Dispepsia Flashcards
Dispepsia
As dispepsias podem ser divididas em… (2)
- Orgânica;
- Funcional.
Dispepsia
As dispepsias orgânicas podem ser causadas por… (6)
- DRGE;
- Gastrite;
- Doença Ulcerosa Péptica;
- Doença pancreática ou biliar;
- Intolerância alimentar/medicamentosa;
- Câncer.
Dispepsia
As dispepsias funcionais podem ser causadas por… (4)
- Gastrite;
- Enterite por Helicobacter pylori;
- Hipersensibilidade visceral;
- Transtorno de ansiedade/humor.
Dispepsia
Quais os critérios de Roma IV para diagnóstico de dispepsia funcional? (3)
- Dispepsia nos últimos 3 meses, com início nos últimos 6 meses;
- Ausência de lesão na EDA;
- Um ou + dos seguintes:
- Plenitude pós-prandial;
- Saciedade precoce;
- Dor epigástrica ou queimação epigástrica.
Dispepsia
Quando solicitar EDA na abordagem inicial do paciente com queixa de dispepsia? (2)
- Idade > 40 anos;
- Sinais de alarme “DOEA”:
- Disfagia;
- Odinofagia;
- Emagrecimento;
- Anemia.
Dispepsia
Qual a conduta diante de paciente com dispepsia sem indicação de EDA?
Testar H. pylori.
Dispepsia
Como pesquisar H. pylori?
Interprete.
Se (+): erradica e se (-): IBP.
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Dispepsia
Retorno de um conteúdo gástrico (ácido) em direção ao esôfago
Diagnóstico?
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Dispepsia
V ou F?
A ocorrência de refluxo não é necessariamente patológico. O que caracteriza a DRGE em si é um refluxo insistente, persistente, que gera sintoma/incômodo ao paciente.
Verdadeiro.
Dispepsia
DRGE
Fisiopatologia?
Perda de mecanismos antirrefluxo:
- Hipotonia e relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior;
- Junção esôfago-gástrica alterada.
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Dispepsia
V ou F?
Considera-se DRGE somente quando ocorre retorno de conteúdo gástrico para o esôfago.
Verdadeiro.
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Dispepsia
V ou F?
Consideramos DRGE só quando houver alterações clínicas ou endoscópicas.
Verdadeiro.
Dispepsia
DRGE
Sintomas típicos (esofagianos)? (2)
Pirose (queimação retroesternal) e regurgitação (conteúdo ácido / “gosto amargo na boca”).
Dispepsia
DRGE
Sintomas atípicos (extra-esofagianos)? (9)
- Faringite/laringite;
- Rouquidão;
- Halitose;
- Desgaste do esmalte dentário e aftas;
- Tosse crônica;
- Broncoespasmo;
- PNM de repetição;
- “Dor torácica não cardíaca”;
- Globus (“nó na garganta”).
Dispepsia
A queixa de disfagia na DRGE ___ (é/não é) comum.
Não é.
(se presente: pensar em estenose péptica ou adenocarcinoma)
Dispepsia
V ou F?
O diagnóstico de DRGE é clínico, podendo-se realizar prova terapêutica de supressão ácida.
Verdadeiro.
Dispepsia
DRGE
Prova terapêutica?
IBP 1x/dia em dose padrão por 2 semanas (se +, continuar por mais 6 semanas).
Dispepsia
DRGE
Indicações da prova terapêutica? (2)
- Sem EDA ou qualquer exame que confirme a doença;
- Suspeitos e sem indicação de EDA na abordagem inicial.
Dispepsia
DRGE
Exame diagnóstico padrão-ouro?
pHmetria de 24h.
(alguns consideram a impedanciometria - mostra refluxo não-ácido)
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Dispepsia
V ou F?
A impendâncio-pHmetria vem despontando como novo método padrão-ouro no diagnóstico de DRGE.
Verdadeiro.
Dispepsia
DRGE
Quando solicitar EDA? (3)
- Idade > 40 anos;
- Sinais de alarme;
- Refratariedade ao tratamento clínico.
Dispepsia
V ou F?
Um exame de endoscopia digestiva alta normal não exclui o diagnóstico de DRGE.
Verdadeiro.
Dispepsia
V ou F?
Complicações da doença do refluxo gastroesofágico são vistas, na EDA, em 50% dos casos.
Verdadeiro.
Dispepsia
V ou F?
A EDA, na DRGE, serve para pesquisar complicações, afastar câncer e outras patologias.
Verdadeiro.
Dispepsia
DRGE
Sinais de alarme que indicam EDA? (6)
ALARME
- Anemia;
- Linfadenopatia;
- Amarelão: icterícia;
- “Raull”: vômitos de repetição/hematêmese;
- Massa na garganta: odinofagia/disfagia;
- Emagrecimento.
Dispepsia
DRGE
Complicações? (5)
- Esôfago de Barrett;
- Esofagite de refluxo;
- Estenose péptica do esôfago;
- Úlcera esofágica;
- Sintomas respiratórios.
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Classificações endoscópicas? O que avaliam?
- Savary-Miller (I a V): avalia complicações;
- Los Angeles (A a D): avalia gravidade das lesões.
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Classificação de Savary-Miller? (5)
- Erosões em 1 prega;
- Erosões em > 2 pregas;
- Erosões ocupando toda a circunferência do esôfago;
- Úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus I a III;
- Esôfago de Barrett.
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
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I.
(erosões em 1 prega)
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
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II.
(erosões em > 2 pregas)
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
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III.
(erosões ocupando toda a circunferência)
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
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IV.
(úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus 1 a 3)
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
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V.
(esôfago de Barrett)
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Classificação de Los Angeles?
- A: Erosões até 5 mm;
- B: Erosões > 5 mm não contínuas;
- C: Erosões > 5 mm contínuas envolvendo < 75% da circunferência;
- D: Erosões envolvendo > 75% da circunferência.
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Los Angeles grau…
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A.
(erosões até 5 mm)
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Los Angeles grau…
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B.
(erosões > 5 mm)
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Los Angeles grau…
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C.
(erosões Contínuas < 75%)
Dispepsia
Esofagite de refluxo
Los Angeles grau…
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D.
(erosões contínuas envolvendo > 75% da circunferência)
Dispepsia
A DRGE ____ (é/não é) indicação para a erradicação da H. pylori.
Não é.
Dispepsia
DRGE
Opções terapêuticas? (3)
- Não farmacológica: medidas antirrefluxo;
- Farmacológica: antissecretores (Inibidores da Bomba de Prótons - IBPs);
- Cirúrgica: fundoplicatura de Nissen.
Dispepsia
V ou F?
As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia comprovada.
Falso.
As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia controversa.
Dispepsia
DRGE
Medidas antirrefluxo? (5)
- ↑Cabeceira;
- ↓Peso;
- Controle dietético;
- Evitar comer antes de deitar;
- Suspender alimentos deflagradores.
Dispepsia
DRGE
Tratamento clínico inicial?
IBP em dose plena (Omeprazol 20 mg / Lanso 30 mg / Panto 40 mg) + medidas antirrefluxo, por 8 semanas.
Dispepsia
Paciente com DRGE que não responde ao tratamento clínico em 2-4 semanas, eu devo…
dobrar a dose do IBP e realizar por mais 12 semanas.
Dispepsia
Na DRGE, pacientes com esofagites graus III-V de Savary-Miller / C-D de Los Angeles
Particularidade no tratamento clínico?
Iniciar IBP em dose dobrada.
Dispepsia
V ou F?
Os pacientes com diagnóstico inicial de esofagite moderada ou grave devem realizar EDA de controle após o tratamento.
Verdadeiro.
Dispepsia
Na DRGE, o paciente finalizou o tratamento padrão e voltou a apresentar sintomas
Opções? (2)
Uso de IBP:
- Sob demanda: somente durante período sintomático;
- Crônico: de forma ininterrupta.
Dispepsia
DRGE
Quando considerar o paciente como refratário ao tratamento?
Não respondeu à dose dobrada de IBP.
(deve-se pesquisar outras etiologias)
Dispepsia
DRGE
Indicações de tratamento cirúrgico? (5)
- Alternativa ao uso crônico;
- Complicações: estenose; úlcera;
- Pacientes impossibilitados do uso de terapia de manutenção;
- Associação com hérnia de hiato;
- Refratariedade ao tratamento clínico.
Dispepsia
DRGE
Antes de realizar o tratamento cirúrgico
Exames? (2)
- pHmetria 24 horas: confirma DRGE;
- Esofagomanometria: procura aperistalse e auxilia na escolha da técnica.
Dispepsia
DRGE
Principal técnica cirúrgica?
Fundoplicatura total (de Nissen).
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Consiste no envolvimento completo de 360º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.
Dispepsia
DRGE
Indicação da fundoplicatura parcial?
Aperistalse esofagiana.
Dispepsia
DRGE
Fundoplicatura parcial: técnicas? (anterior x posterior)
- Anterior: Dor (180º) e Thal-Hatafuku (90º);
- Posterior: Toupet-Lind (270º).
Dispepsia
V ou F?
Na fundoplicatura parcial anterior de Thal, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.
Falso.
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Na fundoplicatura parcial anterior de Dor, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.
Dispepsia
V ou F?
Na fundoplicatura parcial anterior de Thal-hatafuku, há o envolvimento de 90º.
Verdadeiro.
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Dispepsia
V ou F?
Na fundoplicatura parcial anterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º.
Falso.
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Na fundoplicatura parcial posterior de Toupet-Lind, há o envolvimento de 270º.
Dispepsia
Macetes
Fundoplicatura anterior parcial: Dor x Thal.
“Qual dor é maior: a dor que mede 90 ou a dor que mede 180? R.: a Dor de 180º”.
Dispepsia
V ou F?
A técnica de fundoplicatura parcial de Lind-Toupet consiste num envolvimento anterior do esôfago de 270º.
Falso.
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A técnica de fundoplicatura parcial de Lind-Toupet consiste num envolvimento posterior do esôfago de 270º.
“Pra ficar Lindo joga o Toupet pra trás (posterior)”
Dispepsia
Esôfago de Barrett
Definição histológica?
Metaplasia intestinal.
Substituição de epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar do intestino.
Dispepsia
Esôfago de Barrett
Classificação de Savary-Miller? (grau V)
Mucosa de coloração “vermelho-salmão”.
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Dispepsia
Esôfago de Barrett
Diagnóstico confirmatório?
Biópsia: células caliciformes.
(a EDA somente levanta suspeita)
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Dispepsia
V ou F?
O diagnóstico de esôfago de Barrett é confirmado por endoscopia e manometria esofagiana.
Falso.
O diagnóstico de esôfago de Barrett é confirmado por endoscopia e biópsia esofagiana.
Dispepsia
Esôfago de Barrett
Sequência evolutiva até desenvolver câncer? (4)
Metaplasia intestinal → displasia de baixo grau → displasia de alto grau (CA in situ) → adenocarcinoma invasivo.
Dispepsia
V ou F?
O esôfago de Barrett é uma lesão precursora do adenocarcinoma invasivo de esôfago.
Verdadeiro.
Dispepsia
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente sem displasia? (Consenso Brasileiro x ACG)
- Consenso: 1 EDA no 1º ano e, após, a cada 2-3 anos.
- ACG: nova EDA com 3-5 anos.
Dispepsia
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente com displasia de baixo grau?
(Consenso Brasileiro x ACG)
- Consenso: 2 EDAs no 1º ano e, após, anualmente.
- ACG: ablação endoscópica.
Dispepsia
Qual região do estômago é responsável pela maior parte da produção ácida?
Fundo gástrico.
(há maior população das células parietais)
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Dispepsia
Células responsáveis pela produção ácida do estômago?
Parietais.
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Dispepsia
Quais fatores estimulam as células parietais e, consequentemente, a produção ácida? (3)
- Nervo vago (AcH);
- Células G, presentes no antro;
- Histamina.
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Dispepsia
Células que produzem gastrina? Onde? Qual seu efeito?
- Células G (“Gastrina”).
- Antro gástrico.
- Estimulação das células parietais: ↑H+.
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Dispepsia
Células que produzem somatostatina? Onde? Qual seu efeito?
- Células D.
- Antro gástrico.
- Inibição da gastrina: ↓H+.
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Dispepsia
V ou F?
A ativação vagal no estômago bloqueia as células parietais, diminuindo a produção de ácido.
Falso.
A ativação vagal no estômago estimula as células parietais, aumentando a produção de ácido.
Dispepsia
Principal substância responsável pela manutenção da barreira mucosa gástrica?
Prostaglandinas.
Dispepsia
A _________ (somatostatina/gastrina) tem efeito estimulante sobre a produção ácida enquanto que a _________ (somatostatina/gastrina) tem efeito inibitório.
Gastrina; somatostatina.
“a Gastrina estimula (ponto “G”)” 😏
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Dispepsia
Úlcera _______ (gástrica/duodenal) é a mais comum.
Duodenal.
Dispepsia
Úlcera péptica
Fatores predisponentes? (2)
- ↑Acidez: H. pylori, gastrinoma, mastocitose, leucemia basofílica;
- ↓Defesas mucosas: AAS/AINE, isquemia, álcool, tabaco, H. pylori crônico.
Dispepsia
Úlcera péptica
Mecanismo de ação dos AINEs/AAS?
Inibição da COX → ↓ Prostaglandinas (responsáveis pela barreira mucosa gástrica).
Dispepsia
As prostaglandinas do “mal” são provenientes do ciclo da _____ (COX-1/COX-2)
COX-2.
E as prostaglandinas do “bem”? “O bem sempre ganha = vem em 1º lugar” = ciclo da COX-1.
Dispepsia
V ou F?
A presença de infecção por H.pylori aumenta a probabilidade de desenvolvimento de úlceras em pacientes em uso de AINE.
Verdadeiro.
Dispepsia
A úlcera ________ (gástrica/duodenal) é mais frequente na faixa etária mais jovem, enquanto que a úlcera ________ (gástrica/duodenal) é mais frequente em idosos.
Duodenal; gástrica.
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Dispepsia
Helicobacter pylori é um bacilo gram _________ (positivo/negativo).
Negativo.
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Dispepsia
V ou F?
A maioria dos caso de infecção pelo H. pylori não tem repercussão clínica.
Verdadeiro.
Dispepsia
Mecanismo de ação na infecção por H. pylori restrita ao antro?
Destruição das células D → ↓somatostatina → ↑gastrina → ↑HCl (hipercloridria) → úlcera péptica.
Dispepsia
Quando tratar H. pylori? (6)
- Dispepsia;
- Doença ulcerosa péptica (ativa ou cicatrizada);
- Linfoma MALT;
- História pessoal ou familiar (1º grau) de câncer gástrico;
- Portadores de PTI;
- Usuários crônicos de AINE ou AAS.
Dispepsia
Mecanismo de ação na infecção disseminada da H. pylori? (4)
Destruição das células parietais → ↓produção de ácido (↓H+) → hipocloridria + ↓barreira → úlcera péptica.
Dispepsia
A úlcera _______ (duodenal/gástrica) é decorrente de hipercloridria enquanto que a úlcera ______ (duodenal/gástrica) pode ser decorrente tanto de hiper quanto hipocloridria.
Duodenal; gástrica.
Dispepsia
A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.
Gástrica.
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Dispepsia
A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos.
Duodenal.
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Dispepsia
Úlceras pépticas causadas por hipocloridria? (2)
- Gástrica I: pequena curvatura baixa;
- Gástrica IV: pequena curvatura alta.
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“Hipocloridria = as da hipocurva 14 do estômago (tipo I e IV)”
Dispepsia
Úlceras pépticas causadas por hipercloridria? (3)
- Gástrica II: corpo gástrico;
- Gástrica III: pré-pilórica;
- Duodenal.
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“Hipercloridria = as da hipercurva 23D (tipo II e III + Duodenal)”
Dispepsia
Úlcera gástrica tipo I
Localização?
Pequena curvatura baixa.
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“Hipocurva 14 (tipo I e IV) = hipocloridria”
Dispepsia
Úlcera gástrica tipo II
Localização?
Corpo gástrico, associada à úlcera duodenal.
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“Hipercurva 23D (tipo II e III + Duodenal) = hipercloridria”
Dispepsia
Úlcera gástrica tipo III
Localização?
Pré-pilórica.

“Hipercurva 23D (tipo II e III + Duodenal) = hipercloridria”
Dispepsia
Úlcera gástrica tipo IV
Localização?
Pequena curvatura alta.
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“Hipocurva 14 (tipo I e IV) = hipocloridria”
Dispepsia
Úlcera gástrica tipo V
Localização?
Qualquer local do estômago. Úlceras múltiplas associadas a AINES.
(existência não-consensual)
Dispepsia
Doença ulcerosa péptica (DUP)
Indicações de EDA? (3)
- Idade > 40 anos;
- Presença de sinais de alarme;
- Refratário ao tratamento empírico com IBP.
Dispepsia
V ou F?
Na presença de úlcera duodenal devemos sempre biopsiar pelo alto risco de câncer.
Falso.
Na presença de úlcera gástrica devemos sempre biopsiar pelo alto risco de câncer.
Dispepsia
Indicações de controle de cura da H. pylori? (2)
- Úlcera péptica;
- Linfoma MALT.
Realizar controle de cura só após 4 semanas do término do tratamento (sorologia é proibido).
Dispepsia
Esquema terapêutico de escolha para erradicação da H. pylori?
“CAÔ” por 14 dias:
Claritromicina 500 mg (2x/dia) + Amoxicilina 1 g (2x/dia) + Omeprazol 20 mg (2x/dia)
Dispepsia
Todo paciente com diagnóstico de úlcera péptica deve receber pesquisa para H. pylori. Como é feita?
- Por endoscopia;
- Sem endoscopia.
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Dispepsia
Na úlcera péptica refratária, se não houver H. pylori nem AINEs, lembrar da…
síndrome de Zollinger-Ellison (hipergastrinemia).
(gastrinoma produtor de gastrina → ⇈H+)
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Dispepsia
Síndrome de Zollinger-Ellison
Caracterize as úlceras.
Refratárias, atípicas, história negativa para H. pylori ou uso de AINEs.
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Dispepsia
Síndrome de Zollinger-Ellison
Testes confirmatórios?
- Gastrinemia > 1.000 pg/mL;
- pH gástrico < 2,5;
- Teste da secretina (↑gastrinemia).
Dispepsia
Síndrome de Zollinger-Ellison
Tratamento? (2)
- Terapia antissecretora intensa (gastrina);
- Localizar e extrair o tumor.
Dispepsia
Recomendações para controle de cura pós-tratamento de infecção por H. pylori? (2)
- Testar H. pylori após 4 semanas do tratamento;
- Se úlcera gástrica: nova EDA após 4 semanas.
Dispepsia
Úlcera péptica
Indicações de cirurgia? (2)
- Refratariedade/recidiva;
- Complicação aguda (perfuração, hemorragia).
Dispepsia
Úlcera péptica + hipercloridria
Técnica cirúrgica?
Vagotomia ± antrectomia/piloroplastia.
Dispepsia
Na úlcera gástrica, sempre devemos retirar a área do estômago que contiver a úlcera, pelo medo de…
câncer.
Dispepsia
O linfoma MALT é resultante de qual mecanismo de infecção da H. pylori?
Estimulação persistente de linfócitos B.
Dispepsia
Úlceras de alto risco de ressangramento
Terapêutica?
Suspender AINES + tratar H. pylori + IBP + terapia endoscópica (química/térmica/mecânica).
Dispepsia
Reconstrução à Billroth I
Gastrectomia parcial + anastomose gastroduodenal término-terminal.
Dispepsia
Reconstrução à Billroth II
Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal + anastomose gastrojejunal (gastrojejunostomia + alça aferente).
Dispepsia
Úlcera gástrica tipo I (peq. curv. baixa)
Técnica cirúrgica?
Antrectomia + reconstrução à Billroth I.
Dispepsia
Úlcera gástrica tipo II (corpo) e III (pré-pilórica)
Técnica cirúrgica?
Vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução à Billroth II (ou I).
A antrectomia é estendida para que seja retirada a área que contém a úlcera.
Dispepsia
Úlcera gástrica tipo IV (peq. curv. alta)
Técnica cirúrgica?
Gastrectomia subtotal + reconstrução Y de Roux.
Dispepsia
Síndromes pós-gastrectomia? (3)
- Dumping (precoce/tardia);
- Gastrite alcalina por refluxo biliar;
- Da alça aferente.
Dispepsia
Síndrome de Dumping
Passagem rápida do estômago para o intestino de alimentos com grandes concentrações de gordura e/ou açúcares, em pacientes submetidos a cirurgias gástricas. Perde barreira pilórica → passagem direta do alimento ao duodeno.
Dispepsia
Síndrome de Dumping precoce
Clínica? (2)
- Gastrointestinais (mecânicos): distensão abdominal + dor + náuseas + diarreia;
- Vasomotores: taquicardia, palpitação, rubor (devido à hiperativação simpática em até 20 min pós-alimentação).
Dispepsia
Síndrome de Dumping tardia
Clínica?
Hipoglicemia (↑insulina) 2-3h pós-alimentação.
Alimento chega de uma só vez ao duodeno → liberação exagerada de insulina → com o passar do tempo (2-3h) a glicose circulante acaba, mas ainda há insulina sobrando → ….hipoglicemia.
Dispepsia
Síndrome de Dumping
Tratamento? (2)
- Deitar após a alimentação: lentifica a passagem de alimento ao duodeno;
- Fracionar as refeições.
Dispepsia
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Refluxo de conteúdo biliar e pancreático gerando gastrite.
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Dispepsia
A gastrite alcalina por refluxo biliar é uma complicação mais comumente encontrada após gastrectomia com reconstrução à Billroth ___ (I/II).
II.
(mas também pode ocorrer na billroth I, embora menos comum).
Dispepsia
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Clínica?
Dor contínua, sem melhora com vômito (bilioso).
Dispepsia
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Tratamento? (2)
- Reoperação em Y de Roux;
- Colestiramina (droga que inativa a bile, agindo como um quelante de sal biliar).
Dispepsia
V ou F?
A gastrite alcalina de refluxo é a mais freqüente dentre as síndromes pós-gastrectomias, caracterizada por sintomas dispépticos de intensidades variáveis e regurgitação biliar pós-prandial.
Verdadeiro.
Dispepsia
Síndrome da alça aferente
Angulação da alça aferente gerando semi-obstrução. Só ocorre em Billroth II.
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Dispepsia
Síndrome da alça aferente
Clínica?
Dor que piora após refeição e que melhora com vômito (bilioso e em jato).
Dispepsia
Síndrome da alça aferente
Tratamento?
Reoperação em Y de Roux.
Dispepsia
A síndrome _________ (de Dumping/da alça aferente) melhora após episódio de vômito.
da alça aferente.
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Dispepsia
V ou F?
Cerca de 90% das úlceras duodenais são causadas por Helicobacter pylori.
Verdadeiro.
Dispepsia
Objetivo da vagotomia?
Interromper estímulo colinérgico nas bombas de H+.
Dispepsia
Úlcera péptica
Quando indicar cirurgia?
“POH” + refratariedade!
- Perfuração;
- Obstrução;
- Hemorragia.
Dispepsia
Úlceras duodenais perfuram mais na parede ________ (anterior/posterior), mas sangram mais na parede ________ (anterior/posterior).
Anterior; posterior.
Dispepsia
Úlcera duodenal
Técnicas cirúrgicas? (3)
- Vagotomia troncular + piloroplastia;
- Vagotomia troncular + antrectomia;
- Vagotomia superseletiva (gástrica proximal).
Dispepsia
Úlcera duodenal
Técnica cirúrgica mais usada?
Vagotomia troncular + piloroplastia.
Dispepsia
A vagotomia superseletiva também é chamada de…
vagotomia gástrica proximal.
Dispepsia
Na úlcera duodenal, qual a técnica cirúrgica com mais recidivas e menos complicações?
Vagotomia superseletiva (gástrica proximal).
Dispepsia
Na úlcera duodenal, qual a técnica cirúrgica com menos recidivas e mais complicações?
Vagotomia troncular + antrectomia.