2.1 Perturbações da ansiedade Flashcards

1
Q

Mecanismos de defesa - processos inconscientes

A

• Repressão – excluir da consciência
• Negação – comportar-se como se não soubesse algo que é
suposto saber
• Deslocamento – atribuir causa da emoção a outro objecto
• Projeção – atribuir pensamentos e emoções ao outro
• Regressão – adopção de postura e comportamento típico de
uma fase mais precoce
• Formação reactiva – comportar-se de forma oposta ao que
realmente pensa/sente/pretende
• Racionalização – elaboração de explicação falsa p/
comportamento de natureza - aceitável
• Sublimação – transferência de impulsos inaceitáveis para áreas
+ aceitáveis e produtivas
• Identificação – adopção de características de outras pessoas

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2
Q

Trauma e fatores de stress

ICD-10 e DSM-5

A

ICD-10/DSM-5
- Reação aguda ao stress/ doença aguda stress
- Doença stress pós-traumática / Doença stress pós-traumática
- Doença de ajuste:
Reação depressiva breve/ Com humor depressivo
- Ansiedade mista e reação depressiva/ Com ansiedade mista e humor depressivo
- Predominância do distúrbio de conduta/ com distúrbio de conduta
- Distúrbio misto de conduta e emoções / Com distúrbio misto de emoções e conduta

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3
Q

Reação aguda ao stress (ICD-10)

Perturbação aguda de stress (DSM-5) 3 dias e até 1 mês

A

Antes do acontecimento stressante, reagiam bem as coisas e estavam bem

Reação aguda ao stress (ICD-10):
• Exposição a factor stressor + desenvolvimento de sintomas imediatos e retirada de interação social, com estreitamento da atenção, desorientação, raiva, agressividade verbal, desespero, activação, sofrimento excessivo
• Se factor aliviado < 8h, se mantido < 48h (2 dias)

Perturbação aguda de stress (DSM-5) 3 dias e até 1 mês

Critério A - fatores/eventos que provocam stress intenso na vida de uma pessoa (exposição ameaça de morte, morte de pessoa, ferimento grave e violação)

Critério B: = ou + 9 sintomas

  • Intrusivos (lembranças, sonhos ou mal-estar quando exposto estímulos semelhantes)
  • Dissociativos (sentir-se dormente, atordoado, despersonalizarão)
  • Dificuldade em recordar o evento traumático
  • Sintomas de evitamento
  • Sintomas de ativação autonómica ( insónia, acessos de raiva, hipervigilância, dificuldade de concentração)
  • Humor negativo
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4
Q

Perturbação de adaptação/ajustamento. (definição por DSM-V não está no livro)

A

DSM-V
A - fatores de stress identificáveis ocorrendo dentro de 3 meses do início do mesmo
B - sintomas/comportamentos clinicamente significativos > =1 dos seguintes:
- sofrimento intenso
- prejuízo significativo
C - Perturbação relacionada com o stress não satisfaz os critérios de outra perturbação mental
D - Sintomas não representam luto normal
E - após a cessação do factor stressor, os sintomas não persistem acima de 6M

ICD-10
A - desenvolvimento de sintomas dentro de um mês
B - sintomas semelhantes aos presentes em perturbações depressivas e ansiosas mas sem cumprir critérios para as mesmas
C - sintomas não persistem mais de 6M após término do fator de stress/suas consequências

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5
Q

Perturbação de stress pós-traumático (PTSD)

DSM-V

A

A. Vivenciar diretamente/testemunhar/saber que o evento traumático ocorreu com familiar/amigo

B. Presença de um ou mais sintomas intrusivos:
1- lembranças intrusivas angustiantes, recorrentes e involuntárias do evento traumático
2- sonhos angustiantes
3- reações dissociavas (flashbacks)
4- sofrimento psicológico intenso/prolongado
5- Reações fisiológicas intensas a sinais internos/externos

C. Evitamento persistente associados ao evento traumático

D. Alterações negativas cognitivas e do humor
1- incapacidade de recordar algum aspeto importante do evento traumático
2- crenças negativas resistentes e exageradas a respeito de si mesmo

E - Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático com >=2
1- irritadiço/surtos de raivo
2- comportamento autodestrutivo
3- hipervigilância
4- sobressalto
5- problemas de concentração
6- perturbações de sono

F- duração > 1 mês

G - perturbação causa sofrimento significativo e prejuízo social, profissional

H- não se deve efeitos fisiológicos de uma substância

PTSD distinguido pela

  • doença stress agudo - tempo
  • doença de ajustamento - pelo padrões sintomáticos
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6
Q

PTSD - etiologia

FR
Genética
Neurobiológico
Psicológico
Psicodinâmica
A

Evento e suas características! Factores de risco individuais
• História de pert do humor ou ansiedade
• História de trauma
• Sexo feminino
• Traços de neuroticismo
• Baixo nível de inteligência
• Fraco suporte social
Genética: MZ> DZ mas sem genes identificados Neurobiológicos: HPA, Na, Hipocampo e amígdala Psicológicos:
• Condicionamento clássico (medo)
• Teorias cognitivas: processamento de informação sobrecarregado
de emoções, memórias não processadas e intrusivas Psicodinâmica – desenvolvimento emocional, vinculação e resiliência

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7
Q

PTSD - hormonas

A

Baixos níveis de cortisol e aumento da sensibilidade à dexametasona e aumento dos níveis de corticotropina

Aumento da noradrenalina - stress - diminuição do neuropéptido Y

Estimulação do amigdala e hipoestimulação do córtex anterior cinzelado e prefrontal
Diminuição do volume do hipocampo

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8
Q

PTSD - TRATAMENTO

A

1) Psicológico – 1a linha (++ CBT)
• Trauma focused cognitive behaviour therapy – reestruturação cognitiva, mobilização de recursos
adaptativos.
• Eye movement desensitization and reprocessing – efeitos semelhantes mas com menos evidência
• Narrative exposure therapy (NET) – recente, muito usado em países subdesenvolvivido, com evidência
crescente
• Terapia de suporte e hipnoterapia com piores resultados

2) Farmacológico
Antidepressivos (SSRI; SNRI; TCA e iMAO)
- doentes resistentes - mirtazapina e potenciação com antipsicóticos (olanzapania-sedativa)

EVITAR DAR BDZ A DOENTES COM PTSD DEVIDO A RISCO DE DEPENDÊNCIA

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9
Q

Sintomas de ansiedade (5)

A

A ansiedade patológica é desproporcionada, desadaptativa e afeta o rendimento/funcionamento psicossocial.

1- Ativação psicopatológica
Medo antecipatório
Irritabilidade
Sensibilidade ao barulho
Dificuldades de concentração 
Preocupações

2- Sono
Insónia (Inicial - ansiedade; terminal - depressão)
Terrores noturnos

3- Ativação autonómica
Respiratório - constrição torácica e dificuldade respiratória

4- Hiperventilação
Tonturas
Formigueiros
Dispneia

5- Tensão muscular
Tremor
Cefaleia
Mialgia

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10
Q

Classificação de ansiedade

A

Doenças da ansiedade

ICD-10 separa em 2 grupos:

  • Perturbações fóbico-ansiosa
  • Outras perturbações de ansiedade (PP, PAG)

Inclui Perturbação da ansiedade e depressão mista (não existe no DSM-V)

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11
Q

PAG

  • definição
  • eventos stressores
  • fatores genéticos
  • experiências adversas precoces
  • teorias psicoanalíticas
  • teorias cognitivo-comportamentais
  • personalidade
A

Definição:
Sintomas de ansiedade persistentes + Não se restringem a nenhuma circunstância em particular + Não são marcadamente aumentados em nenhuma circunstância em particular

Eventos stressores
• Início associado a eventos stressores
• Perda/luto e eventos de vida c/ perigo
• pre

Fatores genéticos
• MZ > DZ, papel moderado, vulnerabilidade partilhada

Experiências adversas precoces
• Negligência /indiferença parental, abuso
• Overprotection e falta de afetividade/ apoio emocional

Teorias psicanalíticas
• Ansiedade surge devido a um conflito intrapsíquico por sobrecarga do ego por estimulação excessiva
• Estilos parentais equilibrados são fundamentais

Teorias Cognitivo-comportamentais

• Teorias de condicionamento: hiperactivação do SNA
face a estímulos + condicionamento

• Teorias cognitivas:
- Estilos cognitivos e de coping (ex:
preocupaçãpreocuo) particulares, locus de controlo
externo + percepção de baixa autoeficácia
- Looming cognitive style – atenção seletiva p/
estímulos ameaçadores na avaliação/memória;

Personalidade
• Traços de Neuroticismo
• P. personalidade evitante

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12
Q

PAG - mecanismos neurobiológicos

A

Regiões cerebrais
- Amígdala – recebe info sensorial do tálamo + córtex
somato-sensorial + córtex cingulado anterior
- Córtex – dimensão cognitiva da ansiedade (processos
cognitivos na expressão de ansiedade)
- Hipocampo – regulação – relaciona memórias
ameaçadoras c/ contextos relevantes no presente

Neurónios e neurotransmissores

  • Neurónios noradrenérgicos com origem locus
    ceoeruleus: ↑ arousal + ansiedade
  • Neurónios serotoninérgico com origem nos núcleos da
    rafe: efeitos complexos, sinalizam estímulos de ansiedade e restringem as respostas comportamentais associadas
  • Neurónios GABAérgicos distribuídos pelo cérebro: inibidores, ↓ ansiedade (tal como os recetores que apresentam locais de ligação às benzodiazepinas)
  • Corticotropin-Releasing Hormone (CRH) produzida na hipófise e em grande concentração na amígdala: ↑ comportamentos relacionados com ansiedade (++ ansiedade crónica→↑ cortisol)
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13
Q

PAG - DD

A

Ansiedade secundária a doença física

PAG diagnosticada como doença física

Doença física - na ausência de hx de ansiedade

  • tireotoxicose- irritabilidade, inquietação, tremor, taquicardia, FA, bócio e exoftalmia
  • feocromocitoma e hipoglicemia

Perturbação depressiva

Demência

Esquizofrenia

Abuso substâncias

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14
Q

PAG - TTO

A

Auto-ajuda e psicoeducação
Relaxamento
CBT

Farmacológico - qd a psicoterapia não faz efeito

Curto-prazo

  • diazepam < 3semnas para não causar dependência
  • buspirona (ansiolítico não benzodiazepínico)
  • antagonistas beta-adrenérgico
Longo-prazo
SSRI
SNRI
Pregabalina - qd não toleram SSRI e SNRI
Manter o tratamento > 6M para não haver recaídas
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15
Q

Fobias

A

A fobia é o medo excessivo e irracional de objetos ou situações que, habitualmente, não causam perigo para a pessoa. Consequentemente, passa a existir um comportamento de evitamento. Os sintomas são mais ou menos os mesmos das outras perturbações, mas o contexto em que surgem difere.
Nas fobias específicas, a ativação do SNA só acontece quando o indivíduo idealiza que vai ser exposto à situação/objeto ou quando está de facto exposto ao mesmo.

Síndromes fóbicos principais: fobia específica, fobia social e agorafobia

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16
Q

Fobia específica - etiologia

A

Condicionamento e teorias cognitivas
- aprendizagem pro associação, observação

Tem de durar 6 meses

Pode-se recorrer à TCC (terapia de dessensibilização)

17
Q

Fobia social - tipos, etiologia e critérios de dx

A

Tipo:

  • Fobia social generalizada
  • Fobia social específica

Etiologia:

  • Ep. súbito ansiedade em circunstâncias sociais
  • Preocupação excessiva com avaliação das outras pessoas em situações sociais

Mecanismos neuronais:

  • ativação das regiões límbicas e associadas + diminuição da ativação do córtex pré-frontal
  • hiperativação da amígdala

ICD-10
Medo e ansiedade exagerados em situações sociais ou em que a performance individual é avaliada por terceiros, tendo como fator desencadeante estas situações;

DSM-5
- duração pelo menos 6 M

18
Q

Fobia social - DxD

A
Agorafobia e PP
PAG e perturbação depressiva
Esquizofrenia
Perturbação da personalidade evitnate
Perturbação dismórfica corporal
19
Q

Fobia social - TTO

A

1o TTO psicológico: CBT

TTO farmacológico: 1a SSRI; venfalaxina

20
Q

Agorafobia - dx

A

Dois ou mais sintomas de ansiedade nas situações:

  • transporte público
  • espaços abertos
  • espaços fechados
  • multidão
  • longe de casa sozinho

Estas situações são evitadas

Ansiedade é desproporcional À situação

Duração de pelo menos 6M

21
Q

Agorafobia - etiologia

A

-> Hipótese cognitiva

Medo inexplicável relativamente à situação
Recorrência de ansiedade-evitamento

-> Teoria biológica
Ataque de ansiedade inicial surge por
combinação entre estímulos ambientais ocasionais numa pessoa com predisposição a resposta exagerada

-> Teoria psicanalítica
Ansiedade inicial é causada por conflitos inconscientes relacionados com impulsos sexuais ou agressivos inaceitáveis, que são activados por determinada situação

-> Teorias de aprendizagem
• Condicionamento: associação da ansiedade a no ↑ de situações → aprendizagem do evitamento → evitamento destas situações

22
Q

Agorofobia - DxD

A

Fobia social
PAG
PP

23
Q

Agorofobia - prognóstico e tto

A

Prognóstico
• Agorafobia com 1A de evolução → (geralmente)
prolonga-se por 5A e evolui para a cronicidade
• Episódios de depressão são comuns na agorafobia
crónica e mais frequentemente levam a busca de
tratamento
• A maioria dos doentes melhoram mas poucos entram
em remissão total. Recaída é comum.

TTO
Terapia de exposição 
CBT
Farmacológico:
BZD, apenas a curto prazo
Anti-depressivo: SSRI, Imipramina
24
Q

Ataque de pânico

Sintomas (8)

A
Palpitações
Sensação de choque
Dor no peito
Tontura
Despersonalização
Desrealização
Medo de morrer, perda de controlo ou enlouquecer
25
Q

Perturbação de pânico

Definição

A

Ataque de pânico recorrente (>=2 x – mais de 4 sintomas de ataque de pânico) e de forma inesperada (diferente de fobia)

> =1 ataque seguido de >=4 semanas de medo/preocupação persistente de outro ataque/suas implicações ou comportamento mal-adaptativo

26
Q

Perturbação de pânico
Etiologia

Genética
BQ
Hiperventilação
Mecanismos neuronais
Teoria cognitiva

TTO

A

Genética
risco 5x em familiares de 1o grau
Monozigóticos
Gene COMT

BQ
Baixos níveis corticais de GABA, recetor de BZD, 5-HT1 Ar

Mecanismos neuronais
Sistema medo — fuga (fight or flight): amígdala, córtex cingulado, hipocampo, hipotálamo, região periaquedutal, núcleos do tronco cerebral (locus coeruleus – NA). Alts ínsula + evidência!
Inibição (regulação): córtex pré-frontal ventro- medial

Teoria cognitiva
Medo de doença física ou mental grave
Espiral: sintomas físicos -> ansiedade -> + sintomas físicos

TTO

  • Psicoeducação para a doença
  • CBT
  • Terapia cognitiva - atua na distorção cognitiva
  • Fármacos - dose baixa e aumentar lentamente e manter >=6M:
    1a linha: SSRI e venlafaxine
    2a linha: Antidepressivos tricíclicos - imipramina

BZD não recomendam!! Maior causa de sedação (alprazolam única que se pode usar no tto PP)

27
Q

POC - clínica

A

Pensamentos obsessivos: palavras soltas, frases/rimas desagradáveis ou chocantes, podendo ser obscenas

Imagens obsessivas: Cenas vívidas imaginadas

Ruminações obsessivas:
Debates internos nos quais são revistas acções simples do dia-a-dia
- desligar o gás antes de sair de casa
- se atropelou alguém durante a condução

Impulsos obsessivos:
impulso para realizar atos no futuro, geralmente violentos/embaraçoso
- saltar para a frende dum carro, magoar uma criança, dizer obscenidades durante uma reunião/blasfémias numa missa religiosa)

Rituais obsessivos/compulsões:
Lavar as mãos 20 vezes, bater na mesa nº par.
Se a sequência for interrompida, podem ter que começar do início. Geralmente têm crítica e tentam ocultar rituais.

28
Q

POC - critérios de diagnóstico

A

-> Diagnóstico requer a presença de obsessões ou compulsões ou ambas que devem ser timeconsuming
(DSM-5: >1h por dia; ICD-10: maioria dos dias por mais ou = 2 semanas consecutivas)

-> Distress significativo e perturbação do funcionamento

  • > ICD10 >= 1 pensamento ou ação ao qual o doente tenta resistir sem sucesso; compulsões não podem ser intrinsecamente prazerosas
  • > DSM-5 - possível avaliar nível de insight bom, ausente ou delirante
29
Q

POC

Genética

Disfunção serotoninérgica

Associação a outras doenças

Neuroimagiologia

A

Genética
• Risco 4x em familiares 1o grau
• Genes ligados ao sistema glutamatérgico (SLC1A1*),
serotoninérgico

Disfunção serotoninérgica
• Resposta a SSRI (↑ doses e após 2-3 semanas de
tratamento) – s/ evidências robustas, não prova que seja um mecanismo fisiopatológico

Associação a outras doenças:
Encefalite letárgica (após gripe espanhola), S. Tourette, coreia de Sydenham - febre reumática (caudado), PANDAS*, pós-infecção por streptococcus

Neuroimagiologia
↑ matéria cinzenta no estriado + ↓ córtex orbito-frontal, dorsomedial e cingulado anterior; alterações em repouso ou durante provocação nas vias corticoestriado-talâmicas (recompensa, motivação, emoção, memória de trabalho, função executiva, inibição/desinibição motor)

30
Q

POC - Teorias

A
Teoria cognitiva (não provada)
• O problema não são os pensamentos obsessivos
mas a incapacidade obsessiva que o doente apresenta no controlo dos pensamentos 

Teorias psicanalíticas
• Impulsos inconscientes de natureza agressiva (sexual e religiosa) → ansiedade → compulsão (mec. de defesa)
• Regressão à fase anal → supressão de impulsos fase genital e edipiana (funções excretoras & contaminação vs limpeza)

Funções neuropsicológicas
• Compulsividade: tendência para realizar
comportamentos repetitivos de forma habitual ou estereotipada realizado para prevenir consequências negativas
• ≠ Impulsividade: incapacidade para inibir comportamentos inapropriados realizados em busca de recompensa (sensível ao reforço
positivo).

• Preponderância do sistema do hábito sobre o
sistema dirigido por objetivos
• Via cortico-estriado-talâmicas
• Coexistência compulsividade e impulsividade

31
Q

POC - DxD

A

Lentidão obsessiva

Fobia obsessiva
Pensamentos obsessivos podem agravar em determinados contextos

Ansiedade
Rituais (compulsões)

Depressão

Personalidade

Esquizofrenia
POC baixo iSight + obsessões/compulsões bizarras

D. orgânicas

P. do desenvolvimento
- espetro do autismo

32
Q

POC - TTO farmacológico

A

SSRI - 1a linha
- add on antipsicótico atípico

AD tricíclico - efeitos secundários como convulsões em elevadas doses

33
Q

POC -TTO não farmacológico

A

Terapia cognitiva - psicoeducação (explica-se que o doente não é responsável pelos Seuss pensamentos, a não oferecer resistência aos pensamentos); desobstrução da fusão pensamento ação

Exposição com prevenção de resposta (comportamental)

34
Q

POC resistente

A

Neurocirurgiã e estimulação cerebral profunda