Vulvovaginites E Ulceras Infecciosas Flashcards
Úlcera da sífilis
Cancro DURO
- úlcera ÚNICA
- INDOLOR
- bordas regulares e bem definidas
- FUNDO LIMPO e seco
Lesão de sífilis secundária
- Erupção maculopapular eritematosa
- condiloma plano
- febre baixa, mal estar, adinamia
Lesão de sífilis terciária
- Tabes dorsalis
- aneurisma de aorta
- goma sifilítica
Diagnóstico de sífilis PADRÃO OURO
Microscopia de campo escuro (visualização direta do treponema)
- faz em pcts com sintoma
Teste não treponemico
VDRL
RPP
Teste treponemico
FTA Abs
Teste rápido
Qual teste sorológico pra sífilis positiva primeiro
Treponemico
Qual teste sorológico pra sífilis é mais sensível?
Treponemico
Qual teste sorológico pra sífilis é mais específico?
Treponemico
Diagnóstico de sífilis a partir de teste inicial treponemico
Teste treponemico (teste rápido) não reagente: amostra não reagente para sífilis
Teste rápido reagente: realizar teste não treponemico (VDRL)
- VDRL reagente: sífilis (VAI TRATAR)
- VDRL não reagente: realizar novamente o teste rápido
- Novo teste rápido reagente: sífilis (vai tratar desde que já não tenha feito tto anteriormente)
- novo teste rápido não reagente: amostra não reagente para sífilis (1º teste falso +)
Diagnóstico de sífilis a partir de teste inicial não treponemico
VDRL não reagente: amostra não reagente para sífilis
VDRL reagente: realizar teste treponemico (Teste rápido)
- teste rápido reagente: sífilis (VAI TRATAR)
- teste rápido não reagente: amostra não reagente para sífilis
Tto de sífilis recente (1ª, 2ª e latente recente <1 ano)
Penicilina Benzatina IM
2.400.000 UI dose única
1.200.000 em cada nadega
Tto da sífilis tardia (3ª, latente tardia ou com duração indeterminada)
Penicilina Benzatina IM
2.400.000 UI/ sem por 3 semanas —> total: 7.200.000
Tto do parceiro na sífilis
Sempre tratar o parceiro
- caso o teste do parceiro seja negativo, tratar com dose única.
- caso o teste do parceiro seja positivo, tratar conforme a fase da sífilis
Controle de sífilis no seguimento
Tipo de teste, frequência e critério de cura
Seguimento TRIMESTRAL com teste não treponemico (Na gestante: mensal)
Critério de cura: VDRL 3,6,9 e 12 meses após o tto
- deve ocorrer queda na titulação
- sífilis recente: queda de 2 diluições em até 6 meses
- sífilis tardia: queda de 2 diluições em ate 12 meses
OU
- queda de 2 diluições do VDRL em 3 meses e queda de 4 diluições em ate 6 meses
Reação de Jarish-Herxheimer
- comum no início do tto
- resposta do organismos à morte das espiroquetas -> aumento das lesões, adinamia, febre, cefaleia, artralgia
- mais comum na sífilis 1ª e 2ª
- NÃO SUSPENDER O TTO
Suspeitar de reinfecção/reativação
- ausência de quadra no VDRL
- aumento em 2 ou mais titulações
- persistência ou recorrência dos sintomas
Úlcera da herpes
- placas eritematosas
- ardor local
- VESÍCULAS agrupadas
- evolução para úlceras rasas e DOLOROSAS
Clínica primoinfeccao da herpes
Acompanhada de sintomas sistêmicos, fomos mialgia, febre, mal estar e disúria
Clínica da recorrência da herpes
Quadro mais rápido e de menor duração
Pode ser precedido por sensação de queimação local
Tto da herpes erradica o vírus?
NÃO
Diminui o tempo e intensidade
Tto da primoinfeccao de herpes
Aciclovir oral 400mg 3x/dia por 7-10 dias
Tto da recorrência da herpes
Aciclovir por 5 dias
- nos pcts com muita recorrência: aciclovir por até 6 meses
Agente etiológico cancro mole
Haemophilus ducreyi
Úlcera cancro mole
- úlceras MÚLTIPLAS e DOLOROSAS
- bordas IRREGULARES
- FUNDO SUJO/heterogêneo
- exsudato necrótico de odor fétido
- ADENOPATIA DOLOROSA COM FISTULIZAÇÃO POR 1 ÚNICO ORIFÍCIO
Tto do cancro mole
1ª opção: azitromicina 1g VO dose única
Outra opção: ceftriaxone 250 mg IM dose única
Tto o parceiro no cancro mole?
Sim
Agente do linfogranuloma venéreo
Chlamydia trachomatis
Úlcera de linfogranuloma venéreo
- pápula, pústula ou exulceração INDOLOR que desaparece sozinha
- ADENOPATIA que evolui com SUPURAÇÃO e FISTULIZAÇÃO POR ORIFÍCIOS MÚLTIPLOS
Tto Linfogranuloma venéreo
1ª opção: Doxiciclina
Outra opção; azitromicina
Sempre tratar parceiros sexuais
Úlcera Donovanose
- úlcera INDOLOR
- bordas planas e hipertróficas
- bem delimitada
- FUNDO GRANULOSO E FRIÁVEL
- lesões múltiplas (em espelho)
Tto de Donovanose
Azitromicina
Opção: Ciprofloxacino
Tto sindromico pelo MS de úlcera genital
Se não tem relato de vesículas: Doxiciclina, Penicilina, Criprofloxacina
- não pode excluir sífilis mesmo que a lesão não seja típica
Doxiciclina: cobre linfogranuloma e cancro mole
Penicilina: cobre sífilis
Cipro: cobre Donovanose
Secreção vaginal fisiológica
- variável ao longo da vida da mulher
- aspecto branco ou transparente
- pH vaginal entre 3.8 a 4.5
Mecanismos de defesa da região genial
- acidez vaginal
- presença de lactobacilos
- presença de pelos abundantes
- coaptação dos pequenos lábios
- produção do muco cervical com ação bactericida
Agente etiológico de candidíase
Candida
Candida albicans a principal
FR para candidíase
- hábitos de higiene e vestuário que aumentem calor e umidade local
- diabetes
- gestação
Diagnóstico de candidíase
- Corrimento grumoso, com placas aderidas à parede vaginal, de cor branca (“leite coalhado”)
- pH ácido (<4.5)
- PRURIDO vaginal, disuria, dispareunia
- Microscopia a fresco: pseudo-hifas
Candidíase recorrente
4 ou mais episódios em 1 ano
Tto candidíase
Primeira opção: TÓPICO
- Miconazol creme 2%
- Nistatina
Tto oral:
- fluconazol dose única
Gestantes: somente via vaginal
Precisa tratar o parceiro na candidíase?
Não
Principal cause de corrimento
Vaginose bacteriana
Agente etiológico da Vaginose bacteriana
Gardnerella vaginalis
Aumenta ou diminui lactobacilos na Vaginose bacteriana?
Diminui
Na pós menopausa tem mais _____ e tem menos ______
Vaginose bacteriana // candidíase
Diagnóstico de Vaginose bacteriana
Critérios de Amsel: pelo menos 3 dos 4
- corrimento acizentado, bolhoso, odor FÉTIDO, que se AGRAVA DURANTE A MENSTRUAÇÃO E APÓS O COITO
- pH alcalino (>4.5)
- teste de Whiff positivo
- presença de CLUE CELLS no exame de lâmina a fresco
Tto Vaginose bacteriana
Metronidazol
Secunda opção: clinda
Precisa tratar parceiro na Vaginose bacteriana?
Não
Efeito antabuse
A ingestão de álcool deve ser evitada durante o tto com imidazólicos (metronidazol)
Diagnóstico de tricomoníase
- corrimento amarelo-esverdeado, por vezes acinzentado, bolhoso, espumoso, com odor FÉTIDO
- pH > 5
- dispareunia, sangramento…
- microscopia: protozoário flagelado
- “COLO EM FRAMBOESA” ou “COLO EM MORANGO” ou Lesão tigroide
Tto tricomoníase
Metronidazol
Tem que tratar parceiro na tricomoníase?
Sim
Tricomoníase pode alterar o papanicolau. Conduta frente a isso
Repetir citologia 3 meses após o tto
Microscopia: hifas
Candidíase
Microscopia: clue cells
Vaginose bacteriana
Microscopia: presença de Trichomonas
Tricomoniase
Vulvovaginite inespecífica: pontos chaves
- não se identifica agente etiológico
- 2ª à precária higiene genital e perineal
- muito COMUM NA INFÂNCIA
- corrimento multicolor, com odor fétido e pH vaginal de 4.7 a 6.5
- tto: medidas gerais de higiene
- SEMPRE PESQUISAR CORPO ESTRANHO
Vaginose citolítica: pontos chaves
- parece Cândida: leucorreia grumosa com muito prurido
- proliferação exacerbada de lactobacilos
- suspeitar quando não há resposta ao tto de candidíase
- tto: duchas vaginais com bicarbonato de sódio para alcalinizar
Vaginite atróficas: pontos chaves
- hipoestrogenismo (pós-menopausa)
- ressecamento vaginal + atrofia
- tto: reposição estrogênica local com estradiol creme local