Controle de Convencionalidade Flashcards
Controle de Convencionalidade
- Os tratados e as convenções de Direitos Humanos são conquistas sociais que refletem os valores buscados pela sociedade internacional, correspondendo a um padrão mínimo de proteção.
(MP/MS, 2024)
Controle de Convencionalidade
Os tratados internacionais de Direitos Humanos em vigor no Brasil são também paradigma de controle da produção normativa doméstica.
(MP/MS, 2024)
Controle de Convencionalidade
O controle de convencionalidade é o exercício pelo qual a norma interna inconvencional é declarada propriamente inválida pelo órgão com poder para tanto.
(MP/MS, 2024)
CASO ALMONACID ARELLANO E OUTROS VERSUS CHILE
A teoria do Controle de Convencionalidade foi formalmente adotada no Sistema Interamericano de Direitos Humanos, por meio do julgamento do CASO ALMONACID ARELLANO E OUTROS VERSUS CHILE pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no ano de 2006.
(MP/MS, 2024)
CASO ALMONACID ARELLANO E OUTROS VERSUS CHILE
O controle de convencionalidade é reconhecido pela jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos, sendo que, no CASO ALMONACID ARELLANO E OUTROS VERSUS CHILE, assentou-se que o controle deve considerar tanto os tratados quanto sua interpretação pela Corte.
(DPE/AP, 2022)
CASO ALMONACID ARELLANO E OUTROS VERSUS CHILE
No Caso Arrelano e outros vs. Chile, a Corte Interamericana de Direitos Humanos decidiu que “a Corte tem consciência de que os juízes e tribunais internos estão sujeitos ao império da lei e, por isso, são obrigados a aplicar as disposições vigentes no ordenamento jurídico. Mas quando um Estado ratifica um tratado internacional como a Convenção Americana, seus juízes, como parte do aparato estatal, também estão submetidos a ela, o que os obriga a velar para que os efeitos das disposições da Convenção não se vejam diminuídos pela aplicação de leis contrárias a seu objeto e a seu fim e que, desde o início, carecem de efeitos jurídicos”.
-
- O Poder Judiciário deve exercer uma espécie de “controle de convencionalidade” entre as normas jurídicas internas aplicadas a casos concretos e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos; nessa tarefa, o Poder Judiciário deve levar em conta não apenas o tratado, mas também a interpretação que a Corte Interamericana, intérprete última da Convenção Americana, fez do mesmo.
(FGV, 2024)