Cap. 66 - Acidose e Alcalose Flashcards
Por cada molécula de amónia produzida no túbulo distal, uma molécula de bicarbonato é reabsorvida no túbulo proximal.
F. A amónia é produzida no túbulo proximal.
Os valores de HCO3 e PaCO2 variam sempre no mesmo sentido nos distúrbios simples.
V
Os valores de HCO3 e PaCO2 variam em sentidos opostos nos distúrbios mistos.
V
Deve evitar-se a sobrecorrecção da acidose metabólica.
V
O ácido piroglutâmico pode cursar com acidose metabólica com aumento do AG e aumento do OG (osmolar gap).
F. Sem aumento do OG.
O etilenoglicol pode provocar acidose com aumento do AG e do OG.
V
A intoxicação com propilenoglicol deve ser considerada em contexto de acidose metabólica com AG aumentado e hipoosmolaridade.
F. Aumento do OG
Na intoxicação por isopropanol, o composto responsável pela toxicidade é a acetona, o seu metabolito.
F. É o composto inicial responsável pela toxicidade.
Tanto o isopropanol como a acetona causam aumento do OG.
V
Na intoxicação por isopropanol, a hiperglicémia é comum.
F. Hipoglicémia.
Na intoxicação por isopropanol, recorre-se ocasionalmente à diálise se houver coma prolongado, instabilidade hemodinâmica ou níveis séricos > 400mg/dL.
V
A PaCO2 é regulada principalmente por factores neurológicos e renais.
F. Neurológicos e respiratórios
Os distúrbios simples são os distúrbios AB mais comuns.
V
A resposta compensatória leva o valor do pH de volta ao normal.
F. Leva o valor de pH em direcção ao normal mas não para o valor normal
A medição do AG deve ser incluída em todas as avaliações de distúrbios AB.
V
O AG representa a quantidade de aniões e catiões não medidos no plasma, estando normalmente entre os 8 e os 10 mmol/L.
F. Apenas aniões não medidos.
O aumento do AG deve-se mais frequentemente a um aumento dos aniões não medidos.
V
Na presença de valores de albumina normais, um aumento do AG é normalmente devido à adição de ácidos cujos aniões podem ser ou não de Cl.
F. Não são de Cl.
Mediante a diminuição de 1g/dL de albumina, o AG diminui em 5mEq/L.
F. Diminui em 2.5mEq/L
A discrepância entre a variação do AG e a variação do HCO3 sérico indica a presença de acidose com aumento do gap aniónico e alcalose metabólica.
V
A presença de valores normais de HCO3, PaCO2 e pH excluem a hipótese de existir um distúrbio ácido base.
F. Não excluem
No Tx da acidose metabólica, o objectivo é a normalização dos valores de pH ou de HCO3.
F.
Na acidose láctica, o Tx incide primeiro na correcção do distúrbio AB e só depois na causa que cursou com acidose.
F. Primeiro trata-se a causa.
Na correcção da acidose láctica, é recomendada a utilização de bases em casos de acidémia com pH < 7.15.
V
Na cetoacidose diabética, a relação entre a variação do AG e dos níveis de HCO3 é normalmente 1:1.
V
Na cetoacidose diabética, o pilar do Tx é insulina IM.
F. IV
Na cetoacidose diabética, a correcção da volémia estimula a excreção renal de cetoácidos com perda de HCO3 potencial.
V
Na cetoacidose alcoólica, os distúrbios simples são comuns.
F. Distúrbios mistos
Na cetoacidose alcoólica, se a hipovolémia for corrigida, o cetoácido principalmente acumulado passa a ser o B-hidroxibutirato.
F. Acetoacetato.
Na cetoacidose alcoólica, podemos encontrar AG relativamente normal e haver uma discrepância entre a variação do AG e do HCO3.
V
A hipovolémia raramente acompanha a cetoacidose alcoólica.
F. Acompanha quase sempre
A hipovolémia que acompanha a cetoacidose alcoólica deve ser corrigida com solução salina hipotónica.
F. Soro hipotónico glicosado
Os salicilatos normalmente causam alcalose metabólica ou alcalose respiratória e acidose metabólica com aumento do AG.
F. Alcalose respiratória ou alcalose respiratória e acidose metabólica
A osmolalidade plasmática é gerada pelo Na, creatinina e glicose.
F. Na, ureia e glicose.
O etilenoglicol, o isopropanol e o metanol podem causar intoxicações fatais.
V
O etilenoglicol, o metanol e o isopropanol causam acidose metabólica com aumento do AG e do OG.
F. O isopropanol não causa acidose metabólica mas causa aumento do OG.
A lâmpada Wood pode usar-se para visualizar o isopropanol na urina.
F. Etilenoglicol
A acidose com aumento do AG induzida pelo paracetamol é comum mas de tratamento fácil.
F. É incomum.
O Tx da intoxicação com ácido piroglutâmico consiste na cessação do paracetamol, bicarbonato iv e N-acetilcisteína.
V
A acidose hiperclorémica da IR moderada converte-se em acidose com aumento do AG na IR avançada.
V
Em contexto de IR, com a retenção significativa de ácidos, os valores de bicarbonato reduzem-se na mesma proporção.
F. Estão limitados a um certo valor – 15mmol
Em contexto de acidose metabólica, verifica-se uma troca recíproca nas concentrações de Cl e HCO3 que resulta num AG normal.
V
Na acidose metabólica sem AG pura, o aumento da concentração de Cl ocorre numa escala superior à perda de HCO3.
F. O aumento da concentração de Cl aproxima-se da diminuição de HCO3 e a ausência desta correspondência indica um distúrbio misto.
A alcalose metabólica resulta de um aumento de HCO3 ou da perda de ácido.
V
Na alcalose metabólica de origem GI, a correcção da hipovolémia com NaCl e do défice de K frequentemente não corrige o distúrbio AB, sendo preciso alcalinizar a urina.
F. Frequentemente corrige o distúrbio
O tratamento da alcalose metabólica pode ser feito com solução salina hipotónica para hipovolémia.
F. Isotónica
As alterações no SNC e SNP induzidas pela alcalose metabólica são semelhantes às da hipercaliémia.
F. Hipocalcémia
A acidose da hipercapnia permissiva não requer a administração de bases uma vez que o ácido formado é potencialmente metabolizado.
F. Requer a administração de NaHCO3 para aumentar o valor de pH para 7.25 mas o ácido é potencialmente metabolizável por isso cuidado com a alcalose de overshooting.
Deve evitar-se a correcção lenta da hipercapnia crónica, uma vez ser potencialmente fatal.
F. Deve evitar-se a correção rápida
A hiperventilação alveolar diminui a PaCO2 e aumenta o ratio PaCO2/HCO3 e o pH.
F. Aumenta o ratio HCO3/PaCO2 e o pH