CA ginecologico Flashcards
Rastreamento de câncer de colo uterino
Pelo papanicolau dos 25 ao 64 anos de idade
- Após 2 exames anuais consecutivos sem alterações, o rastreamento pode ser realizado a cada 3 anos
- aos 64 anos, para de rastrear desde que tenha pelo menos 2 exames consecutivos normais nos últimos 5 anos.
- só faz rastreamento em quem já teve sexarca
agente viral de ISTs mais prevalente do mundo
HPV
Características infecção pelo HPV
- Possui alta infectividade
- A evolução para fases displásicas e pré-neoplásicas é lenta.
- Na grande maioria dos casos haverá clareamento da infecção pelo sistema imunológico.
Situações de Alto risco no CA de colo para precisar de radioterapia e/ou QT adjuvante
- margens cirúrgicas comprometidas
- infiltração dos paramétrios
- acometimento linfonodal
Qualquer um destes fatores já indica terapia adjuvante
Situações de Médio risco no CA de colo para precisar de radioterapia e/ou QT adjuvante
- invasão linfo-vascular
- invasão estromal profunda
- tumor >4cm
A presença de dois destes fatores indica radioterapia.
Rastreamento em pcts histerectomizadas
- Histerectomia por patologia benigna que nunca apresentaram alterações em citologias prévias, não têm mais necessidade de rastreamento.
- nunca realizou rastreamento: realizar 2 coletas com intervalo de 3 anos e se negativas está dispensada de novas coletas.
Câncer que se associa a Síndrome de Lynch
CA de endométrio
Endométrio normal na pós menopausa
- Sem terapia hormonal: abaixo de 4-5mm;
- Com terapia hormonal: abaixo de 8mm.
- com terapia hormonal e sangramento: abaixo de 5
Principais causas de sangramento na pós menopausa
Atrofia endometrial
Reposição hormonal
CA de endométrio
Motivos que justificam o rastreamento de câncer de mama antes dos 50 anos
- hist familiar de câncer de mama masculino
- História familiar de câncer de
mama em familiar de 1º grau abaixo dos 50 anos - História familiar de câncer de
mama bilateral em familiar
de primeiro grau - História familiar de câncer de
ovário em familiar de primeiro grau.
Principal FR para CA de colo
HPV de alto risco oncogenico (16 e 18)
Situações em que pode se solicitar DNA-HPV
• Rastreamento a cada 5 anos em mulheres >= 30 anos.
• Casos com citologia com células
escamosas atípicas de significado
indeterminado (ASC-US);
• Casos em que há alterações na citologia sem achado na colposcopia;
• Seguimento após tratamento das
neoplasias intraepiteliais de alto grau.
Achados sugestivos de displasia ou malignidade na colposcopia que INDICAM biópsia
- Epitélio acetobranco
- Mosaico fino ou grosseiro
- Pontilhado fino ou grosseiro
- lodo negativo
- Vascularização atípica
- Erosão ou ulceração
Conduta no NIC 1
- conduta expectante com papanicolau e colposcopia semestral
- Após 2 anos, pode se considerar tratar
Conduta no NIC 2 e NIC 3
Indicada a realização de exérese da zona de transformação (EZT)
• Exérese da zona de transformação:
- ZT tipo 1: até 1 cm do canal
- ZT tipo 2: 1,5 e 2.0 cm
- ZT tipo 3: 2 e 2,5 cm - CONE*
Conduta na colposcopia com resultado adenocarcinoma in situ de colo
ZT tipo 3
Na imunohistoquimica do CA de mama, qual a coloração que fica na indicação dos receptores como +
Marrom
CA de mama Luminal A
- Receptor de estrogênio E de progesterona positivo
- Ki-67 baixo (<14%)
CA de mama luminal B
- receptor de estrogênio E/OU de progesterona positivo
- Ki-67 >=14%
Hiperplasia endometrial complexa com atipia é lesão precursora de qual câncer
Câncer de endométrio tipo I (endometrioide)
Papanicolau com resultado ASC-US (Atipia Escamosa Celular de Significado Indeterminado)
Repetir o preventivo a depender da idade:
<25 anos → repetir em 3 anos;
25-29 anos → repetir em 12 meses;
> 30 anos → repetir em 6 meses.
Papanicolau com LIE-BG (LSIL): Lesão Intraepitelial de Baixo Grau
Repetir preventivo de acordo com a idade:
<25 anos: repetir em 3 anos
idade ≥25 anos: Repetir em 6 meses
Papanicolau com células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC)
Encaminhar para colposcopia
Papanicolau com células atípicas de origem indefinida (AOI)
Encaminhar para colposcopia
Papanicolau com lesão de alto grau (HSIL)
Encaminhar para colposcopia
Papanicolau com lesão intraepitelial de alto grau não podendo excluir microinvasão
Encaminhar para colposcopia
Papanicolau com adenocarcinoma in situ (AIS) ou invasor
Encaminhar para colposcopia
Seguimento oncológico pela mamografia pós tto curativo
Anual
Particularidade do Papanicolau em pcts HIV ou imunossuprimidas
- Inicia o rastreamento logo no início da vida sexual
- os dois primeiros exames são realizados com um intervalo de 6 meses, e se ambos normais, Papanicolau passa a ser anual.
- Nas mulheres com CD4 <200 células/mm3: papanicolau a cada 6 meses
- resultado de ASC-US ou LIEBG já encaminha diretamente à colposcopia.
Tipo histológico mais comum de CA de colo uterino
Carcinoma de células escamosas
Câncer EPIDERMOIDE
Condiloma acuminado
HPV __ e ___
6 // 11
Tto condiloma acuminado
- cautério/laser (bom para lesões extensas)
- ácido tricloroacético (lesões pontuais)
- imunomoduladores
Repetiu exame de LIE-BG e ASC-US e deu resultado igual ou pior
Encaminhar para Colposcopia
Objetivo da colposcopia
Direcionar a área da biópsia
Colposcopia + biópsia
Colposcopia
Ácido acético
Identifica área com alta atividade proteica (acetobranca)
Biópsia na área acerobranca
Colposcopia
Teste de Schiller (lugol)
Identifica glicogênio (iodo negativo)
Iodo negativo = Schiller positivo
Achado mais suspeito de invasão na colposcopia
Vasos atípicos
Estadiamento CA de colo
0
Carcinoma in situ
Estadiamento CA de colo
I
Restrito ao colo uterino
IA1: <3 mm
IA2: 3 a 5 mm
IB1: 5mm a 2 cm
IB2: 2 a 4 cm
IB3: >= 4cm
“A Amanda gosta de n° ímpares (3 e 5)”
“Baaas se for maior que 5, ela gosta de n° par (2 e 4)”
Estadiamento CA de colo
II
IIA: Parte superior da vagina (2/3 superiores)
IIA1: <4cm
IIA2: >= 4 cm
“foi para Abaixo”
IIB: Invade paramétrio (ligamento cardinal)
“Baaaas foi para o lado”
Estadiamento CA de colo
III
IIIA: 1/3 inferior da vagina
“foi para Abaixo”
IIIB: parede pélvica/hidronefrose
“Baaas foi para o lado”
IIIC: linfonodo pélvico ou para-aórtico
“se deixou pegar linfonodo, Cê lascou”
Estadiamento CA de colo
IV
Metástases
IVA: bexiga e reto
IVB: metástases a distância
Situações em que o CA de colo não é mais cirúrgico
- Passou de 4 cm (IB3, IIA2)
- Pegou paramétrio (IIB)
- Pegou 1/3 inferior da vagina (IIIA)
- Deu hidronefrose (IIIB)
- Pegou linfonodo (IIIC)
Tto de CA de colo
não mais cirúrgico
Radioterapia + QT sensibilizante
Tto CA de colo
IA1
Histerectomia tipo 1
Deseja gestar: Conização
Tto CA de colo
IIA1
Cirurgia Wertheim-Meigs
Tto CA de colo
IB3 e IIA2 em diante
Quimioradioterapia
FR CA de endométrio
Obesidade
>60 anos
Nuliparidade
Anovulação crônica
Menacme longo
Branca
Sd. De Lynch II
Hiperplasia atípica
Principal FR para CA de endométrio
Obesidade
FR de proteção para CA de endometrio
Multiparidade
Tabagismo
Contracepção com progesterona
CA de endométrio dependente de hormônio
Tipo I
Diagnóstico de CA de endometrio
padrão ouro: Histeroscopia com biópsia
Outro: Cureta de Novak (ambulatorial)
Tto hiperplasia endometrial benigna ou sem atipia
Progesterona
Tto neoplasia intraepitelial endometrial ou atípica
Histerectomia total
Tto padrão do CA de endometrio
Histerectomia + salpigooforectomia bilateral
Se alto risco (grau 3 com invasão miometrial maior que 50%): acrescenta linfadenectomia
Tto do CA de endometrio metastático
Quimioterapia
Tipo histológico CA de vagina
Carcinoma espinocelular
Maior parte dos CA de vagina são metastaticos?
Sim
Líquen _____ está associado a CA de ____
Escleroso // vulva
Mastalgia cíclica
Mais na fase lutea
Mais bilateral
Mastalgia acíclica
Sem relação com o ciclo
Mais unilateral
Mastite, abscesso…
Mastite puerperal
Principal agente é ___, é causada por ____ e o tto é ____
S. aureus // pega incorreta, fissura mamária, ingurgitamento // analgésicos, manter amamentação e ATB (cefalexina)
Doença de Paget
Eczema que destrói a papila
Derrame papilar lácteo
Hiperprolactinemia
- avaliar bHCG e TSH
- medicamentos? Prolactinoma?
Derrame papilar multicolor (verde, amarelo, marrom)
Alteração funcional benigna da mama (AFBM)
Ectasia ductal
Derrame papilar sanguíneo/serossanguíneo
Maior causa: Papiloma intraductal
Quando investigar derrame papilar
- “Água de rocha” ou Sanguinolento
- espontâneo, uniductal, unilateral
Citologia negativa do derrame papilar exclui diagnóstico?
Não
Melhor exame para avaliar cistos mamários
USG
Limitação da MMG na análise de cistos mamários
Mamografia tem dificuldade de diferenciar o que é cístico do que é sólido
Características SUSPEITAS do cisto mamário no USG
Paredes espessadas
Septos espessos
PRESENÇA DE COMPONENTE SÓLIDO
Hiperecogenicidade
Conduta cisto simples ao USG
Seguimento normal
Se é palpável ou gera desconforto: punção aspirativa
Conduta cisto complexo ao USG
Exérese cirúrgica
Punção aspirativa com líquido sanguinolento OU lesão sólida residual OU rápido reaparecimento do cisto
Exérese cirúrgica
Nódulo mamário ao USG que sugere malignidade
- Aderidos
- Retração da pele ou papila
- Endurecidos
- Irregulares / margens indefinidas
- Sólido-cístico
- Lesão COM SOMBRA ACÚSTICA
- VERTICALIZADO
- Espiculado
- NÃO paralelo a pele
Todo nódulo nasce BIRADS ___
3
- todas características benignas: 3
- todas características malignas: 5
PAAF é análise _____ enquanto que core biópsia é análise _____
Citológica (benigno x maligno) // Histológica (“nome e sobrenome”)
Nódulo suspeito: faz PAAF ou core biópsia?
Core biópsia
Fibroadenoma: nódulo ____ (maligno ou benigno) de crescimento ____ (lento ou rápido)
Benigno // LENTO
Tumor Filoide: nódulo ____ (maligno ou benigno) de crescimento ____ (lento ou rápido
Benigno // RÁPIDO
faz retirada com margem para diminuir recidiva
Derrame papilar suspeito
Conduta
Fazer Mamografia e USG:
- alterado: biópsia
- sem alteração: Ressonância
RM normal: exérese do ducto doente
RM alterada: exérese da lesão
Principal FR do abscesso subareolar crônico recidivante
Tabagismo
BIRADS 0
significado e conduta
Inconclusivo
Fazer USG ou RM ou outra técnica
- cisto ou nódulo?: Faz USG
- microcalcificação e não vejo direito: Magnificação (“lupa na calcificação”)
- adensamento: faz compressão ou USG
BIRADS 1
significado e conduta
Nenhuma alteração
Repetir de acordo com rastreamento normal
BIRADS 2
significado e conduta
Alteração benigna
Repetir de acordo com rastreamento normal
BIRADS 3
significado e conduta
Duvidosa (Provavelmente Benigno)
Repetir em 6 meses (faz de 6/6 meses por 3 anos)
BIRADS 4
significado e conduta
Suspeito de malignidade
Fazer biópsia
BIRADS 5
significado e conduta
Altamente sugestivo de malignidade
Fazer biópsia
BIRADS 6
significado e conduta
Neoplasia já confirmada
Tto específico
Rastreio de CA de mama
Mamografia
MS: cada 2 anos dos 50 ao 69 anos
Obs:
FEBRASCO: anual dos 40 até 74 anos
Exemplos de BIRADS 2
CISTOS
Calcificações grosseiras
Exemplos de BIRADS 3
Nódulos benignos
Calcificações agrupadas redondas
Exemplos de BIRADS 5
Nódulos espiculamos
Calcificações pleomórficas
Indicações de PAAF
- Adenopatia regional
- Lesões sólidas circunscritas em mulheres com <35 anos
- Cisto sintomático
Indicações de Core biópsia (biópsia ambulatorial)
- lesão com suspeição (BIRADS 4 e 5)
- linfadenopatia suspeita na ausência de lesões mamárias
- lesões com diagnóstico citológico prévio de atipia
Indicações de Mamotomia (biópsia ambulatorial)
- lesões suspeitas (BIRADS 4 e 5) e muito pequenas
- microcalcificacoes
Lesão precursora de CA de mama
Carcinoma ductal in situ
Como é o rastreamento no pct de alto risco para CA de mama
Inicia 10 anos antes da idade de diagnóstico em parente de 1º grau
CA de mama mais comum
Ductal infiltrante
Imunohistoquimica
Triplo negativo
Receptor de estrogênio —
Receptor de progesterona —
HER 2 —
Requisitos para cirurgia conservadora de CA de mama
- radicalidade suficiente para adequado controle local da doença
- margens cirúrgicas livres
- dissecção axilar seletiva
SEMPRE fazer ____ na cirurgia conservadora
Radioterapia complementar
Contraindicações para cirurgia conservadora
- tumores multicêntricos
- relação tumor/volume mamário não permite bom resultado estético
- T4
- não pode fazer radioterapia (ex:gestantes)
- Carcinoma inflamatório
Se fizer mastectomia, tem que fazer ___
Biópsia de linfonodo sentinela
Avaliação de linfonodo
- se o tumor é infiltrante, tem que avaliar
- NÃO faz técnica de linfonodo sentinela se a axila já for clinicamente positiva
Quando faz QT adjuvante
Tumores >1 cm
Linfonodo positivo
Expressão do HER 2
Receptor hormonal negativo
Homonioterapia
Receptor de E + : Tamoxifeno ou Inibidores de aromatase
Transtuzamabe
Usada para pct que superexpressam HER2