Dispepsia Flashcards

1
Q

Dispepsia

As dispepsias podem ser divididas em… (2)

A
  1. Orgânica;
  2. Funcional.
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2
Q

Dispepsia

As dispepsias orgânicas podem ser causadas por… (6)

A
  1. DRGE;
  2. Gastrite;
  3. Doença Ulcerosa Péptica;
  4. Doença pancreática ou biliar;
  5. Intolerância alimentar/medicamentosa;
  6. Câncer.
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3
Q

Dispepsia

As dispepsias funcionais podem ser causadas por… (4)

A
  1. Gastrite;
  2. Enterite por Helicobacter pylori;
  3. Hipersensibilidade visceral;
  4. Transtorno de ansiedade/humor.
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4
Q

Dispepsia

Quais os critérios de Roma IV para diagnóstico de dispepsia funcional? (3)

A
  1. Dispepsia nos últimos 3 meses, com início nos últimos 6 meses;
  2. Ausência de lesão na EDA;
  3. Um ou + dos seguintes:
  • Plenitude pós-prandial;
  • Saciedade precoce;
  • Dor epigástrica ou queimação epigástrica.
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5
Q

Dispepsia

Quando solicitar EDA na abordagem inicial do paciente com queixa de dispepsia? (2)

A
  1. Idade > 40 anos;
  2. Sinais de alarme “DOEA”:
  • Disfagia;
  • Odinofagia;
  • Emagrecimento;
  • Anemia.
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6
Q

Dispepsia

Qual a conduta diante de paciente com dispepsia sem indicação de EDA?

A

Testar H. pylori.

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7
Q

Dispepsia

Como pesquisar H. pylori?

Interprete.

A

Se (+): erradica e se (-): IBP.

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8
Q

Dispepsia

Retorno de um conteúdo gástrico (ácido) em direção ao esôfago

Diagnóstico?

A

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

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9
Q

Dispepsia

V ou F?

A ocorrência de refluxo não é necessariamente patológico. O que caracteriza a DRGE em si é um refluxo insistente, persistente, que gera sintoma/incômodo ao paciente.

A

Verdadeiro.

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10
Q

Dispepsia

DRGE

Fisiopatologia?

A

Perda de mecanismos antirrefluxo:

  1. Hipotonia e relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior;
  2. Junção esôfago-gástrica alterada.
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11
Q

Dispepsia

V ou F?

Considera-se DRGE somente quando ocorre retorno de conteúdo gástrico para o esôfago.

A

Verdadeiro.

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12
Q

Dispepsia

V ou F?

Consideramos DRGE só quando houver alterações clínicas ou endoscópicas.

A

Verdadeiro.

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13
Q

Dispepsia

DRGE

Sintomas típicos (esofagianos)? (2)

A

Pirose (queimação retroesternal) e regurgitação (conteúdo ácido / “gosto amargo na boca”).

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14
Q

Dispepsia

DRGE

Sintomas atípicos (extra-esofagianos)? (9)

A
  1. Faringite/laringite;
  2. Rouquidão;
  3. Halitose;
  4. Desgaste do esmalte dentário e aftas;
  5. Tosse crônica;
  6. Broncoespasmo;
  7. PNM de repetição;
  8. “Dor torácica não cardíaca”;
  9. Globus (“nó na garganta”).
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15
Q

Dispepsia

A queixa de disfagia na DRGE ___ (é/não é) comum.

A

Não é.

(se presente: pensar em estenose péptica ou adenocarcinoma)

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16
Q

Dispepsia

V ou F?

O diagnóstico de DRGE é clínico, podendo-se realizar prova terapêutica de supressão ácida.

A

Verdadeiro.

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17
Q

Dispepsia

DRGE

Prova terapêutica?

A

IBP 1x/dia em dose padrão por 2 semanas (se +, continuar por mais 6 semanas).

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18
Q

Dispepsia

DRGE

Indicações da prova terapêutica? (2)

A
  1. Sem EDA ou qualquer exame que confirme a doença;
  2. Suspeitos e sem indicação de EDA na abordagem inicial.
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19
Q

Dispepsia

DRGE

Exame diagnóstico padrão-ouro?

A

pHmetria de 24h.

(alguns consideram a impedanciometria - mostra refluxo não-ácido)

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20
Q

Dispepsia

V ou F?

A impendâncio-pHmetria vem despontando como novo método padrão-ouro no diagnóstico de DRGE.

A

Verdadeiro.

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21
Q

Dispepsia

DRGE

Quando solicitar EDA? (3)

A
  1. Idade > 40 anos;
  2. Sinais de alarme;
  3. Refratariedade ao tratamento clínico.
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22
Q

Dispepsia

V ou F?

Um exame de endoscopia digestiva alta normal não exclui o diagnóstico de DRGE.

A

Verdadeiro.

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23
Q

Dispepsia

V ou F?

Complicações da doença do refluxo gastroesofágico são vistas, na EDA, em 50% dos casos.

A

Verdadeiro.

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24
Q

Dispepsia

V ou F?

A EDA, na DRGE, serve para pesquisar complicações, afastar câncer e outras patologias.

A

Verdadeiro.

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25
Q

Dispepsia

DRGE

Sinais de alarme que indicam EDA? (6)

A

ALARME

  1. Anemia;
  2. Linfadenopatia;
  3. Amarelão: icterícia;
  4. Raull”: vômitos de repetição/hematêmese;
  5. Massa na garganta: odinofagia/disfagia;
  6. Emagrecimento.
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26
Q

Dispepsia

DRGE

Complicações? (5)

A
  1. Esôfago de Barrett;
  2. Esofagite de refluxo;
  3. Estenose péptica do esôfago;
  4. Úlcera esofágica;
  5. Sintomas respiratórios.
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27
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Classificações endoscópicas? O que avaliam?

A
  1. Savary-Miller (I a V): avalia complicações;
  2. Los Angeles (A a D): avalia gravidade das lesões.
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28
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Classificação de Savary-Miller? (5)

A
  1. Erosões em 1 prega;
  2. Erosões em > 2 pregas;
  3. Erosões ocupando toda a circunferência do esôfago;
  4. Úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus I a III;
  5. Esôfago de Barrett.
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29
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

I.

(erosões em 1 prega)

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30
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

II.

(erosões em > 2 pregas)

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31
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

III.

(erosões ocupando toda a circunferência)

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32
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

IV.

(úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus 1 a 3)

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33
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Savary-Miller grau…

A

V.

(esôfago de Barrett)

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34
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Classificação de Los Angeles?

A
  • A: Erosões até 5 mm;
  • B: Erosões > 5 mm não contínuas;
  • C: Erosões > 5 mm contínuas envolvendo < 75% da circunferência;
  • D: Erosões envolvendo > 75% da circunferência.
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35
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Los Angeles grau…

Erosões de 2 mm.
A

A.

(erosões até 5 mm)

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36
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Los Angeles grau…

Erosões de 8 mm.
A

B.

(erosões > 5 mm)

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37
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Los Angeles grau…

Erosões contínuas ocupando 47% do esôfago.
A

C.

(erosões Contínuas < 75%)

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38
Q

Dispepsia

Esofagite de refluxo

Los Angeles grau…

Erosões contínuas ocupando 78% do esôfago.
A

D.

(erosões contínuas envolvendo > 75% da circunferência)

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39
Q

Dispepsia

A DRGE ____ (é/não é) indicação para a erradicação da H. pylori.

A

Não é.

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40
Q

Dispepsia

DRGE

Opções terapêuticas? (3)

A
  1. Não farmacológica: medidas antirrefluxo;
  2. Farmacológica: antissecretores (Inibidores da Bomba de Prótons - IBPs);
  3. Cirúrgica: fundoplicatura de Nissen.
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41
Q

Dispepsia

V ou F?

As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia comprovada.

A

Falso.

As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia controversa.

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42
Q

Dispepsia

DRGE

Medidas antirrefluxo? (5)

A
  1. ↑Cabeceira;
  2. ↓Peso;
  3. Controle dietético;
  4. Evitar comer antes de deitar;
  5. Suspender alimentos deflagradores.
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43
Q

Dispepsia

DRGE

Tratamento clínico inicial?

A

IBP em dose plena (Omeprazol 20 mg / Lanso 30 mg / Panto 40 mg) + medidas antirrefluxo, por 8 semanas.

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44
Q

Dispepsia

Paciente com DRGE que não responde ao tratamento clínico em 2-4 semanas, eu devo…

A

dobrar a dose do IBP e realizar por mais 12 semanas.

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45
Q

Dispepsia

Na DRGE, pacientes com esofagites graus III-V de Savary-Miller / C-D de Los Angeles

Particularidade no tratamento clínico?

A

Iniciar IBP em dose dobrada.

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46
Q

Dispepsia

V ou F?

Os pacientes com diagnóstico inicial de esofagite moderada ou grave devem realizar EDA de controle após o tratamento.

A

Verdadeiro.

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47
Q

Dispepsia

Na DRGE, o paciente finalizou o tratamento padrão e voltou a apresentar sintomas

Opções? (2)

A

Uso de IBP:

  1. Sob demanda: somente durante período sintomático;
  2. Crônico: de forma ininterrupta.
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48
Q

Dispepsia

DRGE

Quando considerar o paciente como refratário ao tratamento?

A

Não respondeu à dose dobrada de IBP.

(deve-se pesquisar outras etiologias)

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49
Q

Dispepsia

DRGE

Indicações de tratamento cirúrgico? (5)

A
  1. Alternativa ao uso crônico;
  2. Complicações: estenose; úlcera;
  3. Pacientes impossibilitados do uso de terapia de manutenção;
  4. Associação com hérnia de hiato;
  5. Refratariedade ao tratamento clínico.
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50
Q

Dispepsia

DRGE
Antes de realizar o tratamento cirúrgico

Exames? (2)

A
  1. pHmetria 24 horas: confirma DRGE;
  2. Esofagomanometria: procura aperistalse e auxilia na escolha da técnica.
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51
Q

Dispepsia

DRGE

Principal técnica cirúrgica?

A

Fundoplicatura total (de Nissen).

Consiste no envolvimento completo de 360º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.

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52
Q

Dispepsia

DRGE

Indicação da fundoplicatura parcial?

A

Aperistalse esofagiana.

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53
Q

Dispepsia

DRGE

Fundoplicatura parcial: técnicas? (anterior x posterior)

A
  1. Anterior: Dor (180º) e Thal-Hatafuku (90º);
  2. Posterior: Toupet-Lind (270º).
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54
Q

Dispepsia

V ou F?

Na fundoplicatura parcial anterior de Thal, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.

A

Falso.

Na fundoplicatura parcial anterior de Dor, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.

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55
Q

Dispepsia

V ou F?

Na fundoplicatura parcial anterior de Thal-hatafuku, há o envolvimento de 90º.

A

Verdadeiro.

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56
Q

Dispepsia

V ou F?

Na fundoplicatura parcial anterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º.

A

Falso.

Na fundoplicatura parcial posterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º.

57
Q

Dispepsia

Macetes

Fundoplicatura anterior parcial: Dor x Thal.

A

“Qual dor é maior: a dor que mede 90 ou a dor que mede 180? R.: a Dor de 180º”.

58
Q

Dispepsia

V ou F?

A técnica de fundoplicatura parcial de Lind-Toupet consiste num envolvimento anterior do esôfago de 270º.

A

Falso.

A técnica de fundoplicatura parcial de Lind-Toupet consiste num envolvimento posterior do esôfago de 270º.

“Pra ficar Lindo joga o Toupet pra trás (posterior)”

59
Q

Dispepsia

Esôfago de Barrett

Definição histológica?

A

Metaplasia intestinal.

Substituição de epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar do intestino.

60
Q

Dispepsia

Esôfago de Barrett

Classificação de Savary-Miller? (grau V)

A

Mucosa de coloração “vermelho-salmão”.

61
Q

Dispepsia

Esôfago de Barrett

Diagnóstico confirmatório?

A

Biópsia: células caliciformes.

(a EDA somente levanta suspeita)

62
Q

Dispepsia

V ou F?

O diagnóstico de esôfago de Barrett é confirmado por endoscopia e manometria esofagiana.

A

Falso.

O diagnóstico de esôfago de Barrett é confirmado por endoscopia e biópsia esofagiana.

63
Q

Dispepsia

Esôfago de Barrett

Sequência evolutiva até desenvolver câncer? (4)

A

Metaplasia intestinal → displasia de baixo grau → displasia de alto grau (CA in situ) → adenocarcinoma invasivo.

64
Q

Dispepsia

V ou F?

O esôfago de Barrett é uma lesão precursora do adenocarcinoma invasivo de esôfago.

A

Verdadeiro.

65
Q

Dispepsia

Esôfago de Barrett

Conduta para paciente sem displasia? (Consenso Brasileiro x ACG)

A
  1. Consenso: 1 EDA no 1º ano e, após, a cada 2-3 anos.
  2. ACG: nova EDA com 3-5 anos.
66
Q

Dispepsia

Esôfago de Barrett

Conduta para paciente com displasia de baixo grau?

(Consenso Brasileiro x ACG)

A
  1. Consenso: 2 EDAs no 1º ano e, após, anualmente.
  2. ACG: ablação endoscópica.
67
Q

Dispepsia

Qual região do estômago é responsável pela maior parte da produção ácida?

A

Fundo gástrico.

(há maior população das células parietais)

68
Q

Dispepsia

Células responsáveis pela produção ácida do estômago?

A

Parietais.

69
Q

Dispepsia

Quais fatores estimulam as células parietais e, consequentemente, a produção ácida? (3)

A
  1. Nervo vago (AcH);
  2. Células G, presentes no antro;
  3. Histamina.
70
Q

Dispepsia

Células que produzem gastrina? Onde? Qual seu efeito?

A
  1. Células G (“Gastrina”).
  2. Antro gástrico.
  3. Estimulação das células parietais: ↑H+.
71
Q

Dispepsia

Células que produzem somatostatina? Onde? Qual seu efeito?

A
  1. Células D.
  2. Antro gástrico.
  3. Inibição da gastrina: ↓H+.
72
Q

Dispepsia

V ou F?

A ativação vagal no estômago bloqueia as células parietais, diminuindo a produção de ácido.

A

Falso.

A ativação vagal no estômago estimula as células parietais, aumentando a produção de ácido.

73
Q

Dispepsia

Principal substância responsável pela manutenção da barreira mucosa gástrica?

A

Prostaglandinas.

74
Q

Dispepsia

A _________ (somatostatina/gastrina) tem efeito estimulante sobre a produção ácida enquanto que a _________ (somatostatina/gastrina) tem efeito inibitório.

A

Gastrina; somatostatina.

“a Gastrina estimula (ponto “G”)” 😏

75
Q

Dispepsia

Úlcera _______ (gástrica/duodenal) é a mais comum.

76
Q

Dispepsia

Úlcera péptica

Fatores predisponentes? (2)

A
  1. ↑Acidez: H. pylori, gastrinoma, mastocitose, leucemia basofílica;
  2. ↓Defesas mucosas: AAS/AINE, isquemia, álcool, tabaco, H. pylori crônico.
77
Q

Dispepsia

Úlcera péptica

Mecanismo de ação dos AINEs/AAS?

A

Inibição da COX → ↓ Prostaglandinas (responsáveis pela barreira mucosa gástrica).

78
Q

Dispepsia

As prostaglandinas do “mal” são provenientes do ciclo da _____ (COX-1/COX-2)

A

COX-2.

E as prostaglandinas do “bem”? “O bem sempre ganha = vem em 1º lugar” = ciclo da COX-1.

79
Q

Dispepsia

V ou F?

A presença de infecção por H.pylori aumenta a probabilidade de desenvolvimento de úlceras em pacientes em uso de AINE.

A

Verdadeiro.

80
Q

Dispepsia

A úlcera ________ (gástrica/duodenal) é mais frequente na faixa etária mais jovem, enquanto que a úlcera ________ (gástrica/duodenal) é mais frequente em idosos.

A

Duodenal; gástrica.

81
Q

Dispepsia

Helicobacter pylori é um bacilo gram _________ (positivo/negativo).

82
Q

Dispepsia

V ou F?

A maioria dos caso de infecção pelo H. pylori não tem repercussão clínica.

A

Verdadeiro.

83
Q

Dispepsia

Mecanismo de ação na infecção por H. pylori restrita ao antro?

A

Destruição das células D → ↓somatostatina → ↑gastrina → ↑HCl (hipercloridria) → úlcera péptica.

84
Q

Dispepsia

Quando tratar H. pylori? (6)

A
  1. Dispepsia;
  2. Doença ulcerosa péptica (ativa ou cicatrizada);
  3. Linfoma MALT;
  4. História pessoal ou familiar (1º grau) de câncer gástrico;
  5. Portadores de PTI;
  6. Usuários crônicos de AINE ou AAS.
85
Q

Dispepsia

Mecanismo de ação na infecção disseminada da H. pylori? (4)

A

Destruição das células parietais → ↓produção de ácido (↓H+) → hipocloridria + ↓barreira → úlcera péptica.

86
Q

Dispepsia

A úlcera _______ (duodenal/gástrica) é decorrente de hipercloridria enquanto que a úlcera ______ (duodenal/gástrica) pode ser decorrente tanto de hiper quanto hipocloridria.

A

Duodenal; gástrica.

87
Q

Dispepsia

A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.

A

Gástrica.

88
Q

Dispepsia

A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos.

89
Q

Dispepsia

Úlceras pépticas causadas por hipocloridria? (2)

A
  1. Gástrica I: pequena curvatura baixa;
  2. Gástrica IV: pequena curvatura alta.

“Hipocloridria = as da hipocurva 14 do estômago (tipo I e IV)”

90
Q

Dispepsia

Úlceras pépticas causadas por hipercloridria? (3)

A
  1. Gástrica II: corpo gástrico;
  2. Gástrica III: pré-pilórica;
  3. Duodenal.

Hipercloridria = as da hipercurva 23D (tipo II e III + Duodenal)”

91
Q

Dispepsia

Úlcera gástrica tipo I

Localização?

A

Pequena curvatura baixa.

“Hipocurva 14 (tipo I e IV) = hipocloridria”

92
Q

Dispepsia

Úlcera gástrica tipo II

Localização?

A

Corpo gástrico, associada à úlcera duodenal.

Hipercurva 23D (tipo II e III + Duodenal) = hipercloridria”

93
Q

Dispepsia

Úlcera gástrica tipo III

Localização?

A

Pré-pilórica.

Hipercurva 23D (tipo II e III + Duodenal) = hipercloridria”

94
Q

Dispepsia

Úlcera gástrica tipo IV

Localização?

A

Pequena curvatura alta.

Hipocurva 14 (tipo I e IV) = hipocloridria”

95
Q

Dispepsia

Úlcera gástrica tipo V

Localização?

A

Qualquer local do estômago. Úlceras múltiplas associadas a AINES.

(existência não-consensual)

96
Q

Dispepsia

Doença ulcerosa péptica (DUP)

Indicações de EDA? (3)

A
  1. Idade > 40 anos;
  2. Presença de sinais de alarme;
  3. Refratário ao tratamento empírico com IBP.
97
Q

Dispepsia

V ou F?

Na presença de úlcera duodenal devemos sempre biopsiar pelo alto risco de câncer.

A

Falso.

Na presença de úlcera gástrica devemos sempre biopsiar pelo alto risco de câncer.

98
Q

Dispepsia

Indicações de controle de cura da H. pylori? (2)

A
  1. Úlcera péptica;
  2. Linfoma MALT.

Realizar controle de cura só após 4 semanas do término do tratamento (sorologia é proibido).

99
Q

Dispepsia

Esquema terapêutico de escolha para erradicação da H. pylori?

A

CAÔ” por 14 dias:

Claritromicina 500 mg (2x/dia) + Amoxicilina 1 g (2x/dia) + Omeprazol 20 mg (2x/dia)

100
Q

Dispepsia

Todo paciente com diagnóstico de úlcera péptica deve receber pesquisa para H. pylori. Como é feita?

A
  1. Por endoscopia;
  2. Sem endoscopia.
101
Q

Dispepsia

Na úlcera péptica refratária, se não houver H. pylori nem AINEs, lembrar da…

A

síndrome de Zollinger-Ellison (hipergastrinemia).

(gastrinoma produtor de gastrina → ⇈H+)

102
Q

Dispepsia

Síndrome de Zollinger-Ellison

Caracterize as úlceras.

A

Refratárias, atípicas, história negativa para H. pylori ou uso de AINEs.

103
Q

Dispepsia

Síndrome de Zollinger-Ellison

Testes confirmatórios?

A
  1. Gastrinemia > 1.000 pg/mL;
  2. pH gástrico < 2,5;
  3. Teste da secretina (↑gastrinemia).
104
Q

Dispepsia

Síndrome de Zollinger-Ellison

Tratamento? (2)

A
  1. Terapia antissecretora intensa (gastrina);
  2. Localizar e extrair o tumor.
105
Q

Dispepsia

Recomendações para controle de cura pós-tratamento de infecção por H. pylori? (2)

A
  1. Testar H. pylori após 4 semanas do tratamento;
  2. Se úlcera gástrica: nova EDA após 4 semanas.
106
Q

Dispepsia

Úlcera péptica

Indicações de cirurgia? (2)

A
  1. Refratariedade/recidiva;
  2. Complicação aguda (perfuração, hemorragia).
107
Q

Dispepsia

Úlcera péptica + hipercloridria

Técnica cirúrgica?

A

Vagotomia ± antrectomia/piloroplastia.

108
Q

Dispepsia

Na úlcera gástrica, sempre devemos retirar a área do estômago que contiver a úlcera, pelo medo de…

109
Q

Dispepsia

O linfoma MALT é resultante de qual mecanismo de infecção da H. pylori?

A

Estimulação persistente de linfócitos B.

110
Q

Dispepsia

Úlceras de alto risco de ressangramento

Terapêutica?

A

Suspender AINES + tratar H. pylori + IBP + terapia endoscópica (química/térmica/mecânica).

111
Q

Dispepsia

Reconstrução à Billroth I

A

Gastrectomia parcial + anastomose gastroduodenal término-terminal.

112
Q

Dispepsia

Reconstrução à Billroth II

A

Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal + anastomose gastrojejunal (gastrojejunostomia + alça aferente).

113
Q

Dispepsia

Úlcera gástrica tipo I (peq. curv. baixa)

Técnica cirúrgica?

A

Antrectomia + reconstrução à Billroth I.

114
Q

Dispepsia

Úlcera gástrica tipo II (corpo) e III (pré-pilórica)

Técnica cirúrgica?

A

Vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução à Billroth II (ou I).

A antrectomia é estendida para que seja retirada a área que contém a úlcera.

115
Q

Dispepsia

Úlcera gástrica tipo IV (peq. curv. alta)

Técnica cirúrgica?

A

Gastrectomia subtotal + reconstrução Y de Roux.

116
Q

Dispepsia

Síndromes pós-gastrectomia? (3)

A
  1. Dumping (precoce/tardia);
  2. Gastrite alcalina por refluxo biliar;
  3. Da alça aferente.
117
Q

Dispepsia

Síndrome de Dumping

A

Passagem rápida do estômago para o intestino de alimentos com grandes concentrações de gordura e/ou açúcares, em pacientes submetidos a cirurgias gástricas. Perde barreira pilórica → passagem direta do alimento ao duodeno.

118
Q

Dispepsia

Síndrome de Dumping precoce

Clínica? (2)

A
  1. Gastrointestinais (mecânicos): distensão abdominal + dor + náuseas + diarreia;
  2. Vasomotores: taquicardia, palpitação, rubor (devido à hiperativação simpática em até 20 min pós-alimentação).
119
Q

Dispepsia

Síndrome de Dumping tardia

Clínica?

A

Hipoglicemia (↑insulina) 2-3h pós-alimentação.

Alimento chega de uma só vez ao duodeno → liberação exagerada de insulina → com o passar do tempo (2-3h) a glicose circulante acaba, mas ainda há insulina sobrando → ….hipoglicemia.

120
Q

Dispepsia

Síndrome de Dumping

Tratamento? (2)

A
  1. Deitar após a alimentação: lentifica a passagem de alimento ao duodeno;
  2. Fracionar as refeições.
121
Q

Dispepsia

Gastrite alcalina por refluxo biliar

A

Refluxo de conteúdo biliar e pancreático gerando gastrite.

122
Q

Dispepsia

A gastrite alcalina por refluxo biliar é uma complicação mais comumente encontrada após gastrectomia com reconstrução à Billroth ___ (I/II).

A

II.

(mas também pode ocorrer na billroth I, embora menos comum).

123
Q

Dispepsia

Gastrite alcalina por refluxo biliar

Clínica?

A

Dor contínua, sem melhora com vômito (bilioso).

124
Q

Dispepsia

Gastrite alcalina por refluxo biliar

Tratamento? (2)

A
  1. Reoperação em Y de Roux;
  2. Colestiramina (droga que inativa a bile, agindo como um quelante de sal biliar).
125
Q

Dispepsia

V ou F?

A gastrite alcalina de refluxo é a mais freqüente dentre as síndromes pós-gastrectomias, caracterizada por sintomas dispépticos de intensidades variáveis e regurgitação biliar pós-prandial.

A

Verdadeiro.

126
Q

Dispepsia

Síndrome da alça aferente

A

Angulação da alça aferente gerando semi-obstrução. Só ocorre em Billroth II.

127
Q

Dispepsia

Síndrome da alça aferente

Clínica?

A

Dor que piora após refeição e que melhora com vômito (bilioso e em jato).

128
Q

Dispepsia

Síndrome da alça aferente

Tratamento?

A

Reoperação em Y de Roux.

129
Q

Dispepsia

A síndrome _________ (de Dumping/da alça aferente) melhora após episódio de vômito.

A

da alça aferente.

130
Q

Dispepsia

V ou F?

Cerca de 90% das úlceras duodenais são causadas por Helicobacter pylori.

A

Verdadeiro.

131
Q

Dispepsia

Objetivo da vagotomia?

A

Interromper estímulo colinérgico nas bombas de H+.

132
Q

Dispepsia

Úlcera péptica

Quando indicar cirurgia?

A

POH” + refratariedade!

  1. Perfuração;
  2. Obstrução;
  3. Hemorragia.
133
Q

Dispepsia

Úlceras duodenais perfuram mais na parede ________ (anterior/posterior), mas sangram mais na parede ________ (anterior/posterior).

A

Anterior; posterior.

134
Q

Dispepsia

Úlcera duodenal

Técnicas cirúrgicas? (3)

A
  1. Vagotomia troncular + piloroplastia;
  2. Vagotomia troncular + antrectomia;
  3. Vagotomia superseletiva (gástrica proximal).
135
Q

Dispepsia

Úlcera duodenal

Técnica cirúrgica mais usada?

A

Vagotomia troncular + piloroplastia.

136
Q

Dispepsia

A vagotomia superseletiva também é chamada de…

A

vagotomia gástrica proximal.

137
Q

Dispepsia

Na úlcera duodenal, qual a técnica cirúrgica com mais recidivas e menos complicações?

A

Vagotomia superseletiva (gástrica proximal).

138
Q

Dispepsia

Na úlcera duodenal, qual a técnica cirúrgica com menos recidivas e mais complicações?

A

Vagotomia troncular + antrectomia.