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ESTUDO DOS DESEQUILÍBRIOS NO ADULTO: INFECÇÕES > CASO 7 - HANSENÍASE > Flashcards

CASO 7 - HANSENÍASE Flashcards

1
Q

CASO 7 - HANSENÍASE

CARDSTUTORIA

A

CARDSTUTORIA

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2
Q

HANSENÍASE

AGENTE ETIOLÓGICO

A

Mycobacterium leprae

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3
Q

HANSENÍASE

CONHECIDA COMO

A

LEPRA

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4
Q

HANSENÍASE

EPIDEMIO - MAIS ACOMETE

4

A
  • Países em desenvolvimento
  • 50-59 anos
  • Sexo masculino
  • Pardos
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5
Q

HANSENÍASE

FATORES DE RISCO

2

A
  • Contato próximo e prolongado com doente sem tratamento
  • Baixas condições socioeconomicas
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6
Q

HANSENÍASE

TRANSMISSÃO

A
  • Gotículas nasais
  • Contato com material infectado
  • ou Vetores

(Harrison)

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7
Q

HANSENÍASE

SITIOS PRINCIPAIS DE ACOMETIMENTO

2

A
  • Pele
  • Nervos periféricos
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8
Q

HANSENÍASE

Célula que quando ocupada pelo bacilo está relacionada a comprometimento de função neural

A

Células de Schwann

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9
Q

HANSENÍASE

PERIODO DE INCUBAÇÃO

A

6 meses - 10 anos

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10
Q

HANSENÍASE

FORMAS

4

A

PAUCIBACILARES
* Hanseníase Indeterminada (HI)
* Hanseníase Tuberculoide (HT)

MULTIBACILARES
* Hanseníase Virchowiana (HV)
* Hanseníase Dimorfa (HD)

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11
Q

HANSENÍASE

PAUCIBACILAR (PB)

A

Presença de até 5 lesões de pele.
com baciloscopia de raspado intradérmico negativo.

(quando disponível)

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12
Q

HANSENÍASE

MULTIBACILAR (MB)

A

Presença de 6 ou + lesões de pele
OU baciloscopia positiva

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13
Q

HANSENÍASE INDETERMINADA

QUADRO CLINICO

2

A

Fase inicial da doença
Lesão de pele geralmente única
* Mancha hipocrômica sem elevação com bordas mal definidas.
* Hipoestesia térmica/dolorosa.

Exames diagnósticos geralmente são negativos

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14
Q

HANSENÍASE TUBERCULOIDE

QUADRO CLINICO

2

A

Corpo combate o agente espontaneamente.
* Nódulo totalmente anestésico em face ou tronco.
* Mancha elevada e anestésicas com centro claro.

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15
Q

HANSENÍASE DIMORFA

QUADRO CLINICO

3

A

Forma mais comum
* Lesões hipocrômicas ou avermelhadas grandes e dispersas;
* Acometendo mais de um membro, com bordas elevadas, mal delimitadas;
* Perda de sensibilidade com diminuição de funções autonônimas.

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16
Q

HANSENÍASE VIRCHOWIANA

QUADRO CLINICO

4

A

Forma mais contagiosa;
* Placas infiltradas e nódulos (denominados hansenomas)
* Coloração eritêmato-acastanhada ou ferruginosa.
* Pele vermelha, seca, infiltrada, com poros dilatados e aspecto de casca de laranja;
* Face lisa, nariz congesto, pés e mãos arroxeados e edemaciados.

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17
Q

HANSENÍASE

DIAGNÓSTICO

A

CLÍNICO

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18
Q

HANSENÍASE

NERVOS AVALIADOS - EXAME FISICO

8

A
  • Trigêmeo;
  • Facial;
  • Auricular;
  • Radial;
  • Ulnar;
  • Mediano;
  • Fibular comum;
  • Tibial posterior.
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19
Q

HANSENÍASE

PARAMETROS - TESTE DE SENSIBILIDADE

3

A
  1. Térmica
  2. Dolorosa
  3. Tátil
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20
Q

HANSENÍASE

TESTE DE MITSUDA - TÉCNICA

A

Injetar 0,1ml do antígeno integral de Mitsuda-Hayashi por via intradérmica, com uma seringa de insulina, na pele sã da face anterior do antebraço direito, a 3 cm abaixo da dobra antecubital.

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21
Q

HANSENÍASE

Infiltração com diâmetro maior ou igual a 5 mm

A

TESTE DE MITSUDA - POSITIVO

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22
Q

V OU F

O teste de mitsuda é considerado um teste diagnóstico para hanseníase.

A

Falso.
O teste não é diagnóstico.
Tem valor prognóstico e pode auxiliar na classificação da doença.

23
Q

HANSENÍASE

BACILOSCOPIA DE RASPADO INTRADÉRMICO - INDICAÇÃO

A

Lesões suspeitas de hanseníase e diagnóstico clínico não confirmado

24
Q

V ou F

A baciloscopia vai ser positiva em pacientes com a forma Paucibacilar

A

Falso.
* PB = Negativa
* MB = Positiva

25
Q

ACHADOS BIÓPSIA DE PELE

HANSENÍASE INDETERMINADA

1

A

Infiltrado inflamatório não conclusivo.

26
Q

ACHADOS BIÓPSIA DE PELE

HANSENÍASE TUBERCULOIDE

2

A
  • Granuloma do tipo tuberculóide
  • Pesquisa de bacilos negativa
27
Q

ACHADOS BIÓPSIA DE PELE

HANSENÍASE VIRCHOWIANA

2

A
  • Infiltrado histiocitário xantomizado ou macrofágico
  • Pesquisa de bacilos = incontáveis bacilos dispersos e organizados em grumos
28
Q

ACHADOS BIÓPSIA DE PELE

HANSENÍASE DIMORFA

2

A
  • Infiltrado linfo-histiocitário variável
  • Pesquisa de bacilos frequentemente positiva
29
Q

HANSENÍASE

PROVA DE HISTAMINA - SINAIS TÍPICOS

3

A
  • Punctura
  • Eritema reflexo
  • Pápula
30
Q

HANSENÍASE

SINAL PUNCTURA

A

Lesões puntiformes avermelhadas que surgem até 15s à escarificação por agulha de insulina dentro da gota aplicada sobre área hipocrômica

31
Q

HANSENÍASE

ERITEMA REFLEXO

A

Eritema que atinge de 2-8cm ao redor da área com limites fenestrados percebido a partir de 30-60s após a escarificação.

32
Q

HANSENÍASE

PÁPULA

A

Lesão intumecida lenticlar que urge após 2-3 min no local da escarificação.

33
Q

HANSENÍASE

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA - INDICAÇÃO

6 OCASIÕES

A
  1. Início do TTO;
  2. A cada 3 meses durante TTO se não houverem queixas;
  3. Sempre que houverem queixas relacionadas;
  4. Controle de doentes em uso de corticoides;
  5. Na alta do TTO;
  6. Acompanhamento pós-op de descompressão neural com 15-45-90-180 dias.
34
Q

HANSENÍASE

AVALIAÇÃO DE FORÇA MOTORA

A
35
Q

HANSENÍASE

AVALIAÇÃO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF)

A
36
Q

HANSENÍASE

ESCORE OMP (OLHOS, MÃOS E PÉS)

A
37
Q

HANSENÍASE

TTO - INICIO

A

1ª consulta em que diagnóstico é feito.

38
Q

HANSENÍASE

TTO

3

A
  • Rifampicina
  • Dapsona
  • Clofozamina

Poliquimioterapia – PQT

39
Q

HANSENÍASE PAUCIBACILAR

TTO - DURAÇÃO

A

6 meses

40
Q

HANSENÍASE MULTIBACILAR

TTO - DURAÇÃO

A

12 meses

41
Q

HANSENÍASE

TTO - DOSES

Fonte= Ministério da Saúde

A

DIARIAMENTE
* Clofazimina 50mg
* Dapsona 100mg

MENSALMENTE (SUPERVISIONADA)
* Rifampicina 600mg
* Clofazimina 300mg
* Dapsona 100mg

42
Q

HANSENÍASE

TTO - DOSES
CRIANÇAS OU ADULTOS < 50KG

A

DIARIAMENTE
* Clofazimina 50mg em dias alternados
* Dapsona 50mg

MENSALMENTE (SUPERVISIONADA)
* Rifampicina 450mg
* Clofazimina 150mg
* Dapsona 50mg

43
Q

HANSENÍASE

REAÇÃO HANSÊNICA TIPO 1 - TTO

A

Prednisona

  • Dose inicial de 1mg/kg/dia com redução gradual da dose diária em torno de 10mg a cada 15 dias.
  • Ao atingir a dose de 20mg/dia, deve-se passar a reduzir 5mg a cada 15 dias.
  • Ao atingir a dose de 5mg/dia, deve-se manter a dose por 15 dias seguidos e, posteriormente, passar para 5mg/dia em dias alternados por mais 15 dias.

MS

44
Q

HANSENÍASE

REAÇÃO HANSÊNICA TIPO 2 (ENH) - TTO

A

**Talidomida **
Via oral na dose de 100 a 400mg/dia

MS

45
Q

HANSENÍASE

Prednisona + Talidomida

A

Risco de Tromboembolismo
Evitar associando Ácido acetilsalicílico (AAS)

46
Q

HANSENÍASE

TTO - ENH
Crianças

DROGA DE ESCOLHA

A

Clofazimina

47
Q

V ou F

Dentre os medicamentos utilizados para o tratamento da hanseníase, o mais frequentemente associado a reações adversas é a Rifampicina.

A

FALSO
Dapsona

48
Q

HANSENÍASE

ALTERAÇÕES - RIFAMPICINA

2

A
  • Urina com Coloração avermelhada
  • Urticária
49
Q

HANSENÍASE

ALTERAÇÕES - CLOFAZIMINA

3

A
  • Aumentar pigmentação da pele
  • Ressecamento da pele
  • Constipação
50
Q

HANSENÍASE

ALTERAÇÕES - DAPSONA

1

A
  • Alterações hematológicas
51
Q

HANSENÍASE

TTO
SE FALHA TERAPÊUTICA POR REAÇÃO ADVERSA À RIFAMPICINA

3

A

6 MESES

Dose mensal supervisonada:

  • Clofazimina 300 mg + ofloxacino 400mg + minociclina 100mg

Dose diária autoadministrada:

  • Clofazimina 50mg + ofloxacino 400mg + minociclina 100mg
52
Q

HANSENÍASE MULTIBACILAR

TTO
SE FALHA TERAPÊUTICA POR REAÇÃO ADVERSA À RIFAMPICINA

A

18 MESES
Dose mensal supervisonada:

  • Clofazimina 300mg + ofloxacino 400mg (ou minociclina 100mg)

Dose diária autoadministrada:

  • Clofazimina 50mg + ofloxacino 400mg (ou minociclina 100mg)
53
Q

HANSENÍASE

TTO
SE FALHA TERAPÊUTICA POR REAÇÃO ADVERSA À DAPSONA

A

PB: 6 MESES
**MB: 12 MESES **

Dose mensal supervisonada:
* Rifampicina 600mg + clofazimina 300mg + ofloxacino 400mg (ou minociclina 100mg)

Dose diária autoadministrada:
* Clofazimina 50mg + ofloxacino 400mg (ou minociclina 100mg)

ESTUDO DOS DESEQUILÍBRIOS NO ADULTO: INFECÇÕES (14 decks)

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