CARDIO Flashcards

1
Q

ANTICOAGULANTE COM MAIOR DEPURACAO RENAL

A

DABIGATRANA

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2
Q

TRATAMENTO TORSADES DE POINT

A

INSTAVEL: Desfibrilacao + Sulfato de MG

ESTAVEL: Sulfato de magnesio

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3
Q

BAV DE 2 GRAU MORBITZ I

A

FC< 60, PR prolongando progressivamente até bloquear

Fenomeno de Wenkelbach

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4
Q

Tratamento Flutter

A

Instavel: cardioversao sincronizada

Estavel: Se há causa reversivel, controlar FC com Betabloq (Diltiazem/ Verapamil). Amiodarona se refratario

Anticoagulacao de acordo com CHADS2-VASc:

  • Congestive: IC > 1
  • Hipertensao > 1
  • Age >75 > 2
  • Diabetes > 1
  • Stroke > 2
  • Vascular disease > 1
  • Age 65-75 > 1
  • Sexo fem > 1
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5
Q

NORADRENALINA DOSE E MECANISMO

A

0,01-2mcg/kg/min. Potente efeito alfa (vasoconstrictor) Franco efeito beta1 (inotropico+cronotropico)

1 linha em choque distributivo

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6
Q

VASOPRESSINA dose e mecanismo

A

0,01-0,06 U/min

Vasoconstrictor isolado

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7
Q

Adrenalina

A

Efeito inotropico(forca de contracao) e cronotropico ( aumento de fc)

Em doses altas tem efeito alfa 1 de vasoconstriccao

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8
Q

Alteracoes eletrocardiograficas da Hipercalemia

A

QRS alargado, achatamento da onda P e elevação da onda T

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9
Q

Droga usada em hiperK aguda e mecanismo

A

Gluconato de Calcio, estabilização da membrana elevando o limiar do potencial da membrana em repouso o que torna as celulas cardiacas menos excitaveis

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10
Q

Mecanismo da sincope vasovagal

A

Reflexo autonomico paradoxal (Bezold-Jarish) em que a via eferente é representada por ativacao vagal e inibicao simpatica com hipotensao arterial e sincope

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11
Q

Condicoes que indicam intervencao com angioplastia em DAC

A

Se em arteriografia presenca de estenose > ou = 70% do diametro em pelo menos um segmento de uma das arterias epicardicas maiores ou estenose de >50% do Tronco da coronária esquerda TCE

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12
Q

Fisiopatologia da Angina

A

Desbalanco entre necessidade e oferta de O2

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13
Q

BAV 2 GRAU Morbitz 2 tratamento

A

Bloqueio infranodal. Evita-se atropina. Se instabilidade pode-se usar dopamina, dobuta ou epinefrina ate implantacao de marcapasso

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14
Q

Teste da atropina para diferenciar BAV 2:1

A

Da-se atropina e observar se o numero de ondas p bloqueadas diminui. Se sim = BAV 2 grau morbitz I

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15
Q

BAV Avancado

A

Varias ondas P em sequencia bloqueadas mas ainda com algum nivel de conducao PQRS

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16
Q

Escore OESIL para avaliar interncao em sincope

A
  • Idade > 65 > 1 ponto
  • DCV na historia > 1 ponto
  • Sincope sem prodromo > 1 ponto
  • ECG anormal > 1 ponto

Se pontuacao maior ou = a 2, internacao

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17
Q

Escore EGSYS em sincope

A
  • Palpitacoes > 4 pts
  • ECG anormal > 3pts
  • Sincope de esforco > 3 pts
  • Sincope em decubito dorsal > 2 pts
  • prodromos neurovegetativos > -1 pt
  • Fatores precipitantes > -1pt

Se maior ou = a 3, sensibilidade de 95% para sincope cardiaca

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18
Q

Como olhar desvio no ECG

A

DI positivo e AvF negativo - desvio a esquerda
DI negativo e AvF positivo - desvio a direita

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19
Q

Recomendacao de prescricao apos impante de stent

A

Dupla antiagregacao por 06 meses e AAS indefinidamente

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20
Q

Tratamento sincope reflexa

A

Ingesta de sal e hidratacao oral frequente

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21
Q

San Francisco Syncope Rule

A
  • historia de IC
  • Hematocrito <30%
  • ECG altetrado
  • historia de dispneia
  • PA < 90

Prediz risco de sincope ter desfecho ruim

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22
Q

Quando utilizar AVK para anticoagulacao em FA

A
  • Valvula cardiaca mecanica de qualquer tipo e localizacao
  • Estenose mitral reumatica grave
  • DRC grave

Ou seja, FA valvar

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23
Q

Quando ajustar dose da Apixabana

A

2,5mg 12/12 se idade maior ou ≈ 80 , Cr maior ou ≈ 1,5 e peso menor ou ≈ 60kg

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24
Q

Padrao de Wellens

A

Ondas T bifasicas em V2 e V3 e ondas T Simetrias e invertidas em V4,V5 e V6

Sugestivo de acometimento grave de descendente anterior

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25
Q

Derivacoes contiguas e correlacao anatomica

A

V1 a v4 > parede anterior - (arteria desc. anterior)

V5 e V6 + DI e avL > parede lateral (arteria circunflexa)

DII, DIII e AvF > Parede inferior (coronaria direita)

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26
Q

Criterio de sobrecarga de VE por Sokolow-Lyon

A

R de V5 ou V6 mais S de V1 > 35mm

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27
Q

Contraindicacao Propafenona

A

Presenca de cardiopatia estrutural contraindica o uso

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28
Q

Cardiomiopatia hipertrofica

A

Doenca genetica do VE espessado, porem nao dilatado

-Dx > ECO
-TTO > BCC nao diidropiridinicos (verapamil, diltiazem)
- Se sincope ou PCR ou arritmia ventricular sustentada em ECG ou holter, deve-se implantar CDI
- Realce tardio de gadolineo em RM denota fibrose e sugere pior prognostico

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29
Q

Como calcular as trocas

A

PO2/FiO2

-Se >300, normais
- 200-300, SARA leve
- 100-200, SARA moderada
- <100, SARA grave.

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30
Q

Indicacao de prona em SARA

A

Trocas <150

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31
Q

Quando desmamar VM

A

Trocas acima de 200

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32
Q

Janelas basicas em ECO beira leito

A
  • Paraesternal eixo longo;
  • Paraesternal eixo curto;
  • Subcostal;
  • Apical 4 camaras.
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33
Q

Calculo rapido dose de nora

A

Vazao/peso

Obs: se 4 ampolas na solucao

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34
Q

Como avaliar se acidose metabolica esta compensada

A

A cada 01 ponto de HCO3 que cai, cai 1 de PCO2

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35
Q

Como avaliar se a acidose respiratoria aguda esta compensada

A

A cada subida de 10 de PCO2 sobe 1 de HCO3

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36
Q

Como avaliar se acidose respiratoria cronica esta cmpensada

A

A cada 10 de PCO2 sobe 3 de HCO3

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37
Q

Padrao de pneumotorax em POCUS

A
  • padrao A e ausencia de deslizamento pleural
  • Presenca de LUNG POINT

OBS: Linhas B descartam pneumotorax

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38
Q

Qual choque tem debito cardiaco normal ou aumentado

A

Choque distributivo

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39
Q

Sinais de gravidade em Estenose Aórtica

A

Dor torácica, dispneia e síncope

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40
Q

Manifestacoes clínicas de Estenose Aortica

A
  • IC, Síncope e angina > achados em doenca terminal;
  • Em pacientes com estenose aortica sem disfuncao de VE, os sintomas raramente ocorrem até a doenca ser grave
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41
Q

Definicao de Estenose aortica grave

A

Area valvar < ou ≈ 1cm, velocidade aortica igual ou superior a 4 m/s e/ou gradiente transvalvar medio > ou ≈ 40mmHg

Essa definicao tem alta sensibilidade, mas os pacientes comumente nao apresentam sintomas. Mesmo sem sintomas, pacientes necessitam de intervencao

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42
Q

Achados em exame físico de Estenose Aortica

A
  • Pulso carotideo de baixo volume e aumento lento (parvus e tardus);
  • Sopro sistólico alto de pico médio a tardio no EID
  • Som cardiaco único
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43
Q

Diagnostico Estenose Aortica

A

Ecocardiograma

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44
Q

Principais complicacoes de Estenose Aortica

A

1) IC: Hpertrofia de VE com funcao sistolica normal. Disfuncao diastolica secundaria a fibrose e hipertrofia

2) Hipertensao Pulmonar: elevacao cronica da pressao de enchimento do VE (pressao sistolica >50mmHg)

3) Morte subita cardiaca

4) Arritmias: geralmente em hipertrofias graves

5) Endocardite: particularmente em pcts com valvula aortica bicuspide congenita

6) Eventos embolicos

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45
Q

Indicacao de cirurgia cardiaca de urgencia em endocardite

A

Refratariedade ao tto clinico, IC, choque cardiogenico sec. Endocardite, vegetacao extensa com embolizacao, infeccao por fungos ou bacterias multirresistentes, endocardite de protese e complicacoes locais

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46
Q

Qual valvopatia causa PA divergente

Ex: 150x40

A

Insuficiencia Aortica

Sopro protodiastolico, decrescente, aspirativo, audivel em foco aortico acessorio

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47
Q

Lesoes típicas em Endocardite Infecciosa

A

Lesoes de Janeway : lesoes purpuricas nao dolorosas

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48
Q

Fatores de risco para Endocardite bacteriana

A

Drogas EV, cateteres profundos, proteses valvares, cardiopatias estruturais

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49
Q

Profilaxia para Endocardite quando realizar

A

-Procedimentos de risco de bacteremia: dentarios, respiratorios e TGU E TGI

-Protese valvar, cardiopatia congenita cianotica nao reparada, endocardite previa

  • Amoxicilina 2g dose unica 1 hr antes do procedimeno
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50
Q

Quadro clinico Endocardite Infecciosa

A

Febre, sopro cardiaco, esplenomegalia, manifestacoes embolicas (petequias subconjuntivais, manchas de splinter, manchas de Janeway, infeccoes por embolizacao a distancia como abcesso esplenic, espondilodiscite) e imunologicos (glomeruonefrite difusa aguda, nodulos de Osler, manchas de Roth em fundoscopia, FRpositivo

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51
Q

Sopro de Austin Flint

A

Insuficiencia aortica - sangue volta pela valva aortica insuficiente e acaba por atrapalhar a abertura da mitral completa, produzindo estenose mitral funcional

Ddx com lesao mitral funcional: nao tem estalido de abertura e B1 normofonetica

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52
Q

Pulso em martelo dagua

A

Sangue preenche a arteria e depois é sugado de volta pro coracao pq a valva aortica nao segura o sangue.
Pulso de rapida ascencao e rapida queda

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53
Q

Qual classe de medicacao deve ser evitada em Insficiencia Aortica

A

Beta bloq pq aumentam o tempo de diastole, aumentando o volume regurgitante

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54
Q

Indicacao de CDI em IC

A

IC isquemica em sintomaticos (classes 2-4) com FEVE <35% a despeito de uso de terapia otimizada

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55
Q

Indicacao de ressincronizador cardiaco em IC

A

BRE , ritmo sinusal e FEVE<= 35%

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56
Q

Sopro na cardiomiopatia hipertrofica valsalva

A

Aumenta o sopro e na estenose aortica reduz o sopro

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57
Q

Anticoagulacao apos cirurgia de troca valvar biologica e mecanica

A
  • Varfarina por 3-6 meses apos cirurgia e AAS apos isso se biologica
  • Varfarina indefinidamente se mecanica
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58
Q

Paciente com estenose aortica e HDA nome da sindrome

A

Sindrome de Heyde
Clivagem do Fator de VW que se torna disfuncional e angiodisplasia do colon

Tto: Cirurgia de troca valvar

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59
Q

Fenomeno de Gallavardin

A

Sopro piante em foco mitral em pacientes com estenose aortica grave > indica calcificacao da aorta

60
Q

Criterios de gravidade em ECO em estenose aortica grave

A
  • gradiente medio VE-Ao >≈ 40mmHg
  • Area valvar <≈ 1cm2
61
Q

Pulso carotideo diminuido e tardio

A

Pulso em pparvus e tardus

Presente em estenose aortica

62
Q

Sopro insuficiencia aortica

A

Sopro diastolico aspirativo

63
Q

Sinal de Musset

A

Tremor na cabeca a cada batimento cardiaco

64
Q

Principal etiologia da estenose mitral

A

Reumatica

65
Q

FA associada a estenose mitral reumatica conduta

A

Sempre anticoagular e sempre com Varfarina

66
Q

Estenose mitral poupa o

A

VE

67
Q

Indicacao de Cardiodesfribilador Implantavel em ICFER

A

CF NYHA II e III e FE<≈35% apos 3 meses de terapia otimizada e com expectativa de vida > 1 ano

68
Q

Qual cardiopatia desenvolve Sindrome de Eisenmenger mais tardiamente

A

Comunicacao Interatrial Ampla

69
Q

Triade Sindrome de Eisenmenger

A
  • comunicacao sistemica-pulmonar congenita
  • doenca arterial pulmonar
  • cianose
70
Q

Fisiopatologia Sindrome de Eisenmenger

A

Shunt inicial esquerda-direita, aumento de fluxo sanguineo pulmonar com deesenvolvimento de doenca vascular pulmonar com aumento da resistencia vascular pulmonar. A derivacao pode reverter e tornar-se direita-esquerda. O paciente entao fica cianotico

71
Q

Etiologias Endocardite

A
  • valva nativa ou protetica ha mais de 1 ano: Estafilo grupo B, grupo HACEK e S.aureus
  • proteses valvares ha menos de 2 meses: Estafilo coagulase negativa, S. Aureus e BGN
72
Q

TTO Endocardite

A

-Estafilo : se sensivel a Meticiclina: Oxa + Genta + Rifampicina. Se resistente troca Oxa por Vanco

  • Estrepto viridans, bovis e Enterococo: Pen G ou Ampicilina ou Ceftriaxone + Genta
  • HACEK: Ceftriaxone
73
Q

Hipotensao Ortostatica

A

Queda da PAS >20mmHg e PAD > 10mmHg

74
Q

Principais causas de Hipotensao Ortostatica

A
  • disfuncao neurodegenerativa e idade; neuropatia (DM) e hipovolemia
75
Q

Tto hipotensao ortostatica

A

Nao farmacologico e Fludrocortisona

76
Q

Achados ECG em derrame pericardico e/ou tamponamento cardiaco

A
  • baixa voltagem QRS (<5mm em derivaçoes dos membros e <10mm em derivacoes precordiais);
  • Taquicardia sinusal
  • Alternancia elétrica
77
Q

sinal de Ewart derrame pericardico

A

Consiste em uma área de matidez à percussão encontrada no tórax posterior, tipicamente entre a espinha dorsal e a margem lateral do músculo trapézio. Esta matidez é causada pelo acúmulo de líquido no espaço pericárdico, que interfere com a transmissão dos sons da percussão através dos espaços intercostais.

78
Q

triade tamponamento cardiaco

A
  • estase de jugular; hipotensao e taquicardia
79
Q

triade de Beck

A

hipotensao; hipofonese de bulhas com taquicardia e estase de jugular

80
Q

causas de Derrame pericardico

A
  • pericardite aguda; doencas auto-imunes; pos IAM/cir.cardiaca; trauma toracico contuso; malignidade; radiacao mediastinal; Insuficiencia renal com uremia; Mixedema; disseccao de aorta estendendo-se até pericardio
81
Q

padrao ECO e ECG em D.CHAGAS

A

miocardiopatia dilatada e BRD+BDAS

82
Q

padrao amiloidose cardiaca no ECO (AL e ATTr)

A
  • hipertrofica restritiva com miocardio cintilante e dissociação massa-voltagem
83
Q

padrao Endomiocardiofibrose ECO

A
  • restritiva por fibrose apical pós pancardite com valvupatia AV
84
Q

Definicao de angina instavel

A
  • isquemia miocardica sem necrose (troponinas negativas)
    -decorre de instabilizacao da placa aterotrombotica com trombose associada e obstrucao variavel mas não completa
85
Q

Indicacoes de revascularização miocardica na angina estavel/instavel

A
  • Doenca triarterial com FE<50%
  • Acometimento de tronco da coronaria esquerda
  • Doença biarterial com D.A proximal acometida e FE<50%(ou isquemia previa), doença biarterial em pct diabético
86
Q

cardiomiopatia restritiva

A

complacencia prejudicada

87
Q

Achados exame fisico Estenose Aortica

A
  • B4, desdobramento paradoxal de B2, sopro sistolico em foco aortico com irradiacao para fúrcula, pulso parvus e tardus
88
Q

principal causa de insuficiencia de VD

A

insuficiencia de VE

89
Q

principal achado em exame fisico insuficiencia de VD

A

estase de jugular a 45

90
Q

Classificação CCS dor toracica

A

I) Esforços extra-habituais
II) Esforços habituais
III) Esforços menores que os habituais
IV) mínimos esforços ou repouso

91
Q

TTO dissecção aguda de aorta

A

Controle de FC < 60 (Metoprolol); controle de PA caso PA >120 (Nitroprussiato de sodio); Controle da dor (opioide)

92
Q

ecg de baixa voltagem de qrs + aumento da espessura da parede pensar em:

A

amiloidose cardiaca

93
Q

achado RNM cardiaca na Amiloidose cardiaca

A

espessamento de parede ventricular de caracteristica infiltrativa associada a reforço tardio de gadolineo na parede do VE

94
Q

indicacao de Ivabradina em IC

A

terapia otimizada, FC> 70, ritmo sinusal, FE<35%

95
Q

CHA2DS2;
VASC

A

C: CONGESTAO/ICC -1
H: HAS -1
A: AGE >75a - 2pts
D: Diabetes -1
S: Stroke - 2pts

V: vasculopatia -1
A: AGE ( entre 65-74) -1
S: sexo feminimo -1

> = 2 homens e >=3 mulheres, anticoagular;

  • de forma geral, maior que 2, anticoagular
96
Q

onde o sangue mais se acumula em FA

A

Apendice atrial esquerdo

97
Q

principais causas de FA

A
  • Estrutural: HAS, Estenose mitral
  • Reversivel: tireotoxicose, alcool, pos-op
  • Isolada: FA sem causa aparente
98
Q

classificacao de FA segundo duração

A
  • Paroxistica: <7dias;
  • Persistente: >7dias;
  • Longa duração: >1 ano
  • Permanente: tomada a decisao de nao controle de ritmo por medico e paciente
99
Q

Indicacoes de ablação por cateter em FA

A

coracao estruturalmente normal e FA paroxistica

100
Q

quando usar varfarina em FA

A
  • estenose mitral reumatica grave;
  • valva mecanica;
  • SAAF
101
Q

definicao de FA valvar

A
  • estenose mitral moderada a severa ou protese de valvula mecanica
102
Q

principal local de formação de trombo em FA

A

apendice atrial esquerdo (90%)

103
Q

contraindicacoes a anticoagulação de longo prazo

A
  • trombocitopenia ou defeito na coagulacao conhecido associado a sangramento;
  • sangramentos recorrentes em TGI, TGU ou respiratorios;
  • sangramento grave anterior incluindo HSA;
  • Alto risco de queda apesar de medidas de segurança;
  • forte indicacao para uso de antiagregante e anticoagulacao
  • ma adesao ao anticoagulante
104
Q

Para pacientes com FA com indicação de anticoagulação (com base no risco de acidente vascular cerebral e outro tromboembolismo sistêmico ( tabela 1 )), mas que têm uma contraindicação à anticoagulação de longo prazo

A

procedimento de oclusão percutânea do AAE (AAE) ( Grau 2B ) - LAAO. Entre esses dispositivos, preferimos o WATCHMAN

  • estudos foram: PROTECT-AF; PREVAIL E PRAGUE-17

-O fechamento do AAE foi associado a um menor risco de acidente vascular cerebral hemorrágico (0,5 versus 2,4 por cento; RR 0,22, IC de 95% 0,08-0,58), morte cardiovascular (5,4 versus 8,2 por cento; RR 0,65, IC de 95% 0,44-0,95) e morte por todas as causas (14,3 versus 17,8 por cento; RR 0,78, IC de 95% 0,62-0,99).

105
Q

Pacientes com FA e pontuação CHA 2 DS 2 -VASc de pelo menos 2 que estão sendo submetidos a cirurgia cardíaca para outra indicação

A

Para esses pacientes, mesmo se não houver contraindicação à anticoagulação de longo prazo, recomendamos LAAO cirúrgica concomitante. ( Grau 1B )

106
Q

Mecanismos resultantes de sintomas da IC

A
  • Acumulo excesivo de fluidos e baixo debito
107
Q

mecanismo caquexia cardiaca

A

ma perfusal da circulacao esplancnica, edema intestinal e nausea secundaria a congestao hepatica

107
Q

Definição de Infarto

A

curva de troponina com pelo menos um valor acima do percentil 99, associada a pelo menos um
dos seguintes: sintomas, alterações isquêmicas no ECG, alterações de imagem, trombo na coronária por
cateterismo ou autópsia.

108
Q

Alterações isquêmicas no ECG

A

infradesnivelamento do ST, achatamento ou inversão de onda T, síndrome
de Wellens (SW), supra de ST em aVR e Infra de ST difuso, onda T de “De Winter”, alterações dinâmicas no
ECG (segmento ST-T)

109
Q

escore TIMI para estratificação de risco em IAMSST

A

Escore TIMI (cada critério pontua 1): Idade ≥ 65
anos; Mais de um episódio de angina nas 24h;
Fatores de risco (3 ou mais); Infra de ST ≥ 0,5 mm;
Aumento de troponina; Cate com lesão >50%;
* Interpretação do escore TIMI: 0-2: Baixo risco; 3-4:
Risco Intermediário; 5-7: Alto risco.

110
Q

angina relacionada ao vasoespasmo

A
  • angina vasoespastica/Prinzmetal. vasoespasmo focal ou difuso das coronárias. Pensar em usuarios de cocaina
111
Q

tipo de angina no contexto de alergia

A

Sindrome de Kounis

112
Q

Diagnostico de SAHOS

A

Polissonografia: 15 episodios/hora de sono OU 5 episodios de apneia/hipopneia por hora + sintomas (sonolencia diurna; ronco; fadiga; sono nao reparador, insonia)

113
Q

Achado em coarctacao de aorta na radiografia de torax

A

Corrosao de arcos costais

114
Q

Principal causa de hipertensao renovascular em jovens

A
  • displasia fibromuscular de arterias renais;
  • hipofluxo renal > aumento de renina > producao de aldosterona > retencao hidrossalina > hipertensao
115
Q

qual tipo de bnp usar como valor prognostico em quem usa Sacubitril/Valsartan?

A
  • NT-Pro-BNP pois o medicamento inibe a degradacao do BNP
116
Q

IVABRADINA em IC, qual indicacao e qual estudo

A
  • FC >70, ritmo sinusal, ICFER e terapia primaria otimizada
  • estudo SHIFT: Reducao de morte cardivasc + hospitalizacao, hospitalizacao total, morte por IC. Nao teve reducao de morte por qualquer causa
117
Q

estudos com ISGLT2 em ICFEP

A
  • EMPEROR preserved; DELIVER
118
Q

Criterios de Framinghan para IC

A
  • DDX clinico com 2 maiores ou 1 maior e 2 menores

MAIORES:
1-DPN;
2-Turgencia jugular
3-Crepitacoes pulmonares
4-Cardiomegalia em rx
5-EAP
6-B3
7-Aumento da pressao venosa central (>16mmHg atrio direito)
8-Refluxo hepatojugular
9- perda de peso > 4,5kg em 5 dias em resposta ao tratamento

MENORES:
1-Edema de tornozelos bilateral; tosse noturna; dispneia aos esforcos; hepatomegalia; derrame pleural; diminuicao da capacidade funcional; taquicardia

119
Q

escores diagnosticos para ICFEP

A

SERVEM PARA PROBABILIDADE PRÉ-TESTE
-H2FPEF: has/obesidade (2pts); FA; HP; Idade avancada(elderly); pressoes de enchimento elevadas(flying pressure).
> 0-1-baixa; 2-5 intermediaria, 6-9 alta

-HFA-PEFF: Criterios ecocardiograficos funcionais e morfologicos, biomarcadores (BNP,NT-Pro-BNP);
>0-1 baixa; 2-4 intermediaria; 5-6 alta

120
Q

conduta pacientes com probabilidade pre-teste intermediaria de ICFEP pelos escores H2FPEF E HFA-PEFF

A
  • Devem ser submetidos a ecocardiograma de estresse diastolico ou teste hemodinamico invasivo
121
Q

fatores de risco cardiomiopatia periparto

A

-gestacoes multiplas/gemelares; idade > 30 anos; historia de HAS; negras; historia familiar de cardiopatias; uso de tocoliticos

122
Q

criterios diagnosticos cardiomiopatia periparto

A
  • FEVE < 45%;
  • Surgimento de sintomas no ultimo mes da gravidez ou dentro de 6 semanas apos parto;
  • Exclusao de outras causas: DAC, Miocardite, valvopatias
123
Q

quanto tempo antes suspender o IECA/BRA antes de iniciar Entresto?

A
  • 36 horas antes. Ele aumenta o risco de surgimento de Angioedema
124
Q

Contraindicacoes Entresto

A

-3 e 2 semestre de gestacao; uso de ieca/bra concomitante; angioedema hereditario/idiopatico; diabetico em uso de alisquireno

125
Q

indicacao de CDI em IC

A
  • prevencao primaria em pcts com NYHA II e III, FEVE<35; apos 3 meses de terapia otimizada e expectativa de vida >1 ano - recomendacao 1A para isquemicos e 1B para demais etiologias

obs: na cardiopatia isquemica o implante so apos 40 dias do evento agudo

126
Q

Em quem indicar hidralazina + nitrato em IC

A
  • Negro e sintomatico com ICFER apesar de terapia quadrupla otimizada
127
Q

Estudos para uso de TRC em ICFER

A
  • COMPANION e CARE-HF
128
Q

taquisupra caracteristicas e condutas se estabilidade de instabilidade
(SUS SP 2024)

A
  • Ausencia de onda P, QRS estreito e RR regular
  • Se estável: Manobra vagal e se ausencia de resposta, Adenosina;
    -Se Instável: Cardioversao sincronizada

obs: contraindicacao de manobra vagal: doenca nas carotidas

129
Q

quando indicar profilaxia para Endocardite para contactantes?
(SUS-BA 2022)

A
  • nao se indica
130
Q

definicoes e metas em HAS

A

Definição de hipertensão arterial:
- PA no consultório: ≥ 140 e/ou ≥ 90.
- MAPA 24h: ≥ 130 e/ou ≥ 80.
- MAPA vigília: ≥ 135 e/ou ≥ 85.
- MAPA sono: ≥ 120 e/ou ≥ 70.
- MRPA: ≥ 130 e/ou ≥ 80.

Metas de PA:
- Baixo e moderado risco: < 140/90 mmHg, preferencialmente PAS 120-130 mmHg.
- Alto risco: PAS 120-129 mmHg e PAD 70-79 mmHg.
- Limiar de tratamento e Meta de acordo com condição global:
- Hígidos: Limiar de tratamento PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90, meta PAS 130-139 e PAD 70-79.
- Idosos frágeis: Limiar de tratamento PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 90, meta PAS 140-149 e PAD 70-79.
- Medicações preferenciais: Tiazídicos, IECA, BRA, BCC.

fonte: diretriz brasileira de hipertensao 2020 , SBC

131
Q

manejo da HAS na gestacao

A

Manejo da Hipertensão Arterial na Gestação:
- HAS na gestação: PAS ≥ 140 mmHg ou PAD ≥ 90 mmHg;
- HAS grave na gestação: PAS ≥ 160 mmHg ou PAD ≥ 110 mmHg;
- IECA/BRA: contraindicados na gestação;
- AAS dose baixa: recomendado após 12 semanas de gestação para prevenção de pré-eclâmpsia;
- Tratamento da não grave: labetalol ou nifedipina de liberação prolongada ou metildopa;
- Tratamento da grave: hidralazina intravenosa ou nifedipina oral.

132
Q

Resumo insuficiencia aortica

A
  • Insuficiência aórtica decorre do fechamento inadequado dos folhetos da válvula aórtica;
  • O sopro é diastólico (“aspirativo”), a ausculta é melhor nos focos da base;
  • Na insuficiência aórtica, a pressão de pulso (diferença entre PA sistólica e PA diastólica) é elevada e responsável pelos típicos achados semiológicos desta valvopatia;
  • Dor torácica por ocorrer em decorrência de menor pressão de perfusão coronariana, uma vez que as coronárias são perfundidas na diástole;
  • O ventrículo esquerdo sofre remodelamento com hipertrofia excêntrica para comportar o volume diastólico aumentado.
133
Q

Sinais semiologicos insuficiencia aortica

A

Decorrem da elevada pressão de pulso:
- Pulso em martelo d’água: Grande amplitude de pulso com distensão abrupta e colapso;
- Sinal de Musset: Oscilação da cabeça a cada batimento;
- Sinal de Muller: Pulsação da úvula;
- Sinal de Landolfi: Pulsação da íris;
- Sinal de Quincke: Pulsação do leito ungueal;
- Sinal de Traube ou pistol-shot: Ruídos sistólicos e diastólicos na ausculta das artérias femorais;
- Sinal de Duroziez: Sopro sistólico e diastólico com compressão da artéria femoral.

134
Q

cuidados com pacientes em ME cadidatos a transplante cardiaco

A

“Uma vez que a avaliação inicial tenha sido realizada e a doação considerada, o provável doador deve ter todos os cuidados de um paciente instável em unidade de tratamento intensivo. A esses cuidados, incluímos: o controle da hipotermia, o ajuste de volemia para PVC entre 6 e 12 mmHg, a correção de distúrbios respiratórios e ácido-básicos, a correção de alterações metabólicas e do hematócrito, além do suporte inotrópico, se necessário.”

135
Q

causas de desdobramento paradoxal de B2

A

(atraso no componente A2)
- estenose aortica;
- BRE

obs: a inspiracao por atrasar P2 corrige o desdobramento

136
Q

estenose aortica + sangramento digestivo baixo, pensar em:

A

Sindrome de Heyde:
Paciente com estenose aórtica e sangramento gastrointestinal. A base fisiopatológica desta síndrome parece ser uma deficiência adquirida do fator de von Willebrand, que leva ao sangramento de malformações arteriovenosas angiodisplásicas.”

137
Q

Classe da Clonidina e seus efeitos adversos

A

Inibidores adrenérgicos de ação central.
efeitos indesejáveis, destacam-se aqueles decorrentes da ação central, como sonolência, sedação, boca seca, fadiga, hipotensão postural e impotência.

138
Q

medicacoes que podem prolongar o intervalo QT

A
  • Litio e Antidepressivos triciclicos
139
Q

contraindicacao classica de Prasugrel

A
  • historia de AVC/AIT previo
140
Q

alteracoes em exames em investigacao da parte cardiologica em Amilodoses
(UNICAMP 2023)

A
  1. ECG: Alterações de condução como pseudo infarto.
  2. Ecocardiograma: O acometimento se dá principalmente nas paredes laterais poupando o ápice. Na AL normalmente o acometimento é difuso e global, no ATTR, mais septal e assimétrico.
  3. Ressonância cardíaca: Captação tardia de gadolínio no padrão transmural.
  4. Cintilografia com Pirofosfato: Está mais relacionada com a amiloidose ATTR, principalmente quando a captação é forte (mas lembrem-se, mesmo captações pequenas ainda podem estar relacionadas à amiloidose AL, então temos que excluir componente de cadeia leve sempre!).
141
Q

TTO Hipotensao Ortostatica
(UNESP 2020)

A

Tratamento da hipotensão ortostática:

  1. Reposição de fluidos em caso de depleção volumétrica aguda.
  2. Identificar e remover medicamentos que podem piorar o quadro:
    • Anti-hipertensivos, diuréticos, inibidores da recaptação de serotonina, antagonistas dopaminérgicos.
  3. Medidas não farmacológicas:
    • Aumentar ingestão de sal e água.
    • Ajustar atividades físicas.
    • Uso de meias compressivas.
  4. Farmacoterapia para pacientes que não respondem às medidas anteriores:
    • Fludrocortisona.
    • Se não houver resposta, medir noraepinefrina sérica:
      • Se noraepinefrina < 220: considerar midodrina (agente simpatomimético).
      • Se noraepinefrina alta: usar inibidor do transportador de noraepinefrina (atomoxetina).
142
Q

Resumo Toxicidade por Amiodarona
(SUS-SP 2022)

A
  • Amiodarona: associada a várias formas de toxicidade pulmonar: pneumonite intersticial (a apresentação mais comum), pneumonia eosinofílica, pneumonia em organização, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), hemorragia alveolar difusa, nódulos e massas pulmonares e derrames pleurais.
  • Fatores de Risco: dose diária ≥400 mg/dia, duração da terapia superior a dois meses, idade do paciente >60 anos, doença pulmonar preexistente, cirurgia e angiografia pulmonar.
  • Pneumonite Intersticial: mais comum, início insidioso de tosse não produtiva, dispneia, dor pleurítica e sintomas constitucionais.
  • TC: mostra opacidades em vidro fosco e reticulares.
  • LBA e biópsia: encontro de macrófagos do tipo foam cells.
  • Tratamento: descontinuação permanente da amiodarona associada ao uso de corticoterapia.
143
Q

Holliday heart sindrome

A

Holiday Heart Syndrome - FA auto resolutiva que acontece em jovens sem cardiopatia estrutural após abuso de álcool em grandes quantidades. Deve-se cessar o abuso do álcool para prevenção de outras complicações, como a cardiomiopatia alcoólica.

144
Q

Complicacoes mecanicas do IAM

A
  • Diferenciando as complicações mecânicas do IAM com supra de ST:
    • Ruptura do Septo Interventricular: Sopro holossistólico alto na borda esternal esquerda, sinais de insuficiência cardíaca aguda. Ocorre de 3 a 5 dias após o evento. Geralmente em quadros de IAM de parede anterior ou inferior;
    • Regurgitação Mitral com Ruptura do Músculo Papilar: Sopro holossistólico alto no ápice, irradiando para a axila, edema agudo de pulmão e hipotensão. Frequentemente associado a IAM de parede inferior envolvendo a artéria coronária direita;
    • Ruptura da Parede Livre do Ventrículo Esquerdo: Dor torácica intensa, colapso hemodinâmico súbito, tamponamento cardíaco. É uma emergência médica frequentemente fatal sem intervenção imediata. Ocorre nos primeiros 5 dias após o evento, geralmente em quadros de IAM de parede anterior e com padrão de DAC uniarterial;
    • Aneurisma do Ventrículo Esquerdo: Evolui lentamente, geralmente após IAM de parede anterior. A história clínica é de IAM prévio com desenvolvimento gradual de insuficiência cardíaca e arritmias, e presença de trombos murais nos exames de imagem (ecocardiograma, ressonância cardíaca).