Choque Séptico Flashcards
Frente
Verso
O que caracteriza o choque séptico?
É uma infecção grave que causa disfunção orgânica e hipoperfusão tecidual, levando a hipotensão resistente à reposição volêmica e necessidade de vasopressores.
Qual é a definição de sepse pediátrica segundo a Conferência Internacional de Consenso?
Infecção grave acompanhada de disfunção orgânica com risco de vida.
Quais são os fatores de risco para sepse e choque séptico em crianças?
Prematuridade, imunodeficiência, comorbidades crônicas, cardiopatias congênitas e uso de dispositivos invasivos.
O que é a Campanha de Sobrevivência à Sepse (Surviving Sepsis Campaign)?
Iniciada em 2001 para desenvolver diretrizes baseadas em evidências para o tratamento de pacientes com sepse e choque séptico.
Quando os antibióticos devem ser administrados em crianças com choque séptico?
Os antibióticos devem ser administrados dentro da primeira hora após o reconhecimento do choque séptico.
Quais são as principais causas bacterianas de sepse em crianças?
Infecções por bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, com prevalência variável conforme a faixa etária e o local de infecção.
Quais são os primeiros passos para estabilização inicial de crianças com choque séptico?
Reposição volêmica com cristaloides, monitorização hemodinâmica e início precoce de drogas vasoativas.
Quais são as recomendações de fluidoterapia para o choque séptico em crianças?
Utilizar cristaloides balanceados (Ringer lactato ou Plasma-Lyte) em vez de solução salina a 0,9% para reposição volêmica inicial.
O que são cristaloides balanceados e por que são preferidos na reposição volêmica?
São soluções tamponadas como o Ringer lactato, preferidos por associarem-se a menores taxas de mortalidade em crianças com sepse.
Quando iniciar a infusão de drogas vasoativas em crianças com choque séptico?
Iniciar após 40-60 mL/kg de reposição volêmica, se o paciente continuar com perfusão inadequada ou desenvolver sobrecarga de líquidos.
Qual é a droga vasoativa preferida no choque séptico com baixo débito cardíaco em crianças?
Epinefrina é preferida à dopamina em casos de choque com baixo débito cardíaco.
Quando utilizar norepinefrina no choque séptico em crianças?
Norepinefrina é recomendada em casos de choque séptico com hipotensão refratária.
Qual é o papel da monitorização do lactato sérico no manejo do choque séptico?
Embora não seja mandatória, o lactato elevado está associado a pior prognóstico em crianças com choque séptico.
Quais são os critérios para intubação em crianças com choque séptico?
Intubação é indicada em pacientes refratários à reposição volêmica e resistentes a catecolaminas, com insuficiência respiratória.
Quando utilizar ventilação mecânica não invasiva (VNI) em pacientes pediátricos com choque séptico?
VNI pode ser usada em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) que respondem à ressuscitação inicial.
Quais são as complicações mais comuns associadas ao choque séptico em crianças?
Falência múltipla de órgãos, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), insuficiência renal e coagulopatia.
Quando o suporte hemodinâmico prolongado é necessário em crianças com choque séptico?
Em casos de disfunção miocárdica ou resistência à reposição volêmica e vasopressores, com choque persistente.
Como é feito o manejo da insuficiência renal aguda em crianças com choque séptico?
Diálise ou hemodiafiltração contínua podem ser indicadas em casos de insuficiência renal aguda refratária à terapia de suporte.
Qual é o papel dos corticoides no tratamento do choque séptico?
Corticoides são indicados em crianças com choque séptico refratário a vasopressores e em casos de insuficiência adrenal relativa.
Quando o uso de imunoglobulina intravenosa (IVIG) é indicado no choque séptico?
Pode ser utilizada em casos de sepse grave com suspeita de deficiência imunológica ou em situações de resposta inflamatória exacerbada.
Quais são os critérios para iniciar a terapia de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) em choque séptico?
Indicado em pacientes com disfunção cardiovascular e pulmonar refratária a todas as terapias convencionais.
O que é a síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e como está relacionada ao choque séptico?
SIRS é uma resposta inflamatória generalizada que pode preceder ou acompanhar a sepse, contribuindo para a disfunção orgânica.
Quais são as principais abordagens para o manejo da coagulopatia em pacientes com choque séptico?
Incluem transfusão de plaquetas, plasma fresco congelado e controle de sangramentos ativos.
Como manejar a hiperglicemia em crianças com choque séptico?
Controle glicêmico rigoroso é recomendado, mantendo os níveis de glicose entre 80-180 mg/dL para evitar hiperglicemia induzida por estresse.
Quais são os fatores prognósticos mais importantes em crianças com choque séptico?
Tempo para administração de antibióticos, resposta inicial ao tratamento e presença de disfunção múltipla de órgãos.
O que é a monitorização hemodinâmica invasiva e quando é utilizada?
Monitorização com cateter arterial ou cateter venoso central é indicada para avaliar a pressão arterial contínua e a reposição volêmica adequada.
Quais são as principais estratégias ventilatórias para pacientes com SDRA no contexto de choque séptico?
Usar baixos volumes correntes e PEEP elevada para evitar o colapso alveolar, além de estratégias de ventilação protetora.
Como manejar a nutrição enteral em crianças com choque séptico?
A nutrição enteral deve ser iniciada precocemente para reduzir complicações, desde que o paciente esteja hemodinamicamente estável.
Qual é o papel da reanimação volêmica guiada por metas no choque séptico pediátrico?
A reanimação guiada por metas envolve o ajuste da reposição volêmica e vasopressores de acordo com parâmetros clínicos e hemodinâmicos.
Quando o uso de dobutamina é indicado em crianças com choque séptico?
A dobutamina é indicada em casos de disfunção miocárdica, com sinais de baixo débito cardíaco e perfusão inadequada.