Neoplasias Flashcards

1
Q

Neoplasias hepáticas

  • Frequência em relação a outros tumores hepáticos
  • Idade
  • Associado ao uso de algo?
  • Tamanho médio?

Incidência

A
  • Tumor hepático benigno mais comum
  • 45 anos
  • Acomete mais mulheres (geral de neoplasias hepáticas)
  • Relacionado com ACO
  • Maioria < 3 cm
  • 50% das vezes são múltiplos
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Q

Neoplasias hepáticas

Hemagioma

Clínica e complicação

A
  • Geralmente assintomáticos
  • Se nódulos grandes, pode haver dor abdominal por compressão
  • Não gera metástase

Complicação:

Síndrome de Kasabach-Merrit (rara)

  • Trombocitopenia com coagulopatia
  • Necessidade de conduta cirurgica com ressecção por enucleação
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Q

Neoplasias hepáticas

Hemagioma

Conduta

A

Deixar em observação

  • Fazer RNM ou TC se > 5cm, repetir em 6-12m, se igual, sem mais imagens

Conduta cirúrigca se:

Síndrome de Kasabach-Merrit (rara)

  • Trombocitopenia com coagulopatia
  • Necessidade de conduta cirurgica com ressecção por enucleação
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4
Q

Neoplasias hepáticas

Hiperplasia nodular focal

Epidemiologia

A

Segundo tumor hepático benigno mais comum

  • Mais comum em mulheres jovens
  • Associado a hemagiomas
  • Patogênsese: malformação vascular
  • Pode estar relacionado a esteroides (anti-concepcional)
  • Se cora com contraste hepatocito-específico
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Q

Neoplasias hepáticas

Hiperplasia nodular focal

Clínica e tratamento

A

Quadro clínico

  • Assintomático
  • NÃO APARECE NO USG (diferente do CHC)
  • Cicatriz central na TC

Tratamento:

  • Sem intervenção, achado incidental
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6
Q

Neoplasias hepáticas

Adenoma hepático

  • É comum?
  • Acomete que sexo?
  • Relacionado a quais medicamentos?
A

A de Adenoma= A de anel HIPERATENUANTE

  • Raro
  • Acomete mulheres jovens
  • Relacionado ao uso de esteroides a longo prazo (ACO)
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7
Q

Neoplasias hepáticas

Adenoma hepático

Achados de Imagem

A
  • Formação de Halo peroférico em fase tardia (o que a diferencia da Hiperplasia Nodular Focal, que apenas some na fase tardia)
  • Pode haver aspecto heterogeneo em quadro hemorrágico (de ruputura)
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8
Q

Neoplasias hepáticas

Adenoma Hepático

Quadro Clínico e complicações

A
  • Assintomático na maioria dos casos
  • Pode apresentar dor em QSD e sintomas compressivos
  • Sangramento é uma possível complicação
  • Inespecífico no USG, fazer TC ou RMN

Complicações

Sangramento intramural/ruputura:

  • pode causar choque hemorrágico

Evolução maligna:

  • Apresentará crescimento e/ou aumento de alfafetoproteína
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9
Q

Neoplasias hepáticas

Adenoma Hepático

Tratamento

A

Sempre deve ser tratado devido ao risco de neoplasia e malignização

  • Fazer embolização (se sangramento)
  • Ressecar para evitar evolução maligna
  • Conduta mais detalhada na imagem
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10
Q

Neoplasias hepáticas

Cistos Hepáticos

Epidemiologia

A
  • Malformações congenitas comuns
  • Até 50% são únicos
  • Liquido seroso, podendo ser até 20 cm
  • Sem comunicação com árvore biliar, sem septações
  • São Ovoides
  • Comuns em adultos
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11
Q

Neoplasias hepáticas

Cistos Hepáticos

Quadro Clínico e Complicação

A
  • Maioria assintomática, mas pode haver sintomas por compressão
  • Diferencial: doença hidática, cistadenoma e tumor neuroendocrino metástatico

Complicação:

  • Sangramaento intracístico (heterogenicidade na TC): anemia, trombocitopenia
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12
Q

Neoplasias hepáticas

Cistos Hepáticos

Conduta

A
  • Em geral conservadora
  • Cirurgia apenas se sintomático
  • Pode ser aberta ou VLC
  • Realiza-se o destelhamento do cisto: tira-se a capa e drena-se o seu conteúdo
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13
Q

Neoplasias hepáticas

Hepatocarcinoma (CHC)

  • Maligno? Frequência?
  • Idade?
  • Relacionado com qual hepatite?
A
  • Câncer maligno primário do fígado mais frequente (lembrando que o maligno secundário mais comum são as metástases)
  • Mais comum em homens 50-60 anos
  • Relacionado com álcool, fumo, nitritos, carbonetos, pesticidas
  • Relacionado a hepatites virais (B: 50%, C: 30%)
  • Cirrose nem sempre causa CHC, mas tem relação
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14
Q

Neoplasias hepáticas

Hepatocarcinoma (CHC)

Quadro Clínico

A
  • Dor abdominal em QSD (hipocôndrio)
  • Perda de peso
  • Massa palpável
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15
Q

Neoplasias hepáticas

Hepatocarcinoma (CHC)

Fluxograma

Imagem 1
A
  • Geralmente detectado por USG de rotina que detecta nódulo com as características da imagem 1
  • Como a USG não é diagnóstico, é necessário solicitar TC

Achados na TC (imagem 2)

  • Nódulos acima de 2 cm são suspeitos
  • Nota-se imagem hiperatenuante na fase arterial(1)
  • Na fase portal (2), há um wash-out, ou seja, a lesão some
  • Na fase tardia (3), ela retorna, com aspecto hipoatenuante (pseudocapsula) ao contrário da hiperplasia, que some completamente
  • NÃO CONFUNDIR COM ADENOMA!!! No Adenoma a cápsula é hiperatenuante, já no Hepatocarcinoma é HIPOATENUANTE (lembrar do H e O de Hepatocarcinoma e Hipoatenuante)
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16
Q

Neoplasias hepáticas

Hepatocarcinoma (CHC)

Diagnóstico

A
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17
Q

Neoplasias hepáticas

Hepatocarcinoma (CHC)

Conduta

18
Q

Metástase hepáticas

Classificação

19
Q

Metástase hepática

Caracteristica da imagem

20
Q

Metástase hepática

Critérios para ressecção cirurgica de tumor colorretal

Quais são?

A

(CHECAR IMAGEM ABAIXO)

Adendos:

  • Se for Child B ou C, não da pra fazer
  • Lesões tem que ser ressecaveis, por exemplo, se pra tirar a lesão tem que remover veia porta, NÃO FAZER
  • Se volume do figado que restar for menor que 30%, fazer quimioembolização de ramo portal para ele crescer no pós-cirurgico (ex: retirar vários segmentos, como 5,7,1,4)

Técnicas (sempre fazer com USG!!)

  • Hepatectomia direita: tira segmentos V(5) a VIII(7)
  • Hepatectomia esquerda: tira os segmentos I a IV(4)
  • Hepatectomia lateral esquerda: tira os segmentos II(2) e III(3)
21
Q

Metástase hepática

Ressecção de tumores

Técnicas utilizadas

A

(CHECAR IMAGEM ABAIXO)

Adendos:

  • Se for Child B ou C, não da pra fazer
  • Lesões tem que ser ressecaveis, por exemplo, se pra tirar a lesão tem que remover veia porta, NÃO FAZER)
  • Se volume do figado que restar for menor que 30%, fazer quimioembolização de ramo portal para ele crescer no pós-cirurgico (ex: retirar vários segmentos, como 5,7,1,4)

Técnicas (sempre fazer com USG!!)

  • Hepatectomia direita: tira segmentos V(5) a VIII(7)
  • Hepatectomia esquerda: tira os segmentos I a IV(4)
  • Hepatectomia lateral esquerda: tira os segmentos II(2) e III(3)
22
Q

Carcinoma esofágico

Carcinoma esofágico
Principais tipos e fatores de risco de cada

23
Q

Carcinoma esofágico

Adenocarcinoma

Caracteristicas

A

Sempre solicitar TC de ABD,tórax, pescoço e pelve em Adenocarcinoma

24
Q

Carcinoma esofágico

CEC

Caracteristicas

A

Sempre solicitar TC de ABD,tórax, pescoço e pelve,PET-CT,ECO-EDA+LARINGOSCOPIA(se lesão suspeita) em CEC

25
Carcinoma Esofágico | Tratamento
* Sempre solicitar **TC de ABD,tórax, pescoço e pelve** em **Adenocarcinoma** * Sempre solicitar **TC de ABD,tórax, pescoço e pelve,PET-CT,ECO-EDA+LARINGOSCOPIA(se lesão suspeita)** em **CEC** **Tumor superficial** * Mucosectomia **Tumor que pega muscular** * **Esofagectomia com margem de 8cm + linfadenectomia** em 3 campos **Tumor que passa a muscular** * **Quimio e radio adjuvante por 4-6 semanas** * Seguir com esofagectomia com margem de 8cm+linfadectomia, mesmo se tumor tenha desaperecido com quimio e radio **Metastase** * Paliativo * Protese para possibilitar alimentação
26
# Câncer Gástrico Câncer Gástrico * Idade mais comum * Grau de metastase * Subtipo mais comum?
* **Homem idosos** * **Quinta** neoplasia mais comum * 50% com metástase no momento do diagnóstico * Alta mortalidade * Subtipo mais comum: **adenocarcinoma**
27
# Câncer Gástrico Adenocarcinoma * Fatores de risco * Genes envolvidos
* Homem idoso * Inativação dos genes p53 e p16
28
# Câncer Gástrico Adenocarcinoma | Quadro Clínico
* **Dispepsia refratária** * **Anorexia** * **Sintomas B**: febre, sudorese noturna, síndrome comsuptiva
29
# Câncer Gástrico Adenocarcinoma | Quadro clinico tardio e Metástases
* 50% dos pacientes já vão apresenta-las no momento do diagnóstico **Tumor de Krukenberg:** * Metástase ovariana * 70% secundária a neoplasia gástrica **Linfonodos palpáveis:** * Virchow: supraclavicular * Irish: axilar E * Irmã Maria José: Umbilical
30
# Neoplasias gástricas Classificação de Lauren | Descreva-a
31
# Neoplasias Gástricas Adenocarcinoma Tratamento
**Câncer proximal (esôfago-gástrico, fundo)** **Indiferenciado em aneis de sinete (difuso) Intenção Curativa!** * Gastrectomia total com linfonodectomia a D2 (tira 15 linfonodos) * Consiste na remoção de linfonodos regionais, incluindo os perigástricos e adjacentes das artérias gástricas, hepáticas, esplênicas e celiacas. **Câncer Distal (piloro-antro)** * Gastrectomia subtotal com linfadectomia a D2 **TERAPIA ENDOSCOPICA** Fazer se: * Tumor limitado á mucosa (T1A e T1B) * Sem invasão linfovascular * < 2cm * Sem ulceração | T1A e T1B podem ter linfonodomegalia, não fazer mucosectomia nesse caso
32
# Neoplasia gástrica GIST * Caracteristicas: frequência, principal (o que?), cél.características, regiões * Diagnóstico
* A biopsia é com **agulha fina!!** * Ela não é obrigatória para o diagnóstico, basta a endoscopia
33
# Neolasia gástrica GIST | Achados da biopsia e a conduta a partir dela
**Achados:** * **CD117 (C-kit)** * Se irresecável ou metastatico: fazer **Imatinib (inibidor da tirosina quinase)** * A gastrectomia **não exige linfadectomia no GIST** **ADENDOS** * A biopsia pré-op é com **agulha fina!!** * Ela não é necessária pro diagnóstico (basta a endoscopia)
34
# Câncer Colorretal Câncer Colorretal Quadro Clínico: esquerdo, direito,reto
**Colon direito:** * Tumor exofítico, massa palpavel * **Sangue oculto** * **Anemia ferropriva** * **Perda ponderal** * Febre **Colon esquerdo/sigmoide** * Infiltrativo, distorcendo colón (fica mais estreito) * Fezes endurecidas * **Constipação e diarréia** * TC:anel de guardanapo **Reto** * Constipação * Tenesmo * Muco nas fezes * Hematoquezia * Fistula vaginal.hematúria, uropatia obstrutiva
35
# Câncer Colorretal Câncer Colorretal Diagnóstico
36
# Câncer Colorretal Câncer Colorretal Estadiamento (acompanhamento)
37
# Câncer Colorretal Câncer Colorretal Tratamento | Colón
**Tratamento (Colón apenas)** (VER IMAGEM) * (Adendos): para fazer **linfadenectomia** adequada, precisa **ligar a arteria mesenterica superior em sua base** * **Não se faz radioterapia** * Neoadjuvancia apenas se passar da muscular e presença de linfonodos (T3N1M0)
38
# Câncer Colorretal Câncer Colorretal Tratamento * Reto: 0-5-11cm * Meta * Quando fazer neoadjuvância
**Tratamento (Reto apenas)** Em caso de **tumor no reto alto** (11 cm do anûs): **gastrectomia+linfadenectomia** * Usar o mesmo tratamento do colon, pois é intraperitoneal Em reto médio e baixo (extraperitoneais): * **> 5cm da base anal:** ressecção anterior baixa * **< 5cm**: Miles (ressecção abdome peritoneal) **Meta:T1-T2 < 4 cm (tentar exerese no local)** Para isso, fazer neoadjuvancia com quimio e radio ANTES da ressecção **Indicações de neoadjuvantes(quimio+radio)** * T3/T4 * N+ * Reto baixo * Sempre fazer após neoadjuvância **Retossigmoidectomia (Hartmann)+excisão total do mesorreto(Principal):**
39
# Câncer Colorretal Critérios para colostomia
**Retossigmoidectomia (Hartmann)+excisão total do mesorreto(Principal):** * Sempre fazer após neoadjuvância Colostomia terminal e sepultamento do reto (Colostomia em alça por laparatomia) * Serve apenas para **desobstruir o colon-reto a fim de estadia-lo posteriormente** (TC torax e abd para avaliar o M, RMN para avaliar o T e N, colonoscopia para avaliar lesões sincrônicas) **Quando fazer?** * Sinais obstrutivos * Instabilidade hemodinâmica
40
Neoplasias hepáticas relacionadas ao ACO?
* Hemagioma * Hiperplasia nodular focal * Adenoma hepático
41
Qual o principal tumor mesenquial do TGI? * Quais células ele afeta?
**GIST** * Células de Cajal