Coloprocto e bariátrica Flashcards

1
Q

Quais os principais marcos anatômicos do ânus?

A
  • linha pectínea: divide o canal anal em 2. Acima a mucosa, abaixo a anoderme
  • plexo hemorroidário interno: acima da linha da pectínea, origina doença hemorroidária interna, não doi pois tem inervação visceral
  • plexo hemorroidário externo: abaixo da linha pectínea, origina doença hemorroidária externa, doi
  • criptas anais: abertura das glândulas de Chiari que lubrifica o canal analm tem trajeto transesfincteriano
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2
Q

Quais as causas da hemorroida?

A
  • constipação (principal): ingurgitamento venoso do plexo e prolapso. Na doença externa dor periana pela trombose
  • hipertensão porta
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3
Q

Qual a clínica da doença hemorroidária interna e externa?

A
  • interna (3 plexos): sangramento indolor mais prolapso (incomoda ao sentar em cima) e prurido. É a mais comum
  • externa: dor perianal pela trombose dos vasos com aspecto arroxeado
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4
Q

Como fazer o diagnóstico?

A
  • clínica + anuscopia
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5
Q

Como fazer o tratamento da doença interna?

A
  • 1ºgrau: sem prolapso. Tratamento com dieta rica em fibras e agua
  • 2º grau: prolapso com redução expontânea. Trata com ligadura elástica ambulatorial
  • 3º grau: prolapso redutível manualmente. Pode tentar ligadura ou hemorroidectomia se não resolver
  • 4º grau: prolapso irredutível. Hemorroidectomia cirúrgica
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6
Q

Quais as técnicas da hemorroidectomia cirúrgica?

A
  • Milligan-morgan: retira os 3 plexos (2 à direita e 1 à esquerda) internos e deixa aberto
  • Fergusson: retira e fecha com pontos
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7
Q

Como tratar a doença hemorroidária externa?

A
  • ≤72h: excisão cirúrgica com anestesia local

- > 72h: analgesia com banho de acento em água morna

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8
Q

Qual a fisiopatologia da fissura anal?

A
  • lesão gera uma úlcera, que causa dor a evacuação levando a hipertonia esfincteriana. Essa gera um isquemia local perpetuando o processo
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9
Q

Quais os tipos de fissura anal?

A
  • aguda: < 6 semanas

- crônica: ≥6 semanas

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10
Q

Qual a principal localização e clínica da fissura aguda?

A
  • linha média posterior, depois anterior

- dor ao evacuar, sangue no papel higiênico (menos que hemorroida), aspecto avermelhado

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11
Q

Como diagnosticar e tratar?

A
  • clínica + anuscopia
  • pomadas de anestésico: lidocaína
  • pomadas de diltiazem: trata a hipertonia
  • pomadas de corticoide: trata a isquemia
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12
Q

Qual a clínica da fissura crônica?

A
  • dor ao evacuar
  • plicoma anal sentinela e papilite hipertrófica
  • não resolve com tratamento clínico
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13
Q

Como tratar a fissura crônica?

A
  • esfincterotomia lateral interna: relaxa o esfíncter e acaba com o processo. Pode tentar pomada de diltiazem primeiro
  • em pacientes com manometria retal normal, não faz cirurgia
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14
Q

Qual a fisiopatologia do abcesso anorretal?

A
  • obstrução e infecção das glândulas de Chiari de maneira idiopática na maioria das vezes
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15
Q

Quais os tipos de abcesso?

A
  • tipo 1 (interesfincteriano): geralmente origina o processo, região tensa, tende a sair dali originando os outros tipsos
  • tipo 2 (perianal): abaulamento da região com sinais flogísticos. Mais comum de todos e mais facil de diagnosticar
  • tipo 3 (supraelevador): abcesso vai para cima do músculo elevador do ânus na pelve.
  • tipo 4 (isquirretal): ultrapassa o esfíncter externo e vai para nádega
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16
Q

Qual a clínica e diagnóstico diferencial?

A
  • dor e abaulamento com sinais flogísticos

- tipo 3 faz diagnóstico diferencial com diverticulite complicada

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17
Q

Como fazer o diangóstico?

A
  • clínica

- RM em caso de dúvida

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18
Q

Como fazer o tratamento?

A
  • drenagem imediata

- ATB se sinais sistêmicos como febre ou leucocitose

19
Q

O que é a fístula anorretal?

A
  • processo de cronificação do abcesso com drenagem espontânea
20
Q

Quais os tipos de fístula?

A

Fístulas simples:

  • interesfincteriana: drenagem dos abcessos perianais. Mais comum
  • transesfincteriana: drenagem para a nadega

Fístulas complexas:

  • supraesfincteriana: drenagem do abcesso supraelevador, mais longe do ânus que as simples
  • extraesfincteriana: drenagem anômala iatrogênica muito afastada do ânus
21
Q

O que é a regra de Godsall-Salmon

A
  • fístulas com orifício externo anterior tem trajeto retilíneo até cripta mais próxima
  • fístula com orifício externo posterior tem trajeto curvílineo até linha média
22
Q

Qual a clínica e como fazer o diagnóstico?

A
  • dor + saída de secreção purulenta
  • diagnóstico: clínica + regra de Goodsal
  • RM nas fístulas complexas
23
Q

Como fazer o tratamento?

A
  • simples: fistulectomia ou fistulotomia com curetagem

- complexa: sedenho

24
Q

Quais os fatores de risco para carcinoma epidermoide do canal anal?

A
  • HPV, tabagimos, imunodeficiência
25
Q

Como fazer o estadiamento?-

A
  • avaliar linfonodos inguinais

- TC, RM de pelve para avaliar o T

26
Q

Com fazer o tratamento?

A
  • esquema nigro: RT + QT exclusivas

- se falha: cirurgia de Miles

27
Q

Quais os hormônios orexígenos e anorexígenos?

A
  • orexígenos: grelina (estômago)

- anorexígenos: PYY, CCK, GLP-1

28
Q

Como classificar a obesidade?

A
  • sobrepeso: IMC 25-29,9
  • obesidade grau 1: 30-34,9
  • obesidade grau 2: 35-39,9
    obesidade grau 3: ≥40
  • superobeso: ≥ 50
29
Q

Quais as indicações de cirurgia bariátrica?

A
  • IMC > 40
  • IMC > 35 com comorbidades
  • IMC ≥30 com DM2 grave (≥ 30 anos de idade)
  • refratariedade clínica de pelo menos 2 anos
  • idade mínima de 18 anos ou 16 com autoriazação
30
Q

Quais as precauções com condições pré-operatórias?

A
  • alcool e etilismo deve ser controlados
  • doença psiquiátrica grave deve estar compensados
  • compreensão plena dos cuidados pré e pós operatórios
31
Q

Quais as técnicas usadas?

A
  • banda gástrica
  • sleeve
  • by-pass
  • scopinaro
  • hess (duodeno switch)
32
Q

Quais as características da banda gástrica? E complicações

A
  • técnica restritiva: anel regulável na junção esôfago gástrica
  • complicações: deslocamento do anel e reganho de peso
33
Q

Quais as características do sleeve? E complicações?

A
  • procedimento mais realizado no mundo
  • faz-se uma gastrectomia vertical, preservando o piloro, retirando maioria das células produtoras de grelina
  • fístula de His: na grande curvatura onde não há serosa na JEG
  • pode piorar e precipitar DRGE
  • estenose
34
Q

Quais as características do by-pass?

A
  • procedimento misto restritivo: separa o estômago do esôfago e faz um pouch gástrico e um Y de Roux
  • bom para DM2
35
Q

E complicações do by-pass?

A
  • Deiscência de anastomose: vê pelo aspecto da secreção de qual alça vem. Semm bile é da gastro-êntero anastomose e com é entero-entero anastomose
  • Hérnia de Petersen: alça se insinua pelo espaço de pertesen criado pelo Y. Trata com correção cirúrgica
  • disvitminose de ferro, B1, B12. Reposição vitalícia
36
Q

Quais as características do scopinaro?

A
  • gastrectomia horizontal com retirada do piloro e canal comum de 50cm com colecistectomia
37
Q

Quais as complicações?

A
  • todas do by-pass

- úlcera boca anastomótica: secreção ácida cai de uma vez no intestino

38
Q

Quais as características do duodeno switch (hess)?

A
  • Gastrectomia vertical com canal comum de 100cm, com colecistectomia e apendicectomia (evitar confusão em eventual abdome agudo)
39
Q

Como tratar a estenose?

A
  • EDA com dilatação se não der certo by-pass

- se já for by-pass: refaz

40
Q

Como tratar as fístulas?

A
  • Precoce < 6 semanas: EDA e pões stent para fechar, ademais faz dilatação a jusante para favorecer passagem pelo caminho certo. Pode dar reganho de peso
  • Tardia ≥6 semanas: septotomia. Corta a parede do estômago e drena a fístula encapsulada
41
Q

Qual a causa e como tratar a coledocolitíase?

A
  • o emagrecimento muito rápido predispõe e cálculos de vesícula
  • se ocorrer no by-pass uma coledocolitíase não da mais para acessar por EDA, devendo fazer exploração cirúrgica da via biliar + CVL
42
Q

Como diagnosticar e tratar o reganho de peso?

A
  • EDA diagnostica (locais de alargamento)

- trata com plasma de argônio

43
Q

Como escolher melhor técnica?

A
  • Sleeve: deficiência nutricional prévia, pólipo gástrico ou tumor prévio
  • by-pass: DM ou DRGE. Paciente com DRGE e obesidade melhor tratamento é bariátrica