Sofrimento Fetal E Cardiotoco Flashcards
CTG categoria I
É um traçado tranquilizador quanto ao bem estar fetal
- Linha de base entre 110-160 bpm;
- Variabilidade moderada 6-25 bpm;
- Ausência de desacelerações variáveis ou tardias;
- Desacelerações precoces podem estar presentes ou não;
- Acelerações transitórias podem estar presentes ou não.
CTG categoria II
Qualquer traçado que não se enquadre em categoria I ou III.
Pode ser um sinal de hipóxia fetal, devemos instituir manobras de reanimação fetal e repetir o exame.
CTG categoria III
Ausência de variabilidade + algum outro critério:
- Bradicardia;
- Desacelerações variáveis ou tardias recorrentes ou Padrão sinusoidal;
É critério de mal prognóstico fetal e indicativo de hipóxia. Devemos interromper o parto pela via mais rápida.
DIP I
desaceleração precoce
- ocorre junto com a contração e é devido a compressão do polo cefálico quando o feto passa pela bacia materna;
DIP II
desaceleração tardia
- ocorre logo após a contração e é um sinal de acidemia fetal (o RN está sofrendo e o estímulo da contração piora o quadro)
DIP III
Desaceleração variável
- não tem relação com a contrações, representa a compressão do cordão umbilical e pode ser sinal de sofrimento fetal.
Parâmetros do perfil biofísico fetal
São 5:
- Cardiotocografia
- 4 parâmetros do ultrassom: movimentos respiratórios, movimentos fetais, tônus fetal e o índice de líquido amniótico.
Marcador de sofrimento fetal crônico
Líquido amniotico
Sequência que altera do perfil biofísico fetal em caso de hipoxemia
1º Frequência cardíaca
2º Movimentos respiratórios;
3º Movimento corpóreo;
4º Tônus fetal
RCIU precoce ou simétrico
do segundo trimestre (por cromossomopatias, malformações ou infecções)
RCIU tardio ou assimétrico
do terceiro trimestre (por insuficiência placentária).
ILA reduzido
5 - 7,9 cm
É obrigatória a presença de aceleração na categoria 1 da CTG?
Não
O que é a ressuscitação intrauterina
oxigênio, hidratação, DLE
ILA valor polidrâmnio
> 18
Complicação da anencefalia
Polidramnio
Mecanismo pelo qual pct diabéticas podem apresentar polidramnia
Hiperglicemia materna provoca hiperglicemia fetal, que por sua vez, leva a diurese osmótica e consequente aumento do líquido amniótico (polidramnio)
Principal causa de obstrução baixa renal no feto
Válvula de uretra posterior
O que avalia a artéria umbilical
Circulação vascular feto-placentária
Avalia circulação placentária
O que avalia a cerebral média
Circulação vascular fetal
O que avalia o ducto venoso
Reserva fetal
Um dos parâmetros da CTG que mais garante o bem estar fetal
Acelerações
Parâmetro mais importante no anteparto
Aceleração
“Anteparto - Aceleração”
Parâmetro mais importante no intraparto
Variabilidade
Avaliacao de CTG
“DR CONIVADO”
- DR: Defina os Riscos (comorbidades, antecedentes)
- CO: COntraçoes (se é anteparto sem contração ou intraparto)
- NI: NIvel da linha média
- V: Variabilidade
- A: Acelerações
- D: Desacelerações
- O: Opniao (dar o diag)
Classificação CTG no anteparto
Normal ou Anormal/patológica
Classificação CTG no intraparto
Intraparto NAO classifica em categorias
CTG padrão sinusoidal
Significado, causa e conduta
- CTG em formato de ondas
- relacionada a ANEMIA FETAL GRAVE (aloimunizacao por RH, infecção por Parvovirus B19)
- categoria 3
- Cd: resolução da gestação pela via mais rápida
Qual o primeiro parâmetro a se alterar do perfil biofísico fetal?
CTG
Índice de pulsatilidade (IP) aumentado na artéria uterina
Sinal indireto de insuficiência placentária
Placentação inadequada
Padrões anormais de dopplerfluxometria da a. Uterina
IP aumentado
Incisura protodiastólica persistentemente em ambas as artérias
O que é a centralização fetal
- priorização de fluxo para SNC, coração e adrenais
Melhor preditor de acidose fetal
Avaliação do ducto venoso
Ducto venoso alterado
IP >= 1
Onda A reversa
Manifestações de sofrimento fetal agudo
- alteração no BCF
- alteração no perfil biofísico fetal
Manifestações de sofrimento fetal crônico
- CIUR
- alteração no doppler
- oligodramnia
Suspeita de CIUR ou oligodramnia pela medida de fundo uterino
Fundo 3 cm abaixo da IG
Peso inferior ao p10 para IG pelo USG
Diag
CIUR
Doppler: oq avalia a artéria uterina?
Circulação materna
Doppler: a. umbilical normal é de _____ resistência e _____ fluxo
BAIXA // ALTO
Doppler: a. umbilical anormal é de _____ resistência e com diástole ____
ALTA // zero ou reversa
Doppler: a. cerebral média normal é de _____ resistência
ALTA
Doppler: a. cerebral média anormal tem IP _____
IP > 1
Feto reativo na CTG
Se tiver 2 acelerações em pelo menos 20 min
Aceleração: aumento de 15 bpm durante pelo menos 15 seg
Precisa ter aceleração pra estar reativo?
Não
Ausência de aceleração não significa SFA
DIP III desfavorável
Desaceleração com Recuperação lenta
OU
Sem retorno à linha de base
OU
Bifásica ( “em W” )
RCIU + IP aumentado da uterina
Conduta
Indução de parto se >37 sem
Seguimento com USG semanal se <37
Conduta na a. umbilical com diástole zero
Parto com 34 sem (cesareo eletivo)
Conduta na a. umbilical com diástole reversa
Parto com 30 sem