua seja puxada pelo intracelular, depletando ainda mais o intravascular. SNC- edema pode causar s/s neurologicos, apneia, herniaçao cerebral

34
Q

Avaliaçao Complementar

A
  1. Dx: Clinico
    - Nao é obrigatorio investigar etiologia
    - Coprocultura: Qdo pcte grave hospitalizado, surtos, diarreia persistente
  2. LABS
    - Eletrolitos e bioquimica: Apenas em desidrataçao grace com necessidade de hidrataçao IV
35
Q

Quando a investigaço do agente etiologico na GECA é obrigatoria?

A
  • Pcte grave hospitalizado
  • Surtos
  • Diarreia persistente
36
Q

Plano A - Hidratado

A
  1. Local
    - Casa
  2. Reidrataçao
    - SRO após perdas
    - < 1 ano: 50- 100ml
    - 1-10 anos: 100-200ml
    - > 10 anos : livre demanda
  3. Aleitamento materno
    - Mantido
  4. Alimentaçao oral
    - Mantida
  5. Se piora ou nao melhora
    - Retornar ao pronto-socorro
37
Q

Plano B - Desidratado de algum grau

A
  1. Local
    - Pronto- Socorro
  2. Reidrataçao
    - TRO: 50-100ml/kg em 4-6h
  3. Aleitamento materno
    - Mantido
  4. Alimentaçao oral
    - Jejum
  5. Se piora ou nao melhora
    - Gastroclise ou Hidrataçao IV
38
Q

Plano C - Desidratado Grave

A
  1. Local
    - Internaçao
    - Isolamento de contato!
  2. Reidrataçao
    - Expansão: SF 20ml/kg EV em 30-60min (atualmente 60min- recomendado, menos distrurbios)
    - Manutençao após reidratado: isotonico, 100ml/kg de peso calorico
    - Reposiçao: Repor perdas: 50ml/kg calorico: SF 0,9% + SG 5% (1:1)
  3. Aleitamento materno
    - Mantido
  4. Alimentaçao oral
    - Jejum inicialmente
    - Oferta oral precoce: SRO às perdas
  5. LABS
    - Gasometria
    - Na e K
    - Glicemia
  6. Se piora ou nao melhora
    - Repetir expansão até 3 vezes
39
Q

Plano A de reidrataçao para < 6m em aleitamento materno exclusivo

A
  • Manter aleitamento materno

- Sem necessidade de SRO

40
Q

Sinais de alerta de procura ao pronto-socorro

A
  • Sinais de desidrataçao
  • Reduçao da diurese
  • Má aceitaçao oral
  • Sangue nas fezes
41
Q

Quando deve ser trocada a formula lacteal para sem lactose em lactentes com GECA?

A
  • Diarreia persistente decorrente de intolerancia transitoria à lactose
42
Q

Zinco

A
  1. Dose
    - 10 mg < 6m
    - 20mg < 6m
  2. Posologia: Uma vez ao dia por 10-14 d logo do inicio do quadro diarreico
  3. Açao: Auxilia na regeneraçao do epitelio intestinal
    - Reduz duraçao da diarreia
    - Reduz ocorrencia de outros episodios nos proximso 3m
  4. Indicaçao
    - DN
    - Regiao com deficiencia de Zinco
43
Q

Indicaçao de gastroclise

A
  • Vomito persistente

- Falha do TRO

44
Q

Contraindicaçao de gastroclise

A
  • Desidrataçao grave
  • Ileo Paralitico
  • Alteraçao do nivel de consciencia

Conduta: Ir para plano C

45
Q

Peso Calorico

A
  • < 10kg = peso
  • 10-20kg : 10 + 0,5 x peso que excede 10
  • > 20kg: 15 +0,2 x peso que excede 20
46
Q

Tratamento Sintomatico

A
  1. Analgesicos
  2. antiemeticos: Ondansetrona somente (nao causa sedaçao )
  3. Racecadotrila: Inibe secreçao de agua e eletrolitos intestinal
  4. Nuca: Antiespasmodicos, anti- fisetico (simeticona), antidiarreicos
47
Q

Probioticos

A
  • Reduzem duraçao da diarreia
  • Reduzem necessidade de internaçao
  • Recomendados pela SBP
48
Q

Probioticos

A
  • Reduzem duraçao da diarreia (media 1 dia)
  • Reduzem necessidade de internaçao
  • Recomendados pela SBP
49
Q

Controle Plano B

A
  • Pesar paciente antes e após 2h de TRO

- Avaliar sucesso por meio do Indicce de retençao

50
Q

Calculo de indice de retençao

A

Ganho de peso em gramas / volume ingerido x 100

  1. > 20% em 1h: grande chance de sucesso
    - Seguir com TRO
  2. < 20% em 2h: grande chance de falha
    - Considerar gastroclise ou Hidrataçao IV
51
Q

Como corrigir a acidose metabolica no paciente gravemente desidratado?

A

Geralmente corrige apenas com reidrataçao

52
Q

Indicaçao de ATB

A
  1. Disenteria com sinais sistemicos : febre, mal estado geral
  2. Diarreia por Salmonella em pcte de alto risco de bacteriemia
  3. Diarreia dos viajantes
  4. Diarreia pós ATB moderada a grave
53
Q

Shigella - ATB

A
  • Ciprofloxacino 3 dias
  • Ceftriaxone 3-5d ou
  • Azitromicina 5d
54
Q

Campylobacter - ATB

A

Azitromicina 3d

55
Q

Salmonella - ATB

A

Ceftriaxone 7-10d

56
Q

E. coli enterotoxica

A

Azitromicina 3d

57
Q

Vibrio cholerae

A

Azitromicina 3d ou

- SMZ/TMP 3 dias (Bactrim)

58
Q

Clostridium difficile

A

Metronidazol 10d

59
Q

Porque está contraindicada a Loperamida?

A
  • Farmaco antimotilidade

- Risco de eventos adversos no SNC e ileo paralitico

60
Q

Mecanismo de açao da TRO

A
  • Soro rereidrataçao oral

- transporte passivo de agua que acompanha o transporte ativo de sodio acoplado à glicose

61
Q

Nova composiçao do SRO

A
  • Menor osmolaridade: 245

- Menos: Glicose, Na, Cl

62
Q

Porque a SRO foi modificada?

A
  • Demostrou maior reduçao das perdas diarreicas, tempo de doença e necessidade de terapia endovenosa
63
Q

A OMS recomenda o uso de soro caseiro?

A
  • Nao, devido ao risco de disturbios hidro-eletroliticos pelo preparo inadequado.
64
Q

Sme Hemolitico-Uremico (SHU) : Definiçao

A
  • Sindrome Microangiopatia trombotica

- Na pedia +F mediada por toxina Shiga-like (E.coli entero-hemorragica)

65
Q

SHU- Tríade

A
  1. Anemia Hemolitica microangiopatica
  2. Trombocitopenia
  3. Lesao renal aguda
66
Q

SHU - Etiología

A

Infecçao por:

  1. E. coli entero-hemorragica produtora de shiga-like
  2. Outras
    - Shigella dysenteriae tipo 1
    - Citrobacter
    - Streptococcus pneumoniae
67
Q

SHU - E. coli produtora de shiga-like mais comum

A

O157:H7

68
Q

SHU - Fisiopatología

A
  • Toxina lesa diretamente endotelio : trombose arteriolar e capilar
  • Lesao de celulas glomerulares, mensangiais, podocitos
69
Q

SHU - Evoluçao clinica

A
  1. Transmissao por agua ou comida
  2. Incubaçao de 3-8 dias
  3. Diarreia aguda - Disenteria
    - dor abdominal
    - Vomitos
    - Febre
  4. 2-12 dias após GECA - S/s de SHU
70
Q

FR para SHU

A
  1. Idade < 5 anos
  2. Sexo femenino
  3. Uso de antiespasmodicos e ATB
  4. Leucocitose
71
Q

SHU - LABS

A
  1. Anemia Hemolitica microangiopatica:
    - Anemia
    - Esquizócitos perifericos
    - Reticulocitose
    - Aumento de BI
  2. Trombocitopenia
  3. Lesao renal aguda:
    - Oliguria
    - Edema
    - Hipertensão
    - Hematura
    - Proteinuria
72
Q

Dx da infecçao por E. coli

A
  • Coprocultura : + < 50%
  • Sorologia : nao + em fase aguda
  • Pesquisa de toxina nas fezes ( + S)
  • PCR para genes da toxina
73
Q

Otros sistemas afectados - SHU

A
  • SNC: CV, irritabilidade, paresia
  • Pancreas
  • Musculoesqueletico: rabdomiolise
  • Miocardio : elevaçao de Troponina I
74
Q

SHU - Conduta

A
  • Suporte até a resoluçao da infecçao que é autolimitada
    1. Internaçao
  • Isolamento de contato
    2. Hidrataçao IV
    3. Suporte renal
    4. Dialise : Se anuria > = 24h ou Oliguria < 0,5ml/kg/h mais de 72h
75
Q

SHU - Prognostico

A
  • Bom, mortalidade <5%

- 30-50% mantem alteraçao renal que se normaliza em 5 anos

76
Q

FR de progressao a DRC

A
  • Oliguria prolongada na fase aguda
  • HTA Persistente > 1 ano
  • Proteinuria persistente (proteinuria / Cr > 1)