Cap. 337 - Transplante Renal Flashcards

1
Q

A diálise é o tratamento de escolha para a IRC avançada.

A

F. Transplante renal

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2
Q

Actualmente, a SV a 1 ano após transplante é de 86% com dadores vivos e 82% com dadores mortos.

A

F. 96% dadores vivos, 92% dadores mortos

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3
Q

A semivida do enxerto são 20 anos com dadores vivos e 14 anos com dadores mortos.

A

V

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4
Q

As taxas de mortalidade pós-transplante são mais elevadas após o primeiro ano.

A

F. No primeiro ano

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5
Q

As taxas de mortalidade pós-transplante são idade-independentes.

A

F. Até aos 34: 2%; Até aos 49: 3%; Mais de 50: 6.8%

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6
Q

Aos 5 e 10 anos de follow-up, verifica-se uma queda marcada na sobrevida do transplante em ambos os tipos de dadores.

A

F. Dador cadáver

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7
Q

O uso de imunossupressão mais potente equalizou o risco de rejeição do transplante em todos os pacientes nos primeiros 5 anos.

A

F. No primeiro ano.

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8
Q

Comparativamente à diálise, o transplante melhorou a qualidade de vida mas não a esperança média de vida.

A

F. Melhorou tudo

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9
Q

A perda do transplante renal por rejeição aguda actualmente é raro.

A

V

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10
Q

Apenas uma minoria dos transplantes sucumbe a processos crónicos.

A

F. A maioria dos enxertos

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11
Q

Processos crónicos de falência do transplante (4)

A

Fibrose intersticial
Atrofia tubular
Glomerulopatia
Vasculopatia

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12
Q

O ratio entre dadores cadáveres/dadores vivos tem aumentado nos últimos anos, com diminuição do número de dadores vivos.

A

F. O ratio tem-se mantido estável

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13
Q

O número de doentes com DRET aumenta todos os anos e é sempre superior ao número disponível de dadoreS.

A

V

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14
Q

Os Expanded Criteria Donor são preferencialmente usados em doentes mais idosos que toleram pior a diálise.

A

V

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15
Q

Os Expanded Criteria Donor apesar de terem pior sobrevida, apresentam uma menor lista de espera.

A

V

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16
Q

Expanded Criteria Donor (4)

A

Dador cadáver > 60 anos
Dador cadáver > 50 anos + HTA + Cr > 1.5
Dador cadáver > 50 anos + HTA + morte por AVC
Dador cadáver > 50 anos + morte por AVC + Cr > 1.5

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17
Q

Donation After Cardiac Death (5)

A
  1. Trazido morto
  2. Reanimado sem sucesso
  3. Espera-se paragem cardíaca
  4. Paragem após morte do tronco cerebral
  5. Paragem em doente hospitalizado
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18
Q

Nos critérios Donation After Cardiac Death, podem ser utilizados corações dos estadios 2 a 5 mas frequentemente apenas se utilizam 3 e 4.

A

V

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19
Q

A sobrevida dos enxertos provenientes de dadores após paragem cardíaca é superior à sobrevida dos dadores cadáveres.

A

F. A sobrevida não se mostrou inferior.

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20
Q

Há poucas contraindicações absolutas para o transplante renal.

A

V

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21
Q

Todos os transplantados têm maior EMV que os doentes que se mantêm em diálise.

A

V

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22
Q

Os candidatos devem ter uma EMV superior a 5 anos para serem submetidos a transplante renal.

A

V

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23
Q

Diabéticos, idosos e pacientes com distúbios relacionados com autoimunidade têm maior taxa de mortalidade que outros transplantados.

A

F. Apenas diabéticos e idosos

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24
Q

Que patologias devemos diagnosticar antes de fazer um transplante?

A

Doença arterial coronária corrigível
Infecções latentes (HIV, VHC, VHB, tuberculose)
Neoplasias

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25
Q

SIDA e hepatite activa são contraindicações absolutas para a realização de transplante pelo alto risco de infecções oportunistas.

A

V

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26
Q

As provas de rastreio pré-transplante são a compatibilidade AB0, compatibilidade Rh e prova cruzada citotóxica directa.

A

F. O Rh não é expresso no enxerto, não se faz esse teste!

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27
Q

São também contraindicações absolutas para a realização de transplante a presença de Atc anti-AB0, Atc anti-HLA I e Atc anti-HLA II.

A

V

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28
Q

O HLA, que é o antigénio major, está presente no cromossoma 16.

A

F. Cromossoma 6

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29
Q

5% das rejeições são HLA compatíveis.

A

V

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30
Q

Os antigénios minor podem ter um papel crucial na compatibilidade do enxerto.

A

V

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31
Q

Irmãos HLA idênticos não precisam de fazer imunossupressão.

A

F. Precisam pelo risco de rejeição devido aos antigénios minor.

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32
Q

Gêmeos idênticos não precisam de fazer imunossupressão.

A

V

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33
Q

A prova cruzada citotóxica directa serve para avaliar a compatibilidade AB0.

A

F. Presença de anticorpos anti-HLA I

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34
Q

A prova cruzada citotóxica directa é feita com o soro do receptor e linfócitos T do dador e prediz uma reacção hiperaguda, que normalmente é um evento vasculítico.

A

V

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35
Q

Uma prova cruzada citotóxica directa positiva é uma contraindicação absoluta para a realização de transplante.

A

V

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36
Q

Doentes em diálise podem ser casos de falsos negativos na prova cruzada citotóxica directa.

A

V. Pelo cross match com soro recente e flutuação dos níveis de anticorpos.

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37
Q

A citometria de fluxo detecta Atc anti-HLA I não detectados na prova citotóxica cruzada direta.

A

V

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38
Q

Uma citometria de fluxo positiva é contraindicação absoluta para a realização de diálise.

A

F. Pode não ser contraindicação absoluta (detecta coisas que a prova cruzada citotóxica directa não detecta)

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39
Q

A citometria de fluxo é altamente específica.

A

F. Altamente sensível

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40
Q

Os ensaios com linfócitos B, que expressão HLA I e II, podem ser úteis em casos de rejeição precoce de transplante prévio.

A

V

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41
Q

Causas de pré-sensibilização

A

Transfusões
Gravidez
Vacinação/infecção
Transplante prévio

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42
Q

A sobrevida a 5 anos é semelhante com um dador relacionado com match parcial (3/6 HLA) e um dador cadáver.

A

F. É superior do que no dador cadáver

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43
Q

A sobrevida de um enxerto de um dador vivo não relacionado é tão elevada como a de um dador morto HLA compatível (1/6).

A

V

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44
Q

A sobrevida de um enxerto de um dador vivo não relacionado é comparável à de dadores relacionados.

A

V

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45
Q

A sobrevida é fraca quando há um mismatch completo para dadores vivos e cadáveres.

A

V

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46
Q

O dador vivo deve estar livre de doenças que causem morbimortalidade pós-transplante.

A

V

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47
Q

Em dador familiar de doente com nefropatia diabética, devemos excluir a presença de DM1, realizando a pesquisa de Atc anti-insulina, anti-ilhéus pancreáticos bem como teste de tolerância à glicose.

A

V

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48
Q

Riscos para o dador a longo prazo (3)

A

HTA
Proteinúria
Esclerose segmentar e focal

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49
Q

No dador cadáver, devemos excluir neoplasia, hepatite e HIV.

A

V

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50
Q

Aumento do risco de falência do transplante (3)

A

Dador idoso
Dador com IR
Período de isquémia e armazenamento prolongado

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51
Q

O período máximo de viabilidade após remoção do rim são 72h.

A

F. 48h

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52
Q

Apenas mecanismos celulares têm papel na rejeição do transplante.

A

F. Mecanismos celulares e humorais

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53
Q

Apenas os linfócitos CD8 participam na resposta celular imunogénica.

A

F. CD4 e CD8

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54
Q

Os linfócitos CD4 respondem ao HLA II e iniciam o mecanismo de rejeição, bem como aumentam a resposta imunitária.

A

V

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55
Q

Os linfócitos CD8 respondem ao HLA I e causam lesão por contacto directo e lise de células do dador.

A

V

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56
Q

Há um aumento da actividade da quinase da calcineurina, que condiciona um aumento da IL-8, com consequente proliferação celular por meio da via da rapamicina mTOR.

A

F. Aumento da IL-2

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57
Q

Todos os fármacos úteis na prática clínica para fazer imunossupressão são mais selectivos para as respostas imunes de memória do que para as respostas imunes primárias.

A

F. São mais selectivos para as respostas imunes primárias.

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58
Q

Os fármacos imunossupressores são divididos em agentes de indução e agentes de manutenção.

A

V

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59
Q

Os agentes de indução são utilizados na maioria dos receptores de transplante e têm como objectivo diminuir a taxa de rejeição aguda, diminuir o uso de corticóides e inibidores da calcineurina.

A

V

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60
Q

Os agentes de indução podem ser divididos em agentes depletores e agentes não depletores.

A

V

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61
Q

Os agentes de manutenção são necessários em todos os doentes sem excepção.

A

F. Não são necessários em gémeos idênticos.

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62
Q

A combinação dupla de agentes de manutenção é a mais usada.

A

F. Combinação tripla

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63
Q

A combinação tripla de agentes de manutenção é composta por prednisona, inibidor da calcineurina e anti-metabolito.

A

V

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64
Q

Os inibidores mTOR podem ser usados para substituir os corticóides e os inibidores da calcineurina.

A

F. Substituem os inibidores da calcineurina e os anti-metabolitos.

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65
Q

O Belatacept foi aprovado pela FDA como substituto para os inibidores da calcineurina.

A

F. Aprovado para prevenir a toxicidade a longo prazo dos inibidores da calcineurina.

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66
Q

Agentes depletores (2)

A

Globulina anti-timócito

Alentuzumab (anti-CD52)

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67
Q

Agentes não depletores (1)

A

Inibição da cadeia a do receptor da IL-2

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68
Q

A globulina anti-timócito produz uma imunossupressão rapidamente recuperável.

A

F. Demora meses

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69
Q

Os agentes não depletores são úteis na profilaxia da rejeição aguda, com a desvantagem de terem bastantes efeitos adversos.

A

F. Poucos efeitos adversos.

70
Q

A azatioprina inibe a síntese de DNA e RNA, sendo a dose diária necessária de 1.5-2mg/kg.

A

V

71
Q

Os efeitos adversos da azatioprina são supressão medular, icterícia e hirsutismo.

A

F. Supressão medular, icterícia e alopécia.

72
Q

A azatioprina começa por afectar a linhagem eritróide e só depois a linhagem mielóide.

A

F. Leucócitos > eritrócitos > plaquetas

73
Q

Deve evitar-se a administração de azatioprina em doentes com gota.

A

V. Podem tomar alopurinol e não se pode dar estes dois fármacos em conjunto.

74
Q

O micofenolato de mofetil é preferido à azatioprina em alguns centros.

A

V

75
Q

O micofenolato de mofetil tem maior potência na prevenção e na reversão da rejeição

A

V

76
Q

O micofenolato de mofetil apresenta ototoxicidade moderada e produz supressão medular semelhante à azatioprina.

A

F. Toxicidade GI e supressão medular inferior à azatioprina

77
Q

Os corticóides são usados como adjuvantes na terapêutica e são úteis para a profilaxia bem como a reversão da rejeição.

A

V

78
Q

O tratamento com corticóides inicia-se com 200-300mg, passando para 30mg na primeira semana e depois apenas 5-10mg por dia.

A

V

79
Q

Nos casos de rejeição aguda, os corticóides não apresentam interesse terapêutico.

A

F. Metilprednisolona 0.5-1g EV durante 3 dias

80
Q

Nos casos de rejeição crónica, devemos fazer doses mais baixas de metilprednisolona, comparativamente à rejeição aguda

A

F. A rejeição crónica não responde ao tratamento com corticóides.

81
Q

A ciclosporina inibe a proliferação das células B.

A

F. Proliferação das células T

82
Q

A ciclosporina é mais eficaz quando associada aos corticóides e ao MMF.

A

V

83
Q

A ciclosporina tem múltiplos efeitos adversos, sendo a hepatotoxicidade o mais preocupante.

A

F. Nefrotoxicidade

84
Q

Efeitos adversos da ciclosporina (6)

A
Nefrotoxicidade
Hepatotoxicidade
Hirsutismo
Diabetes
Tremor
Hiperplasia gengival
85
Q

O tacrolimus é um anti-metabolito.

A

F. Inibidor da calcineurina. Os anti-metabolitos são a azatioprina e o micofenolato de mofetil.

86
Q

O modo de acção do tacrolimus é semelhante ao da ciclosporina, podendo ser usado quando as rejeições são mal controladas por ela.

A

V

87
Q

O tacrolimus tem menor perfil de efeitos adversos relativamente à ciclosporina.

A

F. Tem perfil semelhante

88
Q

O tacrolimus não origina hirsutismo nem hiperplasia gengival.

A

V

89
Q

O tacrolimus tem menos frequentemente diabetes de novo, comparativamente à ciclosporina.

A

F. Tem mais

90
Q

Aumento dos níveis plasmáticos de inibidores da calcineurina (4)

A

Diltiazem
Verapamil
Eritromicina
Cetoconazol

91
Q

Os inibidores da calcineurina apresentam efeitos medulares em menor grau do que a azatioprina.

A

F. Os inibidores da calcineurina não apresentam efeitos medulares.

92
Q

Tacrolimus, sirolimus e everolimus pertencem à mesma classe de fármacos.

A

F. Tacrolimus - inibidor da calcineurina

Sirolimus e everolimus - inibidores mTOR

93
Q

O sirolimus e o everolimus inibem a resposta à IL-2

A

V

94
Q

O sirolimus apresenta melhor biodisponibilidade do que o everolimus.

A

F.

95
Q

O belatacept, dado uma vez por mês, liga-se ao CD80 e ao CD86 e impede a ligação ao CD26 dos linfócitos T.

A

V

96
Q

O belatacept provoca anergia e apoptose dos linfócitos B.

A

F. Linfócitos T

97
Q

Os efeitos adversos do sirolimus e do tacrolimus são a hiperlipidémia e a trombocitose.

A

F. Trombocitopénia e hiperlipidémia

98
Q

O receptor de transplante deve realizar uma hemodiálise adequada nas 48h prévias ao transplante.

A

V

99
Q

No pós-transplante, a diurese deve ser cuidadosamente avaliada pelo risco de hipernatrémia.

A

F. Hipocaliémia

100
Q

A necrose tubular aguda devido a isquémia causa anúria imediata.

A

F. Oligúria

101
Q

A recuperação é habitualmente tardia, podendo demorar 3 a 6 meses.

A

F. 3 a 6 semanas

102
Q

A sobreposição de NTA com rejeição aguda é comum e o diagnóstico passa pela realização de uma biópsia renal.

A

V

103
Q

O risco de NTA é maior nos rins de dadores cadáveres.

A

V

104
Q

A ciclosporina prolonga a NTA e alguns doentes só voltam a urinar quando o fármaco é reduzido.

A

V

105
Q

A evidência clínica de rejeição frequentemente caracteriza-se por febre, edema e dor sobre o enxerto.

A

F. Raramente

106
Q

A elevação da creatinina pode ser o único achado de um episódio de rejeição, sendo um indicador precoce deste episódio.

A

F. Indicador tardio

107
Q

A trombose da veia renal é um evento raro e frequentemente irreversível.

A

F. Reversível

108
Q

Os inibidores da calcineurina causam constrição da arteríola aferente, sendo a lesão transitória mesmo com altas doses.

A

F. Lesão permanente

109
Q

O aparecimento de fibrose intersticial, vacuolização tubular isométrica e espessamento das arteríolas na biópsia renal são diagnósticos de rejeição aguda.

A

F. São sugestivos mas não diagnósticos.

110
Q

Na ausência de rejeição na biópsia, a creatinina pode responder à diminuição da dose de inibidores da calcineurina.

A

V

111
Q

A primeira linha de tratamento no episódio de rejeição aguda é metilprednisolona, 0.5-1g ev, durante 5 dias, estando os anticorpos reservados para a 2ª linha.

A

F. 3 dias (3 rins)

112
Q

Quando há lesão mediada por anticorpos, a biópsia renal mostra lesão endotelial e deposição de C5 detectado por marcação fluorescente.

A

F. C4d - Corpo 4 dedos

113
Q

Na lesão mediada por anticorpos, está indicado o uso agressivo de plasmaferese, infusões de Igs, Rituximab, Bortezomib e Eculizumab.

A

V

114
Q

Infecções no 1 mês (4)

A

Infecção de feridas
Candidíase oral
Herpesvírus
Infecção do trato urinário

115
Q

Infecções nos 1-6 meses (6)

A
Pneumocystis jirovecii
CMV
Legionella
Listeria
Hepatite B
Hepatite C
116
Q

Infecções > 6 meses (6)

A
Nocardia
Herpes zoster
Aspergillus
Vírus BK (polioma)
Hepatite B
Hepatite C
117
Q

As infecções bacterianas são mais comuns no 1º mês pós-transplante.

A

V

118
Q

Febre sem foco é incomum.

A

F. É comum - papel das hemoculturas!

119
Q

As lesões pulmonares de rápida evolução podem levar à morte em 5 dias, devendo ser suspenso todo o tratamento imunossupressor.

A

F. Não suspender a prednisona em dose de manutenção (5-10).

120
Q

Estão indicados procedimentos diagnósticos agressivos nas lesões pulmonares de rápida evolução.

A

V.
Biópsias transbronquicas
Open lung biopsy

121
Q

Deve ser feita profilaxia para infecção por Pneumocystis jirovecii e CMV durante 6 a 12 meses depois do transplante.

A

V

122
Q

A infecção por Pneumocystis jirovecii deve ser tratada com co-trimoxazol em doses altas.

A

F. Doses baixas - diariamente ou em dias alternados

123
Q

As infecções fúngicas com invasão tecidular devem ser tratadas com anfotericina B.

A

F. Fluconazol. As sistémicas é que é com anfotericina B.

124
Q

A candidíase orofaríngea deve ser tratada com nistatina tópica.

A

V

125
Q

O CMV é incomum mas perigoso nos transplantados renais.

A

F. Comum e perigoso.

126
Q

O risco de doença por CMV é maior nos doentes sem anticorpos anti-CMV com enxerto de dador CMV positivo.

A

V

127
Q

A mortalidade da infecção por CMV ultrapassa os 60%.

A

F. 15%

128
Q

O valganciclovir está sempre indicado na doença activa por CMV.

A

V

129
Q

A invasão tecidular é incomum e a retinopatia por CMV é uma manifestação tardia.

A

F. Comum - TGI e pulmões

130
Q

A infecção pelos vírus do grupo Polioma é mais associada ao grau de imunossupressão, estando a redução da carga de imunossupressoes preconizada no tratamento desta infecção.

A

V

131
Q

A biópsia renal é frequentemente dispensável no diagnóstico de infecção pelos vírus do grupo Polioma.

A

F. É necessária!

132
Q

A reactivação do vírus BK associa-se a um risco de 50% de fibrose e perda progressiva do enxerto dentro de 1 ano.

A

V

133
Q

A icterícia inexplicável não resulta em rejeição, devendo-se apenas reduzir os imunossupressores.

A

V

134
Q

Lesão crónica do rim transplantado (6)

A
Doença recorrente
HTA
Nefrotoxicidade (inibidores da calcineurina)
Rejeição imunológica crónica
Glomerulosclerose focal secundária
Combinação de vários mecanismos
135
Q

A biópsia renal permite distinguir rejeição celular subaguda de doença recorrente ou até mesmo de esclerose focal secundária.

A

V

136
Q

O controlo da HTA com IECAs tem efeito benéfico na taxa de progressão da disfunção crónica renal do transplante renal

A

V

137
Q

A incidência de tumores em doentes sob imunossupressão é cerca de 5-6%, o corresponde a cerca 10x superior à população em geral.

A

F. 100x superior

138
Q

O aumento do risco neoplásico em doentes transplantados é proporcional à carga total de imunossupressão e ao tempo decorrido desde o transplante.

A

V

139
Q

Cancros mais comuns (4)

A

Pele
Colo do útero
Lábios
Linfomas não Hodgkin

140
Q

Os cancros de pele e lábios necessitam de rastreio.

A

F. Pele e colo do útero

141
Q

Os doentes em diálise, relativamente aos transplantados, têm maior incidência de EAM e AVC comparativamente à população geral.

A

F. Tanto uns como outros têm aumento da incidência

142
Q

Os transplantados renais apresentam menor prevalência de doença coronária e doença arterial periférica.

A

F. Apresentam maior prevalência

143
Q

As mortes CV têm aumentado nos transplantados.

A

V

144
Q

Apenas 20% da mortalidade em transplantados renais é atribuível a doença cardiovascular.

A

F. Mais de 50%

145
Q

Causas de HTA nos transplantados renais (4)

A

Doença renal primitiva
Actividade de rejeição do transplante
Estenose da artéria renal
Toxicidade dos inibidores da calcineurina

146
Q

Os IECAs são o fármaco de eleição inicial para o tratamento da HTA.

A

F. BCC

147
Q

O objectivo da TA nos transplantados renais é 130/80

A

V. 120/130 - 70/80

148
Q

A hipercalcémia num transplantado renal pode indicar episódio de rejeição aguda.

A

F. Pode indicar falência na regressão das paratiróides hiperplásicas.

149
Q

O hiperparatiroidismo pode provocar necrose asséptica da cabeça do úmero, sendo agravada pela corticoterapia.

A

F. Cabeça do fémur

150
Q

A anemia é comum no período pós-transplante devido a uma falha na produção de EPO.

A

F. A maioria produz EPO suficiente.

151
Q

Nos doentes com disfunção renal (TFG 30-50), a anemia deve ser tratada com transfusões de eritrócitos.

A

F. EPO - 90% responde

152
Q

A hepatite crónica é progressiva e fatal numa década, particularmente a hepatite C.

A

F. Hepatite B

153
Q

Os imunossupressores de manutenção são necessários em todos os transplantes, excepto em gémeos idênticos.

A

V

154
Q

O everolimus, um inibidor da calcineurina, tem um mecanismo semelhante ao tacrolimus mas com melhor biodisponibilidade.

A

F. Inibidor mTOR, semelhante ao sirolimus

155
Q

O tratamento de manutenção com Belatacept é feito oralmente 1x por mês.

A

F. Infusão ev

156
Q

A subida nos níveis de creatinina é um indicador precoce da rejeição aguda.

A

F. Tardio

157
Q

Nos episódios de rejeição devido a fármacos nefrotóxicos, pode haver fibrose intersticial, vacuolização tubular isométrica e espessamento das arteríolas na biópsia, sendo sinais diagnósticos desta condição.

A

F. São sugestivos mas não diagnósticos.

158
Q

A citometria de fluxo, que é muito específica, pode prevenir a rejeição precoce em segundos ou terceiros transplantes.

A

F: Muito sensível

159
Q

Na fase de pré-sensibilização, devem fazer-se ensaios com linfócitos B se houver rejeição precoce de um transplante prévio.

A

V

160
Q

No transplante renal, os dadores familiares em 1º grau permitem taxas de sobrevida do enxerto até 70% superiores às de dadores cadáveres.

A

F. 7%

161
Q

A sobrevida de um enxerto de dador vivo não relacionado é tão elevada como a de um cadáver com match HLA perfeito e comparável à de dadores relacionados.

A

V

162
Q

Apenas a nefrotoxicidade da ciclosporina representa um problema sério para o tratamento.

A

V

163
Q

O tacrolimus tem mais diabetes de novo do que a ciclosporina.

A

V

164
Q

Os inibidores da calcineurina não têm efeitos adversos a nível medular.

A

V

165
Q

O risco de NTA é maior nos rins cadavéricos, podendo causar oligúria imediata ou após um período inicial de função do enxerto.

A

V

166
Q

A biópsia renal é frequentemente dispensável no diagnóstico de rejeição aguda.

A

F. Pode ser necessária

167
Q

A ciclosporina e tacrolimus induzem vasodilatação da arteríola eferente, podendo levar a lesão permanente com tratamento sustentado em altas doses.

A

F. Vasoconstrição da arteríola aferente.

168
Q

As infecções do grupo polioma apresentam risco associado ao grau de imunossupressão.

A

V

169
Q

A reativação do vírus BK associa-se a um risco de 50% de fibrose e perda progressiva do enxerto dentro de 5 anos.

A

F. Dentro de 1 ano

170
Q

15% dos transplantes são rejeitados dado o papel dos antigénios minor na imunologia da rejeição.

A

F. 5%

171
Q

O número de doentes com insuficiência renal terminal aumenta todos os anos, sendo sempre superior ao número de dadores disponíveis, com tendência para piorar.

A

V