Cap. 341 - Lesão Vascular do Rim Flashcards

1
Q

A lesão vascular do rim só afecta a microcirculação.

A

F. Pode afectar os grandes vasos

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2
Q

A MAT (microangiopatia trombótica) é caracterizada por lesão das células endoteliais e capilares com fibrose da íntima, num padrão membranoproliferativo.

A

V

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3
Q

Trombos plaquetários ou hialinos podem ocluir parcial ou completamente os vasos.

A

V

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4
Q

Os rins que recuperam de MAT aguda podem desenvolver GESF.

A

V

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5
Q

Na AHMA, há frequentemente trombocitopénia e equinócitos.

A

F. Esquizócitos

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6
Q

A abetalipoproteinémia pode cursar com o aparecimento de equinócitos.

A

F. Acantócitos

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7
Q

Doenças associadas a MAT (7)

A
SHU/PTT
Hipertensão maligna
Crise renal esclerodérmica
SAAF
Síndrome HELLP/Pré-eclâmpsia
HIV
Radiação
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8
Q

O SHU/PTT são considerados os protótipos de AHMA.

A

V

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9
Q

A SHU é mais comum em crianças.

A

V

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10
Q

Na PTT, o envolvimento neurológico é raro.

A

F. Frequente

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11
Q

O envolvimento neurológico não aparece na PTT.

A

F. É igualmente comum na SHU e na PTT

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12
Q

A SHU e a PTT devem ser distinguidas e tratadas de acordo com a fisiopatologia subjacente.

A

V

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13
Q

A SHU é caracterizada pela AHMA e pela disfunção renal.

A

V

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14
Q

A variante mais comum de SHU é a associada À E. coli EH ou produtora de toxina Shiga.

A

V

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15
Q

Em adultos susceptíveis, pode ocorrer a variante mais comum de SHU

A

V

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16
Q

A diarreia hemorrágica precede a AHMA em 1 semana em apenas 30% dos casos.

A

F. 80%

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17
Q

A febre é uma manifestação comum da SHU clássica.

A

F.

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18
Q

Os sintomas neurológicos são especialmente frequentes na população pediátrica.

A

F. Adultos – Convulsões e AVC em casos graves

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19
Q

As toxinas Stx1 e Stx2 são produzidas mais comummente por Shigella dysenteriae mas tambem pela E. coli O157H7.

A

F. Mais comummente pela E. coli

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20
Q

As toxinas Stx1 e Stx2 ligam-se ao receptor Gb3 (globotriaosilceramida) e induzem a formação de citocinas inflamatórias, culminando no ↑ da agregação plaquetária e no processo microangiopático.

A

V

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21
Q

Na SHU atípica, há uma desregulação adquirida do complemento.

A

F. Desregulação congénita

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22
Q

Na SHU atípica, há ↓C3 e C4.

A

F. ↓C3 e C4 N – activação da via alternativa

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23
Q

O defeito mais comum na SHUa é a activação do factor H.

A

F. Deficiência do factor H

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24
Q

A maioria das mutações que causam défice de factor H são missense e há mais de 70 mutações causadoras do défice.

A

V

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25
Q

A SHU familiar, apensar de afectar mais crianças, constitui a maioria dos casos de SHU em adultos.

A

V

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26
Q

A SHU familiar é uma AH hereditária resultante de um defeito extrínseco ao GV.

A

V

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27
Q

Num estado homeostático, verifica-se doença activa.

A

F. Alterações toleradas em estado estável; infecção ou outro trigger activa a via alternativa - défice torna-se crítico

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28
Q

A SHU familiar é uma doença bem tolerada, com TM relativamente baixa.

A

F. Doença grave // 15% mortalidade na fase aguda e até 50% com progressão para DRT

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29
Q

A SHU familiar é uma doença grave mas as remissões espontâneas são frequentes.

A

V.

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30
Q

As recorrências da SHU familiar têm pior Px.

A

V

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31
Q

O teste genético não tem importância no Dx de SHU familiar.

A

F. 60-70% dos doentes têm mutações em genes reguladores da via alternativa.

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32
Q

A SHU auto-imune, caracterizada por um défice da proteína CFHR, responde bem à troca de plasma.

A

V

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33
Q

A SHU relacionada com a neuraminidase, há a exposição de Ag a IgM pré-formadas, estando recomendada a transfusão de sangue.

A

F. Não está recomendada (contém IgM que exacerba a doença) – AB + GV lavados e plasmaferese

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34
Q

A SHU relacionada com a neuraminidase é produzida por estirpes de S. pneumoniae.

A

V

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35
Q

Na SHU clássica, a plasmaferese está indicada.

A

F

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36
Q

A azitromicina pode ser dada na SHU clássica por diminuir a duração da eliminação bacteriana em crianças.

A

F. Em adultos

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37
Q

Na SHUa, tanto a troca de plasma como o Rituximab têm papeis bem definidos na Tx.

A

F. Eculizumab - anti C5

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38
Q

A PTT caracteriza-se por febre, insuficiência renal, sintomas neurológicos, trombocitopénia e AHMA.

A

V

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39
Q

Laboratorialmente, a PTT é caracterizada por ↑ reticulócitos, ↑ GV jovens e nucleados, policromasia e teste de Coombs directo positivo.

A

F. Coombs negativo – não é autoimune

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40
Q

Na PTT, há uma diminuição ao ausência da actividade plasmática do ADAMTS13.

A

V. (<5-10%)

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41
Q

O défice isolado grave de ADAMTS13 produz PTT.

A

F. É necessário trigger adicional – gravidez, pancreatite, infecção, cirurgia

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42
Q

A idade mediana de início da PTT são 30 anos, afectando mais mulheres de raça negra.

A

F. Idade 40 anos

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43
Q

Mesmo se não tratada, a PTT apresenta bom prognóstico.

A

F. Mortalidade > 90% se não tratada

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44
Q

A mortalidade no 1º mês, mesmo com a Tx moderna, atinge os 20%.

A

V

45
Q

O défice grave de ADAMTS13 à apresentação indica uma taxa de recidiva significativa - até 45% no primeiro mês e até 40% mais tarde.

A

V

46
Q

Na forma clássica de PTT, há autoAc anti-ADAMTS13 IgM ou IgG.

A

V

47
Q

O síndrome de Upshaw-Schulmann é um défice adquirido de ADAMTS13 que responde à troca de plasma.

A

F. Défice congénito

48
Q

No síndrome de Upshaw-Schulmann, a PTT pode apresentar-se nas 1as semanas de vida ou anos depois.

A

V

49
Q

A mitomicina C induz lesão endotelial dose-independente.

A

F. Dose dependente

50
Q

O clopidogrel pode causar deficiência de ADAMTS13 em apenas 10% dos doentes de forma dose-independente

A

F. < 1/2

51
Q

Na PTT idiopática, está indicada a troca de plasma e, se refractária, vincristina e rituximab.

A

V

52
Q

No Tx da MAT por fármacos, devemos primeiro suspender o fármaco e só depois fazer troca de plasma.

A

F. Não responde à troca de plasma – suspensão do fármaco e medidas de suporte

53
Q

A SHU neuraminidase deve ser tratada com antibioterapia.

A

V

54
Q

A ticlopidina induz MAT pela formação de Ac anti-ADAMTS13.

A

V

55
Q

A MAT associada ao transplante de células hematopoiéticas (TCEH) ocorre em apenas 8% dos casos.

A

V

56
Q

A maioria dos doentes com MAT por TCEH têm níveis de actividade de ADAMTS13 > 5%.

A

V

57
Q

O sexo masculino tem maior risco de desenvolver MAT por TCEH.

A

F. Feminino

58
Q

Na MAT por TCEH, a troca de plasma é benéfica na maioria dos doentes.

A

F. <50%

59
Q

Na MAT por TCEH, está indicada a suspensão dos inibidores da calcineurina e a substituição por Daclizumab.

A

V. Anti-IL2R

60
Q

Na presença de > 4 esquizócitos, trombocitopénia de novo, ↑LDH, ↓Hb e ↓Haptoglobina, devemos suspeitar de MAT por TCEH.

A

V

61
Q

A MAT por TCEH cursa com teste de Coombs positivo.

A

F. Negativo

62
Q

A MAT por HIV é mais frequente em doentes com SIDA avançada, ↓↓↓CD4 e infecção por CMV.

A

V

63
Q

A MAT por HIV responde ao Tx antiviral e a troca de plasma está reservada apenas para os doentes com evidência de PTT.

A

V

64
Q

A nefropatia por radiação têm alta incidência após TCEH alogénico

A

V

65
Q

A nefropatia por radiação cursa com IR, proteinúria e HTA 1 ano após a exposição.

A

F. 6 meses

66
Q

Não há Tx específica para a nefropatia por radiação.

A

V

67
Q

Na nefropatia por radiação, é comum a evidência sistémica de AHMA.

A

F. Rara

68
Q

O bloqueio do SRAA está indicado na nefropatia por radiação.

A

V

69
Q

40% dos casos de IRA resultam directamente da crise renal esclerodérmica (CRE).

A

F. 20%

70
Q

As alterações cardíacas na CRE confere mau Px.

A

V

71
Q

Na CRE, a coagulopatia é frequente.

A

F.

72
Q

A CRE cursa com lesão em casca de cebola e necrose fibrinóide.

A

V

73
Q

A presença de Ac anti-U3-RNP é preditor de adultos em risco de CRE.

A

F. Jovens em risco

74
Q

A presença de Ac anti-centrómero é preditor positivo de CRE.

A

F. Negativo

75
Q

2/3 dos doentes com CRE requerem diálise.

A

V

76
Q

O bloqueio do SRAA reduz a mortalidade em > 90% no primeiro mês

A

V

77
Q

O IECA isoladamente previne a CRE.

A

F. Não previne mas diminui o impacto da HTA

78
Q

O transplante renal no Tx da CRE está recomendado nos primeiros 2 anos após a crise.

A

F. Não está recomendado nos 2 anos seguintes ao início da diálise.

79
Q

O SAAF predispõe apenas para trombose arterial

A

F. Trombose arterial e venosa

80
Q

A presença de Ac anti-glicoproteína I aumenta o risco de trombose.

A

V

81
Q

Os Ac anticardiolipina são de 2 classes, IgM e IgG.

A

F. 3 classes: IgM, IgG e IgA

82
Q

Na SAAF, é frequente a presença de lesões em casca de cebola e de trombocitopénia de consumo.

A

F. Trombocitopénia de consumo geralmente ausente

83
Q

Devemos suspeitar de trombose da veia renal caso estejamos perante Ac anticardiolipina e proteinúria nefrótica.

A

F. Ac anticoagulante lúpico

84
Q

Os doentes com SAAF devem fazer anticoagulação vitalícia.

A

V

85
Q

A imunossupressão e troca de plasma é útul na diminuição da trombose recorrente.

A

F. Não diminui – util em episódios catastróficos de SAAF

86
Q

O síndrome HELLP acomete cerca de 1% das gravidezes.

A

V

87
Q

A mortalidade do síndrome HELLP pode atingir mais de 30% das mulheres.

A

V

88
Q

A maior parte dos síndromes HELLP não são precedidos de pré-eclâmpsia.

A

F. Apenas 20%

89
Q

O síndrome HELLP acomete cerca de 60% das pré-eclâmpsias graves.

A

F. 10-20%

90
Q

O síndrome HELLP é mais comum no 3T e até 30% podem ocorrer no pós-parto.

A

V

91
Q

Placentação anormal e uma diminuição do mRNA fetal para FLT1 e endoglina são FR para síndrome HELLP.

A

F. Aumento do mRNA

92
Q

No síndrome HELLP, são frequentes as hemorragias subcapsulares do fígado.

A

V

93
Q

A retinopatia Purtscher-like pode ocorrer no decurso da síndrome HELLP.

A

V

94
Q

A síndrome HELLP cursa com níveis superiores de actividade da ADAMTS13 do que a PTT.

A

V. 30-60% vs. < 5-10%

95
Q

A síndrome HELLP cursa com níveis superiores de ratio LDH:AST do que a PTT.

A

F. 13:1 vs 29:1

96
Q

Os d-dímeros estão normais na síndrome HELLP comparativamente à PTT.

A

F. Estão aumentados

97
Q

A síndrome HELLP geralmente resolve-se com o parto.

A

V

98
Q

Os corticóides não mostraram benefício na síndrome HELLP.

A

V

99
Q

Os doentes com anemia falciforme estão mais predispostos a uma redução da TFG com uso de AINEs.

A

V

100
Q

A lesão renal típica da anemia falciforme é a GN membranoproliferativa, podendo surgir GESF em casos avançados.

A

V

101
Q

Em 70% dos casos, pode surgir proteinúria nefrótica, estando indicados IECAs.

A

F. 20-30%

102
Q

A HTA é comum nos doentes com nefropatia falciforme.

A

F. Incomum

103
Q

A veia renal direita é a mais envolvida na trombose da veia renal, sendo em 1/3 dos casos bilateral.

A

F. Veia renal esquerda, 2/3 bilateral

104
Q

A homocistinúria é um factor de risco para trombose da veia renal.

A

V

105
Q

A desidratação, mais frequente no sexo feminino e em adultos, é FR para trombose da veia renal.

A

F. Sexo masculino e crianças

106
Q

No Dx de trombose da veia renal, a angioTC tem sensibilidade de aproximadamente 100%.

A

V

107
Q

O Tx da trombose da veia renal implica anticoagulação e Tx da causa subjacente.

A

V

108
Q

A trombose da veia renal pode ser silenciosa.

A

V