7. Prisões e medidas cautelares Flashcards

1
Q

C/E
As medidas cautelares pessoais previstas no CPP aplicam-se a toda infração penal.

A

Errado.
As medidas cautelares previstas no CPP não se aplicam à infração a que não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade (CPP, art. 283, § 1º).

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2
Q

C/E
Para contagem da detração da pena, a soma das horas de recolhimento domiciliar a que o réu foi submetido em razão de medida cautelar deve ser convertida em dias, sendo desprezada a fração de dia se, no cômputo total, remanescer período menor que vinte e quatro horas.

A

Certo.

(STJ, HC 455.097-PR).

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3
Q

C/E
Em quaisquer circunstâncias, a falta de exibição do mandado obsta a prisão cautelar.

A

Errado.
Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia (CPP, art. 287).

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4
Q

C/E
De acordo com a Resolução nº 181/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, o Ministério Público poderá presidir a lavratura de auto de prisão em flagrante decorrente das investigações criminais que ele mesmo presidir.

A

Errado.
Distintamente do afirmado, a Resolução nº 181/2017 do CNMP versa sobre a instauração e tramitação do procedimento investigatório criminal a cargo do Ministério Público, não autorizando que o Parquet presida a lavratura de auto de prisão em flagrante.

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5
Q

C/E
O Código de Processo Penal não autoriza a presidência da lavratura de auto de prisão em flagrante por autoridade diversa do Delegado de Polícia

A

Errado.
Em regra, a atribuição para a lavratura do auto de prisão em flagrante é da autoridade policial no exercício das funções de polícia investigativa do local em que se der a captura do agente, o que, no entanto, não afasta a atribuição de outra autoridade administrativa a quem, por lei, é cometido o mesmo mister (CPP, art. 4º, parágrafo único), como, por exemplo, agentes florestais.

Nessa linha, de acordo com a súmula 397 do Supremo Tribunal Federal, ‘o poder de polícia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito.

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6
Q

C/E
Não havendo escrivão que possa realizar a lavratura do auto de prisão em flagrante, o Código de Processo Penal autoriza à autoridade policial que nomeie qualquer pessoa para tal ato, mediante o préstimo de compromisso legal

A

Certo.
Art. 305

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7
Q

C/E
De acordo com o Código de Processo Penal, a prisão de qualquer pessoa e o local onde ela se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

A

Errado.

Não inclui defensoria.

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8
Q

C/E
O fato de o representado não ter residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade é motivo suficiente para a decretação da prisão temporária.

A

Errado.

O STF entende que esse inciso II do art. 1º da Lei 7.960/1989, mostra-se dispensável ou, quando interpretado isoladamente, é inconstitucional.

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9
Q

C/E
A prática de contravenção penal, no âmbito de violência doméstica, não é motivo idôneo para justificar a prisão preventiva do autor desse tipo de infração, mesmo em caso de descumprimento da medida protetiva imposta a ele.

A

Certo.

Não se pode decretar a preventiva do autor de contravenção penal, mesmo que ele tenha praticado o fato no âmbito de violência doméstica e mesmo que tenha descumprido medida protetiva a ele imposta (STJ, HC 437.535-SP).

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10
Q

C/E
Atos infracionais pretéritos não podem ser utilizados como fundamento para decretação e(ou) manutenção de prisão preventiva, haja vista a presunção de inocência.

A

Errado.

A prática de atos infracionais anteriores serve para justificar a decretação ou manutenção da prisão preventiva como garantia da ordem pública, considerando que indicam que a personalidade do agente é voltada à criminalidade, havendo fundado receio de reiteração (STJ, RHC 63855-MG).

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11
Q

C/E
A alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social não constituem fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva.

A

Certo.
Jurisprudência em teses nº 32

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12
Q

C/E
A periculosidade do agente e/ou necessidade de desarticular organização criminosa não constitui uma das fundamentações idôneas para a decretação ou manutenção da custódia cautelar.

A

Errado.

Enunciado 12 do jurisprudência em teses:

A prisão cautelar pode ser decretada para garantia da ordem pública potencialmente ofendida, especialmente nos casos de: reiteração delitiva, participação em organizações criminosas, gravidade em concreto da conduta, periculosidade social do agente, ou pelas circunstâncias em que praticado o delito (modus operandi).

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13
Q

Em relação à prisão preventiva, quanto à contemporaneidade, é correto afirmar que a fuga constitui o fundamento da cautelaridade, em juízo prospectivo.

A

Certo.
Segundo o STJ (AgRg no RHC 133.180-SP), a fuga constitui o fundamento da cautelaridade, em juízo prospectivo, razão pela qual a alegação de ausência de contemporaneidade não tem o condão de revogar a segregação provisória.

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14
Q

Em relação à prisão preventiva, quanto à contemporaneidade, é correto afirmar que a inequívoca periculosidade deve ser somada a outro elemento ou fator externo à atividade.

A

Errado.
Para o STJ (HC 296.381-SP), se a conduta do agente - seja pela gravidade concreta da ação, seja pelo próprio modo de execução do crime - revelar inequívoca periculosidade, imperiosa a manutenção da prisão para a garantia da ordem pública, sendo despiciendo qualquer outro elemento ou fator externo àquela atividade.

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15
Q

Em relação à prisão preventiva, quanto à contemporaneidade, é correto afirmar que a distância temporal desde a prática criminosa impede o reconhecimento da contemporaneidade.

A

Errado.
A contemporaneidade, consoante o STF (HC 212.250 AgR-CE), diz respeito aos fatos motivadores da prisão preventiva e não ao momento da prática supostamente criminosa, ou seja, é desimportante que o fato ilícito tenha sido praticado em um lapso temporal longínquo, sendo necessária, no entanto, a demonstração efetiva de que, mesmo com o transcurso de referido período, continuam presentes os seguintes requisitos.

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16
Q

C/E
O transcurso do prazo de 90 dias, sem que haja expressa renovação do mandado de prisão, torna automaticamente ilegal a prisão.

A

Errado.
O transcurso do prazo previsto no § único do art. 316 CPP não acarreta, automaticamente, a revogação da prisão preventiva e, consequentemente, a concessão de liberdade provisória. (Info 1046).

17
Q

C/E
O princípio da homogeneidade estabelece que a prisão preventiva, por sua natureza cautelar, é legítima nos casos em que a sanção abstratamente prevista ou imposta na sentença condenatória recorrível não resulte em constrição pessoal.

A

Errado.

Distintamente do afirmado, o princípio da homogeneidade estabelece, em breve síntese, que não pode ser imposta ao acusado uma medida cautelar mais gravosa do que a pena final aplicada ao fim do processo.

Com efeito, não se mostra legítima a imposição da prisão preventiva se, no futuro, o acusado não terá a liberdade restringida em caso de eventual condenação.

18
Q

C/E
A prisão preventiva será admitida nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos e nos culposos em que houver lesão corporal ou morte, independente da pena.

A

Errado.
Regra: o Código de Processo Penal admite a prisão preventiva apenas nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos, não se admitindo nos crimes culposos.

Exceção: quando a prisão preventiva for necessária para esclarecer dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, a prisão preventiva poderá ser decretada em relação a crimes dolosos e culposos, pouco importando o quantum de pena a eles cominado.

19
Q

C/E
A medida cautelar de proibição de manter contato com pessoa determinada pode ser aplicada a infração penal cominada com pena restritiva de direitos e multa.

A

Errado.
As medidas cautelares não se aplicam à infração a que não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade (CPP, Art. 283, § 1º).

20
Q

C/E
A prática de nova infração penal pelo sujeito que estiver em liberdade provisória pelo pagamento de fiança resultará na perda total do valor depositado a título da fiança, podendo o juiz estabelecer outras medidas cautelares que entender adequadas.

A

Errado.
Art. 343. O quebramento injustificado da fiança importará na perda de metade do seu valor, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de outras medidas cautelares ou, se for o caso, a decretação da prisão preventiva.

21
Q

C/E
Segundo o Código de Processo Penal, o réu afiançado não pode se ausentar de sua residência por mais de cinco dias sem comunicar o local onde poderá ser encontrado, sob pena de quebramento da fiança.

A

Errado.

8 dias.

22
Q

C/E
Se, na delegacia, a autoridade policial conceder a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança e o preso tiver o dinheiro em mãos, mas não puder efetuar o depósito de pronto, constando em termo, o valor poderá ser entregue ao escrivão, que, dentro de três dias, deverá dar o destino correto à quantia.

A

Certo.

Prazo é de 3 dias.

23
Q

C/E
A fiança poderá ser prestada após o trânsito em julgado da sentença condenatória.

A

Errado.

Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.

24
Q

C/E
A fiança será perdida, em sua totalidade, se o condenado não se apresentar para o cumprimento da pena imposta em sentença provisória.

A

Errado.
Art. 344. Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado não se apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta.

25
Q

C/E
A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.

A

Certo.

Literalidade do art. 330.

26
Q

C/E
o valor em que consistir a fiança será recolhido obrigatoriamente ao depositário público, juntando-se aos autos os respectivos conhecimentos.

A

Errado.

Art. 331. O valor em que consistir a fiança será recolhido à repartição arrecadadora federal ou estadual, ou entregue ao depositário público, juntando-se aos autos os respectivos conhecimentos.

27
Q

C/E
O flagrante não terá força prisional nas hipóteses em que o réu se livrar solto.

A

Certo.

Art. 304. § 1o Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja.

28
Q

C/E
A audiência de custódia é cabível para os casos de prisão em flagrante delito, não sendo aplicável para outras modalidades de prisões provisórias.

A

Errado.
Distintamente do afirmado, é cabível a audiência de custódia para todos os casos de prisão, conforme determina a jurisprudência do STF.

29
Q

C/E
A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima seja inferior a 4 anos.

A

Errado.

não seja superior a 04 anos.

30
Q

C/E
Nos casos de cometimento de crimes de menor potencial ofensivo, é incabível a incidência de prisão em flagrante delito.

A

Errado.
Na verdade, a vedação nos crimes de menor potencial ofensivo não é a prisão em flagrante, mas sim a lavratura do auto de prisão em flagrante e o recolhimento à prisão, quando atendidos os requisitos legais.

31
Q

C/E
Em sede de violência doméstica e familiar contra a mulher, as medidas protetivas de urgência serão concedidas independente da tipificação da violência, do ajuizamento de ação penal ou cível, da existência de inquérito policial ou registro de boletim de ocorrência.

A

Certo.

Art. 19, §5º.

32
Q

C/E
Até que sobrevenha trânsito em julgado da decisão condenatória, o decreto de prisão preventiva deve ser reexaminado a cada 90 (noventa) dias no tocante à necessidade de sua manutenção.

A

Errado.

A necessidade de revisão da prisão preventiva, prevista no supramencionado dispositivo, apenas tem aplicação durante o processo de conhecimento. Portanto, não é até que sobrevenha o trânsito em julgado.

33
Q

C/E
Em se tratando de prisão temporária, a manifestação ministerial de que trata o §1º, do art. 2º, da Lei no 7.960/89, quando contrária à representação da autoridade policial, torna inadmissível sua decretação.

A

Ao contrário do afirmado, a manifestação do Ministério Público contrária à representação policial não vincula a decisão do magistrado neste tocante, sendo certo que ele pode acatar a representação da autoridade policial.

34
Q

C/E
A medida cautelar de internação provisória do acusado só poderá ser deferida se o crime for praticado mediante violência ou grave ameaça e desde que os peritos concluam ser o acusado inimputável ou semi-imputável, com risco de reiteração do crime.

A

Certo

Literalidade do art. 319, VII, CPP.

35
Q

C/E
Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

A

Certo.

Literalidade do art. 311.

36
Q

C/E
Ninguém poderá ser preso senão por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em virtude de condenação criminal transitada em julgado.

A

Errado.
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.

37
Q

C/E
As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.

A

Certo.

Literalidade do art. 282, §2º.C

38
Q

A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de ________.

A

24 horas.