Cap. 340 - Doenças Tubulointersticiais do Rim Flashcards

1
Q

Na doença tubulointersticial crónica não é possível envitar a deterioração ou progressão da doença.

A

F. É possível evitar a progressão através do tratamento da hipertensão glomerular mas não é possível reverter a lesão que já ocorreu.

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2
Q

A nefropatia intersticial cariomegálica é uma forma incomum de DRC de progressão lenta.

A

V

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3
Q

A nefropatia analgésica ocorre mais frequentemente em países com fácil disponibilidade de preparações combinadas com AINEs.

A

F. Fenacetina, cafeína e aspirina.

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4
Q

A nefropatia por ácido aristolóquico pode decorrer da venda de produtos de herbanário de emagrecimento ou contaminação cereal.

A

V

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5
Q

A nefrolitíase e a LRA podem resultar da contaminação de fontes alimentares com toxinas ou de fórmulas lácteas com melamina.

A

V

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6
Q

A nefropatia do chumbo e cádmio ocorrem principalmente em países com baixo controlo sobre a exposição ocupacional.

A

V

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7
Q

A biópsia frequentemente indica o diagnóstico específico.

A

F. Raramente proporciona o Dx específico - revela alterações inespecíficas, como fibrose intersticial com infiltração de mononucleares e atrofia tubular difusa, dilatação luminal e espessamento da membrana basal.

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8
Q

Na nefrite intersticial alérgica por AINEs, a IR associada a proteinúria moderada é comum.

A

F. Proteinúria maciça

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9
Q

Na nefrite intersticial alérgica, a eosinofilúria é comum, sensível e específica.

A

F. Baixa sensibilidade e especificidade.

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10
Q

Na nefrite intersticial alérgica, a biópsia renal é necessária para o Dx.

A

F. Não é necessária

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11
Q

A doença intersticial granulomatosa apresenta uma evolução mais prolongada. No entanto, as recidivas são raras.

A

F. Evolução prolongada e recidivante.

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12
Q

A doeça intersticial granulomatosa apresenta um infiltrado inflamatório crónico, com granulomas e células gigantes multinucleadas.

A

V

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13
Q

Manifestações da doença sistémia relacionada com IgG4 (4)

A

Pancreatite autoimune
Fibrose retroperitoneal
Colangite esclerosante
Sialoadenite esclerosante crónica

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14
Q

Na NIA, alguns doentes apresentam características clínicas e histológicas de nefrite alérgica.

A

V

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15
Q

Relativamente à nefrite intersticial idiopática, há evidência de exposição a fármacos ou manifestações de autoimunidade, sendo, no entanto, incomuns.

A

F. Não há evidência.

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16
Q

Na nefropatia aguda induzida pelo urato, a diurese alcalina não tem benefício em contextos de oligúria.

A

F. Tem benefício, na tentativa de aumentar a solubilidade do ácido úrico e aumentar o fluxo tubular.

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17
Q

A tira-teste é um óptimo método para a detecção de proteinúria de Bence-Jones.

A

F. Não detecta cadeias leves.

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18
Q

A infiltração linfomatosa do rim é um achado comum em contexto de leucemia linfocítica aguda e linfomas de Hodgkin.

A

F. LLC e linfomas não Hodgkin

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19
Q

Na infiltração linfomatosa do rim, é frequente o aumento maciço de tamanho dos rins com IRA oligúrica.

A

F. Os rins raramente aumentam de tamanho.

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20
Q

No contexto de nefropatia analgésica, existe risco aumentado de neoplasia maligna urotelial.

A

V

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21
Q

Na nefropatia do ácido aristolóquico, verifica-se uma anemia que é proprocionalmente grave relativamente ao grau de lesão renal.

A

F. Desproporcionalmente grave ao grau de lesão renal

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22
Q

A nefropatia do ácido aristolóquico merece vigilância com TC, ureteroscopia e citologia urinária pelo seu risco aumentado de neoplasia maligna urotelial do trato urinário inferior.

A

F. Trato urinário superior

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23
Q

Pode estar indicada a nefroureterectomia bilateral nos doentes com nefropatia do ácido aristolóquico pelo desenvolvimento de neoplasia maligna.

A

V

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24
Q

A nefropatia intersticial cariomegálica, as células que apresentam núcleos anormalmente aumentados são tubulares distais.

A

F. Proximais.

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25
Q

A nefropatia associada ao lítio é aguda, sendo mais provável em doentes com níveis tóxicos de lítio.

A

F. Surge geralmente depois de mais 10 a 20 anos, sendo mais provável em doentes com episódios repetidos de litémia tóxica.

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26
Q

A nefropatia associada ao lítio é caracterizada pela presença de fibrose e dano tubular desproporcionais ao grau de glomerulosclerose ou doença vascular.

A

V

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27
Q

A espironolactoma, ao impedir a entrada do lítio através do ENaC, poderá ter um papel Tx na nefropatia associada ao lítio.

A

F. Amilorido

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28
Q

Na nefropatia associada ao lítio, com a suspensão do fármaco, a DRC é frequentemente irreversível mas deixa de progredir para DRT.

A

F. Pode evoluir lentamente para DRT.

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29
Q

Na nefropatia por inibidores da calcineurina, a redução da dose ou evicção dos fármacos não tem alterações na progressão da nefrite.

A

F. Parece mitigar as alterações tubulointersticiais crónicas.

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30
Q

A causa mais comum de NIA é a reação alérgica a fármacos.

A

V

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31
Q

A nefrite intersticial alérgica têm uma prevalência de cerca de 15% dos casos de IRA, sendo esta prevalência subestimada.

A

V

32
Q

O tratamento da nefrite intersticial alérgica acelera a recuperação renal e tem impacto sobre a sobrevida renal a longo prazo.

A

F. Acelera a recuperação mas não tem impacto sobre a sobrevida.

33
Q

A TINU é mais frequente no sexo masculino e tem uma idade mediana de início de 15 anos.

A

F. Mais nas mulheres

34
Q

Na TINU, os sintomas oculares precedem ou acompanham a doença em 2/3 dos casos.

A

F. 1/3

35
Q

A doença intersticial granulomatosa é frequentemente secundária a outro distúrbio.

A

F. Frequentemente nenhuma doença ou causa são encontradas

36
Q

Na doença intersticial granulomatosa, é fundamental excluir tuberculose antes do início do Tx.

A

V

37
Q

A patogénese da doença sistémica relacionada com o IgG4 é causada pelos depósitos de IgG4 no interstício renal.

A

F. O papel da IgG4 não é claro, há infiltrado inflamatório com plasmócitos que expressam IgG4.

38
Q

Os corticóides são usados como primeira linha com sucesso na doença sistémica relacionada com o IgG4.

A

V

39
Q

A nefrite intersticial associada a infecção é mais frequentemente observada em imunodeprimidos.

A

V

40
Q

A nefrite intersticial associada a infecção é mais frequentemente observada em transplantados renais, por infecção por Nocardia.

A

F. Reactivação do vírus BK - fibrose em perda do enxerto em 50%

41
Q

Na nefropatia aguda induzida por urato, o Tx com hemodiálise e alopurinol são habitualmente necessários para reduzir os níveis de ácido úrico e restaurar a função renal

A

F. Tx com hemodiálise e rasburicase

42
Q

A nefropatia induzida pelo fósforo é mais comum em doentes que fazem preparação para colonoscopia.

A

V. Usam Phospho-soda.

43
Q

A NIA por cilindros de cadeias leves condiciona anemia, dor óssea com hipocalcémia e anion gap reduzido.

A

F. Anemia, dor óssea com hipercalcémia e anion gap reduzido.

44
Q

Uma GN persistente que agrava a função renal é sempre acompanhada por nefrite intersticial, fibrose renal e atrofia tubular.

A

V

45
Q

Na doença tubulointersticial crónica por refluxo vesicoureteral, quando ambos os rins são afectados, a doença geralmente evolui inexoravelmente para DRT, apesar da ausência de infecções urinárias ou refluxo.

A

V

46
Q

A reimplantação cirúrgicas dos ureteres está indicada no Tx de crianças pequenas com refluxo de alto grau persistente.

A

V

47
Q

A exposição prolongada ao ácido aristolóquico leva a fibrose intersticial com paucidade de infiltrados.

A

V

48
Q

A exposição prolongada ao ácido aristolóquico é caracterizada por sedimento urinário inocente, com escassos leucócitos e proteinúria moderada.

A

F. Proteinúria ligeira.

49
Q

O ácido aristolóquico está associado a um aumento da incidência de neoplasias uroteliais do trato urinário superior, sendo o risco independente da dose.

A

F. Dependente

50
Q

A nefropatia associada ao lítio relaciona-se de forma proporcional com a duração e a dose cumulativa de lítio.

A

V

51
Q

No contexto de nefropatia crónica por ácido úrico e perante hiperuricémia assintomática, deve usar-se alopurinol para evitar a progressão da doença.

A

F. Não foi demonstrado que o alopurinol melhore a função renal.

52
Q

A NIA é caracterizada por infiltrados inflamatórios associados a edema tecidular, lesão tubular e compromisso ao fluxo, bem como obstrução tubular, que pode ocasionar dor por distensão do parênquima.

A

F. Distensão da cápsula

53
Q

Na NIA, o sedimento urinário é frequentemente inocente.

A

F. É ativo, com alterações que dependem da etiologia

54
Q

Na NIC, a Eco renal apresentam evidência de doença renal crónica.

A

V

55
Q

A nefrite tubulointersticial pode resultar de fenómenos obstrutivos.

A

V

56
Q

A nefrite intersticial alérgica classicamente é caracterizada por febre, exantema, eosinofilia periférica e insuficiência renal oligúrica, sendo esta a apresentação mais frequente.

A

F. A apresentação mais frequente é o aumento da creatinina e sintomas de IRA.

57
Q

Na NI alérgica por AINEs, a febre, o exantema e a eosinofilia são comuns.

A

F. Raros

58
Q

Na NI alérgica, a eosinofilia está presente na maioria dos doentes.

A

F. Minoria

59
Q

Na NI alérgica, o exame de urina mostra piúria com cilindros leucocitários e hematúria.

A

V

60
Q

Na NI alérgica, a suspensão do fármaco não tem efeito sobre a lesão renal, uma vez que instalada, esta é irreversível.

A

F. A suspensão do fármaco leva à reversão da lesão renal.

61
Q

Indicações absolutas para corticóides na nefrite (5)

A
LES
NTIU Adulto
Sjögren
Sarcoidose
Granulomatosa
62
Q

As crianças com NTIU tem indicação absoluta para iniciar corticoterapia e imunossupressão.

A

F. Indicação relativa

63
Q

A síndrome de lise tumoral é o enquadramento clínico típico que leva à nefropatia induzida pelo fosfato.

A

F. Pelo urato

64
Q

O tratamento da nefropatia aguda induzida pelo urato passa pela utilização profilática de alopurinol

A

V

65
Q

O Tx da nefropatia por cilindros de cadeias leves passa pela plasmaferese, com valor inquestionável.

A

F. Valor questionável.

66
Q

A nefropatia analgésica é caracterizada por IR, necrose papilar e rins fibróticos.

A

V

67
Q

A nefropatia associada ao lítio pode associar-se a poliúria e polidipsia.

A

V. Pela DIN

68
Q

Na nefropatia associada ao lítio, a NTC ocorre mais frequentemente do que a DIN.

A

F. Menos frequentemente

69
Q

A litémia deve estar inferior a 3mEq/L.

A

F. <1mEq/L

70
Q

A nefropatia por inibidores da calcineurina condiciona lesão crónica com redução lenta mas reversível da TFG.

A

F. Redução lenta e irreversível

71
Q

A doença tubulointersticial crónica é, actualmente, uma entidade rara.

A

V

72
Q

A doença tubulointersticial crónica pode estar associada a exposições ambientais.

A

V

73
Q

A nefropatia gotosa é mais frequentemente observada em doentes com gota tofácea grave e anomalias no metabolismo das purinas.

A

V

74
Q

O tratamento com alopurinol e alcalinização urinária não é suficiente para a prevenção da nefrolitíoase por ácido úrico.

A

F. É suficiente mas a nefropatia gotosa pode ser intratável com estas medidas.

75
Q

A nefropatia hipercalcémia caracteriza-se pela produção de uma urina super concentrada.

A

F. Super diluida - incapacidade de concentração urinária máxima