Vias biliares Flashcards

1
Q

Qual é a tendência da incidência do colangiocarcinoma?

A

Aumentar

Refere-se ao aumento no número de novos casos diagnosticados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual é a tendência da mortalidade relacionada ao colangiocarcinoma?

A

Aumentar

Refere-se ao aumento no número de mortes causadas por esta doença.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual é a idade mediana dos doentes com colangiocarcinoma?

A

66 anos

Esta idade é similar à do câncer de cólon.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Em qual gênero é mais prevalente o colangiocarcinoma?

A

Homens

O colangiocarcinoma é mais comum em homens do que em mulheres.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Em que sexo é mais prevalente o carcinoma da vesícula biliar?

A

Mulheres

Este tipo de câncer é mais comum em mulheres em relação à vesícula biliar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual percentagem dos tumores gastrointestinais é representada pelo colangiocarcinoma?

A

3%

Essa porcentagem indica a raridade do colangiocarcinoma entre os tumores do trato gastrointestinal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais os fatores de risco para cancro das vias biliares?

A
  • Quistos do coledoco
  • Litíase biliar
  • Cirrose / NAFLD / NASH
  • DM tipo 2
  • Alcoolismo
  • Hepatite B e C
  • Doença de Caroli
  • Colangite Esclerosante Primária (auto-imune!!)
  • Liver fluke (Ásia)
  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerosa
  • Toxinas (Asbestos por ex)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Classificação anatómica do cancro das vias biliares segundo 11ª edição da OMS

A

Mass-forming (80%)
Periductal (15%)
Intraductal (5%)

Colangiocarcinoma intra-hepático (10-20%)
Colangiocarcinoma peri-hilar (50-60%), antigo Klatskin
Colangiocarcinoma distal (20-30%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Qual o subtipo mais prevalence de colangiocarcinoma segundo a classificação anatómica da OMS?

A

Colangiocarcinoma perihilar / Klatskin (50-60%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Os diferentes subtipos anatómicos apresentam diferenças do ponto de vista molecular?

A

Sim

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais são as alterações moleculares mais comuns em cada subtipo anatómico de colangiocarcinoma

A

Intra-hepático: IDH (20%), FGFR (20%)
Peri-hilar: TP53 (50%), ERBB2/3 (20%)
Extra-hepático (várias): TP53 (40%), KRAS (30%), SMAD4 (20%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Rastreio para cancro das vias biliares

A

Não está recomendado nem sequer nas populações de risco aumentado ou com síndromes hereditários

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais os exames que devem ser pedidos para estadiamento de cancro das vias biliares?

A
  • Análises
  • TC-TAP
  • CPRE (diagnóstica e terapêutica) +/- biópsia (FNB > FNA e se se combinar ambas aumenta bastante a sensibilidade, de 45% para 60%)
  • ColangioRM (sobretudo em peri-hilar ou distal), permite avaliar melhor extensão local nesses casos, avalia árvore biliar, vasculatura e metastases hepáticas
  • EUS
  • PET se disponível (M1 ganglionar e à distância)
  • NGS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quais os biomarcadores que devem ser pesquisados? (Guidelines ESMO - os que têm terapêutica alvo disponível)

A

IDH1
Fusão ou rearranjo FGFR2
BRAF V600E
MSI-H
Amplificação HER2
Fusão NTRK
Fusão RET
Mutação BRCA1/2 ou PALB2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual a prevalência dos seguintes biomarcadores no cancro das vias biliares?

IDH1
Fusão ou rearranjo FGFR2
BRAF V600E
MSI-H
Amplificação HER2
Fusão NTRK
Fusão RET
Mutação BRCA1/2 ou PALB2

A

IDH1 (1-20%)
FGFR2 (5-15%) - sequenciação RNA
BRAF V600E (<5%)
MSI-H (<1%)
HER2 (5-10%) - NGS, IHQ, FISH
NTRK (<1%) - sequenciação RNA
RET (?)
BRCA1/2 (3-5%)
PALB2 (1%)

Todas as outras por NGS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Estadiamento Bismuth do colangiocarcinoma peri-hilar

A

Bismuth I - envolve ducto hepático comum
Bismuth II - bifurcação do ducto hepático comum
Bismuth IIIA - ducto hepático direito
Bismuth IIIB - ducto hepático esquerdo
Bismuth IV - ducto hepático direito e esquerdo

17
Q

O que se considera doença localizada no colangiocarcinoma?

A

Sem envolvimento N2 (<4 gânglios), vascular ou extra vias biliares

18
Q

Como se trata o colangiocarcinoma localizado?

A

Cirurgia!
Intra-hepático -> hepatectomia parcial
Peri-hilar -> resseção ducto hepático comum e hepatectomia parcial
Extra-hepático -> resseção ducto hepático comum e DPT cefálica (Whipple)

19
Q

Como se trata o colangiocarcinoma localmente avançado? (N2 ou invasão vascular)

A

Guidelines da ESMO recomendam iniciar por melhor tratamento sistémico disponível e, se possível, operar (QTNA não torna doença irressecável em ressecável)

Colangiocarcinoma intra-hepático restrito ao fígado pode eventualmente ser candidato a estratégias ablativas locais (RTE, tratamentos intra-arteriais…)

20
Q

Risco de recorrência de cancro das vias biliares (colangiocarcinoma, ampuloma e cancro da VB)

A

Ampulomas e vesícula biliar normalmente recorrem à distância (70% dos casos de recorrência); colangiocarcinoma normalmente recorre locorregionalmente (60% dos casos de recorrência)

21
Q

Dados para QTNA em cancro das vias biliares?

A

Não existem dados robustos e portanto não é recomendado (quando iniciamos por tratamento sistémico em colangiocarcinoma localmente avançado o objetivo nunca é para tornar uma doença irressecável em ressecável)

22
Q

Recomendações de QT adjuvante no cancro das vias biliares

A

2 ensaios com GEMOX (BCAP e PRODIGE 12) não demonstraram benefício de RFS nem de OS (estranho)

SoC é BILCAP - Capecitabina x 8 ciclos com benefício de OS (endpoint primário)
Update 2022: OS aos 10 anos 28% vs 24% (aos 5 anos o diferencial é maior)
Excluiu ampulomas

23
Q

Que ensaio está a decorrer a comparar Cis/Gem vs Capecitabina em adjuvância de vias biliares?

24
1ªL colangiocarcinoma M1
TOPAZ: Cis/gem (até 8 ciclos) + Durvalumab (até PD) KN 966: Cis/gem (até 8 ciclos) + Pembrolizumab (até 35 ciclos) Excluíram ampulomas Positivos independentemente de PDL1 Populações similares PFS 13 meses TOPAZ PFS 13 meses KN966 (vs 11 meses no controlo em ambos) Única diferença que no Durvalumab a IO foi continuada até PD (pode ser uma consideração em doentes com DAI controladas em que optemos por fazer IO)