Civil Flashcards

1
Q

Requisitos para antinomia

A

1- normas conflitantes no espaço
2- comandos incompatível
3- posição insustentável

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2
Q

Critérios para resolução da antinomia

A

Hierarquia, cronologia, especialidade e norma mais benéfica

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3
Q

Tipos de antinomias e suas resoluções

A

Aparente - pode ser resolvida
Segundo grau - entre critérios
Real - não pode ser resolvida (juiz deve julgar mesmo assim)

Própria e impropria (envolve princípios)

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4
Q

Não se aplica o instituto da vacatio legis aos decretos e regulamentos

A

CERTO

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5
Q

Quanto à eficácia da lei no espaço, no Brasil se adota o princípio da territorialidade moderada, que permite, em alguns casos, que lei estrangeira seja aplicada dentro de território brasileiro.

A

CERTO

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6
Q

É permitida a transmissão, por ato inter vivos ou causa morte, da posse mansa, pacífica e de boa-fé. Tal negócio jurídico não pode ser objeto de transcrição junto ao cartório de registro de imóveis.

A

CERTO

Posse não é direito real

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7
Q

Em contrato de arrendamento mercantil com cláusula resolutiva expressa, é desnecessária a notificação prévia do arrendatário para constituí-lo em mora.

A

ERRADO

É necessária a notificação

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8
Q

Considere que Pedro tenha sido designado mandatário em um contrato regulado pelo Código Civil e que, nesse contrato, haja uma cláusula segundo a qual Pedro assume a obrigação de não renunciar ao mandato. Nessa situação, a cláusula que define a obrigação de não renunciar ao mandato é nula.

A

ERRADO

Conforme inciso I do art. 682 do Código Civil, o mandato cessa pela revogação ou pela renúncia. Assim, é lícita a cláusula pela qual o mandatário assume a obrigação de não renunciar ao mandato, uma vez que não encontra obstáculo em nenhuma disposição legal

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9
Q

Julgue o item seguinte, que dizem respeito à aplicação da lei, às pessoas e aos bens.
Situação hipotética: João recebeu de seu avô, por doação pura e simples, com cláusula de impenhorabilidade e incomunicabilidade, o imóvel no qual reside. Anos mais tarde, João faleceu. Assertiva: Nessa situação, a transmissão do referido imóvel aos herdeiros necessários de João se dará com a cláusula restritiva, devendo a sua alienação ocorrer por autorização judicial.

A

ERRADO

A cláusula de incomunicabilidade imposta a um bem transferido por doação ou testamento só produz efeitos enquanto viver o beneficiário, sendo que, após a morte deste, o cônjuge sobrevivente poderá se habilitar como herdeiro do referido bem, observada a ordem de vocação hereditária.

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10
Q

É considerada residencial a locação cujo locatário seja pessoa jurídica que destina o imóvel para a moradia de um de seus sócios.

A

ERRADO

Art. 55. Considera-se locação não residencial quando o locatário for pessoa jurídica e o imóvel, destinar-se ao uso de seus titulares, diretores, sócios, gerentes, executivos ou empregados.

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11
Q

Em regra, os contratos de seguro por danos pessoais abrangem danos morais

A

CERTO

Súmula 420 do STJ – O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão.

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12
Q

A ausência do registro da transferência de veículo alienado, junto à repartição de trânsito, implica a responsabilidade solidária do antigo proprietário por danos resultantes de acidentes posteriores à tradição.

A

ERRADO

Súmula 132 do STJ – A ausência de registro da transferência não implica a responsabilidade do antigo proprietário por dano resultante de acidente que envolva o veículo alienado.

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13
Q

A propositura de ação de revisão de contrato é fato impeditivo para a caracterização da mora do autor, obstando a sua inscrição imediata nos órgãos de proteção ao crédito.

A

ERRADO

Súmula 380 do STJ – A simples propositura da ação de revisão de contrato não inibe a caracterização da mora do autor

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14
Q

Nos contratos de seguro de vida, a embriaguez do segurado é causa necessária e suficiente para eximir a seguradora do pagamento da indenização

A

ERRADO

Súmula 620 do STJ – A embriaguez do segurado não exime a seguradora do pagamento da indenização prevista em contrato de seguro de vida.

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15
Q

C ou E?

Para configuração do tu quoque, a regra transgredida e a exigida devem ser idênticas.

A

ERRADO

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16
Q

Se, com o consentimento expresso do credor, terceiro solvente assumir a obrigação do devedor, ficando este exonerado, estará configurada a novaçao

A

ERRADO!

Será assunção de dívida

a novação implica extinção da obrigação anterior, o que, por conseguinte, dado que o acessório segue o principal, faz com que se sejam extintas também das garantias.
a assunção de dívida não tem esse mesmo efeito, pois se mantém a obrigação original, sendo transmitida apenas a dívida.

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17
Q

Na hipótese de condenação judicial em ação de danos morais decorrentes de responsabilidade extracontratual, a contagem dos juros da mora se inicia da data do evento danoso.

A

CERTO

em caso de responsabilidade extracontratual, os juros moratórios fluem a partir do evento danoso (Súmula 54/STJ); enquanto que na responsabilidade contratual os juros moratórios são contados a partir da citação (art. 405, CC).

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18
Q

As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, devem compreender as custas e os honorários advocatícios e, além da atualização monetária, os juros de mora a partir do descumprimento contratual.

A

ERRADO

Sobre o juros de mora:

Responsabilidade EXTRACONTRATUAL –> do EVENTO danoso, salvo pensionamento (cada parcela)

Responsabilidade CONTRATUAL –> da CITAÇÃO

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19
Q

Multa moratória e multa compensatória poderão ser cumuladas com a exigência de cumprimento regular da obrigação principal.

A

ERRADO

A multa moratória pode ser cumulada com a exigência de cumprimento regular da obrigação principal. Já a multa compensatória não pode

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20
Q

João e Maria são credores dos devedores solidários André e Carla. Na data acordada para o pagamento da obrigação, André compareceu com o valor pactuado e o entregou integralmente a Maria.

A respeito dessa situação hipotética, julgue as asserções a seguir.

I Como André e Carla são devedores solidários de João e Maria, o fato de André ter pagado a Maria a integralidade da obrigação contraída fez que ele passasse a ser credor de Carla, mas continuasse a ser devedor de João.

II A solidariedade entre os devedores prevê que André pode cobrar de Carla o valor referente à parte dela pago a Maria. No entanto, a solidariedade entre devedores não se estende aos credores, ou seja, como a solidariedade não se presume, André continua sendo devedor de João.

A

As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

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21
Q

Em se tratando de obrigações negativas, o devedor estará em mora a partir da data em que realizar a prestação que havia se comprometido a não efetivar.

A

ERRADO

Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por INADIMPLENTE desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.

NAO É MORA

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22
Q

Indivíduo que se comprometer ao pagamento da obrigação em prestações sucessivas terá a seu favor a presunção de pagamento se tiver recibo de quitação da última.

A

CERTO

Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores

TRIBUTÁRIO É AO CONTRÁRIO

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23
Q

Depositado o valor referente ao pagamento em consignação, o devedor poderá requerer o levantamento, o qual dependerá de anuência do credor, ainda que este não tenha declarado que aceita o depósito ou não tenha impugnado o seu valor.

A

ERRADO

  1. antes da aceitação ou impugnação do depósito feita pelo credor: devedor pode levantá-lo livremente. Art. 338.
  2. após aceitação ou impugnação do depósito feita pelo credor: devedor só levanta com anuência do credor. Art 340
  3. julgado procedente o depósito: devedor não levanta, senão se acordo com outros devedores e fiadores. Art. 339
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24
Q

Caso um credor solidário faleça e seu crédito seja destinado a três herdeiros, cada um destes poderá exigir, por inteiro, a dívida do devedor comum, já que a morte não extingue a solidariedade anteriormente estabelecida.

A

ERRADA

A dívida só será exigida por inteiro do herdeiro, caso seja indivisível. No entanto, a divida de cada herdeiro está limitado ao seu quinhão.

Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível

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25
Q

Havendo pluralidade de credores e devedores, importa verificar se as obrigações são solidárias ou indivisíveis, já que, nas solidárias, poderá o devedor opor a todos os credores exceção pessoal que tenha contra apenas um deles, enquanto, nas indivisíveis, a exceção pessoal não se estende aos demais credores

A

ERRADA

Nas obrigações solidárias, as exceções podem ser: (1) pessoais do devedor demandado, (2) comuns a todos os devedores; (3) pessoais a outro devedor não demandado. Aproveitam a todos os devedores e podem ser invocadas por qualquer deles.

A exceção pessoal nunca pode ser oposta aos demais credores. Trata-se de exceção personalíssima (art.273,CC).

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26
Q

Salvo disposição em contrário, a cessão de um crédito não abrange seus acessórios.

A

ERRADO

Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.

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27
Q

Na assunção de dívida, o novo devedor pode opor ao credor as exceções, de qualquer natureza, que competiam ao devedor primitivo.

A

ERRADO

PESSOAIS NÃO PODE

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28
Q

A cessão de crédito tem plena e imediata eficácia em relação ao devedor, independentemente de este ter sido notificado da cessão feita ou ter dado ciência dessa cessão

A

ERRADA

Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.

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29
Q

Quais atos serão registrados em registro publico

A

1- nascimento, casamento e óbito

2- emancipação

3- interdição

4- sentença declaratória de ausência e morte presumida

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30
Q

Quais atos precisam de averbação em registro publico

A

1- sentenças que decretem a nulidade ou anulação do casamento, divorcio ou restabelecimento da relação

2- atos judiciais ou extrajudiciais que declarem ou reconheçam filiação

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31
Q

Decai em 2 anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado

A

ERRADO

3 anos

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32
Q

Em hipótese de descumprimento do prazo de entrega do imóvel pelo promitente vendedor, a cláusula penal moratória fixada em valor razoável é, em regra, inacumulável com indenização pelos lucros cessantes decorrentes da não fruição do bem.

A

CERTO

entendimento stj

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33
Q

O dano moral contra a pessoa jurídica independe de comprovação do prejuízo

A

Não se admite que o dano moral de PJ seja considerado como in re ipsa, sendo necessária a comprovação do prejuízo

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34
Q

Qual a natureza jurídica do direito real de habitação?

A

Direito real de coisa alheia

Não é um direito de propriedade

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35
Q

Direito de habitação prejudica os direitos de sucessão?

A

NAO

em nada interfere na sucessão, alem disso é INCONDICIONADO, VITALÍCIO e PERSONALÍSSIMO

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36
Q

So há direito de habitação em regime de comunhão de bens

A

ERRADO

independente do regime de casamento

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37
Q

Qual imóvel sera utilizado para o direito real de habitação?

A

Unico imóvel utilizado para MORADIA do casal (nao significa que o casal só tinha um imóvel)

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38
Q

Se a pessoa morre na vigência do código de 1916, mas a partilha é feita na vigência do de 2002, haverá direito de habitação?

A

NAO

porque o direito surge com a morte, em no codigo antigo o direito nao era previsto

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39
Q

O direito real de habitação pode ser renunciado?

A

SIM, pois trata-se de um direito real sobre coisa alheia de natureza patrimonial

“O cônjuge pode renunciar ao direito real de habitação nos autos do inventário ou por escritura pública, se, prejuízo de sua participação na herança”

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40
Q

Herdeiros podem cobrar aluguel do cônjuge sobrevivente que exerce direito real de habitação?

A

NAO

é gratuito quanto aos herdeiros, porem tem que pagar os tributos, as despesas condominiais e a conservação e manutenção da coisa (mesmas obrigações do usufrutuário) - caso nao pague essas obrigações pode ser pedido a extinção do direito de habitação

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41
Q

Não há direito real de habitação sobre imóvel comprado pelo falecido em copropriedade com terceiro

A

CERTO

A copropriedade anterior à abertura da sucessão impede o reconhecimento do direito real de habitação, visto que de titularidade comum a terceiros estranhos à relação sucessória que ampararia o pretendido direito.
Como o direito real de habitação já é uma exceção criada pelo legislador, não pode haver interpretação extensiva para incluir no mesmo tratamento situações não previstas em lei, como, por exemplo, a hipótese em que o imóvel seja objeto de copropriedade anterior com terceiros.
O direito real à habitação limita (restringe) os direitos de propriedade e, portanto, só quem deve suportar tal limitação são os herdeiros do de cujus (quem recebeu o bem na herança), e não quem já era proprietário do imóvel antes do óbito.

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42
Q

se houve o divórcio e apenas um dos cônjuges está morando no imóvel, é possível que o outro exija o pagamento de aluguéis? Há exceções?

A

SIM

STJ - O uso exclusivo do imóvel comum por um dos ex-cônjuges — após a separação ou o divórcio e ainda que não tenha sido formalizada a partilha — autoriza que aquele privado da fruição do bem reivindique, a título de indenização, a parcela proporcional a sua quota-parte sobre a renda de um aluguel presumido, nos termos do disposto nos arts. 1.319 e 1.326 do Código Civil.

EXCEÇÃO: Não é obrigatório o arbitramento de aluguel ao ex-cônjuge que reside, após o divórcio, em imóvel de propriedade comum do ex-casal com a filha menor de ambos.

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43
Q

Quais condições INVALIDAM o negocio juridico?

A

1- condições físicas ou juridicamente impossíveis quando suspensivas

2- condições ilícitas ou de fazer coisa ilícita

3- condições incompreensíveis ou contraditórias

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44
Q

Caso duas pessoas sejam ao mesmo tempo credora e devedora uma da outra, de dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis, o fato de uma das dívidas decorrer do comodato obsta a compensação.

A

CERTO

art. 373 - A diferença de causa nas dívidas não impede a compensação, EXCETO:

I - se provier de esbulho, furto ou roubo

II - se uma se originar de COMODATO, depósito ou alimentos

III - se uma for de coisa não suscetível de penhora

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45
Q

É válida a renúncia à herança realizada por mandatário constituído para tal fim por instrumento particular.

A

ERRADO

instrumento público

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46
Q

Na interpretação contratual integrativa, objetiva-se descobrir a intenção das partes no momento da celebração do contrato.

A

ERRADO

seria na interpretação contratual subjetiva

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47
Q

A alteração da finalidade originalmente prevista no contrato social de sociedade limitada caracteriza, por si só, desvio de finalidade apto a justificar a desconsideração da personalidade jurídica na hipótese de inadimplemento contratual que prejudique terceiros.

A

ERRADO

Art. 50, §5º - Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica

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48
Q

O pacto antenupcial por escritura pública é necessário ao casal que escolher o regime da comunhão universal, o da separação absoluta de bens ou o da participação final nos aquestos, sendo incabível no regime da comunhão parcial.

A

CERTO

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49
Q

Os bens de pessoa que falecer sem deixar testamento serão destinados aos sucessores legítimos, que são, de acordo com a lei, os seus descendentes, ascendentes, cônjuge, companheiro e os colaterais até o quarto grau.

A

CERTO

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50
Q

Com o seu avanço, a doutrina jurídica tornou-se fonte material de direito no caso de falta da lei e passou a ser assim prevista na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.

A

ERRADO

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51
Q

O engano do declarante quanto ao objeto do negócio jurídico que deu ensejo à propositura da ação enseja a anulabilidade da confissão.

A

CERTO

A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação

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52
Q

Conforme regra geral prevista na lei civil vigente sobre a prova dos atos jurídicos, a validade do instrumento particular para demonstrar a existência de obrigação convencional depende da subscrição de, pelo menos, duas testemunhas.

A

ERRADO

nao é pra demonstrar a existência, mas sim a validade

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53
Q

o que será tratado pela lei do domicílio?

A

começo e fim da personalidade
nome
capacidade
direitos de família

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54
Q

quando as sentenças de outros países não terão eficácia no Brasil

A

quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes

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55
Q

Pertenças constituem partes integrantes do bem

A

ERRADO

Art. 93 - São pertenças os bens que, NAO constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro

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56
Q

Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças

A

CERTO

letra de lei

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57
Q

Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem

A

CERTO

letra de lei

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58
Q

Requisitos para a fraude contra credores

A

a) a anterioridade do crédito;
b) a comprovação de prejuízo ao credor (eventus damni);
c) que o ato jurídico praticado tenha levado o devedor à insolvência e
d) o conhecimento, pelo terceiro adquirente, do estado de insolvência do devedor (scientia fraudis).

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59
Q

Um contrato de compra e venda de imóvel que for realizado sem escritura pública poderá ser convertido em promessa de compra e venda.

A

certo

Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

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60
Q

Na lesão, os valores vigentes no momento da celebração do negócio jurídico deverão servir como parâmetro para se aferir a proporcionalidade das prestações.

A

CERTO

Art. 157, § 1 o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

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61
Q

A renúncia realizada no contexto de um negócio jurídico deve ser interpretada de maneira estrita.

A

CERTO

Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

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62
Q

Sem que haja manifestação de vontade por parte dos contratantes, o negócio jurídico contratual é considerado existente, mas perde sua validade.

A

ERRADO

requisito de existência

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63
Q

Em obrigação solidária, a suspensão da prescrição aproveita todos os credores

A

ERRADO

Art. 201 - Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

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64
Q

Na obrigação de dar coisa certa não são abrangidos os acessórios

A

ERRADO

Art. 233 - A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do titulo ou das circunstâncias do caso

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65
Q

Perde a qualidade de solidaria a obrigação que se dividir em perdas e danos

A

ERRADO

A indivisível que perde

Art. 263 - Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos

Art. 271 - Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade

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66
Q

O proprietário, na condição de possuidor indireto, exime-se da responsabilidade por danos causados ao vizinho pelo locatário que fizer uso indevido do imóvel.

A

ERRADO

O proprietário, com posse indireta, não pode se eximir de responder pelos danos causados pelo uso indevido de sua propriedade. Responsabilidade solidária. Precedente do C. STJ.

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67
Q

Para o reconhecimento da teoria do abuso do direito, é necessário que o agente tenha ou demonstre a intenção de prejudicar terceiro.

A

ERRADO

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68
Q

Ocorre direito real de superfície por cisão quando o proprietário de prédio já construído cria superfície para que o terceiro o conserve, reforme ou amplie.

A

CERTO

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69
Q

Para que um contrato bifronte seja convertido de gratuito para oneroso, a norma legal deve determinar que é gratuito o negócio tornado oneroso pelas partes.

A

CERTO

  • Negócio jurídico oneroso: é aquele em que ambas as partes possuem prestação e contraprestação na avença.
  • Negócio jurídico gratuito: é aquele em que apenas uma das partes suportará o sacrifício (cabendo a outra tão somente a vantagem).
  • Negócio jurídico bifronte: é aquele em que tanto pode ser gratuito quanto oneroso, cabendo às partes contratantes convencionarem como ele irá ocorrer.
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70
Q

Caracteriza-se a dação em pagamento como acordo liberatório entre credor e devedor, em que o credor consente em receber bem diverso daquele que originariamente fora objeto de pacto, sendo que essa, como meio de pagamento indireto, produz a extinção da obrigação

A

CERTO

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71
Q

Os prazos decadenciais, ao contrário dos prazos prescricionais, podem ser convencionados pelas partes.

A

CERTO

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72
Q

Considere que João tenha semeado, em terreno de sua propriedade, sementes de soja pertencentes a Manoel. Nesse caso, João estará obrigado, já que não adquiriu a propriedade das sementes, a entregar metade daquilo que colher a Manoel.

A

ERRADO

> > terreno próprio com material alheio: adquire a propriedade do que foi construído, devendo ressarcir o valor dos materiais ao seu dono. Se o proprietário agiu de má-fé, deve indenizar também perdas e danos;

> > Material próprio em terreno alheio: perde a propriedade sobre o material, pois a acessão ocorrerá em favor de proprietário, mas terá direito de indenização, se agiu de boa-fé.

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73
Q

É de boa-fé a posse que não for violenta, clandestina ou precária.

A

ERRADO

essa é a posse justa

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74
Q

Ao maior de dezoito anos de idade a lei confere a capacidade de direito, o que significa que, ao completar dezoito anos, o indivíduo estará apto à prática dos atos da vida civil pessoalmente, sem assistência ou representação.

A

ERRADO

CAPACIDADE DE FATO

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75
Q

Deparando-se com a incidência de duas normas em uma mesma situação — uma resolução normativa de agência reguladora e uma lei a ela anterior —, o juiz deverá resolver o conflito pelo critério da cronologia.

A

ERRADO

primeira a hierarquia

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76
Q

Para que tenham efeitos perante terceiros, as convenções antenupciais que disponham sobre regime de bens devem ser registradas pelo oficial do cartório de registro de imóveis do domicílio conjugal

A

CERTO

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77
Q

A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória de bens de ausente não produzirá efeitos imediatamente, necessitando de um lapso temporal de cento e oitenta dias, contado da sua publicação; exceção a essa determinação ocorre quando há testamento, sendo os efeitos da sentença produzidos logo após o trânsito em julgado do procedimento de abertura testamentária.

A

ERRADO

A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória produzirá efeitos apenas 180 dias após sua publicação na imprensa, mas, desde que transite em julgado, será possível abrir o testamento, se houver. Assim, não há exceção alguma: mesmo que exista testamento, a sentença que defere a abertura da sucessão provisória não tem efeitos imediatos

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78
Q

Formalizado contrato de locação de imóvel localizado no município X, os contratantes poderão eleger o foro de outro município para processar e julgar eventuais lides referentes ao contrato, a despeito da localização do imóvel.

A

CERTO

Na súmula de jurisprudência nº 335 o Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que “é válida a cláusula de eleição do foro para os processos oriundos do contrato”

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79
Q

Se o proprietário de determinado imóvel constatar que o prédio vizinho, pelas condições em que se encontra, ameaça ruir, ele terá direito de exigir do dono do prédio a sua demolição ou reparação, além de caução pelo dano iminente.

A

CERTO

Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

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80
Q

Aquele que receba a coisa objeto do usufruto é responsável tanto pelas despesas ordinárias de sua conservação quanto pelos tributos devidos pela posse ou rendimento da coisa usufruída, não sendo, contudo, obrigado a pagar pelas deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto.

A

CERTO

Art. 1.402. O usufrutuário não é obrigado a pagar as deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto.

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81
Q

É reconhecido o direito sucessório do cônjuge sobrevivente separado de fato há mais de dois anos, caso ele prove que, sem culpa sua, a convivência se tornou impossível.

A

CERTO

CC, Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente.

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82
Q

A transmissao de credito precisa ser celebrada mediante instrumento publico ou particular para ser eficaz perante terceiros

A

CERTO

art. 288 - É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do §1º do art. 654.

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83
Q

Na assunção de dívida, as garantias especiais se perpetuam

A

ERRADO

Art. 300 - Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se EXTINTAS, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.

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84
Q

Pagamento em dobro por cobrança indevida deve ser corrigido desde ajuizamento da ação

A

CERTO

Info

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85
Q

É possível, segundo a teoria da imprevisão, a revisão dos contratos de execução imediata ou de execução continuada, quando, em razão de fatos extraordinários e imprevisíveis, torna-se excessivamente onerosa a prestação de uma das partes, com extrema vantagem para a outra.

A

ERRADO

e) Art. 478 do Código Civil: Nos contratos de execução CONTINUADA OU DIFERIDA, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.

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86
Q

Segundo o STJ, a fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia total da garantia, podendo, assim, ser suscitada por qualquer um dos cônjuges a invalidade da garantia fidejussória concedida.

A

ERRADO

“A decretação de invalidade dos atos praticados sem outorga, sem consentimento, ou sem suprimento do juiz, SÓ PODERÁ SER DEMANDADA PELO CÔNJUGE A QUEM CABIA CONCEDÊ-LA, OU POR SEUS HERDEIROS”.

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87
Q

O comodato, empréstimo gratuito de coisas infungíveis, é um contrato real, visto que só se completará com a tradição do objeto ao comodatário, que passará a ter a posse direta da coisa e o direito real de uso

A

ERRADO

Comodato NÃO gera DIREITO REAL DE USO

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88
Q

No contrato de prestação de serviços, há dependência econômica, subordinação e obediência hierárquica entre o prestador ou locador e o tomador dos serviços ou comitente.

A

ERRADO

nao tem subordinação nem hierarquia

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89
Q

Terá eficácia perante o mandatário a revogação do mandato com a cláusula em causa própria por simples iniciativa do outorgante.

A

ERRADO

Não tem eficácia a revogação do mandato “em causa própria”, pelo mandante

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90
Q

A resilição bilateral é a extinção do contrato fundamentada no descumprimento do pactuado por inadimplemento culposo ou doloso, assim como em caso de inexecução absoluta ou relativa.

A

ERRADO

A resilição bilateral é o distrato, ou seja, a extinção do contrato por comum acordo das partes.

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91
Q

Na situação em apreço, para fixar o valor da condenação pelos danos materiais, o juiz deve considerar os denominados danos hipotéticos ou eventuais, pois, ainda que não tenha sido comprovado efetivo prejuízo material, presume-se que a conduta ilícita causou lesão à associação.

A

ERRADO

O dano hipotético/eventual não é indenizável, nem o mero aborrecimento.

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92
Q

A ação civil de reparação de dano independe do correspondente procedimento criminal, mas, se a sentença criminal reconhecer o fato e o autor, na justiça civil não poderão mais ser questionadas a autoria e a existência do fato

A

CERTO

Art. 935, CC. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal

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93
Q

De acordo com a jurisprudência do STF, a aplicação da sanção derivada da cobrança de débito já solvido na forma regulada pelo Código Civil independe da constatação de que o credor agira de má-fé com o objetivo deliberado de angariar proveito indevido

A

ERRADO

> > Súmula 159 - STF: Cobrança excessiva, mas de boa-fé, não dá lugar às sanções do art. 1531 do Código Civil.

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94
Q

Em caso de transporte de cortesia, a responsabilidade do transportador é subjetiva.

A

CERTO

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95
Q

De acordo com entendimento do STJ, o termo inicial da correção monetária, na hipótese de indenização por dano moral, é a data do evento.

A

ERRADO

Materiais - data do evento

Morais - data do arbitramento

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96
Q

Porque não é possível usucapião de imóvel vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação, ainda que em situação de abandono?

A

O imóvel vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação, porque afetado à prestação de serviço público, deve ser tratado como bem público, sendo, pois, imprescritível.

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97
Q

Ainda que o usufruto tenha sido estabelecido com prazo determinado, o falecimento do usufrutuário não gera direito à sucessão hereditária legítima desse usufruto

A

CERTO

O USUFRUTO É UM DIREITO REAL DE CARÁTER PERSONALÍSSIMO, NÃO HAVENDO, PORTANTO, DIREITO À SUCESSÃO HEREDITÁRIA

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98
Q

A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretenda ou por seu representante, mas não por terceiro sem mandato.

A

ERRADO

Art. 1.205. A posse pode ser adquirida:

I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;

II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.

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99
Q

A propriedade superficiária pode ser autonomamente objeto de direitos reais de gozo e garantia, cujo prazo não exceda a duração da concessão da superfície.

A

CERTO

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100
Q

O Código Civil veda a transferência do usufruto por alienação e, consequentemente, impede que o usufrutuário ceda, a título oneroso, o exercício do direito ao usufruto.

A

ERRADO

Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso.

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101
Q

Os frutos civis decorrentes do usufruto, tais como juros e aluguéis, vencidos desde a data de seu início, pertencem ao usufrutuário

A

ERRADO

Art. 1.398. Os frutos civis, vencidos na data inicial do usufruto, pertencem ao proprietário, e ao usufrutuário os vencidos na data em que cessa o usufruto

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102
Q

Entre os atos do proprietário, o ato de disposição caracteriza-se como aquele em que a coisa é explorada economicamente mediante a extração de frutos e produtos.

A

ERRADO

Está errada, pois explorar a coisa economicamente é “fruir”. Ato de disposição seria alienar o bem!

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103
Q

A pessoa jurídica se responsabiliza pelos atos praticados por seus administradores, desde que esses atos sejam exercidos nos limites dos poderes estabelecidos no ato constitutivo.

A

CERTO

CC: Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

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104
Q

Contratos escritos que objetivem a limitação, a transmissão e(ou) a renúncia de direitos da personalidade serão considerados nulos

A

ERRADO

O erro da questão é falar que o contrato visando à limitação seria nulo. Está errado, pois a doutrina admite a limitação voluntária.

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105
Q

Se uma associação for constituída e houver defeito no ato, o prazo prescricional para a anulação começará a correr a partir da publicação de sua inscrição no registro respectivo.

A

ERRADO

prazo decadencial

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106
Q

A transferência de quota de associação de um associado para seu filho não importará na atribuição da qualidade de associado ao filho, salvo se houver disposição estatutária nesse sentido.

A

CERTO

Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.

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107
Q

De acordo com entendimento do STJ, a emancipação, seja ela legal, voluntária ou judicial, não tem o condão de excluir a responsabilidade civil dos pais pelos atos praticados por seus filhos menores.

A

ERRADO

Emancipação voluntária: aquela pelos pais e que independe de homologação judicial, NÃO AFASTA a RESPONSABILIDADE DOS PAIS

Emancipação judicial (pelo juiz) ou legal (casamento, graduação em curso superior…) ESSA AFASTA A RESPONSABILIDADE

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108
Q

A comoriência é a presunção de simultaneidade de óbitos e o seu reconhecimento depende da demonstração de que os comorientes faleceram nas mesmas condições de tempo e local, não se podendo comprovar qual morte precedeu às demais.

A

ERRADO

é possível a comoriência entre pessoas em lugares diferentes.

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109
Q

No ordenamento jurídico brasileiro, admite-se a repristinação tácita.

A

ERRADA

não existe repristinação tácita, ela deve ser expressa. Art. 2. § 3o LINDB Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência

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110
Q

Entre as fontes de interpretação das normas, considera-se autêntica a interpretação realizada pelos próprios tribunais

A

ERRADA

fonte autêntica é aquela realizada pelo próprio legislador. As fontes de interpretação das normas pode ser autentica (legislador), doutrinária e judicial (jurisprudencia).

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111
Q

O devedor solidário responde pelo pagamento da cláusula penal compensatória, ainda que não incorra em culpa.

A

CERTO

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112
Q

Se o objeto for indivisível, a incapacidade pode ser aproveitada pelos cointeressados capazes

A

CERTO

Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, SALVO se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

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113
Q

Os negócios jurídicos benéficos admitem interpretação extensiva

A

ERRADO

Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

114
Q

A suspensão da prescrição aproveita aproveita os credores solidários

A

ERRADO

só aproveita se a obrigação for indivisível, porém na INTERRUPÇÃO aproveita

Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

Art. 204, § 1 o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.

115
Q

De acordo com a legislação civil, somente quem puder alienar poderá também empenhar, hipotecar ou dar em anticrese, sendo, portanto, ineficazes as garantias reais estabelecidas por qualquer um que não seja dono, ainda que adquira supervenientemente a propriedade dos bens oferecidos.

A

ERRADO

§1º A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono

116
Q

O credor pignoratício é obrigado a defender a posse do bem empenhado e a dar ciência ao dono do respectivo bem a respeito das circunstâncias que possam tornar necessário o exercício da ação possessória.

A

CERTO

A letra “a” está correta nos termos do art. 1.435, II, CC: O credor pignoratício é obrigado: (…) II. à defesa da posse da coisa empenhada e a dar ciência, ao dono dela, das circunstâncias que tornarem necessário o exercício de ação possessória.

117
Q

Uma vez paga a dívida, é obrigação do credor pignoratício restituir a coisa, podendo, no entanto, permanecer com os frutos e acessões, independentemente da concordância do devedor.

A

ERRADA

A letra “b” está errada, pois o art. 1.435, IV, CC estabelece que uma das obrigações do credor pignoratício é, uma vez paga a dívida, restituir a coisa, com os respectivos frutos e acessões.

118
Q

Configura-se constituto-possessório quando o proprietário da coisa aliena esse direito e permanece na posse direta da coisa, de modo que aquele que possuía em seu próprio nome, passa a possuir em nome de outrem.

A

CERTO

119
Q

Na assunção de dívida, o novo devedor pode opor ao credor as exeções pessoais do devedor primitivo

A

ERRADO

Na cessão de creditos pode, na assunção de dívida nao

120
Q

É de quatro anos o prazo de prescrição para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado no caso de coação, do dia em que ela cessar

A

ERRADO

prazo decadencial!!!

121
Q

Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória e não haverá direito a indenização suplementar

A

CERTO

122
Q

Prescreve em cinco anos a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular

A

CERTO

123
Q

Caso o acervo de bens não seja suficiente para a constituição de fundação para fins de promoção da ética e da cidadania, os bens devem ser incorporados a outra fundação com finalidade igual ou semelhante.

A

ERRADO

não é um dever, mas uma faculdade

124
Q

O prazo prescricional da retrovenda é de 3 anos

A

ERRADO

prazo decadencial

Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de DECADÊNCIA de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.

125
Q

O direito de preferência não é transmissível aos herdeiros

A

CERTO

direito de retrato - cessível e transmissível
direito de preferência - NÃO é cessível e transmissível
direito de revogar a doação - NÃO se transmite
locação - transfere-se por tempo determinado

126
Q

quais doação não podem ser revogadas por ingratidão

A

1- puramente remuneratórias
2- oneradas com encargo ja cumprido
3- cumprimento de obrigação natural
4- feitas pra determinado casamento

127
Q

A servidão predial imposta em razão de servidão administrativa é indivisível e pode subsistir mesmo no caso de divisão do imóvel serviente

A

CERTO

CC/Art. 1.386. “As servidões prediais são indivisíveis, e subsistem, no caso de divisão dos imóveis, em benefício de cada uma das porções do prédio dominante, e continuam a gravar cada uma das do prédio serviente, salvo se, por natureza, ou destino, só se aplicarem a certa parte de um ou de outro

128
Q

A cláusula proibitiva da cessão poderá ser oposta ao cessionário se constar do instrumento da obrigação

A

CERTO

Art. 286 - O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

129
Q

Na cessão de crédito por título oneroso, o cedente é responsável pela existência do crédito ao tempo em que o tenha cedido ao cessionário, ainda que pela existência não se responsabilize.

A

CERTO

Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.

130
Q

Caso dois ou mais credores especialmente privilegiados concorram aos mesmos bens, e por igual título, e se o produto não bastar para o pagamento integral de todos, terá preferência ao crédito aquele que primeiro celebrou o contrato com o devedor.

A

ERRADO

Art. 962. Quando concorrerem aos mesmos bens, e por título igual, dois ou mais credores da mesma classe especialmente privilegiados, haverá entre eles rateio proporcional ao valor dos respectivos créditos, se o produto não bastar para o pagamento integral de todos

131
Q

Segundo entendimento dominante traduzido em enunciado de jornada de direito civil, não poderão as partes renunciar à possibilidade de redução da cláusula penal se ocorrer qualquer das hipóteses previstas em lei que autorizem a redução da penalidade pelo juiz, por se tratar de dispositivo de ordem pública.

A

CERTO

Enunciado 355 – Art. 413. Não podem as partes renunciar à possibilidade de redução da cláusula penal se ocorrer qualquer das hipóteses previstas no art. 413 do Código Civil, por se tratar de preceito de ordem pública.

132
Q

Ainda que não haja consentimento do credor, poderá o terceiro assumir a obrigação do devedor, ficando exonerado o devedor primitivo. Nessa hipótese, haverá, pois, assunção de dívida por um terceiro, havendo, assim, alteração subjetiva na relação-base

A

ERRADO

Na ASSUNCAO DE OBRIGACAO (caso em que o devedor transfere a obrigacao a terceiro), deve haver o consentimento expresso do credor (art. 299,CC).

Ja na CESSAO DE CREDITO (credor transfere o credito), deve haver a notificacao do devedor para que a cessao tenha eficacia (art. 290, CC).

133
Q

O devedor de dois débitos da mesma natureza, líquidos, vencidos e com o mesmo credor, não poderá, caso pague quantia insuficiente para a quitação dos dois, imputar pagamento parcial de um deles.

A

CERTO

Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.

Princípio da realização integral do pagamento: O devedor não pode compelir o credor a receber a prestação em parcelas, nem este poderá compelir o devedor a pagar por partes. As prestações parciais só são admitidas quando houver previsão específica no contrato ou assentimento expresso das partes.

134
Q

Qual a diferença da superficie no direito civil e no direito urbanistico?

A

Direito Civil - tempo determinado e não autoriza obra no subsolo

Direito Urbanistico - tempo determinado ou indeterminado e abrange direito de utilizar o solo, subsolo ou o espaço aereo

135
Q

O usufruto se extingue pelo não uso por 10 anos

A

ERRADO

JDC252 A extinção do usufruto pelo não-uso, de que trata o art. 1.410, inc. VIII, independe do prazo previsto no art. 1.389, inc. III

O prazo de não uso de 10 anos é da servidao

136
Q

O empreiteiro poderá suspender a obra se as modificações exigidas pelo dono da obra, por seu vulto e natureza, forem desproporcionais ao projeto aprovado, salvo se o dono se disponha a arcar com o acréscimo de preço

A

ERRADO

AINDA que o dono se disponha a arcar

137
Q

A eficácia da cessão de crédito dependerá da anuência, expressa ou tácita, do devedor.

A

ERRADO

É preciso notificação, não anuência;

Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.

138
Q

Ao final do contrato, o comodatário, possuidor de boa-fé, que tiver realizado benfeitorias em bem imóvel deverá ser indenizado apenas pelas benfeitorias necessárias, e terá direito de levantar apenas as benfeitorias úteis que não lhe forem pagas, desde que isso não gere prejuízo à coisa.

A

ERRADO

deverá ser indenizado pelas benfeitorias necessárias ou úteis, e terá direito de levantar as benfeitorias voluptuárias que não lhe forem pagas, desde que isso não gere prejuízo à coisa.

139
Q

João adquiriu um imóvel e, após a entrega do bem, percebeu que as dimensões eram inferiores às que lhe haviam sido informadas pelo vendedor. O preço da venda havia sido estipulado por medida de extensão ou com determinação da respectiva área (venda ad mensuram). Assim, ante a diferença de metragem, o comprador deseja intentar ação para postular o abatimento proporcional do preço do imóvel. Qual o prazo?

A

um ano, conforme o Código Civil, sendo sua natureza decadencial

140
Q

De acordo com Código Civil, se apenas um dos credores solidários demandar o devedor, em processo judicial, a respeito do crédito devido, a sentença judicial, seja ela favorável ou desfavorável a um dos credores solidários, atingirá os demais credores.

A

ERRADO

Art. 274, CC. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas o julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha direito de invocar em relação a qualquer deles

141
Q

Marcela, apesar de ser uma criança, é proprietária de um bem imóvel na cidade de Garuva-SC, onde reside com seus pais, que detêm o poder familiar. Nessas circunstâncias, os pais são apenas possuidores diretos do bem, não lhes assistindo nenhum outro direito real sobre o imóvel titularizado por sua filha.

A

ERRADO

sao usufrutuários do bem

Art. 1.689. O pai e a mãe, enquanto no exercício do poder familiar:

I - são usufrutuários dos bens dos filhos;

II - têm a administração dos bens dos filhos menores sob sua autoridade.

142
Q

O imóvel situado na zona rural, abandonado nas mesmas circunstâncias, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, 3 anos depois, à propriedade do Município, onde quer que ele se localize.

A

ERRADO

§ 1 o O IMÓVEL situado na zona RURAL, abandonado nas mesmas circunstâncias, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, 3 anos depois, à propriedade da UNIÃO, onde quer que ele se localize.

143
Q

De acordo com o STJ, o fornecedor de transporte de pessoas a título oneroso não será responsabilizado por assédio sexual praticado por usuário do serviço contra passageiro.

A

CERTO

A importunação sexual no transporte de passageiros, cometida por pessoa estranha à empresa, configura fato de terceiro, que rompe o nexo de causalidade entre o dano e o serviço prestado pela concessionária – excluindo, para o transportador, o dever de indenizar

144
Q

A empresa que integra a cadeia de fornecimento de serviços, ainda que na condição de parceira, é subsidiariamente responsável por eventuais danos causados ao destinatário final dos serviços

A

ERRADO

responde solidariamente

145
Q

A reprodução de dados constantes em registro de cartório de protesto, realizada por entidade de proteção ao crédito, ainda que seja feita de forma fiel e objetiva, caracterizará prática abusiva indenizável quando for efetivada sem a ciência prévia do consumidor.

A

ERRADO

REGRA: para que o órgão de proteção de crédito inclua o nome de um consumidor no cadastro de inadimplentes, é necessário que, antes, ele seja notificado (S. 359, STJ). A ausência de prévia comunicação enseja indenização por danos morais.

EXCEÇÕES: Existem duas exceções em que NÃO haverá indenização por danos morais mesmo não tendo havido a prévia comunicação do devedor:

1) Se o devedor já possuía inscrição negativa no banco de dados e foi realizada uma nova inscrição sem a sua notificação.

2) Se o órgão de restrição ao crédito estiver apenas reproduzindo informação negativa que conste de registro público

146
Q

Caracteriza-se como abusiva a publicidade que induz a erro o consumidor a respeito da natureza, das características, da qualidade, da quantidade, das propriedades, da origem, do preço e de quaisquer outros dados sobre produtos e serviços

A

ERRADO

É ENGANOSA

147
Q

A declaração volitiva bilateral será sinalagmática quando for emanada de duas ou mais pessoas e dirigida em um mesmo sentido.

A

ERRADO

Sinalagmatico: prestação e contraprestação. Portanto, sentidos opostos.

148
Q

Nos contratos de locação, não é válida a cláusula de renúncia à indenização das benfeitorias e ao direito de retenção, uma vez que tais garantias são fixadas no Código Civil e na Lei de Locações, respectivamente.

A

ERRADO

Súmula 335 do STJ, que tem o seguinte conteúdo: “Nos contratos de locação, é válida a cláusula de renúncia à indenização das benfeitorias e ao direito de retenção”.

149
Q

O vício do ato jurídico, resultante de coação só impede a produção de seus efeitos se julgado por sentença, reclamando provocação da parte.

A

CERTO

Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade

150
Q

No exercício das suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante terceiros, pelos atos dolosos ou culposos que praticarem, inexistindo, em relação aos primeiros, solidariedade com o preponente.

A

ERRADO

Art. 1.177. Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos

151
Q

Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, exceto aqueles não autorizados por escrito

A

ERRADO

Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito

152
Q

É permitido ao gerente estar em juízo em nome do preponente, pelas obrigações resultantes do exercício da sua função.

A

CERTO

153
Q

O preponente responde com o gerente pelos atos que este pratique em seu próprio nome, mas à conta daquele

A

CERTO

154
Q

Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou

A

CERTO

155
Q

Não é abusiva a cláusula de cobrança de juros compensatórios incidentes em período anterior à entrega das chaves nos contratos de compromisso de compra e venda de imóveis em construção sob o regime de incorporação imobiliária.

A

CERTO

156
Q

O possuidor pode intentar a ação de esbulho contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era, mas não caberá ação de indenização.

A

Errado.

Segundo o art. 1.212 do Código Civil, “o possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era.

157
Q

O possuidor de boa-fé tem direito aos frutos percebidos mesmo após a cessação da posse

A

Errado.

Só enquanto durar a posse. Para o art. 1.214 do Diploma Civil, “O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos”.

158
Q

Valorizando a transparência e a clareza normativa, secretário municipal pode proceder à consulta pública prévia para manifestação dos cidadãos da localidade com a finalidade de editar ato normativo exclusivo para a organização interna de sua secretaria

A

ERRADO

Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade administrativa, SALVO os de mera organização interna, poderá ser precedida de consulta pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio eletrônico, a qual será considerada na decisão.

159
Q

Em um contrato no qual foi estipulada uma CLÁUSULA PENAL, caso haja o inadimplemento, é possível que o credor exija o valor desta cláusula penal e mais as perdas e danos?

A
  • Se for cláusula penal MORATÓRIA: SIM.
  • Se for cláusula penal COMPENSATÓRIA: NÃO.
160
Q

Em quais situações o credor poderá cobrar a dívida antes de vencido?

A

I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores;

II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor;

III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las.

Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes.

161
Q

A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal, mas não contra os fiadores, por se tratar a fiança de contrato acessório e benéfico

A

ERRADO

ART. 349. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal E os fiadores

162
Q

A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas ou não, mas desde que fungíveis entre si

A

ERRADO

ART. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, VENCIDAS e de coisas fungíveis.

163
Q

Salvo estipulação em contrário, o cedente responde pela solvência do devedor.

A

NAO RESPONDE

164
Q

Nas obrigações alternativas, caso uma das prestações torne-se inexequível antes da concentração, sem culpa do devedor, este poderá escolher entre adimplir com a prestação restante ou pagar em dinheiro o valor daquela que pereceu

A

ERRADO

Art. 253 do CC - Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexequível, subsistirá o débito quanto à outra.

165
Q

O que é uma obrigação natural?

A

Obrigação Natural = obrigação Moral (ex: dívida de jogo). Logo, ela é inexigível, mas se for paga, não comporta repetição

166
Q

Prescreve em cinco anos a pretensão do consumidor à reparação pelos danos causados por fato do produto, bem como caduca em trinta dias o direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação.

A

CERTO

167
Q

A partir da teoria da gravitação, podemos concluir que o substabelecimento deve seguir a mesma forma do mandato a que se refere.

A

ERRADO

Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

168
Q

No contrato de corretagem, ainda que o negócio não se efetive em virtude de arrependimento posterior das partes, a remuneração será devida ao corretor.

A

CERTA

Art. 725. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes.

169
Q

De acordo com o Código Civil, aquele que renuncia à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra.

A

CERTO

Art. 1.856. O renunciante à herança de uma pessoa poderá
representá-la na sucessão de outra.

170
Q

No seguro de responsabilidade civil facultativo, como medida de economia, admite-se o ajuizamento de ação pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano.

A

ERRADO

No seguro de responsabilidade civil facultativo, não cabe o ajuizamento de ação pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano. (SÚMULA 529, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 13/05/2015, DJe 18/05/2015)

171
Q

São consumíveis os bens destinados à alienação.

A

CERTO

Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.

172
Q

A decadência convencional pode ser alegada pela parte a quem aproveita somente dentro do prazo da contestação, mas a decadência legal pode ser alegada a qualquer tempo no processo e o juiz dela deverá conhecer de ofício

A

ERRADO

Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

173
Q

Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

A

CERTO

art. 48

174
Q

Se for uma situação de urgência, o plano de saúde é obrigado a custear o parto mesmo que, no caso concreto, o plano da mãe não inclua serviços de obstetrícia

A

CERTO

infos

175
Q

Na cessão de crédito pro solvendo, o cedente responde apenas pela existência e validade do crédito cedido.

A

ERRADO

Na cessão pro soluto o cedente responde pela existência e legalidade do crédito, mas não responde pela solvência do devedor; já na cessão pro solvendo, responde também pela solvência do devedor.

176
Q

Na solidariedade ativa, a suspensão da prescrição em favor de um dos credores aproveita os demais, e a renúncia da prescrição em face de um dos credores não alcança os demais

A

ERRADO

Solidariedade ativa

a) A INTERRUPÇÃO da prescrição, requerida por um cocredor, estende-se-á a todos (art. 204, §1º);

b) A SUSPENSÃO da prescrição em favor de um dos credores solidários só aproveitará aos outros, se a obrigação for indivisível (art. 201);

c) A RENÚNCIA da prescrição em face de um dos credores aproveitará aos demais (doutrina);

177
Q

O inadimplemento da obrigação positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor, mas, não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

A

CERTO

178
Q

Nas obrigações provenientes de ato ilícito considera-se o devedor em mora, desde que o praticou

A

CERTO

Art. 398, CC: Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou

179
Q

O juiz pode conceder ao credor indenização suplementar se os juros da mora e a pena convencional não cobrirem o prejuízo suportado

A

ERRADO

Parágrafo único. Provado que os juros da mora não cobrem o prejuízo, e NÃO HAVENDO pena convencional, pode o juiz conceder ao credor indenização suplementar.

180
Q

Se ocorreu um acidente em um espetáculo artístico, a patrocinadora desse evento pode ser responsabilizada?

A

NÃO

A empresa patrocinadora de evento, que não participou da sua organização, não pode ser enquadrada no conceito de fornecedor para fins de responsabilização por acidente de consumo ocorrido no local.
STJ. 3ª Turma. REsp 1955083-BA, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 15/02/2022 (Info 727).

181
Q

Nos termos do Código Civil, a remissão de dívida pelo credor extingue a obrigação independentemente de aceitação do devedor.

A

ERRADO

Art. 385. A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro.

182
Q

A exceptio non adimpleti contractus é aplicável somente aos contratos sinalagmáticos

A

CERTO

183
Q

É abusiva a inserção de cláusula solve et repete em contratos de consumo.

A

CERTO

(Pague depois reclame)

184
Q

O contrato de prestação de serviços não poderá ser convencionado por mais de dois anos e, caso o contratado não saiba ler e escrever, o instrumento poderá ser assinado a rogo e subscrito por três testemunhas.

A

ERRADO

Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de QUATRO anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

185
Q

Caso o prestador de serviço seja despedido sem justa causa, a outra parte deverá lhe pagar por inteiro a retribuição que lhe tocaria de então até o termo legal do contrato

A

ERRADO

Art. 603. Se o prestador de serviço for despedido sem justa causa, a outra parte será obrigada a pagar-lhe por inteiro a retribuição vencida, e por metade a que lhe tocaria de então ao termo legal do contrato

186
Q

Admite-se a transação apenas quanto a direitos patrimoniais de caráter privado.

A

CERTO

Art. 841. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação

187
Q

A transação feita entre credor e devedor obriga o fiador

A

ERRADO

Art. 844. § 1 Se for concluída entre o credor e o devedor, desobrigará o fiador

188
Q

É válida a penhora de bem de família pertencente afiador de contrato de locação comercial

A

ERRADO

Não é possível a penhora de bem de família do fiador em contexto de locação comercial, apenas domiciliar

189
Q

A capitalização de juros, ainda que expressamente convencionada e prevista legalmente

A

ERRADO

Súmula 121: é vedada a capitalização de juros, ainda que expressamente convencionada.

 A súmula não pode ser interpretada de forma absoluta, considerando que é possível a capitalização se for expressamente pactuada e desde que haja legislação específica que autorize.

190
Q

Caso o credor receba prestação diversa da que lhe era devida, estará configurada a novação da dívida

A

ERRADO

Da Dação em Pagamento

Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

191
Q

Achado de tesouro é a modalidade de aquisição de propriedade móvel que ocorre quando indivíduo que, enquanto trabalhando em matéria-prima em parte alheia, acaba obtendo nova espécie, sendo desta considerado proprietário

A

ERRADO

especificação ✅

Art. 1.269. Aquele que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se puder restituir à forma anterior

192
Q

De acordo com o Código Civil, o credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a pagar ao devedor o dobro do que houver cobrado, caso tenha agido de má-fé.

A

ERRADO

esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.

Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.

193
Q

Segundo a LINDB, tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do último domicílio conjugal

A

ERRADO

~>último domicílio conjugal: não existe essa palavra na LINDB

~>primeiro domicílio conjugal:

§ 3 o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

194
Q

Em uma feira, Maria vende frutas, verduras e legumes, com identificação clara do produtor. José, ao passar pela feira, adquiriu duas caixas de pinhas, porém algumas das pinhas estavam estragadas. Ele retornou à feira imediatamente e solicitou a Maria o ressarcimento pelas frutas estragadas. Nessa situação, Maria não tem obrigação de ressarcir José, pois a responsabilidade pelo vício é exclusiva do produtor das frutas

A

CERTO

Art. 18. § 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

195
Q

Nos termos da doutrina civilista, é correto afirmar, no que tange aos elementos acidentais do negócio jurídico, que as condições puramente potestativas são aquelas que dependem das vontades intercaladas de duas pessoas.

A

ERRADO

A questão traz o conceito das condições simplesmente ou meramente potestativas e não das condições puramente potestativas, estas últimas que são
consideradas ilícitas, nos termos do art. 122 do CC, por depender de uma vontade unilateral sujeitando-se ao puro arbítrio de uma das partes

196
Q

o que é doação inoficiosa?

A

A doação inoficiosa trata-se do ato de liberalidade pelo qual o doador dispõe de mais da metade de seu patrimônio, atingindo, portanto, a legítima dos herdeiros necessários

197
Q

Na ação de nulidade de doação inoficiosa, o prazo prescricional é contado a partir do registro do ato jurídico que se pretende anular, ante princípio da publicidade, um dos principais pilares norteadores do sistema registral, segundo o qual o registro por si só é capaz de gerar presunção de conhecimento por todos os interessados

A

ERRADO

firmou-se o entendimento no sentido de que se tratando de ação de nulidade de doação inoficiosa, o prazo prescricional é contado a partir do registro do ato
jurídico que se pretende anular, salvo se houver anterior ciência inequívoca do suposto prejudicado, hipótese em que essa será a data de deflagração do prazo prescricional

198
Q

Na estipulação em favor de terceiro, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações
dele decorrentes

A

ERRADO

A assertiva sorrateiramente tenta confundir o candidato misturando os conceitos do contrato com estipulação em favor de terceiro e o contrato com pessoa a declarar. Desse feita, diferentemente do alegado na questão, é no contrato com pessoa a declarar que, no momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes

199
Q

A pessoa com deficiência tem o direito de receber cobranças de tributos de forma acessível, independentemente de solicitação.

A

ERRADO

Art. 62. É assegurado à pessoa com deficiência, mediante
solicitação, o recebimento de contas, boletos, recibos, extratos e cobranças de tributos em formato acessível.

200
Q

Responsabilidade civil aquiliana decorre de descumprimento contratual relativo ao exercício profissional

A

ERRADO

Responsabilidade civil aquiliana se refere à responsabilidade extracontratual

201
Q

É possível que os nubentes/companheiros, por meio de pacto antenupcial, ampliem o regime de separação obrigatória e proíbam até mesmo a comunhão dos bens adquiridos com o esforço comum, afastando a Súmula 377 do STF

A

CERTO

info

202
Q

Na locação de coisas móveis regida pelo Código Civil, o locatário tem direito de retenção por benfeitorias necessárias, mesmo feitas sem o consentimento expresso do locador, salvo disposição contratual em contrário.

A

CERTO

Código Civil. Art. 578. Salvo disposição em contrário, o locatário goza do direito de retenção, no caso de benfeitorias necessárias, OU no de benfeitorias úteis, se estas houverem sido feitas com expresso consentimento do locador

203
Q

Nos compromissos de compra e venda de imóvel loteado, se houver rescisão por inadimplemento do adquirente, as benfeitorias necessárias, por ele levadas a efeito no imóvel, deverão ser indenizadas, mas o contrato poderá dispor que não serão indenizadas as úteis e voluptuárias.

A

ERRADO

A resposta está na Lei nº. 6766/79:

Art. 34. Em qualquer caso de rescisão por inadimplemento do adquirente, as benfeitorias necessárias ou úteis por ele levadas a efeito no imóvel deverão ser indenizadas, sendo de nenhum efeito qualquer disposição contratual em contrário.

É de se ressaltar que o Código Civil dispões de modo diferente

204
Q

Em se tratando da regra geral das construções e plantações estabelecidas no nosso Código Civil Brasileiro, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio ganha, em desfavor do proprietário, as sementes, plantas e construções.

A

ERRADO

Art. 1.255 do CC: Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito a indenização.

205
Q

Pelas obrigações, as sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis, as sociedades coligadas só responderão por culpa e as sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são subsidiariamente responsáveis.

A

CERTO

ConSOrciada = SOlidária

COLigada = COLpa (culpa)

Grupo societário/sociedades controladas = subsidiária

206
Q

É anulável a cláusula que estabelecer a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.

A

ERRADO

Art. 51. São NULAS de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;

207
Q

A propriedade do solo não abrange a do espaço aéreo e do subsolo correspondentes, na altura e na profundidade úteis ao seu exercício

A

ERRADO

Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.

208
Q

O imóvel dado em caução em contrato de locação comercial que pertence a determinada sociedade empresária e é utilizado como moradia por um dos sócios recebe a proteção da impenhorabilidade de bem de famíli

A

CERTO

Info

209
Q

Os serviços públicos de água e saneamento, mesmo quando prestados diretamente pelo Estado, são objeto de relação de consumo

A

ERRADO

Sera regido pela legislação tributaria

210
Q

Se um defeito gera danos morais, ele deixa de ser considerado vício e passa a ser considerado um fato.

A

CERTO

211
Q

O seguro contratado por pessoa jurídica para proteção do seu patrimônio não se submete as regras do CDC.

A

ERRADO

A pessoa jurídica que firma contrato de seguro visando à proteção de seu próprio patrimônio é considerada destinatária final dos serviços securitários, incidindo, assim, as normas do Código de Defesa do Consumidor.
STJ. 3ª Turma. REsp 1943335-RS, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em 14/12/2021 (Info 722).

212
Q

É possível a submissão de cooperativa de crédito ao processo de falência.

A

CERTO

as instituições financeiras e cooperativas de crédito apenas não ingressam, de imediato, no processo judicial de execução coletiva empresarial, passando antes por intervenção e liquidação extrajudicial

213
Q

Em caso de vício no veículo comprado, o banco no qual foi realizado o financiamento terá responsabilidade civil e o contrato de arrendamento mercantil poderá ser rescindido?

A

DEPENDE

Os agentes financeiros (“bancos de varejo”) que financiam a compra e venda de automóvel não respondem pelos vícios do produto, subsistindo o contrato de financiamento mesmo após a resolução do contrato de compra e venda, exceto no caso dos bancos integrantes do grupo econômico da montadora (“bancos da montadora”)

• Se foi feito com um “banco de varejo”: NÃO.
• Se foi feito com um “banco de montadora”: SIM.

214
Q

Para a desconsideração da personalidade jurídica é prescindível, neste caso, a demonstração de insolvência, bem como de eventual dissolução irregular da pessoa jurídica.

A

CERTO

A aplicação da teoria da desconsideração, descrita no art. 50 do Código Civil, prescinde da demonstração de insolvência da pessoa jurídica

215
Q

É possível exigir que cesse a ameaça ou lesão a direitos da personalidade, além de reclamar perdas e danos. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer tal medida o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes

A

ERRADO

cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o 4° grau

216
Q

No que tange às cláusulas especiais dos
contratos de compra e venda, o vendedor de coisa móvel ou imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador. Havendo, então, cláusula de retrato, tal direito poderá ser exercido, inclusive, contra o terceiro adquirente

A

ERRADO

a retrovenda só é possível em contratos de
compra e venda de coisas imóveis.

217
Q

Qual as funções do princípio da boa fé?

A

I) INTERPRETATIVA: Os negócios jurídico devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.

II) CONTROLE: controle das condutas humanas, eis que a sua violação pode gerar o abuso de direito, modalidade de ilícito (art. 187).

III) INTEGRATIVA: função de integrar todas as fases pelas quais passa o contrato (art. 422). Faz surgir deveres anexos, como por exemplo: a) dever de cuidado; b) dever de respeito; c) dever de informação; d) dever de agi conforme a confiança depositada; e) dever de lealdade; f) dever de cooperação; g) dever de agir conforme a razoabilidade, a equidade e a boa razão

218
Q

Se, nos dez anos, depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Estado ou Município se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.

A

ERRADO

A assertiva inclui equivocadamente o Estado como possível destinatário dos bens arrecadados, sendo que pela literalidade do parágrafo único, do art. 39, do CC, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal. Se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.

219
Q

As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos em consonância com àquelas previstas em lei.

A

ERRADO

§ 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos DIVERSAS daquelas previstas em lei.

220
Q

Nos termos da Lei de Registros Públicos, qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do pedido.

A

CERTO

Art. 17. Qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do pedido.

221
Q

Nas ações coletivas previstas no Código de Defesa do Consumidor, a sentença procedente faz coisa julgada com efeitos erga omnes em caso de tutela de direitos difusos e individuais homogêneos.

A

ERRADO

Difusos- erga omnes(salvo falta de provas)
Coletivo- ultra partes (salvo falta de provas)
Indiv Homog- erga omnes (só na procedência)

222
Q

Nas ações coletivas previstas no Código de Defesa do Consumidor, poderá haver adiantamento de despesas processuais, bem como condenação da associação autora em honorários de advogados.

A

ERRADO

ADIANTAMENTO NÃO PODE. Porém, EM CASO E MÁ-FÉ da associação pode haver condenação em honorários

223
Q

Segundo o STJ, o magistrado que concluir pela falta de legitimidade ativa coletiva do autor proponente da demanda deve extinguir o feito sem exame do mérito e encaminhar as peças do processo ao Ministério Público e à Defensoria Pública, para que tomem ciência e, caso queiram, promovam a demanda coletiva.

A

ERRADO

Tese 07. A ilegitimidade ativa ou a irregularidade da representação processual não implica a extinção do processo coletivo, competindo ao magistrado abrir oportunidade para o ingresso de outro colegitimado no pólo ativo da demanda

224
Q

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, não se vislumbra a ocorrência de litispendência entre uma demanda coletiva que busque a tutela de um direito coletivo strictu sensu e uma demanda individual.

A

CERTO

Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva

225
Q

Consoante entendimento do STJ, nas demandas coletivas de consumo, o dano moral coletivo não se caracteriza como categoria autônoma de dano, pois está relacionado à integridade psicofísica da coletividade e se identifica com os atributos da pessoa humana (dor, sofrimento ou abalo psíquico).

A

ERRADO

O dano moral coletivo é espécie autônoma de dano que está relacionada à integridade psico-física da coletividade, bem de natureza estritamente transindividual e que, portanto, não se identifica com aqueles tradicionais atributos da pessoa humana (dor, sofrimento ou abalo psíquico), amparados pelos danos morais individuais. (…)
(REsp 1737412/SE, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/02/2019, DJe 08/02/2019)

226
Q

Uma sociedade empresária que compra peças de outra sociedade empresária e as utiliza na montagem do produto que revende poderá invocar, em seu favor, normas do CDC no caso de ajuizamento de ação contra a pessoa jurídica que lhe vende as peças.

A

ERRADO

Neste caso a referida sociedade empresária não estabeleceu relação jurídica de consumo eis que utilizou as peças para revenda.
Em hipóteses excepcionais de hipossuficiência o STJ entende que uma sociedade empresária pode ser tida como consumidora. O que não é a hipótese do caso.

227
Q

O nome de Marcos foi incluído, pela segunda vez, no banco de dados de órgão de proteção ao crédito. Apurou-se que a primeira anotação fora feita de forma regular, mas a segunda ocorrera sem a indispensável notificação prévia a Marcos. Nessa situação, Marcos tem direito à exclusão da segunda anotação, porém não tem direito à compensação por danos morais.

A

CERTO

Súmula 385 STJ - Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.

228
Q

A União, os estados, os municípios e o DF são legitimados, concorrentemente, para a defesa dos interesses ou direitos dos consumidores

A

CERTO

229
Q

Abre-se a sucessão no local da última residência do falecido, sendo este o foro competente para o inventário.

A

ERRADO

A sucessão abre-se no lugar do último
DOMICÍLIO do falecido

230
Q

Caso a inexecução contratual seja atribuída única e exclusivamente a quem recebeu as arras, estas deverão ser devolvidas acrescidas do equivalente, com atualização monetária, juros e honorários advocatícios

A

CERTO

231
Q

Qual a diferença entre cláusula penal compensatória e moratória?

A

Moratória- inadimplemento relativo

Compensatória- inadimplemento a absoluto

A finalidade da cláusula penal compensatória é recompor a parte pelos prejuízos que eventualmente decorram do inadimplemento total ou parcial da obrigação. Não é possível, portanto, cumular cláusula penal compensatória com perdas e danos decorrentes de inadimplemento contratual, pois possuem fundamento na mesma justificativa: a recomposição de prejuízos.

232
Q

Nos termos do Código Civil é considerado nulo o mandato em causa própria, quando o mandatário realiza o negócio consigo mesmo.

A

ERRADO

anulável

233
Q

Para fins de início do prazo prescricional, qual teoria se aplica? Em seu viés objetivo ou subjetivo?

A

O inicio de contagem do prazo prescricional deverá obedecer ao art.189 do CC que consagra a aplicação da teoria da actio nata. Segundo tal teoria, a prescrição só começa a correr após a efetiva lesão ao direito

Ademais, a teoria da actio nata possui um duplo viés: subjetivo e objetivo. No primeiro, somente o efetivo conhecimento da lesão pelo titular possibilita o exercício concreto do direito de ação, ou seja, antes de a parte prejudicada ter ciência da violação de seu direito não há computo ou incidência da prescrição. Já no viés objetivo, a violação em si já seria bastante para início do prazo prescricional, independentemente de conhecimento/ciência da parte lesada.

Em nosso ordenamento prevalece o viés objetivo,sendo utilizado o subjetivo apenas em situações excepcionais

234
Q

De que trata a teoria da culpa in contrahendo?

A

A teoria da culpa in contrahendo trata da responsabilidade civil pré‐contratual. Mesmo antes de celebrado o contrato, as partes já devem portar‐se em consonância com a boa‐fé

235
Q

Sobre a extinção dos contratos, conceitue resolução e resilição.

A

A resolução é a extinção do contrato pela inexecução por um dos contratantes de maneira voluntária, involuntária ou por onerosidade excessiva (teoria da imprevisão).

A resilição não deriva do inadimplemento, e se caracteriza como o acordo de vontades para por fim ao contrato (resilição bilateral ou distrato), podendo, em casos excepcionais, ocorrer unilateralmente.

236
Q

Se o fiador se tornar insolvente, poderá o credor exigir que ele seja substituído ou complementado até o limite da fiança anteriormente exigida.

A

ERRADO

Art. 826. Se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, poderá o credor exigir que seja substituído.

237
Q

Classificação das condições

A

Quanto à fonte de onde promanam, as condições podem ainda ser causais ou casuais, potestativas ou mistas. São causais aquelas que têm origem em evento da natureza (fatos jurídicos stricto sensu). Exemplo: alguém se compromete a vender um bem a outrem caso chova.

Condições potestativas são aquelas que dependem do elemento de vontade humana (volitivo) e se subdividem em condições: a) simplesmente ou meramente potestativas, que são aquelas que dependem das vontades intercaladas de duas pessoas, sendo totalmente lícitas. Exemplo: alguém institui uma liberalidade a favor de outrem, dependente de um desempenho artístico (cantar em um show); b) puramente potestativas, são aquelas que dependem de uma vontade unilateral e, portanto, sujeitam ao puro arbítrio de uma das partes (art. 122 do CC, parte final). São ilícitas.

Como exemplo de condição puramente potestativa, é possível citar: “te dou um apartamento, se eu quiser”

Condições mistas, que são aquelas que dependem tanto de um ato volitivo, quanto de evento natural.

238
Q

Diferença entre mora ex re e mora ex persona

A

Ex re - a mora será ex re se a obrigação a ser cumprida pelo devedor for: positiva (de dar ou fazer); líquida e com dia certo de vencimento.

Ex persona - A mora será ex persona em duas situações: Quando, no contrato, não tiver sido estipulado um prazo certo de vencimento; Quando, mesmo havendo prazo certo, a lei exigir a interpelação

239
Q

A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do efetivo prejuízo.

A

ERRADO

Súmula 362-STJ: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.

240
Q

Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do arbitramento.

A

ERRADO

Súmula 43-STJ: Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo.

241
Q

O uso indevido do nome da pessoa com intuito comercial gera dano moral in re ipsa e, em caso de ofensa ao nome, não se exige a prova inequívoca da má-fé da publicação para ensejar a indenização

A

CERTO

242
Q

O termo inicial dos juros de mora relativos às diferenças dos alugueis vencidos, caso não estiver prevista uma data para pagamento na sentença, será a data da citação do devedor na ação de conhecimento.

A

ERRADO

De acordo com o STJ, em não havendo previsão em sentença do termo inicial para incidência dos juros de mora referentes às diferenças dos alugueis vencidos, o termo inicial será a data da intimação do devedor para pagar no cumprimento de sentença.

(STJ. 3ª Turma. REsp 1720656-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 28/04/2020 -

Info 671).

243
Q

Situação Hipotética: Harvey agrediu fisicamente Joana. Esta registrou um boletim de ocorrência e a Autoridade Policial instaurou inquérito e, após a conclusão das investigações, o Ministério Público denunciou Harvey, acusando-o de lesão corporal leve. Passados quatro anos do fato, o juízo criminal extinguiu o processo penal, pois ausente a necessária representação. Ciente da decisão judicial, Joana resolveu ingressar com ação cível para cobrança de indenização por danos morais.

A pretensão está prescrita.

A

ERRADO

houve a SUSPENSÃO do prazo prescricional pela ação penal.

Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva

  1. O art. 200 do CC/02 incidirá independentemente do resultado alcançado na esfera criminal. Tal entendimento prestigia a boa-fé objetiva, impedindo que o prazo prescricional para deduzir a pretensão reparatória se inicie previamente à apuração definitiva do fato no juízo criminal, criando uma espécie legal de actio nata.
    […]
    (REsp n. 1.987.108/MG, relatora Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 29/3/2022, DJe de 1/4/2022.)
244
Q

Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do
gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, ainda que em prejuízo dos direitos dos administrados.

A

ERRADO

Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais
do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, SEM prejuízo dos direitos dos administrados

245
Q

As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas. Estes instrumentos terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão

A

CERTO

Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.
Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.

246
Q

É possivel a cumulação da multa contratual com indenização por lucros cessantes

A

ERRADO

Segundo o STJ, essa cumulação não será possível, exceto se for comprovado um dano anormal ou extraordinário, que vá além dos danos normalmente decorrentes do inadimplemento

  1. A tese a ser firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015, é a seguinte: A cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra, estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes.
  2. No caso concreto, recurso especial não provido. (REsp 1498484/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/05/2019, DJe
    25/06/2019)
247
Q

É possivel a cobrança da multa do devedor solidário, na hipótese de este não ter tido culpa pela mora

A

CERTO

Segundo o STJ, todos os devedores solidários respondem
pela multa contratual, ainda que não tenham culpa pela mora ou inadimplemento

  1. Na hipótese, a solidariedade decorre da vontade das partes externada no contrato firmado, tendo a recorrente
    se obrigado ao pagamento das obrigações pecuniárias decorrentes do ajuste independentemente de causa,
    origem ou natureza jurídica.
  2. A cláusula penal compensatória tem como objetivo prefixar os prejuízos decorrentes do descumprimento do
    contrato, o que denota sua natureza de obrigação pecuniária.
    […]
    (REsp 1867551/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/10/2021, DJe
    13/10/2021)
248
Q

Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se única, salvo estipulação em contrário das partes.

A

ERRADO

. As obrigações presumem-se divisíveis, quando houver mais de um devedor ou credor. Todavia, a indivisibilidade decorre da natureza do objeto, das características do negócio jurídico ou por motivo de ordem de econômica

249
Q

Nas obrigações indivisíveis, se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda

A

CERTO

Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda

250
Q

A cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento
da obrigação

A

CERTO

251
Q

O cessionário de crédito hipotecário poderá fazer averbar a cessão no registro do imóvel se o devedor aquiescer.

A

ERRADO

A averbação no registro do imóvel é direito do cessionário do crédito hipotecário, independentemente de aquiescência do devedor, pois decorre diretamente da lei

252
Q

Nos contratos de seguro regidos pelo Código Civil, a correção monetária sobre indenização securitária incide a partir do sinistro até o efetivo pagamento.

A

ERRADO

Súmula 632-STJ: Nos contratos de seguro regidos pelo Código Civil a correção monetária sobre indenização securitária incide a partir da contratação até o efetivo pagamento.

253
Q

O que são obrigações ambulatórias?

A

Aquelas obrigações que podem ser transferidas sem formalidades, passando de um titular a outro.

Exemplos: bilhetes de cinema, teatro, trem, fichas de bar etc.)

254
Q

De acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, por inexistir litispendência, a propositura de ação civil pública não impede o ajuizamento de ação individual que tenha o mesmo objeto e a mesma causa de pedir e, da mesma forma, não interrompe o prazo prescricional para a propositura da demanda individual.

A

ERRADO

Interrompe o prazo prescricional

255
Q

Quais são os créditos de privilégio especial e geral?

A

Art. 964. Têm privilégio especial:

I - sobre a coisa arrecadada e liquidada, o credor de custas e despesas judiciais feitas com a arrecadação e liquidação;

II - sobre a coisa salvada, o credor por despesas de salvamento;

III - sobre a coisa beneficiada, o credor por benfeitorias necessárias ou úteis;

IV - sobre os prédios rústicos ou urbanos, fábricas, oficinas, ou quaisquer outras construções, o credor de materiais, dinheiro, ou serviços para a sua edificação, reconstrução, ou melhoramento;

V - sobre os frutos agrícolas, o credor por sementes, instrumentos e serviços à cultura, ou à colheita;

VI - sobre as alfaias e utensílios de uso doméstico, nos prédios rústicos ou urbanos, o credor de aluguéis, quanto às prestações do ano corrente e do anterior;

VII - sobre os exemplares da obra existente na massa do editor, o autor dela, ou seus legítimos representantes, pelo crédito fundado contra aquele no contrato da edição;

VIII - sobre o produto da colheita, para a qual houver concorrido com o seu trabalho, e precipuamente a quaisquer outros créditos, ainda que reais, o trabalhador agrícola, quanto à dívida dos seus salários.

IX - sobre os produtos do abate, o credor por animais. (Incluído pela Lei nº 13.176, de 2015)

Art. 965. Goza de privilégio geral, na ordem seguinte, sobre os bens do devedor:

I - o crédito por despesa de seu funeral, feito segundo a condição do morto e o costume do lugar;

II - o crédito por custas judiciais, ou por despesas com a arrecadação e liquidação da massa;

III - o crédito por despesas com o luto do cônjuge sobrevivo e dos filhos do devedor falecido, se foram moderadas;

IV - o crédito por despesas com a doença de que faleceu o devedor, no semestre anterior à sua morte;

V - o crédito pelos gastos necessários à mantença do devedor falecido e sua família, no trimestre anterior ao falecimento;

VI - o crédito pelos impostos devidos à Fazenda Pública, no ano corrente e no anterior;

VII - o crédito pelos salários dos empregados do serviço doméstico do devedor, nos seus derradeiros seis meses de vida;

VIII - os demais créditos de privilégio geral.

256
Q

Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada jacente.

A

ERRADO

quando todos os chamados a suceder, renunciarem à herança, a mesma será desde logo declarada VACANTE, e não jacente

Art. 1.823, CC/02. Quando todos os chamados a suceder
renunciarem à herança, será esta desde logo declarada
vacante.

257
Q

O transportador deverá obrigatoriamente recusar a coisa cujo transporte ou comercialização não sejam permitidos, ou que venha desacompanhada dos documentos exigidos por lei ou regulamento.

A

CERTO

Art. 747. O transportador deverá obrigatoriamente recusar a coisa cujo transporte ou comercialização não sejam
permitidos, ou que venha desacompanhada dos documentos exigidos por lei ou regulamento

258
Q

Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao devedor.

A

ERRADO

A interpretação será mais favorável ao aderente que, não necessariamente, será o devedor.

Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

259
Q

No contrato estimatório, a coisa consignada não pode ser objeto de penhora pelos credores do consignatário, ainda que já tenha sido pago integralmente o preço.

A

ERRADO

Se já tiver sido pago o valor, terá se aperfeiçoado o adimplemento da obrigação de forma definitiva, passando a ser propriedade do consignatário e, sendo possível a penhora pelos seus credores.

Art. 536. A coisa consignada não pode ser objeto de penhora ou seqüestro pelos credores do consignatário, enquanto não pago integralmente o preço.

260
Q

É válida a cláusula de prorrogação automática de fiança na renovação do contrato principal.

A

CERTO

sumula 656 STJ

261
Q

o evictor deve ressarcir o evicto pelo valor da coisa e pelos prejuízos que resultarem diretamente da evicção, incluídos os frutos que ele tiver sido obrigado a restituir.

A

ERRADO

nao é o evictor, mas sim o alienante

262
Q

a responsabilidade do alienante pela evicção total ou parcial permanece, ainda que a coisa esteja deteriorada, excepcionada a hipótese de dolo do evicto.

A

CERTO

Art. 451. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente.

263
Q

A cláusula penal tem natureza de pena civil, de caráter convencional ou legal, acessória e de eficácia incondicional.

A

ERRADO

eficácia condicional

264
Q

O prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel

A

CERTO

Art. 513. A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento, para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.

Parágrafo único. O prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel.

265
Q

Bens móveis por antecipação são aqueles que a vontade humana mobiliza em função da finalidade econômica, o que não dispensa os requisitos para a transmissão da propriedade imóvel

A

ERRADO

Os bens móveis por antecipação, a fim de facilitar a finalidade econômica, não necessitam de registro imobiliário.

Móveis por antecipação: Ter-se-á móvel por antecipação quando a vontade humana mobiliza bens imóveis, em função da finalidade econômica

266
Q

A decadência convencional pode ser alegada em qualquer
grau de jurisdição pela parte a quem aproveita, bem como
de ofício pelo juízo.

A

ERRADO

A decadência convencional pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição pela parte a quem aproveita, porém o juízo não pode suscitar de ofício, a teor do que dispõe o artigo 211 do CC

267
Q

Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo.

A

CERTO

268
Q

A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o codevedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados

A

CERTO

Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o codevedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados

269
Q

A interrupção produzida contra o principal devedor não prejudica o fiador.

A

ERRADO

§ 3º A interrupção produzida contra o principal devedor
prejudica o fiador.

270
Q

A compensação, caso coexistentes as dívidas recíprocas, ainda que por curto período de tempo, não opera de
pleno direito, sujeitando-se à prescrição

A

ERRADO

a prescrição da dívida, por si só, não afasta o direito de
compensação, desde que tenha ocorrido a coexistência dos débitos compensáveis. Isso se dá porque a compensação opera ipso iure (por força de lei)

271
Q

É dever do alienante transmitir ao adquirente o direito sem vícios, de forma que caracteriza a evicção se existir um gravame que impede a transferência do bem

A

CERTO

Segundo o Tribunal, a inclusão de gravame capaz de impedir a transferência livre e desembaraçada de bem objeto do negócio firmado configura a evicção. (STJ. 3ª Turma. REsp 1713096-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 20/02/2018 - Info 621)

272
Q

O termo inicial suspende a aquisição, mas não o exercício do direito

A

ERRADO

A alternativa inverte os termos da lei. O termo inicial, em verdade, suspende o exercício, não a aquisição do direito.

273
Q

Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

A

CERTO

Art. 130, CC. Ao titular do direito eventual, nos casos de
condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os
atos destinados a conservá-lo.

274
Q

Somente operar-se-á a sub-rogação em favor do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, se houver essa transferência expressa.

A

ERRADO

274
Q

Somente operar-se-á a sub-rogação em favor do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, se houver essa transferência expressa.

A

ERRADO

Nos termos do art. 346, II, CC, a sub-rogação opera-se de pleno direito em favor do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário. Desse modo, independe de qualquer disposição expressa nesse sentido.

275
Q

O dolo do representante convencional de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve

A

ERRADO

No caso de dolo do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos. É a representação legal que obriga o representado somente até a importância do proveito que teve

276
Q

A personalidade civil da pessoa natural não cessa com a declaração de ausência.

A

CERTO

Isso ocorre porque a decisão de morte presumida pode ser revista a qualquer tempo

277
Q

Ato-fato jurídico é o fato para existir necessita de um ato humano, mas o elemento volitivo (vontade) não é relevante.
Não importa se houve ou não vontade em praticar o ato. É
ressaltada a consequência do ato, ou seja, o fato resultante.

A

CERTO

Os fatos jurídicos conformes a direito classificam-se em:

1 - Fato jurídico stricto sensu: são os fatos da natureza, independentes de ato humano como dado essencial. São exemplos dessa espécie de fato jurídico o nascimento, a morte, o implemento de idade, a aluvião e a avulsão.

2- Ato-fato jurídico: o fato para existir necessita de um ato humano, mas o elemento volitivo (vontade) não é relevante. Não importa se houve ou não vontade em praticar o ato. É ressaltada a consequência do ato, ou seja, o fato resultante

278
Q

Findo o prazo ajustado, se o locatário continuar na posse
do imóvel alugado por mais de trinta dias sem oposição
do locador, presumir-se-á prorrogada a locação por prazo
determinado, mantidas as demais cláusulas e condições
do contrato.

A

ERRADO

§ 1º Findo o prazo ajustado, se o locatário continuar na posse do imóvel alugado por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir – se – á prorrogada a locação por prazo INdeterminado, mantidas as demais cláusulas e condições do contrato

279
Q

Aplica-se a teoria da perda de uma chance para responsabilizar empresa que deixou de apresentar seus livros societários em prazo hábil para subsidiar impugnação de alegada doação inoficiosa por um de seus sócios.

A

ERRADO

De acordo com o STJ, a teoria da perda de uma chance só é aplicada se restar comprovada a probabilidade que seria realizada e a certeza de que a vantagem perdida resultou em prejuízo. No caso concreto, todavia, o tribunal entendeu que não deve ser aplicada a referida teoria

280
Q

É possível a realização de usucapião de área que a União alega que é terreno de marinha, mesmo que ainda não tenha ocorrido o processo de demarcação

A

CERTO

281
Q

O Código Civil admite a soma de posses, isto é, uma pessoa pode somar à sua a posse a de seus antecedentes, seja por ato inter vivos ou causa mortis, sendo que a acessio possessionis se aplica para usucapião especial agrário ou urbano.

A

ERRADO

A “accesio possessionis” se aplica para usucapião especial agrário ou urbano?

o art. 1243 NÃO se aplica para usucapião constitucional agrária e nem para usucapião constitucional urbano. No primeiro caso, ela tem que ser pessoal, exercida pela própria pessoa. Na segunda, tem
um tratamento específico no art. 9º, §3º, Estatuto da Cidade (lei 10257/2001)