8.1 Pedopsiquiatria - PEA Flashcards
Fases do desenvolvimento
Feto 1a. Infância - 0 - 3Anos 2a. Infância - 3- 5Anos 3a. Infância ou Latência - 6 - 10Anos Puberdade - 11 - 12 Anos Adolescência - 13 -18Anos 1a. Fase - 13-15Anos 2a. Fase - 16-18Anos
Etapas do desenvolvimento
1º Ano de vida
alimentação, sono, sorriso social, medo do estranho, ansiedade de separação, vinculação, desenvolvimento psicomotor, 1as palavras
Etapas do desenvolvimento
2º Ano de vida
marcha, linguagem, exploração, birras
Etapas do desenvolvimento
Idade pré-escolar (2 a 5 anos)
identificação com os pais, interação com irmãos/outras crianças, identidade, exploração sexual, fantasia, birras, comportamentos de oposição, ansiedade de separação, dificuldades do sono e alimentares, integração escolar
Etapas do desenvolvimento
2a infância (6 a 12 anos)
Compreensão da sua identidade e do comportamento social. Medos, dificuldades relacionais, na aprendizagem, alterações do comportamento. Período de latência
Etapas do desenvolvimento
Adolescência (13 a 18 anos)
Mudanças físicas da puberdade, aumento do interesse e inicio da actividade sexual, influência dos pares e amizades. Flutuações do humor, ansiedade, comportamento disruptivo / de risco, experimentação de substâncias, aprendizagem e projecto de vida
Perturbações mais frequentes
P adaptação > Perturbação do comportamento (externalizantes) > Perturbação do espectro do autismo
Perturbação comportamento + frequente sexo masculino;
Perturbação emocional + frequente sexo feminino
.
Idade de início PA 6 anos; PC 11 anos, PH 13 anos, Abuso de substâncias 15 anos
.
Perturbações emocionais e comportamentais que surgem cedo, na infância, têm um risco maior de persistir até à idade adulta (ex: ansiedade, depressão)
.
A maioria das pert do comportamento remitem na idade adulta mas uma proporção significativa de PHDA persiste, não raro sob a forma de défice de atenção
.
Fatores genéticos
Perturbação do Espectro do Autismo, Pert de Hiperactividade e Défice de Atenção,Ansiedade
Fatores do temperamento
Associação entre estilos temperamentais e psicopatologias
Lesões físicas e cerebrais, epilepsia
Fatores ambientais
Separação ou perda de figuras significativas, conflitos relacionais, qualidade da vinculação
Modelos de vinculação
Forma-se nos primeiros 6M de vida tende a ser estável ao longo da vida. Pode ser medido pela Stange Situation (Mary Ainsword) entre os 6 e 18 meses
Vinculações inseguras - depressão materna, alcoolismo e abuso infantil
Vinculações desorganizadas - imprevisibilidade dos cuidados maternos e são preditores de futuros probs de comportamento
Fatores protetores na criança (8)
Ter uma relação segura, pelo menos, comum adulto
Autoimagem positiva
Capacidade de estabelecer relações afetuosas
Personalidade estável
Ter uma competência superior para uma área
Ter um bom nível cognitivo
Sucesso escolar
Adultos que lhe dão um ambiente com regras claras, bem definidas, de acordo com o nível de desenvolvimento – introdução adequada da frustração
Fatores de risco na criança (7)
Baixo nível cognitivo Temperamento difícil Doença física Atraso no desenvolvimento Perturbação específica do desenvolvimento (ex: na comunicação social ou linguagem) Fracasso escolar Baixa autoestima
Fatores de risco na família (10)
Rotura familiar
Perturbação psiquiátrica dos pais, incluindo alcoolismo e consumo de
drogas
Baixo nivel socioeconomico
Abuso fisico, sexual, emocional, negligência
Conflito parental
Práticas educativas inconsistentes, pouco claras, incoerentes ou com criticismo vincado
Relacionamento rejeitante e/ou hostil, criticismo vincado
Fracasso na capacidade de se adaptarem às necessidades de
cada fase do desenvolvimento da criança/adolescente
Morte e perdas
Efeitos da doença mental parental:
Dificuldades emocionais e comportamentais, consumo de substâncias
Efeitos da separação parental:
Dificuldades económicas e exposição a conflitos interpessoais
Morte parental:
Depende da idade e da forma como o parente sobrevivo reage
Antes dos 4-5 anos não há a noção da morte como separação permanente.
Dos 5 aos 11 : depressão, ideias de morte como “reunião mágica”
Depois dos 11 : reacção semelhante ao adulto
.
Fatores de risco sociais
Escola
- Desorganizada e sem regras claras
- Com muitas mudanças de professores
- Sem reconhecimento da individualidade e capacidades dos alunos
Pressões negativas, desadequadas , do grupo de pares
Bullying
Privação social
Influências socioculturais (Muito importante: ex: emigração)
Bullying
Consequências a longo prazo:
- vítimas - perturbações internalizantes
- agressores - perturbações externalizantes
Avaliação
Observação da criança/adolescente: Aparência geral – nutrição, vestuário
Forma como se relaciona com o observador – evitamento, proximidade excessiva
Contacto pelo olhar
Atitude – Calma, desafiadora, agitada, lentificada
Humor – Ansioso, triste, zangado, eufórico
Linguagem – compreensão, discurso, associação de ideias, Pensamento – coerente, desorganização, ideias bizarras
Comportamento - Impulsividade, agressividade, hiperactividade, movimentos anormais
.
Avaliação
Interacção pais – criança/adolescente
Forma como os pais se envolvem com a criança/adolescente - excessivamente permissivos, autoritários, intrusivos,
- afectuosos, agressivos, hostis, pouco envolvidos
Estratégias para lidar com a criança/adolescente
- calma, firmeza, coacção, manipulação, indiferença
Resposta da criança/adolescente Referência aos pais como base segura Comunicação e qualidade do vínculo afectivo
.
Para se dizer que há uma Perturbação:
Repercussão negativa no quotidiano da criança/adolescente; e/ou família; e/ou infantário/escola e/ou relação com os pares
Persistente, intensidade e duração consideráveis
Sintomas múltiplos
Meio familiar/envolvente patogénico
Uma dificuldade sentida pela criança/adolescente e/ou os seus
cuidadores
Desadequados ao estadio de desenvolvimento da criança/adolescente
Considerar o contexto sociocultural
.
Sinais de alerta
1a infância
- Dificuldades na relação mãe-bebé
- Dificuldades na auto-regulação / homeostasia - Pouco interesse / indiferença pelo meio
envolvente - Não estabelece relação
- Ausência de reciprocidade na interacção
- Perturbações do sono / da alimentação graves
- Atraso da linguagem
Sinais de alerta
2a infância/idade escolar
- Dificuldades na aprendizagem
- Fobia / Recusa escolar
- Ansiedade / Medos excessivos
- Oposição marcada ou persistente / Birras inexplicáveis
- Hiperactividade / Agitação
- Agressividade / Violência
- Dificuldades na socialização / Isolamento
- Somatizações frequentes
- Dificuldades do sono – insónia, pesadelos - Enurese / Encoprese
Sinais de alerta
Adolescência
- Humor Depressivo
- Ideação Suicida / Tentativas de Suicídio
- Isolamento Relacional / Fechar-se em casa
- Ansiedade excessiva / Somatizações
- Alterações do pensamento – desorganização, delírio,
alucinações - Alterações do Comportamento – agressividade (auto-hetero)
fugas, impulsividade marcada - Comportamentos anti-sociais
- Restrição alimentar, preocupações com o peso, comportamentos
purgativos - Sintomatologia obsessivo-compulsiva
Tratamento - Psiquiatria
- Não farmacológico
- Farmacológico
Escuta empática
1a linha: tratamentos psicológicos
Farmacológico:
Dose mais pequena para o efeito terapêutico pretendido.
A responsabilidade de dar medicação é sempre da família.
Monitorização simultânea dos poucos farmacos:
– Ansiolíticos – pouco utilizados.
– Neurolépticos
– Antidepressivos
– Psicoestimulantes
– Estabilizadores do humor
O Autismo no DSM IV Perturbações globais do desenvolvimento
• Perturbação autística
• Perturbação de Rett
• Perturbação desintegrativa da 2a Infância
(CDD)
• Perturbação de Asperger (altamente funcionante)
• Perturbação global do desenvolvimento sem
outra especificação (PDD-NOS)
O Autismo no DSM IV Perturbações globais do desenvolvimento
3 Sintomas Nucleares
3 Sintomas Nucleares
• Défices sociais
• Défices na comunicação
• Padrões de comportamento, interesses e atividades restritos e repetitivos (RRBs)
O Autismo no CID-10: Perturbação Pervasiva do Desenvolvimento
• Perturbação de Rett
• Perturbação desintegrativa da 2a Infância
(CDD)
• Perturbação hiperativa com défice cognitivo e
movimentos estereotipados
• Perturbação de Asperger (altamente funcionante)
• Perturbação autística atípica,
• Perturbação pervasiva do desenvolvimento sem
outra especificação (PDD-NOS)
O Autismo no DSM V
Perturbação do Espetro de Autismo O Autismo no CID-10: Perturbação Pervasiva do Desenvolvimento
Severidade na capacidade de comunicação social e restrição, padrões de comportamento repetitivos
A. défice persistente na comunicação social e interação social em múltiplos contextos
B. Restritivo, repetitivo padrões de comportamento, interesses ou atividades
C. Sintomas devem ser sempre presentes no período desenvolvimento cedo
D. Sintomas causam clinicamente significativo incapacidade social, ocupacional ou outras importantes áreas correntes função
E. Estes distúrbios não são explicados pelo atraso geral do desenvolvimento ou incapacidade intelectual
Acompanhados com:
- Com ou sem acompanhamento de atraso de linguagem
- Com ou sem acompanhamento de atraso intelectual associado com condições médicas ou genéticas
- Com catatonia
O Autismo no DSM V Perturbação do Espetro de Autismo
2 sintomas nucleares
Défices persistentes na comunicação e interação social
Padrões de comportamento, interesses e atividades restritos e repetitivos (RRBs)
Justificação:
Défices na comunicação intimamente relacionados com Défices sociais.
Se não estiverem presentes RRBs – Diagnóstico de Perturbação da Comunicação Social
Níveis de gravidade da PEA
Nível 3
Necessitam de um acompanhamento muito substancial
- Défice grave na capacidade de interação social verbal e não verbal, com incapacidades graves a nível funcional.
- Iniciativa muito limitada de interação social.
- Fraca resposta a exigências sociais.
- Preocupações, comportamentos e/ou rituais fixos, que interferem muito a nível funcional .
- Revelam stress quando os rituais ou rotinas são interrompidos.
- Grande dificuldade para redirecionar os interesses repetitivos.
Níveis de gravidade da PEA
Nível 2
Necessitam de um acompanhamento substancial
- Défice grave na capacidade de interação social verbal e não verbal, com incapacidades graves a nível funcional, mesmo quando há ajuda de outrem.
- Iniciativa limitada de interação social.
- Resposta reduzida ou anormal a exigências sociais.
- Comportamentos restritos e repetitivos e/ou preocupações ou interesses fixos, que aparecem com frequência, interferindo a nível funcional.
- Revelam stress ou frustração quando os comportamentos restritos e repetitivos são interrompidos.
- Dificuldade para redirecionar os interesses repetitivos
Níveis de gravidade da PEA
Nível 1
Necessitam de acompanhamento
- Défice na capacidade de interação social, quando não há ajuda de outrem, com incapacidades a nível funcional.
- Dificuldade em iniciar interações sociais.
- Respostas a exigências sociais são mal sucedidas, o que causa uma diminuição do interesse a nível social.
- Comportamentos restritos e repetitivos interferem significativamente a nível funcional.
- Resistência às tentativas de interrupção dos comportamentos restritos e repetitivos
PEA - prevalência e prognóstico
Prevalência
Fator genético/ heritabilidade em 90%
Prognóstico
Depende da capacidade de adquirir linguagem e do desenvolvimento cognitivo
PEA - Fatores de risco
- Irmãos com PEA (predisposição genética)
- Paralisia Cerebral
- Complicações obstétricas perinatais
- Idade gestacional < 35 semanas
- exposição a drogas/toxinas (valproato, …) durante a gravidez
- Disfunção/desregulação imunológica
- Disfunção sináptica
- nível socioeconómico e migração durante gravidez
- idade maternal e paternal ( point mutations)
PEA - Etiologia
- genético
- neurobiológico
- neuroquímico
- imunológico
Alterações Genéticas (Genes, Cromossomas)
- Hereditariedade
- -complexo – risco acumulativo para múltiplos genes
- -recessivo autosomal (Síndrome Smith-Lemli-Opitz,…)
- dominante autosomal (Síndrome de Timothy, Esclerose Tuberosa,…)
- ligado ao cromossoma X (Síndrome X-Frágil, Distrofia Muscular Duchenne,…)
- Mecanismo
- Polimorfismo de nucleotídeo único
- Copy number variation
- Translocação cromossómica
- Trinucleotide repeat expansion
Alterações Neurobiológicas
- Malformações do neocórtex, gânglios da base, cerebelo, sistema límbico
Distúrbios Neuroquímicos
- Serotonina e outros péptidos neuroativos
Factores Imunológicos
- Infecções virais intrauterinas, Rubéola gravídica (5 a 10% casos de autismo)
- -Factores pré, peri e pós-natais
- –Hemorragias pré-parto, medicação, alterações do líquido amniótico
PEA - Etiologia
Teorias
Teorias Psicogenéticas
- Fundamenta-se nas teorias psicanalíticas e defende que as crianças autistas eram normal aquando do seu nascimento, mas devido à postura dos pais (frios e pouco expressivos) o desenvolvimento das crianças ficava afectado, levando ao quadro autista.
Teorias Psicológicas
- Alterações sociais devido a falha cognitiva e incompreensão linguística
Teoria da mente: incapacidade de ler a mente dos outros - falha da metacognição
Disfunção córtex pré-frontal com implicação das funções executivas
Teorias Afectivas
- Disfunção primária do sistema afectivo, inabilidade inata para interagir emocionalmente com os outros, falha no reconhecimento dos estado mentais e prejuízo na habilidade para abstrair e simbolizar.
Teorias cognitivas
PEA como desordem no desenvolvimento por patologia do SNC e com défice cognitivo
PEA - Défice qualitativo na interação social
- Acentuado défice no uso de múltiplos comportamentos não verbais (contacto ocular, expressão facial, postura corporal e gestos reguladores da interação social)
- Incapacidade para desenvolver relações com os companheiros, adequadas ao nível de desenvolvimento
- Ausência da tendência espontânea para partilhar com os outros prazeres, interesses ou objectivos
- Falta de reciprocidade social ou emocional
PEA - Défice qualitativo na comunicação
- Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral (não acompanhada de tentativas para compensar através de modos alternativos de comunicação como gestos ou mímica)
- Nos que têm um discurso adequado, uma acentuada incapacidade na competência para iniciar ou manter uma conversação com os outros
- Uso estereotipado ou repetitivo da linguagem ou linguagem ideossincrática
- Ausência de jogo realista espontâneo, variado, ou de jogo social imitativo adequado ao nível de desenvolvimento
PEA - Padrões de interesses, comportamento e atividades restritos, repetitivos e estereotipados
- Preocupação excessiva po padrões estereotipados e restritivos de interesses anormais na intensidade e no seu objectivo
- Adesão inflexível a rotinas ou rituais específicos não funcionais
- Maneirismos motores estereotipados e restritivos (ex: sacudir ou rodar as mãos ou dedos ou movimentos complexos do corpo)
- Preocupação persistente com partes de objetos
PEA - Sinais clínicos
Idade pré-escolar
Idade escolar
Adolescência
• Idade pré-escolar
atraso linguagem expressiva, ausência do brincar sem reciprocidade
emocional, maneirismos com mãos, reação pouco habitual os estímulos sensoriais
• Idade escolar
ecolalia, sem autoreferência, vocabulário pouco habitual e tópicos
específicos, avidez pelas rotinas, reações exuberantes à estímulos sociais
• Adolescência
pouco autonomia, imaturidade, dificuldades em manter relações sociais, interesses específicos, avidez pelas rotinas
Atenção: em qualquer idade podem surgir oscilações emocionais e comportamentais, medos, distração, insónia, autoagressão, ……
Perturbação Desintegrativa da 2a Infância
• Desenvolvimento aparentemente normal durante, pelo menos, os dois primeiros anos de vida, com comunicação verbal e não- verbal, relação social, jogo e comportamento adaptativos adequados à idade
• Perda, clinicamente significativa, de aptidões previamente adquiridas (antes da idade dos 10 anos) em, pelo menos, duas das áreas linguagem receptiva ou expressiva, competências sociais ou comportamento adaptativo, controlo intestinal ou vesical, jogo, competências motoras
• Mau prognóstico quanto à possibilidade de recuperação
- Prevalência: 1:100.000
- M»F
Perturbação de Asperger
- “O autista inteligente”
- Não há um atraso geral clinicamente significativo:
• Da Linguagem
• No desenvolvimento cognitivo ou desenvolvimentos das
aptidões de autoajuda próprias da idade, no comportamento adaptativo (diferente da interação social) e na curiosidade acerca do meio ambiente durante a infância
O défice na interacção social pode ser grave e persistente, com ausência de comportamentos e gestos reguladores da comunicação e ausência de reciprocidade emocional e social. Estão presentes padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e actividades.
- Prevalência: 4,3 casos/10000 (Fombonne)
- M»F
- Mau prognóstico quanto à possibilidade de recuperação
Perturbação de Rett
a) Diminuição do crescimento do perímetro craniano
b) Desenvolvimento de movimentos manuais estereotipados
c) Aparecimento de má coordenação da marcha ou dos movimentos do tronco
d) Incapacidade grave no desenvolvimento da linguagem receptiva-expressiva com grave atraso psicomotor
e) Perda do envolvimento na interação social
Após o 5o mês
Só foi diagnosticada no sexo feminino, 1/10000
Muito menos frequente que a PEA
Mutação Genética, defeito genético no MeCP2, um gene regulador no cromossoma X
Evolução grave e reduzida capacidade de recuperação
PEA - Intervenções terapêuticas
• Modificação comportamental - Modelos abrangentes (compreensivos)/específicos baseados no ABA - Intervenção baseada no desenvolvimento • Modelo TEACCH • Apoio familiar • Tratamento das comorbilidades • Terapia Psicofarmacológica • Terapias Complementares - Terapia com animais (hipoterapia, cinoterapia, assistida por golfinhos)
- Outras abordagens
- Intervenção Familiar (integração/coterapeutas)
- Musicoterapia
- Natação
- Terapia Ocupacional (quotidiano)
- Psicomotricidade
- Terapia da Fala
- Modificação da dieta/suplementos vitamínicos
PEA - TTO farmacológico
Antipsicóticos
- Aripiprazol - diminuição da irritabilidade; RAM: aumento de peso e glicémia
- Risperidona - diminuição da agitação e irritabilidade; RAM: insónias, rinorreia, aumento do apetite, aumento da glicémia, colesterolémia, EEP
- Olanzapina - diminuição dos comportamentos repetitivos; RAM: aumento do apetite, peso, glicémia e colesterolémia e tonturas
SSRI: Sertralina e fluoxetine:
Controlo da depressão e da repetição de comportamentos; RAM: agitação
Guanfacina - diminuição hiperatividade e défice de atenção; RAM: Tonturas, irritabilidade, cefaleias, obstipação e entre-se
Naltrexona - diminuição comportamentos repetitivos - pouca evidência
Perturbação Reativa da Vinculação da Primeira infância e início da 2a infância
- Relação social muito desadequada para o nível de desenvolvimento da criança, com excessiva timidez, hipervigilância, medo da aproximação ou excessiva familiaridade indiscriminadamente
- Manifesta-se antes dos 5 anos de idade
- Associada a cuidados patológicos
DOIS TIPOS:
INIBIDO
DESINIBIDO
Diagnóstico diferencial:
Perturbações Globais do Desenvolvimento
Deficiência Intelectual