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ESTUDO DOS DESEQUILÍBRIOS NO ADULTO: INFECÇÕES > CASO 12 - FEBRE DE ORIGEM OBSCURA E NEUTROPENIA FEBRIL > Flashcards

CASO 12 - FEBRE DE ORIGEM OBSCURA E NEUTROPENIA FEBRIL Flashcards

1
Q

CASO 12 - FEBRE DE ORIGEM OBSCURA E NEUTROPENIA FEBRIL

@CARDSTUTORIA

BONS ESTUDOS

A

@CARDSTUTORIA

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2
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

DEFINIÇÃO

4

A
  • Febre > ou igual a 38,3º em pelo menos 2 aferições
  • Duração da doença maior ou igual a 3 semanas
  • Ausência de imunocomprometimento conhecido
  • Diagnóstico incerto após anamnese, exame físico e exames laboratoriais obrigatórios
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3
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

PADRÕES DE FEBRE

5

A
  • FEBRE CONTÍNUA
  • FEBRE IRREGULAR/SÉPTICA
  • FEBRE REMITENTE
  • FEBRE INTERMITENTE/BIFÁSICA
  • FEBRE RECORRENTE/ONDULANTE
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4
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

FEBRE CONTÍNUA

A

Sempre acima do normal com variações de até 1º, sem grandes oscilações

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5
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

FEBRE IRREGULAR/SÉPTICA

2

A
  • Picos muito altos intercalados
  • Baixas temperaturas ou ausência de febre
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6
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

FEBRE REMITENTE

2

A
  • Hipertermia diária com variações de >1º
  • Sem períodos de apirexia
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7
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

FEBRE INTERMITENTE/BIFÁSICA

1

A

Hipertermia cíclica interrompida por um período de temperatura normal

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8
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

FEBRE RECORRENTE/ONDULANTE

A

Semanas ou dias com temperatura corporal normal até que períodos de temperatura elevada ocorram

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9
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

**CARACTERÍSTICA - HIPERTERMIA **
DIFERENCIAÇÃO

2

A

Não ocorre elevação de PCR e/ou VHS

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10
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

ETIOLOGIAS

4

A
  • INFECCIOSAS
  • DOENÇAS INFLAMATÓRIAS NÃO-INFECCIOSAS (DINIS)
  • NEOPLASIAS
  • DOENÇAS REUMÁTICAS
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11
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

CAUSAS INFECCIOSAS

4

A

APRESENTAÇÃO ATÍPICA DE:
* ENDOCARDITE
* DIVERTICULITE
* OSTEOMIELITE VERTEBRAL
* TB EXTRAPULMONAR

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12
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

CAUSAS - DINIS

4

A
  • VASCULITE DE GRANDES VASOS
  • POLIMIALGIA REUMÁTICA
  • FEBRE FAMILIAR DO MEDITERRÂNEO
  • DOENÇA DO STILL DO ADULTO
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13
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

ANTES - EXAMES DIAGNÓSTICOS

A

Suspender qualquer antibioticoterapia ou corticoterapia

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14
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

LABS - QUAIS PEDIR

10+

A
  • VHS E PCR
  • HEMOGRAMA
  • ELETRÓLITOS
  • FUNÇÃO RENAL
  • TRANSAMINASES
  • LDH
  • FA
  • FATORES ANTINUCLEARES
  • FATOR REUMATOIDE
  • EXAME COMUM DE URINA
  • HEMOCULTURA E UROCULTURA
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15
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

EXAMES DIAGNÓSTICOS

2

A
  • RAIO-X DE TÓRAX
  • USG ABDOMINAL
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16
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

ETAPA MAIS IMPORTANTE NA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

A

BUSCA POR:
PISTAS POTENCIALMENTE DIAGNÓSTICAS (PPDS)

17
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

APÓS INVESTIGAÇÕES OBRIGATÓRIAS COM EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM
O QUE EXCLUIR

A

ERRO DO TERMÔMETRO

18
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

PPDs - PRESENTES

CONDUTA

A

Testes diagnósticos guiados

19
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

PPDs - AUSENTE/DUVIDOSO

CONDUTAS (3)

A

Pedir:

  • Crioglobulina
  • Fundoscopia
  • Cintilografia
20
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

CINTILOGRAFIA ANORMAL

CONDUTA

A

Confirmação de anormalidade (ex: biópsia, cultura…)

21
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

CINTILOGRAFIA NORMAL

CONDUTA (2)

A
  • REPETIR HISTÓRIA E EXAME FÍSICO
  • REALIZAR EXAMES INVASIVOS DIRECIONADOS PELAS PPDS
22
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

SEM DIAGNÓSTICO APÓS:
* CINTILOGRAFIA NORMAL,
* REPETIÇÃO DA HISTÓRIA E EXAME FÍSICO E
* REALIZAÇÃO DE EXAMES INVASIVOS DIRECIONADOS PELAS PPDS

CONDUTA (2)

A
  • Tomografia de tórax e abdômen
  • Biópsia de artéria temporal (> ou igual a 55 anos)
23
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

LCR - QUANDO PEDIR

A

Queixas de cefaleia

24
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

O QUE BUSCAR - ANAMNESE

7

A
  • PADRÃO DA FEBRE E SUA DURAÇÃO
  • HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA
  • USO ATUAL E RECENTE DE ALGUM FÁRMACO
  • USO DE DROGAS INJETÁVEIS
  • VIAGENS RECENTES (MALÁRIA, LEISHMANIOSE, HISTOPLASMOSE…)
  • OCUPAÇÃO
  • CONTATO COM ANIMAIS (FEBRE Q)
25
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

FEBRE FACTÍCIA
DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA

2

A
  • Febre induzida artificialmente pelo paciente ao injetar água contaminada/toxinas por via EV
  • Mulheres jovens profissionais da área de saúde
26
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

FEBRE FRAUDULENTA
DEFINIÇÃO

2

A
  • MANIPULADA PELO PACIENTE AO REALIZAR AFERIÇÕES SIMULTÂNEAS EM LOCAIS DIFERENTES (ORELHA, BOCA, RETO…)
  • PACIENTE POSSUI TEMPERATURA NORMAL
27
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

INDICAÇÃO - TERAPIA ANTI-TB

2

A
  • INSTABILIDADE HEMODINÂMICA
  • NEUTROPENIA
28
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

INDICAÇÃO - AINE

2

A
  • Doença de Still do adulto
  • Falha em tratar a febre familiar do Mediterrâneo com colchicina
29
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

INDICAÇÃO - GLICOCORTICOIDES

2

A
  • Arterite de células gigantes
  • Polimialgia reumática
30
Q

FEBRE DE ORIGEM OBSCURA (FOO)

INDICAÇÃO - ANACIRINA

5

A
  • FEBRE FAMILIAR DO MEDITERRÂNEO
  • SÍNDROME PERIÓDICA ASSOCIADA À CRIOPIRINA
  • SÍNDROME PERIÓDICA ASSOCIADA AO RECEPTOR DO FATOR DE NECROSE TUMORAL
  • SÍNDROME DE HIPER-IGD
  • SÍNDROME DE SCHNITZLER
31
Q

NEUTROPENIA FEBRIL

DEFINIÇÃO

A

Neutropenia Grave + Febre

comumente ocorrendo no nadir de um ciclo de quimioterapia

32
Q

NEUTROPENIA FEBRIL

DIAGNÓSTICO

A
  • NEUTRÓFILOS < 500 +
  • 1 PICO FEBRIL > 38,3ºC OU TEMPERATURA > 38ºC DURANTE UMA HORA

PELO HARRISON:
* PICO FEBRIL > OU IGUAL A 38,5ºC OU 3 PICOS ≥ A 38 GRAUS DURANTE 24H.

33
Q

NEUTROPENIA FEBRIL

CONDUTA INICIAL

3

A
  • EXAMES GERAIS (URINOCULTURA, RADIOGRAFIA DE TÓRAX)
  • ANTIBIÓTICO
  • HEMOCULTURA
34
Q

NEUTROPENIA FEBRIL

ATB PADRÃO - TTO

A

Cefepime

35
Q

NEUTROPENIA FEBRIL

CONDUTA DIANTE DE:
* COLONIZAÇÃO POR MRSA,
* INFECÇÃO NO SÍTIO DE CATETER,
* MUCOSITE INFECÇÃO DE PELE OU PARTES MOLES,
* USO PRÉVIO DE QUINOLONAS OU
* CHOQUE SÉPTICO REFRATÁRIO ÀS MEDIDAS INICIAIS

A

Adição de vancomicina ou Linezolida

36
Q

NEUTROPENIA FEBRIL

CONDUTA DIANTE DE:
* AUSÊNCIA DE MELHORA CLÍNICA EM 4-7 DIAS

A

Associação de antifúngico (anfotericina B, caspofungina e voriconazol)

37
Q

NEUTROPENIA FEBRIL

ESQUEMA - ALÉRGICOS À PENICILINA

A
  • Ciprofloxacino + Clindamicina

OU

  • Aztreonam + Vancomicina
38
Q

NEUTROPENIA FEBRIL

QUANDO SUSPENDER O ATB

2

A
  • Contagem de neutrófilos atinge 500 por pelo menos 2 dias
  • Paciente Afebril
39
Q

NEUTROPENIA FEBRIL - V OU F

Profilaxia antibiótica para todo paciente em QT

A

FALSO
Essa medida não tem impacto na sobrevida e aumenta o risco de infecção por bactérias resistentes

ESTUDO DOS DESEQUILÍBRIOS NO ADULTO: INFECÇÕES (14 decks)

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