Cap. 336 - Diálise no Tratamento da Insuficiência Renal Flashcards

1
Q

A diálise peritoneal é raramente usada nos países desenvolvidos.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

A incidência de DRT é de cerca de 350 casos por milhão por ano.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

As variantes do gene APOL1 aumentam a frequência de DRC não diabética em toda a população

A

F. Africanos e hispânicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

A diálise peritoneal é mais frequentemente usada nos países mais pobres.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Causas mais prevalentes de DRT (5)

A
Diabetes (45%)
HTA (30%)
Glomerulonefrites
Doença renal poliquística
Uropatia obstrutiva
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Principais etiologias de DRC

A
Nefropatia diabética
Glomerulonefrites
Nefropatia hipertensiva
Doença renal poliquística
Outras nefropatias
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

A TM dos pacientes em diálise diminuiu ligeiramente, continuando muito elevada.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

A SV a 5 anos dos pacientes em diálise é de apenas 20%.

A

F. 35-40%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

As principais causas de morte dos doentes em diálise são as infecções (40%), seguidas de complicações CV (10%).

A

F. São estas duas mas com as percentagens trocadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Preditores de mortalidade dos doentes em diálise (6)

A
Sexo masculino
Idade avançada
Raça não-negra
Diabetes
Desnutrição
Patologia cardíaca subjacente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Critérios para início de diálise de manutenção (6)

A
Urémia sintomática
Hipercaliémia refractária
Expansão volémica refractária
Acidose refractária
Diátese hemorrágica
TFG < 10mL/min
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Há benefício em iniciar diálise quando a TFG está entre 10-14 para evitar progressão para urémia sintomática.

A

F. Não há benefício entre iniciar a diálise com aquela TFG ou apenas quando surgem os sintomas urémicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Apesar da diálise peritoneal ser muito menos eficiente do que a hemodiálise, os outcomes são similares entre as duas técnicas.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A hemodiálise é a escolha preferida em 90% dos casos.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

A hemodiálise baseia-se no princípio de difusão de um soluto através de uma membrana permeável.

A

F. Semipermeável

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

A troca de solutos na hemodiálise baseia-se apenas na taxa de transporte por difusão.

A

F. Também há troca de solutos por convecção - solvent drag: arrastamento dos solutos com a água devido à ultrafiltração.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quanto maior o gradiente de concentração de uma molécula, maior a sua taxa de transferência.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

A porosidade da membrana, o tamanho da molécula e as condições de fluxo influenciam a eficácia da hemodiálise.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

O dialisador mais comum é o de fibras sintéticas.

A

F. Fibras ocas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

O dialisado passa na zona interna do feixe de fibras do dialisador.

A

F. Zona externa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

A maioria dos dialisadores são compostos por membranas sintéticas biocompatíveis, uma vez que as membranas bioincompatíveis causavam activação linfocitária.

A

F. Activação do complemento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Concentrações no dialisado (3)

A

Potássio: 0-4
Cálcio: 1.25
Sódio: 136-140

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

No caso de os doentes se queixarem de episódios de hipotensão frequente, devemos fazer regulação do sódio, com concentrações mais baixas no início do tratamento, aumentando sucessivamente ao longo da sessão.

A

F. Começar com sódio alto, ir baixando até à concentração pretendida (136-140)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

A regulação do sódio na hemodiálise pode predispor a um balanço positivo de sódio e a um aumento da sede, sendo isto indesejável em HTA e em doentes com aumento de peso interdialítico.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Na criação de uma FAV, há anastomose de uma artéria a uma veia, com consequente arterialização da veia.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Os vasos comummente usados para a criação de uma FAV são a artéria radial com a veia cefálica.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Uma das desvantagens da FAV é a sua menor taxa de patência a longo prazo.

A

F. A FAV tem a maior taxa de patência a longo prazo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Desvantagens da FAV são a possibilidade de não maturarem o suficiente para servirem de acesso e o facto de poderem sofrer trombose.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Os enxertos ou o catéter são preferencialmente usados em doentes com veias de pequeno calibre, veias danificadas ou após hospitalização prolongada.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

O enxerto, relativamente ao catéter, apresenta maior taxa de falência do acesso mas muito menor taxa de infecção.

A

F. Tanto o enxerto como o catéter apresentam maior taxa de falência do acesso e maior taxa de infecção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

A principal complicação do enxerto é a sua trombose, com consequente falência, devido à hiperplasia da média na anastomose enxerto-veia.

A

F. Hiperplasia da íntima.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

A angioplastia guiada por catéter é útil para fazer a dilatação da estenose em casos de falência de enxertos ou FAV.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Não há forma de fazer o reconhecimento precoce da falência eminente de um acesso vascular.

A

F. A monitorização das pressões venosas de diálise e fluxo venoso tem essa utilidade, mas não são realizadas por rotina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

O facto de se utilizarem catéteres tunelizados fez aumentar o risco de infecções.

A

F. A tunelização diminui o risco de infeção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Os catéteres podem ser a última linha para diálise, quando a FAV e o enxerto falharam.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

A maioria dos catéteres são colocados na VJI, podendo também ser colocados na VJE, na subclávia e na femoral.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

O procedimento dialítico consiste em bombear sangue através do dialisador a uma velocidade de 500-800mL/min num mecanismo de contracorrente ao dialisado, que circula a uma velocidade de 300-500 mL/min.

A

F. As velocidades estão trocadas:

  1. Sangue: 300-500
  2. Dialisado: 500-800
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

A eficácia da diálise depende apenas das características do dialisador.

A

F. Depende das características do dialisador e de ambos os fluxos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

A dose de diálise deve ser individualizada conforme o tamanho e idade do doente, a função renal residual, a ingestão proteica, o grau de anabolismo/catabolismo e as comorbilidades.

A

F. A idade não entra aqui!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

A dose de diálise é definida como a fração da clearance de creatinina durante um único tratamento.

A

F. Clearance de ureia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

A dose de diálise é o método padrão para avaliar a adequação da diálise.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Estudos mostraram diferenças na mortalidade associadas a grandes clearances de ureia.

A

F. Não mostraram – outros factores devem ser considerados

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

As metas actuais para a diálise são uma redução da ureia em mais de 65-70% e um KT/V > 1.2

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Na maioria dos pacientes são necessárias 3 sessões semanais, perfazendo um total de 9 a 12h.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Estudos mostram que 6 sessões de diálise semanais, comparativamente ao normal (3 sessões), não influenciam positivamente o controlo da HTA e da massa VE.

A

F. Frequent Hemodyalisis Network Trial aumentou o controlo da HTA, da hiperfosfatémia e da condição física, com diminuição da massa do VE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

A hemodiálise nocturna frequente teve impacto na diminuição da massa VE e na condição física.

A

F. Não teve.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Diálise só ao fim de semana aumentou a mortalidade e hospitalizações por IC.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Principais complicações da hemodiálise (4)

A

Hipotensão
Reacção anafilática
IC alto débito
Cãibras musculares

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

A hipotensão, a complicação aguda mais comum da hemodiálise, é mais comum em pacientes diabéticos.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

A substituição do bicarbonato pelo acetato no dialisado veio diminuir a frequência das hipotensões.

A

F. Foi a substituição do acetato pelo bicarbonato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Factores que aumentam o risco de hipotensão

A
Ultrafiltração exagerada
Reserva cardíaca reduzida
Abuso de anti-HTA
Desvio osmolar
Resposta vasoactiva/autonómica deficiente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

A midodrina, sendo um agente vasopressor, está indicada na prevenção da hipotensão.

A

F. Não tem evidência suficiente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

O tratamento da hipotensão associada à diálise é a descontinuação da ultrafiltração com fluidoterapia.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Estados de alto débito (5)

A
Tireotoxicose
Beriberi
Gravidez
Anemia crónica
FAV
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

As cãibras são uma complicação comum e resultam de alterações na perfusão muscular por remoção excessiva ou rápida de volume ou remoção abaixo do peso seco.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

A redução do volume removido pode prevenir o aparecimento de cãibras.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

As reações anafiláticas do tipo A são por hipersensibilidade mediada por IgE, podendo evoluir para anafilaxia.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

As reações anafiláticas do tipo A surgem minutos após o início do tratamento.

A

F. Logo após o início.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

As reações anafiláticas do tipo B dependem da activação do complemento e da libertação de citocinas.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

As reações anafiláticas do tipo B são caracterizadas pelo aparecimento de sintomas não específicos de dor nas costas e no tórax.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Na diálise peritoneal, é feita uma infusão de 1.5 a 3L de solução com dextrose na cavidade peritoneal.

A

V

62
Q

Factores que influenciam a taxa de transporte de solutos na diálise peritoneal (4)

A

Infecção - peritonite
Fármacos
Exercício
Posição

63
Q

Na diálise peritoneal ambulatória contínua, o paciente é conectado a um ciclador automático que realiza as trocas durante a noite.

A

F. Isso é na diálise peritoneal cíclica continua

64
Q

Na diálise peritoneal ambulatória contínua, a infusão é frequentemente feita na hora de dormir que permanece durante a noite.

A

V

65
Q

Na diálise peritoneal cíclica contínua, o número de ciclos depende das características da membrana peritoneal.

A

V

66
Q

A combinação das duas técnicas de diálise peritoneal aumenta a depuração de solutos e a capacidade do paciente em continuar em diálise mas podem causar sobrecarga ao doente.

A

V

67
Q

As soluções tipicamente usadas na diálise peritoneal são de dextrose e icodextrina, sendo que podem ser adicionados aditivos.

A

V

68
Q

A solução com icodextrina, apesar de produzir ultrafiltração mais eficiente que a de dextrose, não é tipicamente usada.

A

V

69
Q

Antibióticos, heparina e insulina podem ser adicionados ao dialisado para prevenir peritonite, obstrução do catéter e hiperglicémias, respectivamente.

A

V

70
Q

O teste de equilíbrio peritoneal mede a taxa de transferência de glicose e ureia através da membrana peritoneal.

A

F. Glicose e creatinina

71
Q

Os doentes podem ser classificados em transportadores altos, transportadores médio-altos, transportadores médio-baixos e transportadores baixos.

A

V

72
Q

Os transportadores altos absorvem menos glicose e perdem eficácia da ultrafiltração com a permanência longa do líquido.

A

F. Absorvem mais glicose

73
Q

As taxas de falência da diálise peritoneal relacionam-se com a perda da função renal residual e não com a perda da capacidade da membrana peritoneal.

A

V

74
Q

A dose óptima de diálise peritoneal é desconhecida.

A

V

75
Q

Tanto os transportadores altos como os médio-altos requerem permanências mais curtas e trocas mais frequentes, obrigando quase sempre ao uso do ciclador.

A

V

76
Q

Tanto os transportadores médio-baixos como os baixos têm bons resultados com menos trocas.

A

V

77
Q

Nos transportadores baixos, o uso de grandes volumes de dialisado permite uma maior clearance de solutos.

A

V

78
Q

Nos transportadores médio-baixos, o uso de grandes volumes de dialisado permite uma maior clearance de solutos.

A

V

79
Q

No geral, os pacientes em diálise peritoneal têm bons resultados mesmo com a perda da função renal.

A

F. Bons resultados se mantiverem função renal residual.

80
Q

A peritonite na diálise peritoneal é diagnosticada se houver um aumento dos leucócitos peritoneais, com contagem absoluta de neutrófilos no líquido ascítico > 250.

A

F. Isto é PBE

Peritonite - 100 dos quais >50% PMN

81
Q

O cutoff de leucócitos para diagnóstico de peritonite é mais baixo devido à presença de dextrose no dialisado.

A

V

82
Q

Tipicamente, há dor abdominal e o dialisado apresenta-se hemático.

A

F. Turvo

83
Q

Os agentes mais comuns na peritonite são cocos gram positivos.

A

V

84
Q

O Tx é antibiótico intraperitoneal ou oral.

A

V

85
Q

As infecções não peritonite associadas ao catéter são frequentemente muito graves.

A

F. São de gravidade variável

86
Q

O Tx das infecções não peritonite, nos casos mais graves, envolve ATB parentérico e remoção do catéter.

A

V

87
Q

A diálise peritoneal pode ser complicada por hipoalbuminémia, obrigando a maior ingestão proteica.

A

V

88
Q

A diálise peritoneal permite uma dieta mais liberal do que a hemodiálise, devido à remoção contínua de potássio e fósforo.

A

V

89
Q

Na diálise peritoneal, a urémia surge independentemente da função renal do doente.

A

F. Na ausência de função renal residual.

90
Q

As DCV constituem a segunda causa de morte na DRT.

A

F. Principal (40%)

91
Q

A mortalidade CV é superior nos doentes transplantados do que nos doentes em diálise.

A

F

92
Q

As estatinas demonstraram redução significativa do LDL e dos eventos/morte CV.

A

F. Redução do LDL mas não dos eventos CV.

93
Q

A associação sinvastatina + ezetimib diminuiu os eventos CV major ou a morte CV em mais de 60%.

A

F. Diminuiu em 17%

94
Q

Outras complicações da DRT (4)

A

Elevada incidência de infecções
Debilidade progressiva
Desnutrição
Disfunção cognitiva

95
Q

A principal causa de DRT é a DM, em cerca de 70% dos casos.

A

F. 45%

96
Q

A HTA é responsável por cerca de 30% dos casos de DRT.

A

V

97
Q

O dialisado apresenta uma concentração de Na+ de 135-145.

A

F. 136-140

98
Q

A regulação do sódio no dialisado pode predispor para um balanço positivo de Na, desejável em doentes com hipotensão mas indesejável em doentes hipertensos ou com grande aumento de peso interdialítico.

A

V

99
Q

A regulação do sódio no dialisado não predispõe ao aumento da sede nestes doentes.

A

F. Pode predispor

100
Q

A causa das cãibras musculares decorrentes da hemodiálise é desconhecida.

A

V

101
Q

Uma possível causa para o desenvolvimento de cãibras musculares decorrentes da hemodiálise é a alteração da perfusão muscular por remoção insuficiente ou lenta de volume.

A

F. Excessiva ou rápida.

102
Q

As DCV constituem a causa major de morte na DRT numa ordem de magnitude superior a doentes sem doença renal.

A

V

103
Q

A terapia com sinvastatina e ezetimibe diminui em 71% os eventos CV major ou morte CV.

A

F. 17%

104
Q

A diálise peritoneal raramente é utilizada no tratamento da IRA nos países desenvolvidos, por aumentar o risco de infecção e diminuir a eficiência.

A

V

105
Q

Preditores de mortalidade na DRT (6)

A
Idade avançada
Sexo masculino
Raça não-negra
Diabetes
Desnutrição
Patologia cardíaca subjacente
106
Q

Critérios para início de diálise (6)

A
Sintomatologia urémica
Hipercaliémia refractéria
Expansão extravascular de volume refractária aos diuréticos
Acidose refractária
Diátese hemorrágica
TFG < 10
107
Q

A diálise peritoneal, apesar de ser muito menos eficiente na clearance de solutos, tem iguais outcomes à hemodiálise.

A

V

108
Q

Os mecanismos de transporte de solutos na hemodiálise incluem a difusão de solutos através de uma membrana permeável e a clearance por convecção devido ao solvent drag.

A

F. Membrana semi-permeável

109
Q

A principal complicação do enxerto na hemodiálise é a trombose do excerto com falência.

A

V

110
Q

Na trombose do enxerto, verifica-se uma hiperplasia da média na anastomose enxerto-veia do receptor

A

F. Hiperplasia da íntima

111
Q

A utilização de cateteres tunelizados como acesso vascular aumenta a passagem de bactérias da pele e aumenta as infecções.

A

F. Diminui a passagem de bactérias e diminui as infecções

112
Q

Os cateteres são frequentemente usados na IRA e na IRC como acessos vasculares.

A

V

113
Q

A introdução de cateteres na veia femoral está associada a maior risco de infecção, sendo que a introdução de cateteres na veia subclávia está associada a maior risco de estenose.

A

V

114
Q

A utilização de cateteres e de enxerto como acesso vascular, para além de apresentar uma maior taxa de falência do acesso, também apresenta uma maior taxa de infecção comparativamente às fístulas.

A

V

115
Q

Na maioria dos doentes, são necessárias 9 a 12h de diálise semanais, divididas em 3 sessões iguais.

A

V

116
Q

As reacções anafilóides ao dialisador são complicações da hemodiálise e têm sido mais frequentemente reportadas com membranas biocompatíveis de celulose.

A

F. Bioincompatíveis

117
Q

As reacções anafilóides ao dialisador são mais frequentes na 1ª utilização.

A

V

118
Q

As reacções anafilóides tipo A são reacções por activação do complemento frente ao óxido de etileno, utilizado na esterilização dos novos dialisadores.

A

F. Mediadas por IgE

119
Q

As reações anafilóides tipo A surgem horas após o início do tratamento e podem evoluir para anafilaxia.

A

F. Surgem logo imediatamente após o início do tratamento

120
Q

As reacções anafilóides tipo A podem ser tratadas com GC ou adrenalina.

A

V

121
Q

As reacções anafilóides tipo B surgem por activação do complemento e libertação de citocinas.

A

V

122
Q

As reacções anafilóides tipo B apresentam sintomas não específicos como dor nas costas e tórax.

A

V

123
Q

Na diálise peritoneal, há infusão de 1.5 a 3L de solução com icodextina na cavidade peritoneal.

A

F. Solução com dextrose

124
Q

Na diálise peritoneal ambulatória contínua, o dialisado nocturno é frequentemente instilado à hora de dormir.

A

V

125
Q

A icodextrina pode ser usada em vez da dextrose e produz uma ultrafiltração mais eficiente.

A

V

126
Q

A icodextrina é commumente usada na última troca nos doentes em DP cíclica contínua ou na permanência mais longa na NP ambulatória contínua.

A

V

127
Q

Na diálise peritoneal, a peritonite é frequentemente espontânea.

A

F. Surge quando há falha da técnica de esterilização

128
Q

A peritonite da diálise peritoneal é definida por aumento dos leucócitos peritoneais (100/UL e no mínimo 50% PMN)

A

V

129
Q

A peritonite é tratada com ABT iv, pelo que muitos doentes precisam de hospitalização.

A

F. ABT oral sem necessidade de hospitalização

130
Q

Na peritonite associada à diálise peritoneal, a presença de Pseudomonas ou leveduras não implica a remoção do catéter.

A

F. Implica

131
Q

As infecções não peritonite associadas ao catéter são complicações minor da diálise peritoneal

A

F. Complicações major

132
Q

A perda de albumina e de outras proteínas durante a diálise peritoneal é uma complicação major da diálise peritoneal e obrigam a maior ingestão proteica.

A

V

133
Q

Poucos estudos avaliaram a redução do risco CV em doentes com IRC e nenhum mostrou benefício consistente.

A

V

134
Q

Nos doentes com DRT, o Tx recomendado não passa por estratégias cardioprotectoras convencionais, uma vez que estas frequentemente não funcionam

A

F. Passa sim!

135
Q

A maioria dos cateteres para acesso vascular são introduzidos na VCI.

A

F. VJI

136
Q

Na diálise peritoneal, os produtos do metabolismo são removidos pelos mesmos mecanismos que na hemodiálise.

A

V. Difusão e convecção

137
Q

Complicações major da diálise peritoneal

A

Peritonite e outras infecções
Ganho de peso
Distúrbios metabólicos
Uremia residual

138
Q

Na diálise peritoneal, mas não na hemodiálise, a dose óptima é desconhecida.

A

F. Não se conhece a dose óptima nas duas.

139
Q

Em geral, os doentes em diálise peritoneal não têm bons resultados, mesmo com função renal residual.

A

F. Bons resultados com função renal residual

140
Q

Quanto maior a molécula a atravessar a membrana semi-permeável, menor a velocidade de transferência

A

V

141
Q

A taxa de ultrafiltração varia de acordo a pressão hidrostática negativa aplicada no lado do sangue e com o coeficiente de ultrafiltração da membrana de diálise.

A

F. Pressão hidrostática negativa aplicada no lado do dialisado.

142
Q

As fístulas devem ser desencorajadas como acesso de primeira linha para acesso vascular.

A

F. Encorajadas

143
Q

A dose de diálise é definida como a clearance de creatinina durante um único tratamento de diálise.

A

F. Clearance de ureia.

144
Q

Factores para a definição da dose de diálise (5)

A
Tamanho do doente
Função renal residual
Ingestão dietética proteica
Grau de anabolismo/catabolismo
Co-morbilidades
145
Q

A hipotensão é a complicação aguda mais comum da hemodiálise, particularmente em doentes diabéticos.

A

V

146
Q

Na diálise, a avaliação do peso sexo e a modelação da ultrafiltração não previnem a hipotensão.

A

F. Previnem

147
Q

Na diálise peritoneal, a taxa de transporte pode ser alterada por peritonite, fármacos, exercício e posição.

A

V

148
Q

A diálise peritoneal permite uma dieta mais liberal do que a hemodiálise.

A

V. Pela remoção contínua de potássio e fósforo.

149
Q

A mortalidade CV é superior em doentes em diálise do que nos transplantados.

A

V

150
Q

Na diálise peritoneal, a taxa de transporte é constante de doente para doente.

A

F. Varia de doente para doente