Vias Biliares Flashcards

1
Q

Vias Biliares

Ducto colédoco

Artérias? (3)

A
  1. Artéria cística: colédoco proximal e vesícula biliar;
  2. Artéria hepática direita: irriga a parte média do ducto;
  3. Artéria pancreatoduodenal superior posterior e gastroduodenal: irrigam a parte retroduodenal do ducto.
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2
Q

Vias Biliares

Ao encontrar o linfonodo de Calot ou Mascagni durante a colecistectomia videolaparoscópica, pode-se utilizar sua localização para dissecção da…

A

artéria cística.

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3
Q

Vias Biliares

V ou F?

A artéria cística geralmente origina-se da artéria hepática _______ (direita/esquerda) no trígono cisto-hepático (Calot), limitado pelo ducto cístico, hepático comum e face visceral do fígado.

A

Direita.

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4
Q

Vias Biliares

Os cálculos de _______________ (bilirrubinato de cálcio/colesterol) representam cerca de 75% dos casos de colecistolitíase.

A

Colesterol.

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5
Q

Vias Biliares

Litíase biliar

Fatores de risco? (6)

A
  1. Predisposição genética;
  2. Dismotilidade biliar;
  3. Dieta (pobre em fibras);
  4. Estrogênio e progesterona (predominância em mulheres);
  5. Idade (> 60 anos);
  6. Obesidade.
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6
Q

Vias Biliares

V ou F?

Uma dieta pobre em carboidratos e rica em fibras, frutas e vegetais, se associa a um menor risco de colelitíase, assim como a prática de atividades físicas. O consumo de cafeína, magnésio e gorduras mono ou polinsaturadas também reduz o risco. O uso de estatinas, AAS e AINE parece reduzir o risco.

A

Verdadeiro.

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7
Q

Vias Biliares

Litíase biliar

Sinais e sintomas? (5)

A
  1. Dor em hipocôndrio direito;
  2. Náuseas;
  3. Vômitos;
  4. Piora da dor a ingesta de gorduras;
  5. Eructações.
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8
Q

Vias Biliares

V ou F?

A USG abdominal é o melhor método diagnóstico na colelitíase, com sensibilidade e especificidade > 95%.

A

Verdadeiro.

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9
Q

Vias Biliares

Litíase biliar

Complicações? (5)

A
  1. Colecistite aguda;
  2. Coledocolitíase;
  3. Pancreatite aguda biliar;
  4. Colangite aguda;
  5. Abscesso hepático.
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10
Q

Vias Biliares

É fator de risco para surgimento de câncer de vesícula biliar (VB). Estamos falando da VB em…

A

porcelana (calcificação difusa da parede da vesícula).

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11
Q

Vias Biliares

V ou F?

No ileo biliar forma-se uma fístula colecistocolônica, com passagem de cálculo biliar que irá se impactar na válvula ileocecal, gerando um quadro de obstrução intestinal.

A

Falso.

No ileo biliar forma-se uma fístula colecistoentérica, com passagem de cálculo biliar que irá se impactar na válvula ileocecal, gerando um quadro de obstrução intestinal.

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12
Q

Vias Biliares

As fístulas colecistoentéricas correspondem a 70% a 85% de todas as fístulas biliares. Destas, a mais comum é a ____________ (colecistoduodenal/colecistocólica) (55% a 75%), seguida pela ____________ (colecistoduodenal/colecistocólica) (15% a 30%) e colecistogástrica (2% a 5%).

A

Colecistoduodenal; colecistocólica.

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13
Q

Vias Biliares

Também é formada por uma fístula colecistoentérica, com passagem de cálculo biliar que irá se impactar no bulbo duodenal, gerando um quadro de obstrução pilórica. Estamos falando da Síndrome de…

A

Bouveret.

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14
Q

Vias Biliares

V ou F?

Na Síndrome de Mirizzi, o cálculo impactado do infundíbulo cria um processo de inflamação crônica e comprime o ducto hepático comum, simulando um quadro de coledocolitíase.

A

Verdadeiro.

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15
Q

Vias Biliares

Síndrome de Mirizzi

Csendes tipo I?

A

Obstrução extrínseca do ducto hepático comum por cálculos geralmente impactados no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula.

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16
Q

Vias Biliares

Síndrome de Mirizzi

Csendes tipo II?

A

Fístula colecisto biliar que acomete 1/3 do diâmetro da circunferência do ducto hepático comum.

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17
Q

Vias Biliares

Síndrome de Mirizzi

Csendes tipo III?

A

Fístula colecistobiliar que acomete 2/3 do diâmetro da circunferência do ducto hepático comum.

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18
Q

Vias Biliares

Síndrome de Mirizzi

Csendes tipo IV?

A

Presença de fístula colecistobiliar que acomete toda a circunferência do ducto hepático comum.

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19
Q

Vias Biliares

Síndrome de Mirizzi

Csendes tipo V? (2)

A
  1. Qualquer tipo de fístula colecistoentérica SEM ÍLEO BILIAR (Va);
  2. Qualquer tipo de fístula colecistoentérica COM ÍLEO BILIAR (Vb).
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20
Q

Vias Biliares

Colecistectomia eletiva

Indicações? (6)

A
  1. Sintomas típicos (cólica biliar);
  2. Cálculo > 3 cm;
  3. Cálculo associado ao pólipo;
  4. Vesícula em porcelana;
  5. Cálculo preto (doenças hemolíticas);
  6. Anomalia congênita.
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21
Q

Vias Biliares

Durante o procedimento de colecistectomia laparoscópica, passos são seguidos a fim de evitar iatrogenia. Nesse ambiente, criou-se o conceito de visão crítica de segurança. É a visualização do…

A

leito hepático através do espaço entre o ducto cístico e a artéria cística e acima desta.

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22
Q

Vias Biliares

Lesões biliares iatrogênicas

Classificação de Strasberg tipo A?

A

Lesão de pequenos ductos causando FÍSTULA (ex: ducto de Luschka ou cístico).

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23
Q

Vias Biliares

Lesões biliares iatrogênicas

Classificação de Strasberg tipo B?

A

Lesão de ducto setorial causando ESTENOSE (ex: ducto do segmento VI).

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24
Q

Vias Biliares

Lesões biliares iatrogênicas

Classificação de Strasberg tipo C?

A

Lesão de ducto setorial causando FÍSTULA.

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25
Q

Vias Biliares

Lesões biliares iatrogênicas

Classificação de Strasberg tipo D?

A

Lesão dos ductos principais causando FÍSTULA (ex: ducto hepático comum ou colédoco).

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26
Q

Vias Biliares

Lesões biliares iatrogênicas

Classificação de Strasberg tipo E?

A

Lesão dos ductos principais causando ESTENOSE.

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27
Q

Vias Biliares

V ou F?

Em lesões parciais da via biliar (< 30% do ducto biliar), deve-se realizar o reparo com dreno de Kher. Já lesões extensas, o tratamento é através de coledocojejunostomia em Y de Roux.

A

Verdadeiro.

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28
Q

Vias Biliares

Colecistectomia aberta

Indicações? (5)

A
  1. Reserva cardiopulmonar ruim (ex.: DPOC avançada, ICC com FE < 20%);
  2. Câncer de vesícula suspeito ou confirmado;
  3. Cirrose com hipertensão portal (ascite);
  4. Gravidez no terceiro trimestre;
  5. Procedimentos combinados.
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29
Q

Vias Biliares

V ou F?

O termo coledocolitíase define o desenvolvimento de um processo de inflamação da vesícula, que resulta, na imensa maioria das vezes, da obstrução do ducto cístico por um cálculo que, em 95% dos casos, ocorre em associação à colelitíase.

A

Falso.

O termo colecistite aguda define o desenvolvimento de um processo de inflamação da vesícula, que resulta, na imensa maioria das vezes, da obstrução do ducto cístico por um cálculo que, em 95% dos casos, ocorre em associação à colelitíase.

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30
Q

Vias Biliares

Mulheres são mais acometidas, com relação de 3:1 quando são considerados os pacientes com até __ (40/50) anos. A partir dessa idade a diferença diminui consideravelmente, com os casos em homens quase se igualando ao observado em mulheres.

A

40.

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31
Q

Vias Biliares

Colecistite aguda

Sinais e sintomas? (5)

A
  1. Anorexia;
  2. Náuseas;
  3. Vômitos;
  4. Febre;
  5. Calafrios.
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32
Q

Vias Biliares

Pede-se ao paciente que inspire profundamente, e palpa-se a região subcostal direita. Se o paciente interromper uma inspiração profunda quando da palpação, o sinal é positivo. Estamos falando do…

A

sinal de murphy.

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33
Q

Vias Biliares

Colecistite aguda

Complicações? (3)

A
  1. Coleperitônio, com peritonite difusa;
  2. Bloqueio do processo inflamatório com formação de abscesso pericolecístico;
  3. Extensão do processo inflamatório para uma víscera próxima, formando uma fístula (especialmente o duodeno).
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34
Q

Vias Biliares

Colecistite aguda

Laboratório? (4)

A
  1. 12.000–15.000 leucócitos/mm3 (se leucometria muito alta, suspeitar de perfuração);
  2. Aumento discreto de bilirrubina (se mais que 4 mg/dl, suspeitar de coledocolitíase associada);
  3. Aumento discreto de FA e AST (TGO);
  4. Aumento da amilase sérica, que não necessariamente indica pancreatite aguda.
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35
Q

Vias Biliares

V ou F?

A USG é o primeiro exame a ser solicitado na suspeita de colecistite aguda, pois é de fácil realização, é excelente na detecção de cálculos biliares e ainda permite a avaliação de órgãos vizinhos. Possui sensibilidade e especificidade em torno de 95% para o diagnóstico de colecistite.

A

Verdadeiro.

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36
Q

Vias Biliares

Colecistite aguda

USG? (6)

A
  1. Demonstração de cálculos no colo da vesícula;
  2. Espessamento da parede da vesícula;
  3. Líquido perivesicular;
  4. Aumento da interface entre o fígado e a vesícula;
  5. Sinal de Murphy ultrassonográfico (dor quando o transdutor está sobre a vesícula);
  6. Aumento significativo do diâmetro transverso do fundo da vesícula.
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37
Q

Vias Biliares

A colecistite entra no quadro das patologias inflamatórias intra-abdominais, o que faz abrir um enorme leque de diagnósticos diferenciais. Os mais importantes e que devem ser logo afastados são…

A

apendicite aguda, pancreatite e UP perfurada.

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38
Q

Vias Biliares

V ou F?

O tratamento definitivo da colecistite aguda é cirúrgico, através de colecistectomia videolaparoscópica. No entanto, envolve também suporte clínico com hidratação venosa, antibioticoterapia parenteral e analgesia.

A

Verdadeiro.

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39
Q

Vias Biliares

Colecistite aguda grave

Diagnóstico? (6)

A
  1. Hipotensão com necessidade de amina vasoativa;
  2. Rebaixamento do nível de consciência;
  3. Relação PaO2/Fio2 < 300;
  4. Oligúria ou creatinina > 2 mg/dl;
  5. INR > 1,5;
  6. Plaquetopenia < 100.000.
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40
Q

Vias Biliares

Ocorre em apenas 1% dos pacientes com colecistite aguda e caracteriza-se pela presença de gás na parede da vesícula biliar. Estamos falando da colecistite…

A

enfisematosa aguda.

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41
Q

Vias Biliares

V ou F?

A colecistite alitiásica é infrequente, sendo responsável por apenas 5 a 10% dos casos de colecistite aguda. Mais comum em mulheres, geralmente em pacientes que necessitam de cuidados intensivos, como os politraumatizados graves, grandes queimados, ou em pós-operatório de grande porte.

A

Falso.

A colecistite alitiásica é infrequente, sendo responsável por apenas 5 a 10% dos casos de colecistite aguda. Mais comum em homens, geralmente em pacientes que necessitam de cuidados intensivos, como os politraumatizados graves, grandes queimados, ou em pós-operatório de grande porte.

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42
Q

Vias Biliares

Febre e leucocitose em um paciente grave podem ser sinais de __________________ (colecistite alitiásica/pancreatite aguda). Solicite uma USG em todo quadro febril de paciente crítico que não se justifique por pneumonia, ITU ou infecção associada a cateter.

A

Colecistite alitiásica.

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43
Q

Vias Biliares

Elevada incidência de gangrena e perfuração da vesícula biliar. Estamos falando da colecistite aguda…

A

alitiásica.

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44
Q

Vias Biliares

V ou F?

Cerca de 90–95% dos casos de coledocolitíase resultam da passagem de um cálculo formado na vesícula biliar através do ducto cístico (coledocolitíase secundária), num fenômeno experimentado por cerca de 6% dos portadores de colelitíase.

A

Verdadeiro.

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45
Q

Vias Biliares

Vias biliares acima de _ (2/4) cm de diâmetro apresentam uma chance grande de estase biliar e formação de cálculos primários de colédoco, e, por tal motivo, se indica uma derivação biliodigestiva.

A

2.

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46
Q

Vias Biliares

A diferenciação entre cálculo primário e secundário é fundamental para a seleção do tratamento cirúrgico adequado. Por definição, consideramos os cálculos descobertos há mais de _ (4/2) anos após colecistectomia como primários.

A

2.

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47
Q

Vias Biliares

É o exame de escolha para casos de risco moderado de coledocolitíase, tendo como vantagem o fato de ser um exame não invasivo e com elevada acurácia. Estamos falando da…

A

colangioressonância.

48
Q

Vias Biliares

V ou F?

Devido a maior disponibilidade da colangioressonância, a CPRE fica reservada apenas como procedimento terapêutico, e não diagnóstico, para pacientes com alto risco de coledocolitíase.

A

Verdadeiro.

49
Q

Vias Biliares

A maior virtude da ________________ (colangioressonância/ecoendoscopia) está na excelente capacidade de detecção de lesões periampulares (colédoco distal) e microcálculos de vesícula biliar.

A

Ecoendoscopia.

50
Q

Vias Biliares

Ecoendoscopia

Utilidades? (3)

A
  1. Biópsia de lesões periampulares;
  2. Ressecabilidade de lesões periampulares ( relações entre o tumor e os vasos adjacentes);
  3. Detecção de microcálculos de VB.
51
Q

Vias Biliares

Coledocolitíase

Complicações? (4)

A
  1. Colangite bacteriana aguda;
  2. Abscesso hepático piogênico;
  3. Pancreatite aguda biliar;
  4. Cirrose biliar secundária.
52
Q

Vias Biliares

Síndrome do sifão

Sinais e sintomas? (4)

A
  1. Dor abdominal;
  2. Náuseas;
  3. Vômitos;
  4. Colangite.
53
Q

Vias Biliares

Colangite bacteriana aguda

Tríade de Charcot? (3)

A
  1. Dor em HCD;
  2. Icterícia;
  3. Febre.
54
Q

Vias Biliares

Colangite bacteriana aguda

Pêntade de Reynolds? (5)

A
  1. Dor em HCD;
  2. Icterícia;
  3. Febre;
  4. Confusão mental;
  5. Hipotensão arterial.
55
Q

Vias Biliares

V ou F?

A causa mais comum de colangite é a coledocolitíase, que responde por 60% dos casos. Assim, a presença de cálculos biliares (sejam primários ou secundários) muitas vezes é diagnosticada quando da avaliação de um episódio de colangite.

A

Verdadeiro.

56
Q

Vias Biliares

Obstrução biliar

Causas neoplásicas? (3)

A
  1. Tumor de cabeça de pâncreas;
  2. Carcinoma de vias biliares;
  3. Carcinoma da ampola de Vater.
57
Q

Vias Biliares

V ou F?

As anastomoses bilioentéricas são fatores de risco bacterbilia (por refluxo do conteúdo intestinal para o interior da via biliar), podendo desencadear episódios de colangite aguda.

A

Verdadeiro.

58
Q

Vias Biliares

A condição mais comumente confundida com colangite é a _____________ (colica biliar/colecistite aguda), já que os sintomas de febre, dor abdominal em Quadrante Superior Direito (QSD) e leucocitose são comuns a ambas.

A

Colecistite aguda.

59
Q

Vias Biliares

Colangite x colecistite

Diferenciais? (3)

A
  1. Icterícia colestática intensa na colangite;
  2. Dor mais intensa na colecistite;
  3. Sinais de irritação peritoneal na colecistite (sinal de murphy positivo).
60
Q

Vias Biliares

V ou F?

A maioria dos pacientes com quadro moderado de colangite aguda responderão adequadamente a antibioticoterapia isolada. Por esse motivo, indicaremos a drenagem biliar apenas para casos refratários ao tratamento inicial.

A

Verdadeiro.

61
Q

Vias Biliares

A colangite esclerosante (CE) é uma doença das _______ (pequenas/grandes) vias biliares, marcada pelo surgimento inexplicado de um processo inflamatório-fibrosante, estenosante e progressivo.

A

Grandes (extra e intra-hepáticas).

62
Q

Vias Biliares

V ou F?

Apesar de ser considerada uma condição primária (idiopática), em 80% dos casos a colangite esclerosante se desenvolve em um paciente portador de uma doença inflamatória intestinal idiopática (mais comumente a doença de chron).

A

Falso.

Apesar de ser considerada uma condição primária (idiopática), em 70–90% dos casos a colangite esclerosante se desenvolve em um paciente portador de uma doença inflamatória intestinal idiopática (mais comumente a retocolite ulcerativa).

63
Q

Vias Biliares

O diagnóstico radiológico da CE é dado pela _______ (tc de abdome/CPRE), que evidencia estenoses multifocais principalmente localizadas nas regiões de bifurcação dos ductos biliares.

64
Q

Vias Biliares

A biópsia hepática pode revelar uma colangite obliterante na CE e o achado característico de fibrose periductal em…

A

anel de cebola (estadiamento da doença quanto ao grau de fibrose e à presença de cirrose).

65
Q

Vias Biliares

V ou F?

As reconstruções coledocoentéricas ou hepaticoentéricas são procedimentos recomendados para indivíduos com doença envolvendo de forma predominante os ductos biliares extra-hepáticos ou que apresentem uma grande área de bloqueio extra-hepático.

A

Verdadeiro.

66
Q

Vias Biliares

O tratamento para a colangite esclerosante em fase avançada é o…

A

transplante ortotópico de fígado.

67
Q

Vias Biliares

Pólipos de VB

Indicações de colecistectomia? (5)

A
  1. Pólipo > 1 cm ou em crescimento;
  2. Pacientes com mais de 50 anos;
  3. Pólipo associado à cálculos;
  4. Colangite esclerosante;
  5. Pólipo associado a sintomas típicos depois de afastadas outras etiologias possíveis.
68
Q

Vias Biliares

V ou F?

Todo pólipo com < 2 cm deve ser acompanhado com USG para identificar possível crescimento.

A

Falso.

Todo pólipo com < 1 cm deve ser acompanhado com USG para identificar possível crescimento.

69
Q

Vias Biliares

É a neoplasia mais comum do trato biliar, responsável por 5% de todas as doenças malignas do sistema digestivo. Acomete com maior frequência os idosos e as mulheres. Estamos falando do carcinoma de…

A

vesícula biliar.

70
Q

Vias Biliares

Carcinoma de vesícula biliar (CVB)

Fatores de risco? (5)

A
  1. Colelitíase (principal, em especial se > 3 cm);
  2. Fístula colecistoentérica;
  3. Vesícula calcificada (vesícula em porcelana);
  4. Colecistite xantogranulomatosa — forma rara de colecistite crônica;
  5. Retocolite ulcerativa — aumenta o risco de CVB e colangiocarcinoma.
71
Q

Vias Biliares

V ou F?

A obesidade, infecção por Salmonella typhi e cistos de colédoco também são fatores de risco independentes para CVB.

A

Verdadeiro.

72
Q

Vias Biliares

O tipo histológico mais frequente é o _________________ (carcinoma espinocelular/adenocarcinoma), que pode ser subclassificado como cirroso, mucinoso ou papilar (este último de melhor prognóstico, por apresentar comportamento indolente e crescimento quase sempre restrito à parede da vesícula).

A

Adenocarcinoma.

73
Q

Vias Biliares

CVB

Sinais e sintomas? (4)

A
  1. Perda ponderal;
  2. Massa palpável em HCD;
  3. Dor em HCD;
  4. Anorexia.
74
Q

Vias Biliares

V ou F?

Diante de evidências de CVB em um USG de abdome, o próximo passo é a realização de uma TC de abdome com contraste, exame que apresenta menor sensibilidade diagnóstica e permite um estadiamento mais preciso da doença.

A

Falso.

Diante de evidências de CVB em um USG de abdome, o próximo passo é a realização de uma TC de abdome com contraste, exame que apresenta maior sensibilidade diagnóstica e permite um estadiamento mais preciso da doença.

75
Q

Vias Biliares

O prognóstico do CVB costuma ser sombrio, uma vez que na maioria das vezes a doença só será reconhecida em fases avançadas. Assim, a sobrevida em longo prazo, de um modo geral, é inferior a _ (10/5%).

76
Q

Vias Biliares

V ou F?

Lesões passíveis de cura por meio da colecistectomia aberta simples (T1a com margens livres e sem invasão perineural, linfática ou vascular), a colecistectomia radical será o procedimento de escolha.

A

Verdadeiro.

77
Q

Vias Biliares

V ou F?

Na doença locorregional mais extensa (ex.: T3 ou T4) o procedimento de ressecção do parênquima hepático adjacente pode ser ampliado, incluindo a remoção dos segmentos IVb e V, e não raro a realização de uma “hepatectomia central” (com retirada dos segmentos IV, V e VIII) ou mesmo uma “trissegmentectomia direita”.

A

Verdadeiro.

78
Q

Vias Biliares

Colangiocarcinoma

Fatores de risco? (6)

A
  1. Colangite esclerosante primária (6 a 20% de incidência);
  2. Cistos de colédoco (6 a 30% de incidência);
  3. Litíase intra-hepática;
  4. Infecção parasitária (Clonorchis sinensis e Opisthorchis viverrini);
  5. Síndrome de Lynch;
  6. Exposição a contraste venoso (thorotrast).
79
Q

Vias Biliares

A maioria dos colangiocarcinomas são do tipo ____________ (adenocarcinoma/epidermóide), possuindo ainda 3 subtipos: esclerosante, nodular e papilífero.

A

Adenocarcinoma.

80
Q

Vias Biliares

V ou F?

Quando acomete especificamente a confluência dos ductos hepáticos esquerdo e direito, o colangiocarcinoma é denominado tumor de Klatskin.

A

Verdadeiro.

81
Q

Vias Biliares

Colangiocarcinoma

Sinais e sintomas? (5)

A
  1. Icterícia (90% dos casos);
  2. Perda ponderal;
  3. Astenia;
  4. Dor abdominal;
  5. Prurido.
82
Q

Vias Biliares

V ou F?

A TC é um bom método para a detecção de colangiocarcinomas intra-hepáticos, mas não nos peri-hilares ou distais. Impõe-se nessas situações (e também nos tumores intra-hepáticos) a colangio-RM como grande método diagnóstico.

A

Verdadeiro.

83
Q

Vias Biliares

Infelizmente, até o momento não existe nenhum marcador tumoral específico para o colangiocarcinoma, porém sabemos que tanto o ____ (CEA/CA 125) quanto o CA-19-9 podem estar aumentados no soro e na bile desses pacientes

84
Q

Vias Biliares

V ou F?

Os tumores peri-hilares, também chamados de colangiocarcinoma próximal, são tratados com linfadenectomia regional associada à ressecção em bloco do ducto hepático comum e, se necessário, do parênquima hepático.

A

Verdadeiro.

85
Q

Vias Biliares

V ou F?

O objetivo geral do tratamento do colangiocarcinoma hilar (tumor de Klatskin) é a ressecção cirúrgica com margens positivas e reconstrução do trânsito biliar.

A

Falso.

O objetivo geral do tratamento do colangiocarcinoma hilar (tumor de Klatskin) é a ressecção cirúrgica com margens negativas e reconstrução do trânsito biliar.

86
Q

Vias Biliares

Colangiocarcinoma

Irressecabilidade? (5)

A
  1. Envolvimento vascular bilateral das artérias hepáticas ou ramos portais;
  2. Envolvimento arterial unilateral com extensa disseminação ductal contralateral;
  3. Envolvimento da veia porta principal;
  4. Disseminação intraductal bilateral;
  5. Presença de metástase a distância.
87
Q

Vias Biliares

V ou F?

Tumores distais da VB são abordados à semelhança de outros tumores periampulares, com duodenopancreatectomia (Whipple).

A

Verdadeiro.

88
Q

Vias Biliares

Os tumores de papila duodenal possuem uma particularidade: o caráter _______________ (persistente/flutuante) da icterícia.

A

Flutuante.

89
Q

Vias Biliares

É uma condição relativamente rara que acarreta na obstrução das vias biliares e consequente icterícia neonatal. Estamos falando da…

A

atresia das vias biliares.

90
Q

Vias Biliares

Atresia das vias biliares (AVB)

Epidemiologia? (3)

A
  1. Mais comum em mulheres;
  2. 1:5.000–12.000 nascidos vivos;
  3. Mais comum em orientais.
91
Q

Vias Biliares

V ou F?

A atresia das vias biliares é a causa mais frequente de insuficiência hepática, levando à necessidade de transplante na infância.

A

Verdadeiro.

92
Q

Vias Biliares

A AVB é a ________ (principal/segunda) causa cirúrgica de icterícia no primeiro ano de vida.

A

Principal.

93
Q

Vias Biliares

V ou F?

O prognóstico da AVB é melhor quando diagnosticada e tratada antes da 8ª semana de vida.

A

Verdadeiro.

94
Q

Vias Biliares

A média de sobrevivência dos pacientes diagnosticados com AVB sem tratamento é de __ (19/13) meses.

95
Q

Vias Biliares

AVB

Classificação? (4)

A
  1. Tipo I: atresia do ducto colédoco, de acordo com Nelson, este seria o tipo corrigível. É o tipo menos comum;
  2. Tipo IIa: atresia do ducto hepático comum;
  3. Tipo IIb: atresia dos ductos colédoco, hepático comum e cístico;
  4. Tipo III: atresia de todos os ductos extra-hepáticos — tipo mais comum: 90% dos casos.
96
Q

Vias Biliares

V ou F?

Na persistência da icterícia por mais de duas semanas no recém-nascido, acolia fecal, colúria, aumento de bilirrubina direta e hepatomegalia, a principal hipótese diagnóstica é a AVB.

A

Verdadeiro.

97
Q

Vias Biliares

Deve ser feita em toda criança com icterícia que persiste por mais de 15 dias. Ela é útil no diagnóstico diferencial de algumas condições, como os cistos de colédoco, e pode identificar alguns achados sugestivos de AVB. Estamos falando da…

A

ultrassonografia.

98
Q

Vias Biliares

AVB

Sinal ultrassonográfico?

A

Sinal do cordão triangular (área triangular hiperecoica decorrente da presença de remanescentes ductais fibróticos na região porta-hepática).

99
Q

Vias Biliares

V ou F?

A biópsia hepática percutânea é considerada o procedimento mais valioso na investigação pré-operatória. Os achados que falam a favor são: proliferação de ductos, plugs biliares, fibrose portal e edema portal.

A

Verdadeiro.

100
Q

Vias Biliares

AVB?

Padrão ouro para diagnóstico?

A

Colangiografia intra-operatória.

101
Q

Vias Biliares

As bases cirúrgicas giram em torno da famosa portoenterostomia proposta por ________ (Kasai/Lichtenstein) na década de 1950. Desde a sua descrição original, esta técnica vem passando por várias adaptações, buscando sempre um melhor resultado.

102
Q

Vias Biliares

V ou F?

Mesmo tendo sucesso na cirurgia de Kasai, a maioria dos pacientes irão necessitar, em algum momento, de transplante hepático na AVB.

A

Verdadeiro.

103
Q

Vias Biliares

A cirurgia de Kasai deve ser realizada de maneira precoce nas AVB, idealmente antes dos __ (40/60) dias de vida, com alguns estudos mostrando mais vantagens para crianças com menos de 30 dias de vida

104
Q

Vias Biliares

É uma condição relativamente rara que ocorre em 1:100.000–150.000 nascidos vivos e é mais comum no sexo feminino (3–4:1). O quadro pode evoluir com obstrução biliar progressiva e cirrose biliar. Estamos falando do cisto do…

A

ducto colédoco.

105
Q

Vias Biliares

Classificação de Todani

Tipos? (5)

A
  1. Tipo I: cistos simples do colédoco. É o tipo mais comum, decorre da dilatação sacular ou fusiforme do colédoco. Representam de 65% dos casos;
  2. Tipo II: divertículo do colédoco. Divertículos congênitos que se projetam no colédoco. Representa cerca de 2% dos casos;
  3. Tipo III: coledococele. Dilatação na porção distal, intrapancreática. Representa cerca de 4%;
  4. Tipo IV: cistos intra e extra-hepáticos. Representa cerca de 15–35% dos casos;
  5. Tipo V: doença de Caroli. Uma ou várias saculações biliares intra-hepáticas.
106
Q

Vias Biliares

Cisto do ducto colédoco

Sinais e sintomas? (4)

A
  1. Insuficiência hepática;
  2. Ascite;
  3. Icterícia colestática;
  4. Coagulopatia.
107
Q

Vias Biliares

V ou F?

Nos cistos do ducto colédoco existe uma espécie de tríade clássica, composta por icterícia + massa palpável em QSD + dor abdominal. No entanto, ela só é identificada em menos de 60% dos casos.

A

Falso.

Nos cistos do ducto colédoco existe uma espécie de tríade clássica, composta por icterícia + massa palpável em QSD + dor abdominal. No entanto, ela só é identificada em menos de 20% dos casos.

108
Q

Vias Biliares

Cisto do ducto colédoco

Complicações? (3)

A
  1. Colangite;
  2. Pancreatite;
  3. Peritonite biliar por ruptura do cisto.
109
Q

Vias Biliares

A tomografia é o método de imagem inicial na investigação diagnóstica dos cistos do ducto colédoco. Ela identifica com boa acurácia a presença de dilatação das vias biliares.

A

Falso.

A ultrassonografia é o método de imagem inicial na investigação diagnóstica dos cistos do ducto colédoco. Ela identifica com boa acurácia a presença de dilatação das vias biliares.

110
Q

Vias Biliares

V ou F?

O tratamento ideal consiste na completa excisão do cisto e anastomose biliodigestiva, uma coledocojejunostomia em Y de Roux. É muito importante a excisão completa do cisto, uma vez que a presença de mucosa residual apresenta um alto risco de degeneração maligna.

A

Verdadeiro.

111
Q

Vias Biliares

A litíase biliar na infância deve ser suspeitada em pacientes com queixa de dor abdominal recorrente, especialmente se apresentarem condições predisponentes, como doença hemolítica ou __________ (obesidade/perda ponderal).

A

Obesidade.

112
Q

Vias Biliares

Litíase biliar na infância

Fatores predisponentes? (3)

A
  1. Ressecção do íleo terminal prévia;
  2. Tratamento prolongado com furosemida ou ceftriaxona;
  3. Uso prolongado de nutrição parenteral total.
113
Q

Vias Biliares

Assim como no adulto, a tomografia de abdome é o grande exame para o diagnóstico de colelitíase na infância.

A

Falso.

Assim como no adulto, a ultrassonografia é o grande exame para o diagnóstico de colelitíase na infância.

114
Q

Vias Biliares

O tratamento da colelitíase na infância é cirúrgico. E aqui, a colecistectomia ____________ (aberta/videolaparoscópica) também é o padrão-ouro.

A

Videolaparoscópica.

115
Q

Vias Biliares

V ou F?

Em crianças com menos de 3 anos de idade, a litíase biliar pode desaparecer espontaneamente, o que se observa por meio de acompanhamento ultrassonográfico.

A

Verdadeiro.