24. Transplantação Flashcards

1
Q

A transplantação é um _____________. Os termos são _______ & _______.

A

Binómio = sorte da espécie + azar da transplantação

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Q

Quais os fatores que indicam a sorte da espécie?

A
  1. Polimorfismo genético dos loci dos MHC
  2. Universalidade da resposta imunitária B
  3. Restrição das células T ao MHC (ativação só se faz em contexto de apresentação de antigénio restrita ao MHC -> resposta imunitária específica conta Ag)
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3
Q

Quais os fatores que indicam o azar da transplante?

A
  1. Alta percentagem de células T aloreativas (reconhecem Ag diferentes do self)
  2. Universalidade da resposta imunitária B (Ac contra todos Ag)
  3. Polimorfismo dos loci do MHC
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4
Q

Quais os 3 tipos de transplantes?

A

Células, tecidos, órgãos

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5
Q

O que é um auto enxerto?

A

Transplante do próprio para o próprio
Ex. Recolhe-se medula -> Quimioterapia intensiva -> põe-se de volta
Não induz resposta imunológica!

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6
Q

O que é um alo enxerto? E homo transplantes?

A

Transplante entre pessoas familiares ou não familiares.
Familiares = entre irmãos ou haploidenticos (entre pai e filho aka 50% de semelhança)
Homo = entre gémeos homozigóticos

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7
Q

Quais os 3 tipos de alorreconhecimento (reconhecer Ag transplantados)?

A

Direto, indireto, semi direto

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8
Q

Explique o alorreconhecimento direto.

A

Células dendríticas do dador apresentam aos linfócitos T do recetor (person receiving) Ag do dador

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9
Q

Explique o alorreconhecimento indireto.

A

CD do recetor apresentam a linfócitos T do recetor Ag do dador. CD do recetor processaram os Ag e apresentaram
Mais frequente que direto porque há mais CD do recetor disponíveis do que do dador

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10
Q

Explique o alorreconhecimento semi direto.

A

CD/APC do recetor apresentam Ag do dador as células (T, macrófagos, dendríticas, B) do recetor MAS o MHC presente nas APC do recetor advém diretamente de células do dador

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11
Q

Quais as consequências do alorreconhecimento (aka da ativação da células T auxiliadora)?

A
  1. Expansão clonal & diferenciação de células de memória
  2. Ativação de células T citotóxicas alo específicas -> toxicidade célular -> rejeição celular
  3. Diferenciação de células B com produção de células efetoras & plasmócitos com especificidade para alo epitopos -> rejeição humoral (reações transfuncionais)
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12
Q

Que situações aumentam a possibilidade de alossensibilização?

A

Transplantes prévios
transfusões prévias
gravidez (criar Ac contra células que não são do próprio)
reações cruzadas

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13
Q

Quais as consequências da alossensibilização? (3)

A

Células citotóxicas para alo Ag
Ac específicos
Memória imunológica que dificulta outro encontro com Ag do mesmo dador

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14
Q

Quais os tipos de rejeição?

A

Hiperaguda (horas), aguda (<100 dias), crónica (>100 dias)
Aguda pode transformar-se na crónica mas crónica não precisa de ter aguda!

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15
Q

Qual o mecanismo da rejeição hiperaguda?

A

Mediado por Ac anti HLA pre formados -> ativação de células endoteliais -> trombose do enxerto (transplante)
Reação de tipo II

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16
Q

Qual o mecanismo da rejeição aguda?

A

Mediado por células (T citotóxicos & T helper & B mas pouco)
Inflamação (pode ser devido a isquemia do órgão) -> libertação de citocinas pro inflamatórias -> aumento de expressão de antigénios HLA -> alorreconhecimento -> rejeição

17
Q

Qual o mecanismo da rejeição crónica?

A

Imunológica secundária a ativação celular & Ac com inflamação OU não imunológico (ex. Diminuição de terapêutica imunossupressora -> ativação celular lenta)
Linfócitos T aloreativos & Ac -> Infiltram órgão -> depositam-se & chamam o complemento + células inflamatórias & citocinas -> destruição do parenquima do órgão

18
Q

Como se mede a alossensibilização?

A

Microlinfotoxicidade: plasma do recetor + células do dador -> se houver ligação e ativação do complemento (lise) = Ac anti HLA específico que estão no recetor que levariam à rejeição
Citometria de fluxo: mede intensidade de ligação anti HLA específicos com células do dador
ELISA (imunohistoquímica)

19
Q

O que é o PRA? Quando é que se faz?

A

Panel reactive antibodies: quantifica (>85%=descartar) Ac do recetor contra painel de células de dadores por microlinfotoxicidade
Período pre transplante

20
Q

O que é o cross match específico? Quando é que é feito?

A

Soros anteriores e atuais do doente em contacto com células do dador -> ver se mesmo antes da cirurgia se existe Ac alo reativos
Imediatamente antes do transplante

21
Q

Em que situações é que há possibilidade de rejeição aguda?

A
  1. PRA > 85% (doentes hiperimunizados)
  2. Segundos transplantes
  3. Tempo de isquemia fria prolongada (órgão fica muito tempo fora antes de ir para recetor)
  4. Elevado mismatch entre HLA dador e recetor
22
Q

Em que situações é que há possibilidade de rejeição crónica?

A
  1. Rejeições agudas prévias
  2. Ac anti HLA após transplantes
  3. Número de mismatch HLA entre dador e recetor
  4. Alívio/paragem de imunossupressão
23
Q

Quais os fármacos utilizados na imunosupressão?

A

Azatioprina
Corticoesteroides
Ciclosporina A
Tacrolimus
Sirolimus
Micofenolato Monfenil (MMF)
Anticorpos monoclonais

24
Q

Qual o mecanismo da azatioprina?

A

Inibidor da síntese das purinas -> inibe síntese DNA & RNA (toxicidade por diminuir produção celular mas células hematopoieticas são as que se dividem mais logo são mais sensíveis a estes, o que queremos) -> leucopenia

25
Q

Qual o mecanismo dos corticoesteroides?

A

Corticoide entra na célula e liga-se a recetor (antes ligado a chaperones) -> GRE (GC responsive element) entra no núcleo e promove transcrição de genes -> proteínas anti inflamatórias como anexina 1 & MAPK fosfatase -> diminuição de citocinas, PGs & LTs (por diminuição de fosfolipase A2 e COX2)

26
Q

Qual o mecanismo da ciclosporina A?

A

Isolado a partir dum fungo.
Liga-se a ciclofilina no citoplasma -> impede desfosforilação de fator de transcrição NF-ATc por calcineurina -> diminui ativação de células T -> diminui ILs (nomeadamente IL2)

27
Q

Qual o mecanismo da tacrolimus?

A

Liga-se a FKBP -> inibe desfosforilação de fator de transcrição NF-ATc por calcineurina -> diminuição de ativação células T

28
Q

Entre ciclosporina A e tacrolimus, qual é mais potente?

A

Tacrolimus

29
Q

Quais os efeitos da ciclosporina A e tacrolimus nos linfócitos B e granulócitos?

A

Alterações no metabolismo intracelular do cálcio -> bloqueia da proliferação B & diminuição da exocitose do grânulos dos granulócitos (porque esta depende de Ca2+)

30
Q

Qual o mecanismo do sirolimus?

A

Derivado da rampamicina (antibiótico)
Liga-se a FKBP -> inibe mTOR -> impede via de sinalização intracelular dos recetores de IL2

31
Q

Qual o mecanismo do micofenolato mofetil (MMF/CELLCEPT)?

A

Inibe desidrogenase de iosina monofostato -> inibição do ciclo celular (não específico a SI logo tem toxicidade como a azatioprina)

32
Q

Qual o mAb para a imunossupressão que foi determinado demasiado tóxico?

A

Contra linfócitos T CD3
Imunodeficiência grande demais com grande probabilidade de infeções