Vias biliares (fígado e pâncreas) Flashcards

1
Q

Colagionpacreatografia Retrogada Endoscópica (CPRE)

Definição e indicações

A

* Exame que avalia a via biliar por meio de endoscópio inserido na cavidade oral até a Papila de Váter (duodeno), onde é inserido contraste na via bileopancreática para captação por radiografia.
* Indicado para quando há obstrução da via biliar por cálculo, tumor e estenoses, pois também é terapêutica.
* Exemplos:
1. **Coledocolitíase**
2. **Pancreatite biliar com cálculo impactado**
3. **Colangite**
4. **Estenose da via biliar**

* NÃO é usado para colelitiase
* Complicações incluem colangite, pancreatite, perfuração e hemorragia

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2
Q

Cirurgia-Vias Biliares

Colocação de tubo em T (dreno de Kehr)

Indicações

A
  • Lesão parcial, única, pequena e lateral do ducto biliar
  • Geralmente permanece por certo tempo após a colecistectomia para drenar bile que restou
  • O tubo impede a estenose
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3
Q

Cisto do colédoco

  • Epidemiologia: sexo, idade
  • Tríade
  • Conduta
A
  • Condição incomum, mais frequente em mulheres e em japoneses
  • 2/3 diagnósticados na primeira década de vida

Tríade: dor, icterícia e massa palpável

  • Principal complicação: alta taxa de malignização (30%)
  • Geralmente necessita de intervenção cirúrgica
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4
Q

Estenose Biliar Pós-Transplante Hepático

Conduta

A

Stentes Transepáticos

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5
Q

Colelitíase

  • Epidemiologia
  • Duração da dor
  • Diagnóstico
  • Tratamento: quando tratar assintomáticos?
A

Verificar IMAGEM

Adendos

  • Dor > 6h: suspeitar de colecistite
  • Se imagem hiperecoica não se mover com a mudança de decubito, é um pólipo!
  • Pólipo + pedra não implica aumento do risco de câncer
  • Não tratar se assintomático (exceto se sintomas da tabela abaixo)
  • Vesícula em porcelana
  • Obesidade
  • Transplante renal
  • Cálculos >2cm

OBRIGATÓRIO
COLECISTECTOMIA APÓS PANCREATITE AGUDA

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6
Q

Colecistite

  • Epidemiologia
  • Duração da dor, tem icterícia? Qual sinal?
  • Diagnóstico
  • Tratamento
A

Verificar IMAGEM

Adendos

  • Pedra impacta o infudibulo e obstrui ducto cístico
  • Parada inspiratória na palpação profunda do rebordo costal direito (Murphy)
  • Sem icterícia
  • Dor > 6h:suspeitar de colecistite
  • Cintilografia: ausência de imagem devido a inflamação confirma o quadro
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7
Q

Coledocolitíase

  • Definição
  • Tem icterícia?
  • Diagnóstico diferencial
  • Diagnóstico: ordem de solicitação
  • Tratamento: critérios de indicação
A

Verificar IMAGEM

Adendos

  • Pedra impacta o coledoco
  • Causa ictericia
  • Diferenciar de síndrome de Mirizzi: pedra na vesícula que obstrui o ducto hepático comum (?)
  • a CPRE só pode ser feita se houver risco ALTO de pedra no colédoco (ver critérios em imagem 1), caso contrário solicitar Colangioressonânica

ORDEM ANTES DO CPRE (DEVE FECHAR O DIAGNÓSTICO DE CÁLCULO)

  1. USG
  2. COLANGIORESSONANCIA (SE USG NÃO CONFIRMOU CALCULO)
  3. USG ENDOSCOPICO (SE COLAG-RM NÃO CONFIRMOU CALCULO)
  4. CPRE
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8
Q

Coledocolitiase
Conduta

A

VER IMAGEM

Adendos

  • Alta: precisa ser confirmada pela colangioressonancia para realizar CPRE
  • Media: imagem
  • Baixa: colecistectomia apenas se houver pedra, geralmente fazemos colangiografia junto
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9
Q

Durante uma colecistectomia para colelitiase, detecta-se coledocolitiase associada. O que fazer?

A

**Exploração cirurgica do coledoco:(colangiografia intraoperatoria)**

* Em casos de **descoberta intraoperatório**
* Pode ser feito pelo **ducto cístico ou do coledoco** (com coledocotmia longitudinal, retirada do cálculo e colocação de **dreno de Kehr**)
* Ou pode fazer Enficteroplastia cirúrgica transduodenal (para coledoco sem dilatação < 4mm)

**Derivação bileo digestiva:**

* Se **coledoco dilatado > 1,5-2cm**
* **Coledocolitiase multipla > 6**
* **Cálculos primários no coledoco**

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10
Q

Colangite aguda

  • Quadro Clínico: tríade
  • Diagnóstico: é obrigatório exame de imagem?
  • Tratamento: quando fazer ATB?
  • E se houver pacreatite ou dilatação da vesícula?
A

VER IMAGEM

  • O diagnóstico deve ser feito por Colangio Ressonancia ou TC (SEMPRE É NECESSÁRIO EXAME DE IMAGEM)
  • Fazer Drenagem imediata se instavel
  • Se estável, pode esperar 24-48 hrs com ATB e fazer CPRE se não houver melhora dos sintomas
  • Se pancreatite adjacente,AGUARDAR MELHORA, fazer ATB por 24-48 hrs, fazer CPRE e depois fazer colecistectomia
  • Em caso de dilatação da vesícula (Sinal de Curvoisier-Terrier), a drenagem percutanea imediata é preferível a CPRE
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11
Q

CPRE

Complicações

A
  • Sangramento
  • Perfuração duodenal
  • Pancreatite
  • Colangite (estase biliar)
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12
Q

Critérios de Tokyo

  • Gravidade de colecistite aguda

Descreva-os

A
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13
Q

Sinal de Curvoisier-Terrier

O que é

A
  • Aparecimento de vesícula biliar palpavel e indolor
  • Pode ser tumor, coledocolitiase ou colangite
  • Indica obstrução abaixo da vesícula, geralmente proxima da papila duodenal
  • Ocorre devido ao aumento da pressão na via biliar obstruída, que distende a vesícula
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14
Q

Coledocolitiase + Pancreatite

Conduta

A
  • Suporte e Jejum inicial
  • Depois, fazer CPRE
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15
Q

Pancreatite

Diagnóstico

A

VER IMAGEM

CRITÉRIOS DE ATLANTA

Precisa de pelo menos 2 critérios:

  • Dor aguda em faixa que irradia para o dorso
  • Lipase e Amilase 3X valor de normalidade (VR:140-160)
  • Achado sugestivo em exame de imagem (USG,TC,USG) SEMPRE PEDIR USG PARA DESCARTAR LITÍASE

ADENDOS

  • Lipase é a mais sensível, pois demora mais para descer.
  • Amilase e Lipase NÃO INDICAM GRAVIDADE/PROGNÓSTICO, podem aumentar de um dia pra outro, mas não importa, são usadas apenas para diagnóstico.
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16
Q

Pancreatite
Achados de imagem e indicações

USG e TC

A

USG

  • Sempre solicitar para detectar colelitíase
  • Lembrando que a Colelitiase é a principal causa de Pancreatite, a segunda sendo o álcool

TC

Solicitar se houver dúvida diagnóstica
Ou se houver sinais de gravidade

  • Dor abdominal desproporcional
  • Febre persistente
  • Leucocitose
  • Piora clínica após 72h ou após melhora inicial
  • Lembrando, TC inicial pode ser inutil, visto que a necrose só surge cerca de 48-72h depois do quadro
17
Q

Pancreatite
Classificação de Gravidade

Valores

A
  • Ranson ≥3
  • Apache ≥ 8
  • ATLANTA (PRINCIPAL)-Não é a msm coisa que os criterios diagnósticos de Atlanta
  • Balthazar: avaliação TC
18
Q

Pancreatite
Classificação de Gravidade

Conduta

A

VER IMAGEM

Adendos:

  • Opióide de escolha para a analgesia é Meperedina, por não influenciar no esfincter; contudo, tem meia-vida curta,necessitando de multiplas doses. Tbm pode cursar com desmaio e convulsão (efeitos neumusculares)
  • Após o quinto dia de jejum começar dieta enteral X parenteral. Sendo a enteral a melhor, por ser fisiológica, menor translocação bateriana e manter o trofismo intestinal
  • Antes de fazer Colecistectomia, deve-se realizar CPRE ou Colangiografia (OBRIGATÓRIO), VER INDICAÇÕES ABAIXO
19
Q

PANCREATITE
Complicações Pós PA (SEPARAR)

Quais são?

A
  • Pseudocisto é a evolução/organização da coleção fluida aguda, só aborda-lo se houver complicações (imagem 2)
  • Nunca fazer ATB profilaxia. Só fazer ATB TERAPIA nos criterios de necrose abaixo
20
Q

PANCREATITE
Pseucisto

Características e tratamento

A
  • Pseudocisto é a evolução/organização da coleção fluida aguda, só aborda-lo se houver complicações (imagem 2), como sintomas gastrointestinais
  • Ocorre após 4 semanas do tratamento da pancreatite

Tratamento (apenas se sintomático)

Drenagem:

  • Transgástrica: se cisto em contato com pâncreas
21
Q

Colecisitite acalculosa

A

Perfil do paciente (paciente fudido!!) 5 a 10% dos casos de litiase

  • Idade avançada
  • Doenças graves
  • Queimaduras
  • Trauma
  • Uso prolongado de nutrição parenteral total
  • DM
  • Imunossupressão

Pelo paciente ser fudido, a doença é mais fulminante e pode evoluir para gangrena e perfuração da vesícula

  • Tratar com a msm merda da litiasica, a colecistectomia com VLP
  • Mas como os pacientes são fudidos, podem não aguentar, então recomenda-se drenagem percutanea guiada por USG ou TC
22
Q

Pancreatite aguda
Escore BISAP

  • Critérios
A