Cap. 334 - Lesão Renal Aguda Flashcards

1
Q

Pode haver LRA sem lesão do parênquima.

A

V

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2
Q

A LRA aumenta o risco de desenvolver ou piorar uma DRC.

A

V

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3
Q

Os doentes que recuperaram de um episódio de LRA severa têm maior risco de desenvolverem DRET.

A

V

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4
Q

Em doentes com suspeita de PTT/SHU, devem ser medidos os níveis de ADAMTS13 e fazer o teste para toxina Shiga.

A

V

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5
Q

A maioria dos casos de SHU nos adultos é o típico.

A

F. Atípico

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6
Q

No Dx de SHU, o teste genético é de pouca importância.

A

F. Teste genético importante uma vez que 70% têm mutações nos genes que codificam as proteínas que regulam a via alternativa do complemento.

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7
Q

A presença de rins aumentados num doente com LRA sugere nefrite intersticial crónica.

A

F. Nefrite intersticial aguda

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8
Q

A IL-6 medeia a lesão isquémica do túbulo proximal.

A

F. IL-18

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9
Q

A proteína de ligação aos ácidos gordos do tipo L é expressa na lesão nefrotóxica do túbulo proximal e pode ter um papel renoprotector.

A

F. Lesão isquémica

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10
Q

A LRA predispõe para progressão mais rápida da DRC, sendo esta última um FR para LRA.

A

V

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11
Q

O SHU/PTT idiopático é uma emergência médica e deve ser imediatamente tratado com diálise.

A

F. Troca de plasma

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12
Q

O bloqueio farmacológico da activação do complemento não tem eficácia no SHU atípico.

A

F. Pode ser eficaz

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13
Q

Na IC descompensada, a diálise é melhor que os diuréticos.

A

F. Diuréticos melhores que a diálise

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14
Q

Deve tratar-se a hipocalcémia independentemente da presença ou não de sintomas.

A

F. Apenas sintomática

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15
Q

Na hipocalcémia, deve medir-se o cálcio ionizado numa situação de hipoalbuminémia.

A

V

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16
Q

Os doentes com LRA devem ingerir um total de 20-30kcal/kg/dia.

A

V

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17
Q

Os doentes não catabólicos e sem necessidade de diálise devem fazer uma ingestão proteica de 1,0 a 1,5g/kg/dia.

A

F. 0,8 a 1,0g

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18
Q

A LRA é caracterizada por um declínio agudo da função renal, resultando na retenção de produtos azotados e outros metabolitos normalmente depurados pelos rins.

A

V

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19
Q

A gravidade da LRA pode variar desde assintomática com alterações transitórias da TFG até uma evolução rápida e fatal

A

V

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20
Q

A azotémia pré-renal pode coexistir com outras formas de LRA intrínseca.

A

V

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21
Q

A azotémia pré-renal prolongada pode originar lesão isquémica, designada por necrose tubular aguda.

A

V

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22
Q

A azotémia pré-renal frequentemente envolve o parênquima renal sendo, nestes casos, de pior prognóstico.

A

F. Não envolve o parênquima renal

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23
Q

A azotémia pré-renal é rapidamente reversível assim que restaurada a hemodinâmica intraglomerular.

A

V

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24
Q

A azotémia pré-renal, a angiotensina II permite a manutenção da pressão hidrostática capilar perto do normal para qualquer valor de PA.

A

F. Se a redução do fluxo sanguíneo for excessiva, perde-se a capacidade de autorregulação

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25
Q

Os indvíduos com cirrose avançada apresentam um perfil que lembra a NTA apesar de haver sobrecarga de volume.

A

F. Lembra a azotémia pré-renal

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26
Q

As causas mais comuns de LRA intrínseca são a sépsis, a isquémia e as nefrotoxinas.

A

V

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27
Q

Embora a LRA intrínseca seja classicamente conhecida como NTA, a biópsia humana confirmatória de necrose tubular está geralmente ausente nos casos de sépsis e isquémia.

A

V

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28
Q

A LRA complica mais de 80% dos casos de sépsis severa e aumenta muito o risco de morte nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.

A

F. Mais de 50%

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29
Q

A diminuição da TFG pode ocorrer mesmo sem hipotensão franca.

A

V

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30
Q

Apenas uma minoria dos casos de LRA grave ocorre na sequência de colapso hemodinâmico.

A

F. A maioria

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31
Q

A vasodilatação arterial generalizada que ocorre na sépsis pode levar à redução da TFG.

A

V

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32
Q

Rins saudáveis recebem cerca de 20% do DC e representam cerca de 10% do consumo de oxigénio, sendo apenas 0.5% da massa humana.

A

V

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33
Q

Os rins têm um dos locais mais hipóxicos do corpo: a medula renal.

A

V

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34
Q

A isquémia sozinha num rim saudável causa LRA grave.

A

F. A isquémia sozinha não é capaz de causar LRA grave

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35
Q

A vasoconstrição pre-glomerular persistente pode ser a causa da redução da TFG observada na LRA.

A

V

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36
Q

A LRA associada a isquémia é uma complicação grave no período pós-operatório.

A

V

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37
Q

A LRA grave que exige diálise ocorre em cerca de 10% dos procedimentos cirúrgicos vasculares e cardíacos.

A

F. 1%

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38
Q

Os factores de risco major para LRA são comuns na população submetida a cirurgia cardíaca.

A

V

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39
Q

O uso de agentes nefrotóxicos para imagiologia cardíaca antes da cirurgia pode aumentar o risco de LRA no pós-operatório.

A

V

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40
Q

A LRA é uma consequência comum das queimaduras afectando 10% dos indivíduos com mais de 25% da superfície total corporal envolvida.

A

F. 25% dos indivíduos com mais de 10%

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41
Q

A fluidoterapia intensiva pode levar ao síndrome do compartimento do abdómen, com compressão da veia renal e redução da TFG.

A

V

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42
Q

Apenas os túbulos e os glomérulos renais são vulneráveis à lesão tóxica.

A

F. Todas as estruturas renais

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43
Q

Os agentes de contraste de iodo usados em imagiologia cardíaca e TC são uma das principais causas de LRA.

A

V

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44
Q

O risco de nefropatia por uso de contraste é negligenciável se a função renal é normal.

A

V

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45
Q

Os doentes com DRC por nefropatia diabética têm risco aumentado de LRA por uso de contraste.

A

V

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46
Q

As formas mais graves de nefropatia por uso de contraste não são comuns.

A

V

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47
Q

As formas mais graves de nefropatia por uso de contraste são mais comuns nos doentes com doença renal em associação com ICC ou outras causas de LRA associada a isquémia.

A

V

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48
Q

A apresentação de uma FeNa baixa e um sedimento urinário benigno são incomuns na LRA.

A

F. São comuns

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49
Q

Os aminoglicosídeos e a anfotericina B causam NTA.

A

V

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50
Q

As cadeias leves do mieloma podem causar LRA.

A

V

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51
Q

A síndrome de lise tumoral pode ocorrer em pacientes com linfomas de alto grau e leucemia linfocítica crónica.

A

F. Leucemia linfoblástica aguda

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52
Q

A síndrome de lise tumoral pode ocorrer de forma espontânea no mieloma múltiplo.

A

V

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53
Q

Muitos fármacos estão também associados a respostas alérgicas, evidenciadas por infiltrados inflamatórios e geralmente eosinofilia no sangue e na urina.

A

V

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54
Q

As glomerulonefrites e as vasculites são causas relativamente raras mas graves de LRA.

A

V

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55
Q

A LRA pós-renal ocorre quando o fluxo de urina é bloqueado de forma aguda, seja parcial ou totalmente.

A

V

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56
Q

O fluxo urinário normal excluir a presença de obstrução parcial.

A

F. Não exclui

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57
Q

A TFG é normalmente duas ordens de magnitude superior ao fluxo urinário.

A

V

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58
Q

A LRA pós-renal pode acometer indivíduos saudáveis pela obstrução total unilateral de um dos rins.

A

F. Tem que afectar ambos os rins ou então em rim único funcionante.

59
Q

A obstrução unilateral pode causar LRA na sequência de vasoespasmo reflexo no rim contralateral.

A

V

60
Q

Causas de obstrução uretérica (3)

A

Obstrução intraluminal - cálculos, coágulos, cicatrizes da papila
Infiltração da parede do ureter - neoplasia
Compressão externa - fibrose retroperitoneal, neoplasia, abcesso, lesão cirúrgica

61
Q

Na LRA pós-renal, a redução da TFG deve-se por dano directo da urina refluída para o cálice renal.

A

F. Deve-se por hipoperfusão do glomérulo e a alterações do coeficiente de ultrafiltração glomerular.

62
Q

A distinção entre LRA e DRC não tem utilidade clínica, uma vez que o tratamento das duas entidades é semelhante.

A

F. É importante para o Dx e Tx adequados.

63
Q

Não existem testes que possam excluir LRA sobreposta a DRC.

A

V

64
Q

O Dx definitivo de obstrução requer investigação radiológica.

A

V

65
Q

A anúria completa no decurso da LRA é comum.

A

F. Não é comum

66
Q

A anúria precoce no decurso da LRA é comum.

A

F. Não é comum

67
Q

A oligúria associa-se a pior prognóstico.

A

V

68
Q

A análise à urina e ao sedimento urinário não requerem correlação clínica e são úteis para fazer o Dx.

A

F. Requerem pois têm sensibilidade e especificidade limitadas

69
Q

Mediante uma tira-teste positiva para hemoglobina mas com poucas hemácias evidentes no sedimento, deve-se considerar rabdomiólise e hemólise.

A

V

70
Q

Na LRA intrínseca, os achados característicos no sedimento urinário podem estar ausentes em até 20% dos doentes.

A

V

71
Q

Os achados no sedimento urinário sobrepõe-se um pouco na glomerulonefrite e na nefrite intersticial.

A

V

72
Q

A eosinofilúria tem um papel limitado no Ddx.

A

V

73
Q

A doença ateroembólica frequentemente manifesta-se com aumentos repentinos da creatinina sérica.

A

F. Aumentos subagudos

74
Q

A anemia é comum na LRA e de origem multifactorial

A

V

75
Q

LRA leva frequentemente a hipocaliémia, hipofosfatémia e hipercalcémia.

A

F. Hipercaliémia, hiperfosfatémia e hipocalcémia

76
Q

O gap aniónico pode estar aumentado em qualquer causa de urémia.

A

V

77
Q

Na LRA pós-renal, a obstrução pode estar presente mesmo sem evidências imagiológicas de hidronefrose.

A

V

78
Q

Deve evitar-se a RM com gadolínio nos doentes com LRA por haver risco de fibrose sistémica nefrogénica.

A

V. Mas é mais comum em doentes com DRET

79
Q

Na presença de uma FeNa baixa, o Dx de azotémia pré-renal é óbvio.

A

F. Pode ser observada também nas glomerulonefrites

80
Q

Uma FeNa baixa é sugestiva de depleção de VLEC.

A

V

81
Q

A FeNa pode ser usada como guia isolado para a fluidoterapia.

A

F. Não deve ser usada.

82
Q

A alteração do DU mediante a administração de cristalóides ou colóides pode ser Dx e Tx na azotémia pré-renal.

A

V

83
Q

A perda de capacidade de concentração da urina é comum na LRA isquémica e séptica, sendo específica desta.

A

F. Não é específica

84
Q

Os resultados da biópsia renal podem dar o diagnóstico definitivo e informação Px na LRA e na DRC

A

V

85
Q

A biópsia tem risco de hemorragia ligeira nos pacientes com trombocitopénia e coagulopatia.

A

F. Pode ser severa e ameaçar a vida

86
Q

O BUN e a creatinina podem sobrestimar o verdadeiro grau de lesão tecidular do parênquima renal

A

F. Subestimar

87
Q

A KIM-1 é detectada no sangue pouco tempo depois de uma lesão isquémica ou nefrotóxica, pelo que poderá ser um bom marcador da doença.

A

F. Detectada na urina.

88
Q

A LRA moderada pode ser totalmente assintomática.

A

V. Particularmente nas fases iniciais

89
Q

A retenção de produtos azotados é, por si só, um marcador de LRA.

A

V

90
Q

A correlação da ureia sérica e da creatinina sérica com os sintomas urémicos é extremamente variável.

A

V

91
Q

A recuperação da LRA pode ser acompanhada de poliúria.

A

V

92
Q

A maior preocupação da LRA é a hipocaliémia, podendo levar a arritmias fatais.

A

F. Hipercaliémia, podendo levar a arritmias fatais

93
Q

A hipocalcémia é frequentemente assintomática.

A

V

94
Q

A hipocalcémia deve ser corrigida em função da albumina.

A

V

95
Q

A hipocalcémia pode ser uma complicação decorrente da deposição de fosfato de cálcio ou de desequilíbrio do eixo da vitamina D.

A

V

96
Q

A sépsis e a NTA isquémica dispõem de terapias específicas que não são usadas devido ao seu baixo ratio custo/benefício.

A

F. Não dispõem de terapias específicas

97
Q

O rim tem capacidade de se auto-reparar mesmo depois de LRA grave que precisou de tratamento dialítico.

A

V

98
Q

Na azotémia pré-renal, pode ser necessária monitorização hemodinâmica invasiva para orientar a Tx.

A

V

99
Q

Na azotémia pré-renal, a fluidoterapia é difícil em doentes com cirrose e síndrome hepato-renal.

A

V

100
Q

Na azotémia pré-renal, para o Tx do síndrome hepato-renal, deve fazer-se transplante hepático.

A

V

101
Q

Na azotémia pré-renal, em caso de cirrose ou síndrome hepato-renal, as terapias de ponte incluem terlipressina, terapia combinada com octreótido, midodrina e noradrenalina, todas em combinação com cristalóides ev.

A

F. Albumina ev

102
Q

Nenhum agente mostrou benefício da lesão isquémica tubular aguda no Tx da LRA intrínseca.

A

V

103
Q

Em doentes com LRA intrínseca e rabdomiólise, a repleção agressiva e precoce de volume não está indicada pelo risco de síndrome compartimental.

A

F. Repleção agressiva e precoce de volume está indicada.

104
Q

Não há Tx específica para doentes com LRA intrínseca e rabdomiólise.

A

V. Apenas diálise e terapêutica de suporte

105
Q

Em doentes com LRA intrínseca e rabdomiólise, é preciso ter cuidado com os níveis de potássio e fosfato devido ao perigo de precipitação em tecidos lesionados.

A

F. Cálcio e fosfato

106
Q

Na LRA pós-renal, o reconhecimento e alívio imediato da obstrução evita o desenvolvimento de lesão estrutural.

A

V

107
Q

A hipervolémia em casos de LRA anúrica ou oligúrica é inócua.

A

F. Implica risco de sobrevivência devido ao EAP

108
Q

Em casos de LRA anúrica ou oligúrica, deve evitar-se a administração de fluídos e sódio.

A

V.

109
Q

Na LRA anúrica ou oligúrica, deve usar-se diuréticos para aumentar o DU.

A

V

110
Q

Deve tratar-se a acidose metabólica independentemente do valor de pH.

A

F. Só tratar se for severa (pH < 7.20 e HCO3 < 15)

111
Q

A nutrição parentérica total está recomendada nestes doentes.

A

F. Pode complicar os esforços de controlo de volume por requerer grande volume de fluidos

112
Q

A anemia melhora frequentemente com estimuladores da eritropoiese.

A

F. Não melhora

113
Q

Deve realizar-se profilaxia do tromboembolismo venoso com HBPM ou inibidores do factor Xa.

A

F. Deve realizar-se profilaxia mas não com aqueles pela farmacocinética imprevisível na LRA grave.

114
Q

A diálise é utilizada quando o tratamento médico falha.

A

V

115
Q

O início da diálise deve ser adiado até haver uma complicação que ponha a vida em risco.

A

F. Não deve ser adiado

116
Q

A dose óptima de diálise para a LRA não é clara.

A

V

117
Q

As terapêuticas contínuas mostraram ser superiores às terapêuticas intermitentes no Tx da LRA.

A

F. Não mostraram ser superiores

118
Q

Os pacientes com LRA, se a função renal estiver recuperada, têm igual probabilidade de morrer à população em geral depois de deixarem o hospital.

A

F. Têm maior probabilidade de morrer

119
Q

A LRA complica até 7% dos internamentos hospitalares e até 30% das admissões em unidades de cuidados intensivos.

A

V

120
Q

A LRA aumenta o risco de mortalidade em doentes hospitalizados, principalmente nos admitidos em UCI, podendo ser superior a 50%.

A

V

121
Q

A aterosclerose, a HTA de longo prazo e a idade avançada contribuem para um estreitamento estrutural das arteríolas intra-renais e diminuição da capacidade de vasodilatação da AA.

A

V

122
Q

O uso combinado de AINEs com IECAs e ARAs representa um risco particularmente grande de desenvolver azotémia pré-renal.

A

V

123
Q

A LRA não oligúrica afecta até 50% dos doentes que tomam aminoglicosídeos, mesmo com níveis terapêuticos.

A

F. 10-30%

124
Q

A LRA por aminoglicosídeos manifesta-se tipicamente 5 a 7 dias após o início da Tx.

A

V

125
Q

A LRA por aminoglicosídeos pode surgir mesmo após a suspensão do fármaco.

A

V

126
Q

A nefrotoxicidade da anfotericina B é dose e duração independente.

A

F

127
Q

A carboplatina e a cisplatina provocam necrose das células distais.

A

F. Células proximais

128
Q

A vancomicina associa-se a LRA particularmente quando os níveis plasmáticos são muito elevados.

A

V

129
Q

A ausência de reações sistémicas de hipersensibilidade exclui o Dx de nefrite intersticial.

A

F

130
Q

A LRA pós-renal pode levar a um sedimento sem alterações.

A

V

131
Q

Na presença de glomerulonefrites, encontram-se eritrócitos dismórficos ou cilindros eritrocitários.

A

V

132
Q

Pode haver hiperfosfatémia marcada com hipocalcémia devido a rabdomiólise, apresentando níveis aumentados de CK e ácido úrico.

A

V

133
Q

Na LRA intrínseca, a FeNa é inferior a 1%.

A

F. Superior a 1%

134
Q

Na azotémia pré-renal, a FeNa é inferior a 1%.

A

V

135
Q

A FeNa depende da ingestão do sódio, do VLEC, da TFG e dos mecanismos tubulares de reabsorção.

A

V

136
Q

A oligúria não causa alterações do VLEC.

A

F. Oligúria e anúria levam a expansão do VLEC

137
Q

A acidose metabólica com gap aniónico aumentado é incomum na LRA.

A

F. É comum

138
Q

As infecções são factores de precipitação de LRA mas não são uma complicação desta.

A

F. São também complicação

139
Q

As alterações da imunidade não têm um papel estabelecido na DRET.

A

F. Já foram descritas

140
Q

No Tx da azotémia pré-renal, devem usar-se cristalóides hipotónicos na hipovolémia grave.

A

F. Cristalóides isotónicos na hipovolémia grave

141
Q

No Tx da azotémia pré-renal, devem usar-se cristalóides hipotónicos na hipovolémia menos grave.

A

V

142
Q

A dopamina, ao aumentar a excreção de água e sal nos estados pré-renais, tem efeito na LRA intrínseca.

A

F. Não tem efeito

143
Q

A dopamina apresenta risco de isquémia intestinal.

A

V

144
Q

Diagnóstico de LRA (3)

A
  1. Aumento de > 0.3mg/dL de creatinina sérica num período de 48h
  2. Aumento de > 50% do valor basal de creatinina no período de uma semana
  3. Redução do DU para 0.5ml/kg/h durante um período superior a 6h