Vias Biliares Flashcards
Vias Biliares
Ducto colédoco
Artérias? (3)
- Artéria cística: colédoco proximal e vesícula biliar;
- Artéria hepática direita: irriga a parte média do ducto;
- Artéria pancreatoduodenal superior posterior e gastroduodenal: irrigam a parte retroduodenal do ducto.
Vias Biliares
Ao encontrar o linfonodo de Calot ou Mascagni durante a colecistectomia videolaparoscópica, pode-se utilizar sua localização para dissecção da…
artéria cística.
Vias Biliares
V ou F?
A artéria cística geralmente origina-se da artéria hepática _______ (direita/esquerda) no trígono cisto-hepático (Calot), limitado pelo ducto cístico, hepático comum e face visceral do fígado.
Direita.
Vias Biliares
Os cálculos de _______________ (bilirrubinato de cálcio/colesterol) representam cerca de 75% dos casos de colecistolitíase.
Colesterol.
Vias Biliares
Litíase biliar
Fatores de risco? (6)
- Predisposição genética;
- Dismotilidade biliar;
- Dieta (pobre em fibras);
- Estrogênio e progesterona (predominância em mulheres);
- Idade (> 60 anos);
- Obesidade.
Vias Biliares
V ou F?
Uma dieta pobre em carboidratos e rica em fibras, frutas e vegetais, se associa a um menor risco de colelitíase, assim como a prática de atividades físicas. O consumo de cafeína, magnésio e gorduras mono ou polinsaturadas também reduz o risco. O uso de estatinas, AAS e AINE parece reduzir o risco.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Litíase biliar
Sinais e sintomas? (5)
- Dor em hipocôndrio direito;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Piora da dor a ingesta de gorduras;
- Eructações.
Vias Biliares
V ou F?
A USG abdominal é o melhor método diagnóstico na colelitíase, com sensibilidade e especificidade > 95%.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Litíase biliar
Complicações? (5)
- Colecistite aguda;
- Coledocolitíase;
- Pancreatite aguda biliar;
- Colangite aguda;
- Abscesso hepático.
Vias Biliares
É fator de risco para surgimento de câncer de vesícula biliar (VB). Estamos falando da VB em…
porcelana (calcificação difusa da parede da vesícula).
Vias Biliares
V ou F?
No ileo biliar forma-se uma fístula colecistocolônica, com passagem de cálculo biliar que irá se impactar na válvula ileocecal, gerando um quadro de obstrução intestinal.
Falso.
No ileo biliar forma-se uma fístula colecistoentérica, com passagem de cálculo biliar que irá se impactar na válvula ileocecal, gerando um quadro de obstrução intestinal.
Vias Biliares
As fístulas colecistoentéricas correspondem a 70% a 85% de todas as fístulas biliares. Destas, a mais comum é a ____________ (colecistoduodenal/colecistocólica) (55% a 75%), seguida pela ____________ (colecistoduodenal/colecistocólica) (15% a 30%) e colecistogástrica (2% a 5%).
Colecistoduodenal; colecistocólica.
Vias Biliares
Também é formada por uma fístula colecistoentérica, com passagem de cálculo biliar que irá se impactar no bulbo duodenal, gerando um quadro de obstrução pilórica. Estamos falando da Síndrome de…
Bouveret.
Vias Biliares
V ou F?
Na Síndrome de Mirizzi, o cálculo impactado do infundíbulo cria um processo de inflamação crônica e comprime o ducto hepático comum, simulando um quadro de coledocolitíase.
Verdadeiro.
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Síndrome de Mirizzi
Csendes tipo I?
Obstrução extrínseca do ducto hepático comum por cálculos geralmente impactados no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula.
Vias Biliares
Síndrome de Mirizzi
Csendes tipo II?
Fístula colecisto biliar que acomete 1/3 do diâmetro da circunferência do ducto hepático comum.
Vias Biliares
Síndrome de Mirizzi
Csendes tipo III?
Fístula colecistobiliar que acomete 2/3 do diâmetro da circunferência do ducto hepático comum.
Vias Biliares
Síndrome de Mirizzi
Csendes tipo IV?
Presença de fístula colecistobiliar que acomete toda a circunferência do ducto hepático comum.
Vias Biliares
Síndrome de Mirizzi
Csendes tipo V? (2)
- Qualquer tipo de fístula colecistoentérica SEM ÍLEO BILIAR (Va);
- Qualquer tipo de fístula colecistoentérica COM ÍLEO BILIAR (Vb).
Vias Biliares
Colecistectomia eletiva
Indicações? (6)
- Sintomas típicos (cólica biliar);
- Cálculo > 3 cm;
- Cálculo associado ao pólipo;
- Vesícula em porcelana;
- Cálculo preto (doenças hemolíticas);
- Anomalia congênita.
Vias Biliares
Durante o procedimento de colecistectomia laparoscópica, passos são seguidos a fim de evitar iatrogenia. Nesse ambiente, criou-se o conceito de visão crítica de segurança. É a visualização do…
leito hepático através do espaço entre o ducto cístico e a artéria cística e acima desta.
Vias Biliares
Lesões biliares iatrogênicas
Classificação de Strasberg tipo A?
Lesão de pequenos ductos causando FÍSTULA (ex: ducto de Luschka ou cístico).
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Lesões biliares iatrogênicas
Classificação de Strasberg tipo B?
Lesão de ducto setorial causando ESTENOSE (ex: ducto do segmento VI).
Vias Biliares
Lesões biliares iatrogênicas
Classificação de Strasberg tipo C?
Lesão de ducto setorial causando FÍSTULA.
Vias Biliares
Lesões biliares iatrogênicas
Classificação de Strasberg tipo D?
Lesão dos ductos principais causando FÍSTULA (ex: ducto hepático comum ou colédoco).
Vias Biliares
Lesões biliares iatrogênicas
Classificação de Strasberg tipo E?
Lesão dos ductos principais causando ESTENOSE.
Vias Biliares
V ou F?
Em lesões parciais da via biliar (< 30% do ducto biliar), deve-se realizar o reparo com dreno de Kher. Já lesões extensas, o tratamento é através de coledocojejunostomia em Y de Roux.
Verdadeiro.
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Colecistectomia aberta
Indicações? (5)
- Reserva cardiopulmonar ruim (ex.: DPOC avançada, ICC com FE < 20%);
- Câncer de vesícula suspeito ou confirmado;
- Cirrose com hipertensão portal (ascite);
- Gravidez no terceiro trimestre;
- Procedimentos combinados.
Vias Biliares
V ou F?
O termo coledocolitíase define o desenvolvimento de um processo de inflamação da vesícula, que resulta, na imensa maioria das vezes, da obstrução do ducto cístico por um cálculo que, em 95% dos casos, ocorre em associação à colelitíase.
Falso.
O termo colecistite aguda define o desenvolvimento de um processo de inflamação da vesícula, que resulta, na imensa maioria das vezes, da obstrução do ducto cístico por um cálculo que, em 95% dos casos, ocorre em associação à colelitíase.
Vias Biliares
Mulheres são mais acometidas, com relação de 3:1 quando são considerados os pacientes com até __ (40/50) anos. A partir dessa idade a diferença diminui consideravelmente, com os casos em homens quase se igualando ao observado em mulheres.
40.
Vias Biliares
Colecistite aguda
Sinais e sintomas? (5)
- Anorexia;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre;
- Calafrios.
Vias Biliares
Pede-se ao paciente que inspire profundamente, e palpa-se a região subcostal direita. Se o paciente interromper uma inspiração profunda quando da palpação, o sinal é positivo. Estamos falando do…
sinal de murphy.
Vias Biliares
Colecistite aguda
Complicações? (3)
- Coleperitônio, com peritonite difusa;
- Bloqueio do processo inflamatório com formação de abscesso pericolecístico;
- Extensão do processo inflamatório para uma víscera próxima, formando uma fístula (especialmente o duodeno).
Vias Biliares
Colecistite aguda
Laboratório? (4)
- 12.000–15.000 leucócitos/mm3 (se leucometria muito alta, suspeitar de perfuração);
- Aumento discreto de bilirrubina (se mais que 4 mg/dl, suspeitar de coledocolitíase associada);
- Aumento discreto de FA e AST (TGO);
- Aumento da amilase sérica, que não necessariamente indica pancreatite aguda.
Vias Biliares
V ou F?
A USG é o primeiro exame a ser solicitado na suspeita de colecistite aguda, pois é de fácil realização, é excelente na detecção de cálculos biliares e ainda permite a avaliação de órgãos vizinhos. Possui sensibilidade e especificidade em torno de 95% para o diagnóstico de colecistite.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Colecistite aguda
USG? (6)
- Demonstração de cálculos no colo da vesícula;
- Espessamento da parede da vesícula;
- Líquido perivesicular;
- Aumento da interface entre o fígado e a vesícula;
- Sinal de Murphy ultrassonográfico (dor quando o transdutor está sobre a vesícula);
- Aumento significativo do diâmetro transverso do fundo da vesícula.
Vias Biliares
A colecistite entra no quadro das patologias inflamatórias intra-abdominais, o que faz abrir um enorme leque de diagnósticos diferenciais. Os mais importantes e que devem ser logo afastados são…
apendicite aguda, pancreatite e UP perfurada.
Vias Biliares
V ou F?
O tratamento definitivo da colecistite aguda é cirúrgico, através de colecistectomia videolaparoscópica. No entanto, envolve também suporte clínico com hidratação venosa, antibioticoterapia parenteral e analgesia.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Colecistite aguda grave
Diagnóstico? (6)
- Hipotensão com necessidade de amina vasoativa;
- Rebaixamento do nível de consciência;
- Relação PaO2/Fio2 < 300;
- Oligúria ou creatinina > 2 mg/dl;
- INR > 1,5;
- Plaquetopenia < 100.000.
Vias Biliares
Ocorre em apenas 1% dos pacientes com colecistite aguda e caracteriza-se pela presença de gás na parede da vesícula biliar. Estamos falando da colecistite…
enfisematosa aguda.
Vias Biliares
V ou F?
A colecistite alitiásica é infrequente, sendo responsável por apenas 5 a 10% dos casos de colecistite aguda. Mais comum em mulheres, geralmente em pacientes que necessitam de cuidados intensivos, como os politraumatizados graves, grandes queimados, ou em pós-operatório de grande porte.
Falso.
A colecistite alitiásica é infrequente, sendo responsável por apenas 5 a 10% dos casos de colecistite aguda. Mais comum em homens, geralmente em pacientes que necessitam de cuidados intensivos, como os politraumatizados graves, grandes queimados, ou em pós-operatório de grande porte.
Vias Biliares
Febre e leucocitose em um paciente grave podem ser sinais de __________________ (colecistite alitiásica/pancreatite aguda). Solicite uma USG em todo quadro febril de paciente crítico que não se justifique por pneumonia, ITU ou infecção associada a cateter.
Colecistite alitiásica.
Vias Biliares
Elevada incidência de gangrena e perfuração da vesícula biliar. Estamos falando da colecistite aguda…
alitiásica.
Vias Biliares
V ou F?
Cerca de 90–95% dos casos de coledocolitíase resultam da passagem de um cálculo formado na vesícula biliar através do ducto cístico (coledocolitíase secundária), num fenômeno experimentado por cerca de 6% dos portadores de colelitíase.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Vias biliares acima de _ (2/4) cm de diâmetro apresentam uma chance grande de estase biliar e formação de cálculos primários de colédoco, e, por tal motivo, se indica uma derivação biliodigestiva.
2.
Vias Biliares
A diferenciação entre cálculo primário e secundário é fundamental para a seleção do tratamento cirúrgico adequado. Por definição, consideramos os cálculos descobertos há mais de _ (4/2) anos após colecistectomia como primários.
2.
Vias Biliares
É o exame de escolha para casos de risco moderado de coledocolitíase, tendo como vantagem o fato de ser um exame não invasivo e com elevada acurácia. Estamos falando da…
colangioressonância.
Vias Biliares
V ou F?
Devido a maior disponibilidade da colangioressonância, a CPRE fica reservada apenas como procedimento terapêutico, e não diagnóstico, para pacientes com alto risco de coledocolitíase.
Verdadeiro.
Vias Biliares
A maior virtude da ________________ (colangioressonância/ecoendoscopia) está na excelente capacidade de detecção de lesões periampulares (colédoco distal) e microcálculos de vesícula biliar.
Ecoendoscopia.
Vias Biliares
Ecoendoscopia
Utilidades? (3)
- Biópsia de lesões periampulares;
- Ressecabilidade de lesões periampulares ( relações entre o tumor e os vasos adjacentes);
- Detecção de microcálculos de VB.
Vias Biliares
Coledocolitíase
Complicações? (4)
- Colangite bacteriana aguda;
- Abscesso hepático piogênico;
- Pancreatite aguda biliar;
- Cirrose biliar secundária.
Vias Biliares
Síndrome do sifão
Sinais e sintomas? (4)
- Dor abdominal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Colangite.
Vias Biliares
Colangite bacteriana aguda
Tríade de Charcot? (3)
- Dor em HCD;
- Icterícia;
- Febre.
Vias Biliares
Colangite bacteriana aguda
Pêntade de Reynolds? (5)
- Dor em HCD;
- Icterícia;
- Febre;
- Confusão mental;
- Hipotensão arterial.
Vias Biliares
V ou F?
A causa mais comum de colangite é a coledocolitíase, que responde por 60% dos casos. Assim, a presença de cálculos biliares (sejam primários ou secundários) muitas vezes é diagnosticada quando da avaliação de um episódio de colangite.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Obstrução biliar
Causas neoplásicas? (3)
- Tumor de cabeça de pâncreas;
- Carcinoma de vias biliares;
- Carcinoma da ampola de Vater.
Vias Biliares
V ou F?
As anastomoses bilioentéricas são fatores de risco bacterbilia (por refluxo do conteúdo intestinal para o interior da via biliar), podendo desencadear episódios de colangite aguda.
Verdadeiro.
Vias Biliares
A condição mais comumente confundida com colangite é a _____________ (colica biliar/colecistite aguda), já que os sintomas de febre, dor abdominal em Quadrante Superior Direito (QSD) e leucocitose são comuns a ambas.
Colecistite aguda.
Vias Biliares
Colangite x colecistite
Diferenciais? (3)
- Icterícia colestática intensa na colangite;
- Dor mais intensa na colecistite;
- Sinais de irritação peritoneal na colecistite (sinal de murphy positivo).
Vias Biliares
V ou F?
A maioria dos pacientes com quadro moderado de colangite aguda responderão adequadamente a antibioticoterapia isolada. Por esse motivo, indicaremos a drenagem biliar apenas para casos refratários ao tratamento inicial.
Verdadeiro.
Vias Biliares
A colangite esclerosante (CE) é uma doença das _______ (pequenas/grandes) vias biliares, marcada pelo surgimento inexplicado de um processo inflamatório-fibrosante, estenosante e progressivo.
Grandes (extra e intra-hepáticas).
Vias Biliares
V ou F?
Apesar de ser considerada uma condição primária (idiopática), em 80% dos casos a colangite esclerosante se desenvolve em um paciente portador de uma doença inflamatória intestinal idiopática (mais comumente a doença de chron).
Falso.
Apesar de ser considerada uma condição primária (idiopática), em 70–90% dos casos a colangite esclerosante se desenvolve em um paciente portador de uma doença inflamatória intestinal idiopática (mais comumente a retocolite ulcerativa).
Vias Biliares
O diagnóstico radiológico da CE é dado pela _______ (tc de abdome/CPRE), que evidencia estenoses multifocais principalmente localizadas nas regiões de bifurcação dos ductos biliares.
CPRE.
Vias Biliares
A biópsia hepática pode revelar uma colangite obliterante na CE e o achado característico de fibrose periductal em…
anel de cebola (estadiamento da doença quanto ao grau de fibrose e à presença de cirrose).
Vias Biliares
V ou F?
As reconstruções coledocoentéricas ou hepaticoentéricas são procedimentos recomendados para indivíduos com doença envolvendo de forma predominante os ductos biliares extra-hepáticos ou que apresentem uma grande área de bloqueio extra-hepático.
Verdadeiro.
Vias Biliares
O tratamento para a colangite esclerosante em fase avançada é o…
transplante ortotópico de fígado.
Vias Biliares
Pólipos de VB
Indicações de colecistectomia? (5)
- Pólipo > 1 cm ou em crescimento;
- Pacientes com mais de 50 anos;
- Pólipo associado à cálculos;
- Colangite esclerosante;
- Pólipo associado a sintomas típicos depois de afastadas outras etiologias possíveis.
Vias Biliares
V ou F?
Todo pólipo com < 2 cm deve ser acompanhado com USG para identificar possível crescimento.
Falso.
Todo pólipo com < 1 cm deve ser acompanhado com USG para identificar possível crescimento.
Vias Biliares
É a neoplasia mais comum do trato biliar, responsável por 5% de todas as doenças malignas do sistema digestivo. Acomete com maior frequência os idosos e as mulheres. Estamos falando do carcinoma de…
vesícula biliar.
Vias Biliares
Carcinoma de vesícula biliar (CVB)
Fatores de risco? (5)
- Colelitíase (principal, em especial se > 3 cm);
- Fístula colecistoentérica;
- Vesícula calcificada (vesícula em porcelana);
- Colecistite xantogranulomatosa — forma rara de colecistite crônica;
- Retocolite ulcerativa — aumenta o risco de CVB e colangiocarcinoma.
Vias Biliares
V ou F?
A obesidade, infecção por Salmonella typhi e cistos de colédoco também são fatores de risco independentes para CVB.
Verdadeiro.
Vias Biliares
O tipo histológico mais frequente é o _________________ (carcinoma espinocelular/adenocarcinoma), que pode ser subclassificado como cirroso, mucinoso ou papilar (este último de melhor prognóstico, por apresentar comportamento indolente e crescimento quase sempre restrito à parede da vesícula).
Adenocarcinoma.
Vias Biliares
CVB
Sinais e sintomas? (4)
- Perda ponderal;
- Massa palpável em HCD;
- Dor em HCD;
- Anorexia.
Vias Biliares
V ou F?
Diante de evidências de CVB em um USG de abdome, o próximo passo é a realização de uma TC de abdome com contraste, exame que apresenta menor sensibilidade diagnóstica e permite um estadiamento mais preciso da doença.
Falso.
Diante de evidências de CVB em um USG de abdome, o próximo passo é a realização de uma TC de abdome com contraste, exame que apresenta maior sensibilidade diagnóstica e permite um estadiamento mais preciso da doença.
Vias Biliares
O prognóstico do CVB costuma ser sombrio, uma vez que na maioria das vezes a doença só será reconhecida em fases avançadas. Assim, a sobrevida em longo prazo, de um modo geral, é inferior a _ (10/5%).
5.
Vias Biliares
V ou F?
Lesões passíveis de cura por meio da colecistectomia aberta simples (T1a com margens livres e sem invasão perineural, linfática ou vascular), a colecistectomia radical será o procedimento de escolha.
Verdadeiro.
Vias Biliares
V ou F?
Na doença locorregional mais extensa (ex.: T3 ou T4) o procedimento de ressecção do parênquima hepático adjacente pode ser ampliado, incluindo a remoção dos segmentos IVb e V, e não raro a realização de uma “hepatectomia central” (com retirada dos segmentos IV, V e VIII) ou mesmo uma “trissegmentectomia direita”.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Colangiocarcinoma
Fatores de risco? (6)
- Colangite esclerosante primária (6 a 20% de incidência);
- Cistos de colédoco (6 a 30% de incidência);
- Litíase intra-hepática;
- Infecção parasitária (Clonorchis sinensis e Opisthorchis viverrini);
- Síndrome de Lynch;
- Exposição a contraste venoso (thorotrast).
Vias Biliares
A maioria dos colangiocarcinomas são do tipo ____________ (adenocarcinoma/epidermóide), possuindo ainda 3 subtipos: esclerosante, nodular e papilífero.
Adenocarcinoma.
Vias Biliares
V ou F?
Quando acomete especificamente a confluência dos ductos hepáticos esquerdo e direito, o colangiocarcinoma é denominado tumor de Klatskin.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Colangiocarcinoma
Sinais e sintomas? (5)
- Icterícia (90% dos casos);
- Perda ponderal;
- Astenia;
- Dor abdominal;
- Prurido.
Vias Biliares
V ou F?
A TC é um bom método para a detecção de colangiocarcinomas intra-hepáticos, mas não nos peri-hilares ou distais. Impõe-se nessas situações (e também nos tumores intra-hepáticos) a colangio-RM como grande método diagnóstico.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Infelizmente, até o momento não existe nenhum marcador tumoral específico para o colangiocarcinoma, porém sabemos que tanto o ____ (CEA/CA 125) quanto o CA-19-9 podem estar aumentados no soro e na bile desses pacientes
CEA.
Vias Biliares
V ou F?
Os tumores peri-hilares, também chamados de colangiocarcinoma próximal, são tratados com linfadenectomia regional associada à ressecção em bloco do ducto hepático comum e, se necessário, do parênquima hepático.
Verdadeiro.
Vias Biliares
V ou F?
O objetivo geral do tratamento do colangiocarcinoma hilar (tumor de Klatskin) é a ressecção cirúrgica com margens positivas e reconstrução do trânsito biliar.
Falso.
O objetivo geral do tratamento do colangiocarcinoma hilar (tumor de Klatskin) é a ressecção cirúrgica com margens negativas e reconstrução do trânsito biliar.
Vias Biliares
Colangiocarcinoma
Irressecabilidade? (5)
- Envolvimento vascular bilateral das artérias hepáticas ou ramos portais;
- Envolvimento arterial unilateral com extensa disseminação ductal contralateral;
- Envolvimento da veia porta principal;
- Disseminação intraductal bilateral;
- Presença de metástase a distância.
Vias Biliares
V ou F?
Tumores distais da VB são abordados à semelhança de outros tumores periampulares, com duodenopancreatectomia (Whipple).
Verdadeiro.
Vias Biliares
Os tumores de papila duodenal possuem uma particularidade: o caráter _______________ (persistente/flutuante) da icterícia.
Flutuante.
Vias Biliares
É uma condição relativamente rara que acarreta na obstrução das vias biliares e consequente icterícia neonatal. Estamos falando da…
atresia das vias biliares.
Vias Biliares
Atresia das vias biliares (AVB)
Epidemiologia? (3)
- Mais comum em mulheres;
- 1:5.000–12.000 nascidos vivos;
- Mais comum em orientais.
Vias Biliares
V ou F?
A atresia das vias biliares é a causa mais frequente de insuficiência hepática, levando à necessidade de transplante na infância.
Verdadeiro.
Vias Biliares
A AVB é a ________ (principal/segunda) causa cirúrgica de icterícia no primeiro ano de vida.
Principal.
Vias Biliares
V ou F?
O prognóstico da AVB é melhor quando diagnosticada e tratada antes da 8ª semana de vida.
Verdadeiro.
Vias Biliares
A média de sobrevivência dos pacientes diagnosticados com AVB sem tratamento é de __ (19/13) meses.
19.
Vias Biliares
AVB
Classificação? (4)
- Tipo I: atresia do ducto colédoco, de acordo com Nelson, este seria o tipo corrigível. É o tipo menos comum;
- Tipo IIa: atresia do ducto hepático comum;
- Tipo IIb: atresia dos ductos colédoco, hepático comum e cístico;
- Tipo III: atresia de todos os ductos extra-hepáticos — tipo mais comum: 90% dos casos.
Vias Biliares
V ou F?
Na persistência da icterícia por mais de duas semanas no recém-nascido, acolia fecal, colúria, aumento de bilirrubina direta e hepatomegalia, a principal hipótese diagnóstica é a AVB.
Verdadeiro.
Vias Biliares
Deve ser feita em toda criança com icterícia que persiste por mais de 15 dias. Ela é útil no diagnóstico diferencial de algumas condições, como os cistos de colédoco, e pode identificar alguns achados sugestivos de AVB. Estamos falando da…
ultrassonografia.
Vias Biliares
AVB
Sinal ultrassonográfico?
Sinal do cordão triangular (área triangular hiperecoica decorrente da presença de remanescentes ductais fibróticos na região porta-hepática).
Vias Biliares
V ou F?
A biópsia hepática percutânea é considerada o procedimento mais valioso na investigação pré-operatória. Os achados que falam a favor são: proliferação de ductos, plugs biliares, fibrose portal e edema portal.
Verdadeiro.
Vias Biliares
AVB?
Padrão ouro para diagnóstico?
Colangiografia intra-operatória.
Vias Biliares
As bases cirúrgicas giram em torno da famosa portoenterostomia proposta por ________ (Kasai/Lichtenstein) na década de 1950. Desde a sua descrição original, esta técnica vem passando por várias adaptações, buscando sempre um melhor resultado.
Kasai.
Vias Biliares
V ou F?
Mesmo tendo sucesso na cirurgia de Kasai, a maioria dos pacientes irão necessitar, em algum momento, de transplante hepático na AVB.
Verdadeiro.
Vias Biliares
A cirurgia de Kasai deve ser realizada de maneira precoce nas AVB, idealmente antes dos __ (40/60) dias de vida, com alguns estudos mostrando mais vantagens para crianças com menos de 30 dias de vida
40.
Vias Biliares
É uma condição relativamente rara que ocorre em 1:100.000–150.000 nascidos vivos e é mais comum no sexo feminino (3–4:1). O quadro pode evoluir com obstrução biliar progressiva e cirrose biliar. Estamos falando do cisto do…
ducto colédoco.
Vias Biliares
Classificação de Todani
Tipos? (5)
- Tipo I: cistos simples do colédoco. É o tipo mais comum, decorre da dilatação sacular ou fusiforme do colédoco. Representam de 65% dos casos;
- Tipo II: divertículo do colédoco. Divertículos congênitos que se projetam no colédoco. Representa cerca de 2% dos casos;
- Tipo III: coledococele. Dilatação na porção distal, intrapancreática. Representa cerca de 4%;
- Tipo IV: cistos intra e extra-hepáticos. Representa cerca de 15–35% dos casos;
- Tipo V: doença de Caroli. Uma ou várias saculações biliares intra-hepáticas.
Vias Biliares
Cisto do ducto colédoco
Sinais e sintomas? (4)
- Insuficiência hepática;
- Ascite;
- Icterícia colestática;
- Coagulopatia.
Vias Biliares
V ou F?
Nos cistos do ducto colédoco existe uma espécie de tríade clássica, composta por icterícia + massa palpável em QSD + dor abdominal. No entanto, ela só é identificada em menos de 60% dos casos.
Falso.
Nos cistos do ducto colédoco existe uma espécie de tríade clássica, composta por icterícia + massa palpável em QSD + dor abdominal. No entanto, ela só é identificada em menos de 20% dos casos.
Vias Biliares
Cisto do ducto colédoco
Complicações? (3)
- Colangite;
- Pancreatite;
- Peritonite biliar por ruptura do cisto.
Vias Biliares
A tomografia é o método de imagem inicial na investigação diagnóstica dos cistos do ducto colédoco. Ela identifica com boa acurácia a presença de dilatação das vias biliares.
Falso.
A ultrassonografia é o método de imagem inicial na investigação diagnóstica dos cistos do ducto colédoco. Ela identifica com boa acurácia a presença de dilatação das vias biliares.
Vias Biliares
V ou F?
O tratamento ideal consiste na completa excisão do cisto e anastomose biliodigestiva, uma coledocojejunostomia em Y de Roux. É muito importante a excisão completa do cisto, uma vez que a presença de mucosa residual apresenta um alto risco de degeneração maligna.
Verdadeiro.
Vias Biliares
A litíase biliar na infância deve ser suspeitada em pacientes com queixa de dor abdominal recorrente, especialmente se apresentarem condições predisponentes, como doença hemolítica ou __________ (obesidade/perda ponderal).
Obesidade.
Vias Biliares
Litíase biliar na infância
Fatores predisponentes? (3)
- Ressecção do íleo terminal prévia;
- Tratamento prolongado com furosemida ou ceftriaxona;
- Uso prolongado de nutrição parenteral total.
Vias Biliares
Assim como no adulto, a tomografia de abdome é o grande exame para o diagnóstico de colelitíase na infância.
Falso.
Assim como no adulto, a ultrassonografia é o grande exame para o diagnóstico de colelitíase na infância.
Vias Biliares
O tratamento da colelitíase na infância é cirúrgico. E aqui, a colecistectomia ____________ (aberta/videolaparoscópica) também é o padrão-ouro.
Videolaparoscópica.
Vias Biliares
V ou F?
Em crianças com menos de 3 anos de idade, a litíase biliar pode desaparecer espontaneamente, o que se observa por meio de acompanhamento ultrassonográfico.
Verdadeiro.