VASCULAR Flashcards

1
Q

OAC - TRATAMENTO INICIAL MEDICAMENTOSO

A
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Q

OAC - ITB - CALCULO E PARTICULARIDADES

A
  • 0,7 a 0,9 = subclinico
  • 0,4 a 0,7 = claudicação
  • < 0,4 = isquemia critica
  • APÓS EXERCICIO O ITB FICA AINDA MAIS BAIXO ( VASODILATAÇÃO ARTERIAL E MENOR PRESSAO)
    -> SE APÓS O EXERCICIO COM DOR REDUZIR EM 20MMHG A PA OU 0,2 O ITB ENTÃO É POSITIVO ( ISSO PARA ITB NORMAL FALSO NEGATIVO )
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3
Q

OAC - CLASSIFICAÇÃO CONFORME SINTOMAS - FOUNTAINE E RUTHERFORD

A

DE FORMA SIMPLIFICADA:

CLASSIFICAÇÃO DA ISQUEMIA SEGUINDO DE CLAUDICAÇÃO VARIANDO CONFORME GRAU DE MOVIMENTO ATE CHEGAR EM ISQUEMIA CRITICA COM DOR EM REPOUSO E LESAO TROFICA POR ULTIMO

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4
Q

OAA - CLASSIFICAÇÃO DE RUTHERFORD

A
  • QUALQUER ETIOLOGIA, INCLUSIVE OAA ATERO-TROMBOTICA ( OAC DESCOPENSADA )
    ** CIANOSE NÃO ENTRA COMO CRITÉRIO POIS NÃO SE MOSTROU UM BOM PARAMETRO DE VIABILIDADE DO MEMBRO

** MEMBROS SEM AMEAÇA IMINENTE PODEM SER TRATADOS COM ANTICOAGULANTE, AQUECIMENTO, REPOUSO. FAZ CIRURGIA SE REFRATARIO OU PIORA DA ISQUEMIA

I - TTO CLINICO

IIA - TTO CLINICO X REVASC

IIB - REVASC ABERTA X ENDO

III - AMPUTAÇÃO PRIMARIA

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5
Q

ISQUEMIA CRÍTICA : OAC DESCOMPENSADA X OAC COM LESAO TROFICA - DIFERENÇAS NA APRESENTAÇÃO E TTO

A

OBS:

  • PRECISA DE REVASC MESMO PARA LESAO TROFICA QUE JA PRECISA DE AMPUTAÇÃO,COMO DEDO DO PÉ, POIS SE NAO REVASCULARIZAR A NIVEL DE FEMORAL POR EXEMPLO A AMPUTAÇÃO DO DEDO NÃO VAI CICATRIZAR E O ATB PRECISA DE UM MINIMO DE IN-FLOW ARTERIAL PARA ATINGIR A REGIAO AFETADA
  • ARTERIOGRAFIA

TROMBO-EMBÓLICO - TAÇA INVERTIDA
ATEROTROMBOTICO - PONTA DO LAPIS

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6
Q

OAC - ESTRATEGIAS DE REVASCULARIZAÇÃO - ESCORE DE GLASS

A

É UM SCORE PURAMENTE ANATOMICO QUE VAI PREDIZER O RISCO DE REESTENOSE E FALHA TECNICA ENTRE ABERTA E ANGIOLPASTIA

VAI AJUDAR A DECIDIR ENTRE CIRURGIA E ANGIOPLASTIA DEPENDENDO DO GRAU DA LESAO , ASSOCIANDO O SCORE AO STATUS CLINICO DO PACIENTE

  • GLOBAL LIMB ANATOMIC SEVERITY SCORE -> AVALIAÇÃO ANATOMICA !!!!
  • DIZ EM PORCENTAGEM A CHANCE DE FALHA DA REVASCULARIZAÇÃO ABERTA / ENDO SENDO MAIOR NA ENDO CONFORME AUMENTA SEVERIDADE ANATOMICA

( * VIDRO TEM CHANCE DE QUEDAR SE FORÇAR MUITO * )

** REVASC IDEAL É COM A SAFENA MAGNA, IPSILATERAL ( NÃO PROVOCAR LESAO NO OUTRO MEMBRO QUE DEVE SER DOENTE TBM ) , E COM A VEIA DEVALVULADA ( NÃO PROVOCAR TROMBOSE )

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7
Q

OAC COM ISQUEMIA CRITICA - COMO DEFINIR TRATAMENTO

A
  1. PRIMEIRO PASSO É AVALIAR ESCORE DE WIFI ( WOUND, ISQUEMIA, FOOT INJURY) - VAI DIZER SE TEM RISCO DE AMPUTAÇÃO E NECESSIDADE DE REVASC ( wifi pega sinal de longe - membro longe - amputado )
    -> AVALIA CHANCE AMPUTAÇÃO EM 01 ANO
    -> AJUDA A AVALIAR A NECESSIDADE DE REVASC PARA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
    -> NÃO AVALIA QUAL MELHOR ESTRATEGIA DE REVASC
    -> FERIDA PEQUENA POREM ISQUEMIA SEVERA PODEM PRECISAR DE REVASC, ASSIM COMO PACIENTES COM GRANDE COMPROMETIMENTO DE PARTES MOLES JA PODEM TER O MEBRO INVIAVEL
    -> WIFI 3 E 4 A MAIORIA TEM CHANCE ALTA DE AMPUTAÇÃO ENTAO NECESSITAM DE DESBRIDAMENTO E REVASC
  2. AVALIAR STATUS E PERFORMANCE DO PACIENTE
  • PACIENTE MUITO GRAVE : ANGIOPLASTIA MESMO SE FOR CASO COMPLEXO ( INSISTIR NO MENOS INVASIVO MESMO SE NAO FOR MELHOR OPÇÃO )
  • PACIENTE COM MELHOR STATUS : REVASC SE NECESSARIO ( LESOES ARTERIAIS MAIS COMPLEXAS )
  1. AVALIAR ESCORE DE GLASS ( * VIDRO TEM CHANCE DE QUEDAR SE FORÇAR MUITO * )
  • BASEADO SOMENTE NO GRAU ANATOMICO DA LESÃO
  • VAI DIZER SE É MELHOR ANGIOPLASTIA OU ENXERTO

** REVASC IDEAL É COM A SAFENA MAGNA, IPSILATERAL ( NÃO PROVOCAR LESAO NO OUTRO MEMBRO QUE DEVE SER DOENTE TBM ) , E COM A VEIA DEVALVULADA ( NÃO PROVOCAR TROMBOSE )
-> ACESSO A ARTERIA DOADORA E RECEPTORA
-> ARTERIOTOMIA LONGITUDINAL E ENDARTERECTOMIA S/N
-> VEIA SAFENA IPSILATERAL DEVALVULADA POIS GERALMENTE O ENXERTO É LONGO
-> AAS + ESTATINA NO PÓS OP
-> ANASTOMOSE TERMINO-LATERAL
->

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8
Q

OAA - SINDROME DE REPERFUSÃO - CLINICA E APRESENTAÇÃO, REPERFUNDIR OU AMPUTAR , TRATAMENTO DA SINDROME

A

** ALGUNS CASOS FAZ REVASC MESMO APÓS AMPUTAÇÃO PARA PERFUNDIR BEM O COTO !!

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9
Q

OAA - TRATAMENTO CLINICO E CIRURGICO

A
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10
Q

OAA - REVASCULARIZAÇÃO - SINDROME COMPARTIMENTAL - CLINICA, INDICAÇÃO DE FASCIOTOMIA PROFILATICA E TECNICA

A
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11
Q

OAA CARDIOEMBOLICA X OAA TROMBOTICA ( OAC DESCOMPENSADA ) - DIFERENÇAS NA CLINICA, PERFIL DO PACIENTE, NECESSIDADE DE EXAME , TRATAMENTO, ANTICOAGULAÇÃO

A
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12
Q

TROMBOANGEITE OBLITERANTE - EPONIMO E CARACTERISTICAS

A

'’CIGARRO OBLITERA E TORÇE AS ARTERIAS DISTAIS”

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13
Q

ULCERA DE MARTORELL

A

’’ PRESSÃO ALTA MARTOLLANDO AS ARTERIOLAS””

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14
Q

ANEURISMA DE POPLITEA - FATORES DE RISO / APRESENTAÇÃO / INDICAÇÃO CIRURGICA ELETIVA / COMPLICAÇÕES

A
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15
Q

ANEURISMA DE POPLITEA - TECNICA CIRURGIA ELETIVA

A
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16
Q

ANEURISMA DE POPLITEA + ISQUEMIA AGUDA - ASPECTOS DO TRATAMENTO

A
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17
Q

SINDROME DE LERICHE

A
  1. CLAUDICAÇÃO
  2. AUSENCIA OU DIMINUIÇÃO DE PULSOS FEMORAIS
  3. DISFUNÇÃO ERETIL
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18
Q

SINDROME DO APRISIONAMENTO DA A. POPLITEA - PERFIL / CAUSA / CLINICA / TTO

A
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19
Q

ESTENOSE DE CARÓTIDA ASSINTOMATICA - MECANISMOS DE ISQUEMIA / SCREENING ? / DIAGNOSTICO DE ESTENOSE / PARAMETROS DE DOPPLER ( VELOCIDADE X GRAU DE ESTENOSE ) / ESCOLHAS DOS EXAMES DIAGNOSTICOS

A

MECANISMOS DE ISQUEMIA

  • ATEROEMBOLISMO : MAIS COMUM, DESPRENDE PEDAÇOS DA PLACA E TROMBOS SECUDARIOS
  • HIPOFLUXO : MENOS COMUM - CIRCULAÇÃO COLATERAL

SCREENING ?

  • NÃO EXISTE SCREENING PARA POPULAÇÃO ASSINTOMATICA DEVIDO BAIXA PREVALENCIA.
  • FAZ PESQUISA DE ESTENOSE EM PACIENTES JÁ COMPROVADAMENTE COM DOENÇAS ATEROSCLEROTICAS (CLAUDICANTES/CORONARIOPATAS) EM ATIVIDADE PARA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO E CONTROLE DE COMORBIDADES
  • DOS PACIENTES COM DOENÇA ATEROSCLEROTICA AQUELES COM ESTENOSE CAROTIDEA SAO OS MAIS GRAVES, OS DE MAIS ALTO RISCOS E PIOR PROGNOSTICO -> GRANDE CHANCE DE EVENTO TROMBO-ISQUEMICO

DIAGNOSTICO E PARAMETROS DO DOPPLER:

  • ESTENOSE > 50% TEM VELOCIDADE DE FLUXO > 125
  • ESTENOSE ACIMA DE 70% TEM VELOCIDADE DE FLUXO > 230
    -> VALOR MAIS IMPORTANTE PARA ASSINTOMATICO É ACIMA DE 70%, OU SEJA, ACIMA DE 230 DE VELOCIDADE DE FLUXO
  • DOPPLER FAZ DIAGNOSTICO MAS SE FOR INDICAR CIRURGIA DEVE FAZER OUTRO METODO MAIS SENSIVEL ( NÃO É OBRIGATORIO )
    -> ANGIOTC OU ANGIORRESSONANCIA FAZEM DIAGNOSTICO E AJUDAM NO PLANEJAMENTO CIRURGICO
    -> ARTERIOGRAFIA É PADRAO OURO POREM É INVASIVA E TEM RISCOS RELATIVAMENTE ALTOS
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20
Q

ESTENOSE DE CARÓTIDA ASSINTOMATICA - TRATAMENTO CLINICO / INDICAÇÃO CIRURGICA / QUAL LADO OPERAR PRIMEIRO

A
  1. TRATAMENTO CLINICO
  • BEST MEDICAL THERAPY

AAS + ESTATINA

  1. INDICAÇÃO:
  • ESTENOSE ASSINTOMATICA > 70% / > 230 VELOCIDADE DE FLUXO AO DOPPLER
  • DEPENDE DE CASO A CASO DEVIDO MELHORA DO CONTROLE MEDICAMENTOSO ATUALMENTE ( QUAL BENEFICIO DE OPERAR EM PACIENTE COM > 70% BEM CONTROLADO ? )

-> CASO MUITO POLEMICO HOJE EM DIA ENTAO FICAR ATENTO NAS PROVAS
-> SEGUIR RECOMENDAÇÃO DA AHA : PACIENTES COM ESTENOSE IMPORTANTE (80%), EXPECTATIVA DE VIDA ACIMA DE 5 ANOS, SEM DOENÇA CARDIOVASCULAR, PULMONAR OU QUE AUMENTE CONSIDERAVELMENTE O RISCO CIRURGICO E TAXA DE AVC OU MORTALIDADE MENOR QUE 3-6% NO CENTRO ESPECIALIZADO

  • EM ARTERIA COM OCLUSAO TOTAL NÃO SE OPERA - NÃO TEM MAIS RISCO DE EMBOLISMO E CIRCULAÇÃO COLATERAL É EFICIENTE
  1. QUAL LADO PRIMEIRO ?

1 -> LADO SINTOMATICO
2 - > LADO COM MAIOR GRAU DE ESTENOSE
3 -> LADO DOMINANTE : DESTRO = CAROTIDA ESQ E VICE-VERSA

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21
Q

ESTENOSE DE CAROTIDA ASSINTOMATICA - ENDARTERECTOMIA X ANGIOPLASTIA - INDICAÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES, COMPLICAÇÕES E SEGUIMENTO POS OPERATORIO

A

ENDARTERECTOMIA

  • MAIS SEGURA SEMPRE, CONTROLA TOTALMENTE A EMBOLIZAÇÃO DE FRAGMENTOS E MENOR RISCO DE ISQUEMIA CEREBRAL
  • PODE USAR SHUNT PARA PREVENIR ISQUEMIA MAS NÃO É CONSENSO
    -> USA QUANDO TEM CIRCULAÇÃO
    COLATERAL INEFICIENTE - MEDE ATRAVES DA PRESSAO DO REFLUXO DA CAROTIDA INTERNA APÓS CLAMPEAR CAROTIDA COMUM
  • CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA : PESCOÇO HOSTIL - IRRADIADO, OPERADO, CURTO, COM TQT
    -> SISTEMICAS : DOENÇAS CARDIACAS, PULMONARES OU QUE AUMENTEM MUITO O RISCO CIRURGICO
  • COMPLICAÇÕES:
    -> ESTENOSE DE CAROTIDA POR FECHAMENTO PRIMARIO - INCISAO É LONGITUDINAL E DEVE SER FECHADA COM PATCH ( AUTOLOGO OU SINTETICO )
    -> LESAO DE HIPOGLOSSO: DESVIO DA LINGUA IPSILATERAL
    -> LESAO DE GLOSSOFARINGEO : BRONCOASPIRAÇÃO
    -> LESAO DE VAGO / LARINGEO: PARESIA DE CORDAS VOCAIS

ANGIOPLASTIA

  • MELHORA PARA PACIENTES COM COMORBIDADES GRAVES, BAIXO STATUS CLINICO
  • TEM QUE TER ESTUDO ANGIOGRAFICO COM ANGIO TC OU ANGIORNM ANTES DE INDICAR ANGIOPLASTIA PARA AVALIAR TRAJETO
  • MAIOR RISCO DE EMBOLISMO E HIPOPERFUSAO MESMO COM USO DE FILTRO ( EMBOLIZA ANTES DE COLOCAR ELE )
  • CONTRAINDICADO EM VARIAÇÕES ANATOMICAS DOS RAMOS SUPRA-AORTICOS ( ARCO BOVINO ), EM CALCIFICAÇÕES DA AORTA E ARCO AORTICO OU CORONARIA COMUM, EM OBSTRUÇÕES AORTO-ILIACAS OU ILIACO-FEMORAIS
  • NÃO FAZ BALONAMENTO PREVIO E USA STENT NAO REVESTIDO - OBJETIVO NÃO É MELHORAR O FLUXO E SIM PREVENIR ATEROEMBOLISMO

SEGUIMENTO:

  • ENDARTERECTOMIA : BMS
  • ANGIOPLASTIA : BMS + CLOPIDOGREL
22
Q

ESTENOSE DE CAROTIDA - SINTOMATICOS - CLINICA / INDICAÇÕES DE CIRURGIA / PERIODO INDICADO E QUAL MODALIDADE

A
  1. CLINICA :
  • É CONSIDERADO SINTOMATICO QUALQUER PACIENTE COM ALGUM GRAU DE ESTENOSE COM SINTOMAS RELACIONADOS AO TERRITORIO CEREBRAL CAROTÍDEO !!

-> TERRITORIO DA CEREBRAL MEDIA ( É O FINAL DA CAROTIDA INTERNA )
-> AFASIA , HEMIPLEGIA CONTRALATERAL, DEFICIT SENSITIVO E MOTOR CONTRALATERAL , DESVIO DO OLHAR IPSILATERAL
-> TERRITORIO DA ARTERIA OFTALMICA : AMAUROSE FUGAZ - É TEMPORARIO POIS COMPENSA COM COLATERAL. É IPSILATERAL !!!

  1. INDICAÇÃO DE CIRURGIA E PERIODO IDEAL
  • INDICADA EM PLACAS > 50% ESTENOSE
  • OBJETIVO É PREVINIR UM NOVO EVENTO ISQUEMICO NO MESMO TERRITORIO FUTURAMENTE
  • INDICAÇÃO É NO PERIODO DE MAIOR INSTABILIDADE DA PLACA : ATÉ 14 DIAS DO EVENTO ISQUEMICO
  • ATÉ 06 MESES DO EVENTO AINDA CONSIDERA PLACA INSTAVEL
  • PLACA INSTAVEL ( CAROTIDA SINTOMATICA ) ACIMA DE 50% DE ESTENOSE JA É INDICAÇÃO !!!!
  • NÃO LEVA EM CONTA OS 70% DO ASSINTOMATICO
  1. QUAL TIPO ESCOLHER ?
  • PARA PACIENTE SINTOMATICOS A ENDARTERECTOMIA É COM CERTEZA MAIS INDICADA PELO CONTROLE DE EVENTO EMBOLICO E PREVENÇÃO DE HIPOPERFUSÃO
  • SÓ FAZ ANGIOPLASTIA EM PACIENTE COM CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA DE ENDARTERECTOMIA
  • OBS: EM SINTOMATICOS PROXIMOS A OCLUSAO TOTAL NÃO HA INDICAÇÃO CIRURGICA
  • OBS: SINTOMATICO > 70 TEM QUE FAZER EM ATE 14 DIAS
  • OBS: PACIENTES SINTOMATICOS SEM REABILITAÇÃO DOS SINTOMAS NEUROLOGICOS NÃO TEM INDICAÇÃO CIRURGICA.
23
Q

ENDARTERECTOMIA - PRINCIPAIS LESÕES DE NERVOS

A
  1. HIPOGLOSSO
  • FICA EXATAMENTE NA BIFURCAÇÃO DA CAROTIDA
  • NERVO MOROR, SUA LESAO PROVOCA DESVIO IPSILATERAL DA LINGUA
  1. LARINGEO SUPERIOR
  • BEM PROXIMO DA BIFURCAÇÃO DA CAROTIDA
  • INERVA O M. CRICOTIREOIDEO
  • PODE CAUSAR ROUQUIDAO E ALTERAÇÃO NO TIMBRE DA VOZ
  • INERVAÇÃO SENSITIVA DA HIPOFARINGE E GLOTE
  1. LARINGORRECORRENTE ( MUITO RARO , APENAS SE NÃO FOR RECORRENTE )
  • TAMBEM CHAMADO DE LARINGEO INFERIOR / SEU RAMO ASCENDENTE É CHAMADO DE RECORRENTE
  • O DIREITO PASSA POR BAIXO DA SUBCLAVIA E O ESQUERDO POR BAIXO DO ARCO DA AORTA
  • INERVA TODA A MUSCULATURA INTRINSECA DA LARINGE EXCETO O MUSCULO CRICOFARINGEO ( INVERVADO PELO LARINGEO SUPERIOR )
  • FUNÇAO DE FONAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DAS CORDAS VOCAIS
  • SUA LESAO PODE PROVOCAR PARALISIA DA CORDA VOCAL IPSILATERAL E ROUQUIDÃO
  1. GLOSSOFARINGEO
  • MAIS ALTO, LESADO EM BIFURAÇÕES ALTAS
  • FUNÇÃO MOTORA DA LARINGE PODENDO CAUSAR DISFAGIA
  • RAMO DE HERING INERVA O BULBO CAROTIDO, PODENDO CAUSAR BRADICARDIA E HIPOTENSAO SE LESADO
  1. NERVO FACIAL E SEUS RAMOS
  • DIFICIL LESAR MAS PODEM SER ATINGIDOS DURANTE O AFASTAMENTO DAS ESTRUTURAS
  • SORRISO ASSIMETRICO E PTOSE PALPEBRAL IPSILATERAL
  1. MARGINAL DA MANDIBULA
  • PODE CAUSAR PARESTESIA NO ANGULO DA MANDIBULA
24
Q

ESTENOSE DE CAROTIDA - SINTOMATICO X ASSINTOMATICO - FLUXOGRAMA

A
  • OBS: EM PACIENTES QUE VÃO SER SUBMETIDOS A UMA CIRURGIA DE GRANDE PORTE E TEM DIAGNOSTICO DE ESTENOSE DE CAROTIDA QUE É CIRURGICA, DEVE-SE CORRIGIR A ESTENOSE PRIMEIRO A FIM DE EVITAR UM AVC DURANTE O INTRAOP, CASO ESSE PROCEDIMENTO SEJA ELETIVO E MENOS GRAVE QUE A ESTENOSE.
    NUNCA FAZER OS DOIS NO MESMO TEMPO CIRURGICO
25
Q

ENDARTERECTOMIA - QUANDO USAR SHUNT

A
  • SE FOR SINTOMATICO GERALMENTE USA MAS É DISCUTIVEL
  • MEDIR PA DA CAROTIDA INTERNA APÓS CONTROLE PROXIMAL DA CAROTIDA COMUM E DA CAROTIDA EXTERNA -> AVALIAR CIRCULAÇÃO COLATERAL DO POLIGONO DE WILLIS

–» > 30 A 50 MMHG INDICAM BOA CIRCULAÇÃO COLATERAL

26
Q

SINDROME DO ROUBO DA SUBCLAVIA

A
27
Q

ANEURISMA DE AORTA - ETIOLOGIA / FATORES DE RISCO / CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGICA / FISIOPATOLOGIA

A

ANEURISMA: QUALQUER DILATAÇÃO DE TODAS AS CAMADAS DA ARTERIA ACIMA DE 1,5X O CALIBRE HABITUAL
-> AORTA NORMAL CERCA DE 2CM
-> DE 3CM PARA CIMA = ANEURISMA
-> ENTRE 2 E 3CM = ECTASIA
-> POPLITEA CERCA DE 1CM - 1,5CM = ANEURISMA

ETIOLOGIA

DEGENERATIVOS SAO OS MAIS COMUNS : ATEROSCLEROSE E TABAGISMO
PODEM SER INFLAMATORIOS OU INFECCIOSOS
-> FATORES DE RISCO: TABAGISMO, MASCULINO, IDADE, HISTORIA FAMILIAR, ANEURISMA EM OUTRO SITIO, ATEROSCLEROSE MANIFESTA EM OUTROS SITIOS ( TABAGISMO É O PRINIPAL FATOR MODIFICAVEL)
-> DM NÃO É FATOR DE RISCO

CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGICA

  • FUSIFORME: MAIS COMUNS , MAIS ASSOCIADOS A ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS
  • SACULAR: MAIS ASSOCIADOS A INFLAMATORIOS E INFECCIOSOS
    -> PROGNOSTICO PIOR, INSTAVEIS E MAIOR RISCO DE ROTURA, COMPORTAMENTO INCERTO E NÃO HOMOGENEO
    -> OPERA INDEPENDENTE DO DIAMETRO

FISIOPATOLOGIA

PERDA DA COMPLACENCIA E ELASTICIDADE COM A IDADE E ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS COM A SUBSTITUIÇÃO DO COLAGENO TIPO III (MAIS ELASTICO) PARA O TIPO I (MAIS RIGIDO).
MAIS COMUM ESSE TIPO DE DEGENERAÇÃO NA INFRA RENAL
-> O ANEURISMA DE AORTA MAIS COMUM DE TODOS É O FUSIFORME INFRA RENAL (DEGENERATIVO)

28
Q

ANEURISMO DE AORTA - SCREENING / EXAMES DE IMAGEM / SEGUIMENTO / INDICAÇÕES CIRURGICAS EM ASSINTOMATICOS

A

SCREENING

IMPORTANTE PARA PREVENÇÃO DE ROTURA

  • HOMENS > 65 ANOS
    -> NAO EXISTE RECOMENDAÇÃO EM MULHERES NO BRASIL
  • EM ALGUNS LUGARES FAZEM APENAS EM TABAGISTAS
  • UM USG DOPPLER DE ABD
    -> SE NORMAL: NÃO REALIZAR NOVAMENTE

EXAMES DE IMAGEM

  • PACIENTE ASSINTOMÁTICO
    -> DIAGNOSTICO COM USG DOPPLER OU ACHADO DE IMAGEM E DEPOIS REALIZA USG DOPPLER
    -> INFORMAÇÕES AO USG: FORMATO, DIAMETRO, TROMBO, RELAÇÃO COM OS RAMOS VISCERAIS DA AORTA

EXAMES
-> ANGIOTOMOGRAFIA PARA PLAEJAMENTO EM PACIENTE QUE JA TINHA INDICAÇÃO CIRURGICA
-> EXAME MAIS DETALHADO COM MAIS INFORMAÇÕES (A RECONSTRUÇÃO MOSTRA APENAS O QUE TIVER CINTRASTADO, EXCLUINDO ON TROMBO)

INDICAÇÃO CIRURGICA EM PACIENTE ASSINTOMATICO
-> DEPENDE DA MORFOLOGIA E DIAMETRO

  • ANEURISMA SACULAR
    -> TODOS DEVEM SER OPERADOS INDEPENDENTE DO DIAMETRO COM CIRURGIA ELETIVA PRECOCE
  • ANEURISMA FUSIFORME
    -> DEPENDE DO DIAMETRO
    -> A PARTIR DE 5,0 CM PARA MULHER E 5,5CM PARA HOMEM O RISCO DE ROTURA AUMENTA EXPONENCIALMENTE
    -> INDICAÇÃO DE CIRURGIA EM ASSINTOMATICOS: HOMENS > 5,5CM E MULHERES 5 CM (RISCO DE ROTURA SUPERA O RISCO CIRURGICO)
  • CRESCIMENTO DO ANEURISMA
    -> É CRITERIO DE MAL PROGNOSTICO E RISCO DE ROTURA
    -> CRESCIMENTO ESPERADO É DE 0,5CM NO SEMESTRE OU 1CM AO ANO
    -> CRESCIMENTO MAIOR É INDICAÇÃO DE CIRURGIA INDEPENDENTE DE SER MENOR QUE O DIAMETRO DE CORTE (É PREDITOR DE RISCO DE ROTURA)

SEGUIMENTO DE ANEURISMA NÃO CIRURGICO

USG ANUAL
- CIRURGIA SE: CRESCIMENTO ACELERADO OU MAIOR DO QUE O DIAMETRO DE CORTE
- SE CRESCIMENTO ACELERADO = INTERNAÇÃO E PROGRAMAÇÃO CIRURGICA DE URGENCIA

  • OBS: PRESENÇA DE ANEURISMA CONCOMITANTE EM OUTRO TERRITORIO É CRITERIO DE CIRURGIA DO ANEURISMA ABDOMINAL COM POSTERIOR CORREÇÃO DO PERIFERICO.
29
Q

ANEURISMA DE AORTA - PACIENTES SINTOMATICOS E INDICAÇÕES CIRURGICAS

A

PACIENTES SINTOMÁTICOS - INDICAÇÕES CIRURGICAS

-> EM GERAL PACIENTES SINTOMATICOS SERÃO CIRURGICOS

  1. EMBOLIZAÇÃO DE TROMBOS
    -> TURBILHONAMENTO DE FLUXO POIS O FLUXO DEIXA DE SER LINEAR, TROMBOS SAO NORMAIS NOS ANEURISMAS
  • O TROMBO POR SI SÓ NÃO INDICA CIRURGIA E MUITO MENOS ANTICOAGULAÇÃO SISTEMICA
  • ELE DEVE SER CONSIDERADO NA MEDIDA DO DIAMETRO DO ANEURISMA
  • CRITÉRIO DE CIRURGIA DE URGÊNCIA
    -> NÃO PRECISA REVASCULARIZAR TERRITORIO ISQUEMIADO SE O PAICENTE COMPENSOU, MAS EM CASOS COMO ISQUEMIA MESENTERICA É NECESSARIO
    -> SE COMPENSOU INTERNA E CORRIGE O ANEURISMA DE URGÊNCIA
  1. DOR
  • INTERNAÇÃO E CIRURGIA DE URGÊNCIA
    -> CRITERIO DE PIOR PROGNOSTICO, CRESCIMENTO E DISTENSAO DA PAREDE
    -> RISCO ALTO DE ROTURA
  1. ROTURA
  • ALTISSIMA MORTALIDADE
  • CIRURGIA DE URGÊNCIA

CRITERIOS:
- CRESCIMENTO
- DIAMETRO
- OUTRO ANEURISMA
- DOR
- EMBOLIZAÇÃO DE TROMBOS
- ROTURA

30
Q

ANEURISMA DE AORTA - TECNICA CIRURGICA ABERTA / TECNICA CIRURGICAA ENDOVASCULAR (EVAR) E RELAÇÃO RISCO BENEFICIO ENTRE ELAS

A

TECNICA CIRURGICA ABERTA

ANEURISMA INFRA RENAL

  • LIMITE SUPERIOR É A V RENAL ESQUERDA
  • ABAIXO DISSO TEM APENAS RAMOS LOMBARES E A MESENTERICA INFERIOR
  • ACESSO TOTALMENTE EXTRAPERITONEAL OU POR LAPAROTOMIA
  • CONTROLE PROXIMAL E DISTAL
  • ABERTURA DO SACO ANEURISMATICO E RETIRADA DO TROMBO
    -> SANGRAMENTO IMPORTANTE DOS RAMOS LOMBARES POR REFLUXO (REDE DE COLATERAIS) E DA AMI (COLATERAL COM AMS PELA ARCADA DE RIOLAND)
    -> NECESSARIO LIGAR ESSES RAMOS INCLUSIVE A AMI
  • ENXERTO PODE SER AORTO-AORTICO, AORTO BI-ILIACA OU AORTO BI-FEMORAL DEPENDENDO DA MORFOLOGIA DO ANEURISMA

IMAGEM
1. V RENAL ESQ
2. DUODENO - TREITZ
3. SACO ANEURISMATICO
4. ILIACA COMUM DIR

TECNICA CIRURGICA ENDOVASCULAR - ANEURIAM ABDOMINAL INFRA RENAL

  • COLOCAÇÃO DE PROTESE REVESTIDA
    -> PROTESE TRIMODAL (TRES COMPONENTES APENAS)
  • NECESSARIO COLO ADEQUADO PROXIMAL E DISTAL
    -> COLO É A REGIAO SUPRA E INFRA ANEURISMATICA ONDE A PROTESE VAI TER CONTATO 360 GRAUS COM A AORTA, É A REGIAO DE ANCORAGEM DA PROTESE

COLO AORTICO

-> NECESSARIO NO MINIMO 10MM DE COLO PARA SER SEGURO (IDEAL 15MM)
-> COLO NÃO PODE SER IRREGULAR, IDEALMENTE SEM TROMBOS OU CALCIFICAÇÕES
-> ANGULAÇÃO < 60 GRAUS
-> DEVE HAVER EXCESSO DE 15-20% DO DIAMETRO DO COLO IDEALMENTE

COLO ILIACO

-> MINIMA TORTUOSIDADE E CALCIFICAÇÃO
-> 15MM DE COLO
-> DEVE TER NO MINIMO 7MM DE DIAMETRO
-> SE ATENTAR A CASOS DE OCLUSAO DE ARTERIA HIPOGASTRICA : ISQUEMIA PELVICA E ENDOLEAKS

  • SE FOR TORACO ABDOMINAL OU JUSTA-RENAL - SEM COLO PROXIMAL
    -> TORACOABDOMINAL - QUE PEGA AS RENAIS
    -> VAI ENGLOBAR RAMOS VISCERAIS COMO AMS E TRONCO CELIACO
    -> NECESSIDADE DE PROTESES FENESTRADAS OU RAMIFICADAS, PROTESES CUSTOMIZADAS
    -> DEMORA PARA FABRICAÇÃO, POUCA DISPONIBILIDADE , ALTO CUSTO E EQUIPE ESPECIALIZADA
    -> CASO NAO SEJA POSSIVEL ENTAO NAO SERÁ POSSIVEL CORREÇÃO ENDOVASCULAR (MESMM COISA EM CONTEXTO DE URGENCIA QUE NAO PODE ESPERAR)
  • PROTESE RAMIFICADA DE ILIACA - SEM COLO DISTAL
    -> FIXAÇÃO EM ILIACA INTERNA E EXTERNA
  • ALTERNATIVA PARA ANEURISMA DE URGENCIA EM PACIENTE COM BAIXA PERFORMANCE E SEM COLO
    -> O MAIS COMUM SERIA CORREÇÃO ABERTA
  • PODE SE COLOCAR STENTS EM PARALELO - TECNICA DA CHAMINE OU PERISCOPIO ( SE FOR SUPRA RENAL)
    -> SE COLOCA DOIS STENTS REVESTIDOS NAS RENAIS EM ANEURISMA JUSTA-RENAL E ANCORA A ENDOPROTESE ACIMA DA RENAIS DE MANEIRA QUE OS STENTS NAO VAO DEIXAR OCLUIR AS RENAIS
    -> TEM UMA GOTEIRA ENTRE A PROTESE E OS STENTS QUE PODEM PROVOCAR SANGRAMENTO
    -> NÃO É O IDEAL EM UM CONTEXTO COMUM

PORQUE NAO FAZ EVAR PARA TODOS
-> ALTO CUSTO
-> AINDA NAO SE SABE A DURABILIDADE E HA A NECESSIDADE DE RETOQUES (ENDOLEAKS)
-> NECESSIDADE DE CONTROLE COM ANGIOTC E ALTA RADIAÇÃO

  • BAIXO RISCO CIRURGICO ELETIVA = ABERTA
  • ALTO RISCO ELETIVA = ENDOVASCULAR
  • ANEURISMA ROTO = ENDO SE POSSIVEL
31
Q

ANEURISMA DE AORTA - COMPLICAÇÕES PRECOCES - ENDOLEAKS

A

COMPLICAÇÕES PRECOCES

  1. ENDOLEAKS
    -> EXCLUSIVO DE EVAR
    -> VAZAMENTO ENTRE A PROTESE E O ANEURISMA, AUMENTANDO A PRESSAO INTRA ANEURISMATICA E PODENDO PROVOCAR ROTURA
  • TIPO IA
    -> PROXIMAL, ALTO RISCO DE ROTURA, SEMPRE CIRURGICO
    -> REBALONAMENTO SE OBSERVADO NO INTRA OU COLOCAÇÃO DE STENT PROXIMAL SE COLO BOM
  • TIPO IB
    -> DISTAL, MENOS MALIGNO, POREM É SEMPRE CIRURGICO
    -> REBALONAMENTO OU STENT DISTAL DE COLO ILIACO BOM
    -> EM CASO QUE NAO TENHA BOM COLO DE ILIACA COMUM PODE SE INSERIR A PROTESE/STENT NA ILIACA EXTERNA, MAS COM RISCO DE SE NECESSITAR DE EMBOLIA DE A. HIPOGASTRICA
    -> RISCO DE ISQUEMIA DE PELVE SE NAO TIVER CINTRALATERAL BOA: PARAPLEGIA POR ISQUEMIA MEDULAR, ISQUEMIA COLONICA, ISQUEMIA GLUTEA, CLAUDICAÇÃO GLUTEA, DISFUNÇÃO ERETIL
  • TIPO II
    -> REFLUXO POR MEIO DOS RAMOS (LOMBARES OU AMI)
    -> SANGRAMENTO NÃO É VOLUMOSO E VAI COAGULAR DENTRO DO SACO ANEURISMATICO
    -> COM O TEMPO A ARTERIA VAI TROMBOSAR DEVIDO POUXO FLUXO E ESTASE
    -> NÃO É CIRURGICO E OCORRE EM QUASE TODOS OS POS OPS PRECOCES E TENDEM A TROMBOSAR SOZINHOS - CIRURGICO APENAS SE AUMENTAR EM 5MM O ANEURISMA
  • TIPO III
    -> PERDA DE CONTINUIDADE DA PROTESE
    -> ALTA PRESSURIZAÇÃO
    -> SEMPRE CIRURGICO - PASSAR NOVA PROTESE QUE CUBRA DEFEITO PREVIO
  • TIPO IV
    -> VAZAMENTO POR GOTEJAMENTO POR MEIO DA PROTESE - POROSIDADE
    -> AUTOLIMITADO
    -> RARO
  • TIPO V
    -> VAZAMENTO DE LIQUIDO INFLAMATORIO
    -> RARO
32
Q

ANEURISMA DE AORTA - COMPLICAÇÕES PRECOCES - ISQUEMIA MESENTERICA E ISQUEMIA MEDULA

A

REDE DE COLATERAIS

  • TRONCO CELIACO COM A. MESENTERICA SUPERIOR
    -> SE DA POR MEIO DAS PACREATODUODENAIS
    -> A AMS PODE SER O SUFICIENTE PARA SUPRIR ESSA IRRIGAÇÃO COLATERAL , MAS ELA NAO PODE SER SUPRIDA TOTALMENTE PELO TRONCO CELIACO !
  • A. MESENTERICA SUPERIOR COM A. MESENTERICA INFERIOR
    -> SE DA POR MEIO DA ARCADA DE RIOLAN
    -> COLICA MEDIA (AMS) E COLICA ESQUERDA(AMI)
    -> A AMS SUPRE A IRRIGAÇÃO DA COLICA ESQ
    -> SEMPRE SE LIGA OU EXCLUI A AMI NAS CORREÇÕES DE ANEURISMA INFRA RENAL
  • A. MESENTERICA INFERIOR COM ILIACA COMUM
    -> SE DA POR MEIO DA A. RETAL SUPERIOR (AMI) E A. RETAL MEDIA (ILIACA COMUM OU INTERNA)

MECANISMO DE ISQUEMIA

  • A AMI É LIGADA SISTEMATICAMENTE NA ABERTA E EXCLUIDA NA EVAR
  • RISCO DE ISQUEMIA EM: PACIENTE COM ARCADA INCOMPLETA, ATEROSCLEROSE, CHOQUE INTRAOP, OCLUSAO DE OUTROS RAMOS QUE PARTICIPAM DAS COLATERAIS
    -> EX: OCLUIU A AMI E ILIACA INTERNA
    -> MAIOR RISCO NO RETOSSIGMOIDE : PONTO DE SUDECK

DIAGNOSTICO

  • DOR ABDOMINAL, DISTENSAO , 3 AO 5 POS OP
  • GRAVE COM ALTA MORTALIDADE
  • PRIMEIRA CAMADA A ISQUEMIAR É A MUCOSA
    -> MELHOR EXAME PARA DIAGNOSTICO É ENDO : RETOSSIGMOIDOSCOPIA OU COLONO
    -> SE CONFIRMAR = CIRURGIA COM RESSECÇÃO DO SEGMENTO
    -> SE SUPEITA SEM EXAME DISPONIVEL = CIRURGIA

ISQUEMIA MEDULAR

  • OCULSAO DE RAMOS LOMBARES
  • ARTERIA DE ADAMKIEWICZ É A DOMINANTE
  • OCORRE POR SINDROME COMPARTIMENTAL MEDULAR
  • FATORES DE RISCO: ANEURIMA TORACO-ABDOMINAL COM COBERTURA EXTENSA
  • MONITORIZAR PRESSAO LIQUORICA E SE NECESSARIO ESVAZIAR
  • RISCO DE PARAPLEGIA
33
Q

ANEURISMA DE AORTA - COMPLICAÇÕES TARDIAS E TRATAMENTO

A

INFECÇAO DE PROTESE E FISTULA AORTO-ENTERICA

  • LOCAIS ONDE A AORTA TEM CONTATO INTIMO COM TGI
  • AORTA TORACICA COM ESOFAGO E ABDOMINAL COM O DUODENO
  • PAREDE DA AORTA INFLAMADA QUE FISTULIZA COM TGI
  • SE FOR VIRGEM DE TTO VAI TER SANGRAMENTO MACIÇO
  • SE TIVER PROTESE VAI TER INFECÇÃO
  • GAS PERI PROTESE NA TC = MUITO SUGESTIVO
  • CONFIRMA COM EDA

TRATAMENTO

  • TRATAMENTO DO TGI COM FECHAMENTO DA FISTULA
  • RETIRADA DA PROTESE INFECTADA E RECONSTRUÇÃO DA AORTA

RECONSTRUÇÃO IN-LINE

-> ENXERTOS COM TREJATO ANATOMICO É MELHOR POIS MANTEM O TRAJETO ANTERIOR, MAIOR PERVIEDADE
-> DACRON EMBEBIDO EM ATB
-> SAFENA OU FEMORAL ESPIRALADA
-> ARTERIA DE CADAVER CRIOPRESERVADA

RECONSTRUÇÃO EXTRA-ANATOMICO
-> MAIS RAPIDA, PIOR RESULTADO E MENOS PERVIEDADE
-> SE FOR AORTA INFRA-RENAL ENTAO PRECISAMOS REVASCULARIZAR OS MMII (OU OUTROS RAMOS VISCERAIS INFRA RENAIS SAO SUPRIDOS POR COLATERAIS)
-> ENXERTO AXILO-BIFEMORAL
-> AORTA FICA EM FUNDO CEGO - SOBRECARREGA CORAÇÃO
-> CONDUTA DE EXCESSÃO

PSEUDOANEURISMA DE ANASTOMOSE

  • DEGENERAÇÃO DA SUTURA
  • SANGRAMENTO CONTIDO FORMANDO PSEUDOANEURISMA
  • CORREÇÃO CIRURGICA PODE SER ENDO
34
Q

ANEURISMA DE AORTA - SEGUIMENTO POS OPERATORIO

A

CIRURGIA ABERTA

  • USG DOPPLER DE AORTA DE ILIACA ANUAIS
    -> BAIXO CUSTO
  • BAIXA TAXA DE REINTERVENÇÃO E QUASE SEMPRE SEM RELAÇÃO COM O ANEURISMA
  • PRINCIPAL COMPLICAÇÃO É A HERNIA INCISINAL

ENDOVASCULAR

  • ANGIOTOMOGRAFIA EM 3 MESES PARA COMPLICAÇÕES PRECOCES
  • ANGIOTC ANUAL APÓS ISSO
  • ENDOLEAKS SAO AS COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES
  • SEGUIMENTO CARO E COM MUITA RADIAÇÃO
    -> USG CONTRASTADO COM MICROBOLHAS É UMA OPÇÃO
35
Q

ANEURISMA TORACICO E TORACOABDOMINAL - TECNICA DE REPARO / LIMITES ANATOMICOS

A

ANEURISMA TORACICO

  • MENOS COMUM
  • REPARO DE URGENCIA SAO OS MESMOD CRITERIOS DE INDICAÇÃO
  • REPARO ELETIVO : HOMEM > 6CM E MULHER > 5,5CM
  • COLO PROXIMAL: LIMITE É A. SUBCLAVIA ESQ
  • COLO DISTAL: LIMITE É TRONCO CELIACO
  • SEMPRE PREFERIR PELO ACESSO ENDOVASCULAR
    -> ACESSO ABERTO É EXTREMAMENTE MORBIDO DEVIDO CLAMP AORTICO MUITO PROXIMAL
  • FIXAÇÃO DA PROTESE SEMPRE EM AORTA SAUDAVEL
    -> SE PEGA RAMOS SUPRA-AORTICOS TEM QUE TER ALTERNATIVAS DE PROTESES FENESTRADAS, RAMIFICADAS OU REVASCULARIZAÇÃO DESSES RAMOS POR CIRURGIA

ANEURISMA TORACOABDOMINAL

  • O MENOS FREQUENTE DE TODOS
  • MESMOS CRITERIOS DE URGENCIA
  • REPARO ELETIVO VAI SER CONSIDERADO O DIAMETRO DE CADA SEGMENTO (TORACICO OU ABDOMINAL)
  • COBRIR O MINIMO DE AORTA POSSIVEL
  • CIRURGIA EXTREMAMENTE MORBIDA E ACESSO DIFICIL
  • RISCO DE PARAPLEGIA
  • ENDOVASCULAR É MUITO MAIS PREFERIVEL DO QUE A TORACOFRENOLAPAROTOMIA
    -> USO DE ENDOPROTESES RAMIFICADAS OU FENESTRADAS (DIFICIL USO)
36
Q

TVP - CLÍNICA / DIAGNOSTICO E EXAMES / ACHADOS AO USG DOPPLER / INTERNAÇÃO E CIRURGIA

A

CLINICA
- DOR NA PERNA E EDEMA
- EXAME FISICO POUCO SENSIVEL PARA TVP
-> SINAL DE HOMANS
-> SINAL DA BANDEIRA

DIAGNOSTICO

  • SCORE DE WELLS
    -> DIRECIONA OS QUE TEM ALTA PROBABILIDADE E DESCARTA OS QUE NAO TEM
    -> MUITO SENSIVEL (NAO DEIXA PASSAR DIAGNOSTICO EM BRANCO)
  • ALTO RISCO: 3 OU MAIS PONTOS
    -> DOPPLER VENOSO
  • BAIXO RISCO: MENOR QUE 3
    -> EXAME DE EXCLUSÃO - D DIMERO (NÃO FAZ DIAGNOSTICO)
    -> O D DIMERO É ALTAMENTE SENSIVEL ENTAO ELE PODE ESTAR AUMENTADO POR DIVERSAS RAZÕES, POREM EM CASO DE D DIMERO NEGATIVO ESTA DESCARTADA A HIPOTESE DE TVP

USG DOPPLER - ACHADOS

  • PERDA DA COMPRESSIBILIDADE DA VEIA
    -> PAREDES DOENTAS OU TROMBO NO LUMEN
    -> ALTAMENTE SUGESTIVO
  • PERDA DE FASICIDADE DO FLUXO COM A RESPIRAÇÃO
    -> NORMAL: FLUXO VENOSO DIMINUI OU ATÉ MESMO INVERTE NO MOMENTO DA INSPIRAÇÃO (MAIOR PRESSÃO INTRAABDOMINAL - COMPRESSÃO DA VEIA CAVA - MENOR RETORNO VENOSO )
    -> PATOLOGICO: FLUXO LINEAR (SUGESTIVO DE OBSTRUÇÃO)

USG NEGATIVO (COM SCORE DE ALTA PROBABILIDADE >= 3)

  • REPETIR USG EM 24/48H
  • EXAMINADOR DEPENDENTE
  • D DIMERO SE VIER NEGATIVO NÃO PRECISA REPETIR (SE TIVER ALTO TEM QUE REPETIR)
    -> UNICO CONTEXTO EM QUE SE PEDE D DIMERO EM ALTA PROBABILIDADe (ALTA PROBABILIDADE COM SOPPLER NEGATIVO = D DIMERO, SE NEGATIVO OK, SE POSITIVO REPETE DOPPLER)
  • NÃO SE ANTICOAGULA PLENO ANTES DA CONFIRMAÇÃO DO DIAGNOSTICO

INTERNAÇÃO

  • TROMBOSE PROXIMAL (POPLITEA PARA CIMA)
    -> MAIS SINTOMAS
  • PACIENTES ALTAMENTE SINTOMATICO
  • PACIENTES QUE NECESSITAM DE ANTICOAGULAÇÃO PARENTERAL

CIRURGIA

  • MUITO RARO
    -> TROMBECTOMIA OU FIBRINOLISE LOCAL (SIMILAR A ANEURISMA DE POPLITEA TROMBOSADO)
  • RESERVADO PARA TVP REFRATARIO A ANTICOAGULAÇÃO, FLEGMASIA CERULEA, TVP ILIACOFEMORAL MACIÇO
  • PODE SER USADO TROMBECTOMIA OU TROMBOLISE SISTEMICA/GUIADA POR CATETER
  • LEMBRAR QUE ANTES SEMPRE DEVE ESTAR OTIMIZADA ANTICOAGULAÇÃO E PASSAGEM DE FVC NOS CASOS REFRATARIOS
37
Q

PHLEGMASIA

A
  • MUITO RARO
    -> TROMBECTOMIA OU FIBRINOLISE LOCAL (SIMILAR A ANEURISMA DE POPLITEA TROMBOSADO)
  • RESERVADO PARA CASOS EM QUE OCORRE GANGRENA VENOSA (FLEGMASIA) COM SINTOMAS ISQUEMICOS IMPORTANTES QUE NAO MELHORAM COM ANTICOAGULAÇÃO
    -> FAZ FASCIOTOMIA
    -> MANEJO INICIAL DA PHLEGMASIA É ANTICOAGULAÇÃO E TREMDELEMBURG
    -> SE NÃO REPONDE ENTÃO VAI ABORDAR O TRMOBO
    -> TROMBECTOMIA - ATE 7 DIAS DE EVOLUÇÃO
    -> TROMBOLISE GUIADA POR CATETER ATE 24 DIAS DE EVOLUÇÃO
    -> SE FOR REFRATARIO A TUDO ISSO CONSIDERAR AMPUTAÇÃO
    -> CONSIDERAR PASSAGEM DE FVC CONCOMITANTE E FASCIOTOMIA EM CASOS REFRATARIOS AO TTO
38
Q

TVP - TRATAMENTO MEDICAMENTOSO / PERIODO / RECIDIVA / MODO DE USO, INDICAÇÕES CLARAS , CONTRANDICAÇÕES E COMPLICAÇÕES - HEPARINA , VARFARINA, NOVOS ANTICOAGULANTES ORAIS / TROMBOCITOPENIA INDUZIDA POR HEPARINA / DOSES RIVAROXABANA

A

TRATAMENTO

  • ANTICOAGULAÇÃO PLENA POR NO MINIMO 3 MESES
    -> PACIENTE COM CAUSA BEM DEFINIDA, JA RESOLVIDA E COM RECANALIZAÇÃO TOTAL DA VEIA NESSE PERIODO
    -> QUALQUER OUTRO CASO DEVE-SE ESTENDER POR 6 MESES, 1 ANO OU PERMANENTE - SEM CAUSA BEM DEFINIDA, SEM RECANALIZAÇÃO ADEQUADA
    -> RECIDIVADA DEVE-SE PENSAR EM PERMANENTE

HEPARINA NÃO FRACIONADA

  • USADO EM BOMBA, INTAVENOSO, COM NECESSIDADE DE CONTROLE DE TAP/TTPA E FIBRINOGENIO , MAIS TRABALHOSO PARA EQUIPE
  • INDICAÇÕES CLARAS: INSUFICIENCIA RENAL, INSTABILIDADE HEMODINAMICA (POR SER VIA PARENTERAL - O VIA S.C NAO VAI SER ABSORVIDO DE MANEIRA EFETIVA) E POSSIBILIDADE DE CIRURGIA DE URGENCIA (MAIS FACIL DE CONTROLAR RETORNO A HOMEOSTASIA - 12H DE EFEITO )

ENOXAPARINA (HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR)

  • MAIS FACIL DE USAR, MAIS COMUM
  • PONTE PARA OS DOAC (DABIGATRAN E EDOXABAN)
  • BEM ESTABELECIDO EM NEOPLASIA, GESTANTES
  • EFEITO POR 12H APENAS

TROMBOCITOPENIA INDUZIDA POR HEPARINA (HIT)

  • 5 A 10 DIAS DIAS APÓS INICIO OU ANTES SE JA USOU HEPARINA NA VIDA
  • AGREGAÇÃO PLAQUETARIA INDUZIDA POR ANTICORPOS
    -> UTILIZA PLAQUETAS LIVRES E CONSOME (PLAQUETOPENIA NO HMG)
  • TROMBOSES ARTERIAIS E VENOSAS , PLAQUETOPENIA, NECROSE DE PELE E SANGRAMENTOS
  • SUSPENDER HEPARINA E INTRODUZIR OUTRO - FONDAPARINUX (TAMBEM PARENTERAL SEM RELAÇÃO COM HEPARINA)

MEDICAÇÃO ORAL

  • VARFARINA (MAREVAN)
    -> INIBIDOR DE VIT K
    -> ANTIGO, USADO NO SUS
    -> DIFICIL DE ATINGIR O ALVO, MAIORIA NAO ESTA NA DOSE CORRETA
    -> SUSPENDER 72H ANTES DE PROCEDIMENTO
  • NOVOS ANTICOAGULANTES ORAIS
    -> RIVAROXABANA (XARELTO), APIXABANA (ELIQUIS) E EDOXABANA : INIBIDORES DE FATOR Xa
    -> DABIGATRAN (PRADAXA) : INIBIDOR DE TROMBINA
  • RIVAROXABANA (XARELTO) E APIXABANA: SÃO OS UNICOS QUE PODEM SER INICIADOS SEM PONTE COM MEDICAÇÃO PARENTERAL
    -> DESOSPITALIZAR PRECOCE - EFEITO IMEDIATO
    -> O MAREVAN PRECISA SER INICIADO NA VIGENCIA DE ANTICOAGULAÇÃO PARENTERAL DEVIDO ESTADO PROTROMBOTICO NO INICIO DO USO
    -> APIXABANA MELHOR PARA FUNÇÃO RENAL
  • DABIGATRAN (PRADAXA) E EDOXABAN PRECISAM DE PONTE
  • GESTATE SÓ PODE USAR HEPARINA !!

RIVAROXABANA
-> VEM SE TORNANDO MAIS DISPONIVEL

  • USO PROFILATICO CIRURGICO (ARTROPLASATIA DE JOELHO E QUADRIL SAO BEM DOCUMENTADOS)
    -> 10MG AO DIA
  • PREVENÇÃO DE CARDIOEMBOLISMO PARA FIBRILAÇÃO ATRIAL
    -> 15 A 20MG AO DIA
  • PROFILAXIA SECUNDARIA PARA EVENTOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES COM DAOP
    -> DOSES REDUZIDAS: 2,5MG 2X AO DIA + AAS
  • TRATAMENTO DE TVP
    -> 15MG 12/12H POR 21 DIAS E APÓS 20MG 1X AO DIA
    -> MINIMO DE 3 MESES EM CASOS LISOS
39
Q

FILTRO DE VEIA CAVA - CARACTERISTICAS / INDICAÇÕES CLASSICAS / RETIRADA / CONTRAINDICAÇÃO

A
  • NÃO PREVINE TODOS OS TIPOS DE TROMBOS, PREVINE APENAS PARA OS TROMBOS GRANDES QUE IRIAM PROVOCAR TEP MACIÇO.
  • PRECISA SER MUITO BEM INDICADO - A SUA PRESENÇA É PRO-TROMBOTICA
  • NÃO TEM INDICAÇÃO EM UM CONTEXTO ONDE NAO TENHA TROMBOSE DE MMII

INDICAÇÕES CLASSICAS

  1. TVP MESMO EM VIGENCIA DE ANTICOAGULAÇÃO / REFRATARIO A ANTICOAGULAÇÃO
    -> SINDROMES PARANEOPLASIA / ESTADOS PRO-TROMBOTICOS
  2. TVP NA IMPOSSIBILIDADE DE ANTICOAGULAÇÃO ADEQUADA
    -> SANGRAMENTO INTRACRANIANO E FEZ TVP
    -> AVC EXTENSOS COM TVP EM MI HEMIPLEGICO
    -> SANGRAMENTO ATIVO EM OUTROS SITIOS QUE TEM TVP ASSOCIADO
  • OBS: AVALIAR SE RISCO DE MANTER ANTICOAGULADO É MAIOR DO QUE O RISCO DE SANGRAR
    -> EX: SANGRAMENTO DO TGI EM PACIENTE QUE PRECISA DE ANTICOAGULAÇÃO - MELHOR DEIXAR ANTICOAGULADO E FAZER CONTROLE DA HEMORRRAGIA VIA ENDOSCOPIA (DECISÃO INDIVIDUALIZADA!!!)
    -> SANGRAMENTO INTRACRANIANO : NÃO PODE ARRISCAR MANTER ANTICOAGULADO
  • DEVE SER RETIRADO O MAIS BREVE POSSIVEL
    -> FAZER FLEBOGRAFIA ANTES PARA AVALIAR PRESENÇA DE TROMBOS - CASO TENHA TROMBOS DEVE-SE ANTICOAGULAR ANTES DE RETIRAR
  • CONTRAINDICADO PARA VCI > 30MM
  • CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS A ANTICOAGULAÇÃO
  • SANGRAMENTO ATIVO
  • HEMORRAGIA INTRACRANIANA / AVC EXTENSO ( RISCO DE DETERIORIZAÇÃO HEMORRAGICA)
  • DISCRASIA SANGUINEA/DIATESE HEMORRAGICA
  • TRAUMA IMPORTANTE
  • CIRURGIA COM RISCO DE SANGRAMENTO PROGRAMADA
40
Q

TVP - SINDROME POS TROMBOTICA E TROMBOFLEBITE

A

SINDROME POS TROMBOTICA

INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA SECUNDARIA A UM EVENTO DE TVP - RUIM POIS É DE SISTEMA VENOSO PROFUNDO !!

  • NORMAL NO CASO DE TVP É ANTICOAGULAR E IMPEDIR QUE O TROMBO SE ALASTRE OU CRESÇA E NAO PEGUE OUTRAS VIAS DE DRENAGEM E COM O TEMPO O TROMBO SE DESFAZ E OCORRE UMA RECANALIZAÇÃO
  • EM CASOS QUE NÃO SE RECANALIZA ADEQUADAMENTE OCORRE ESSA INSUFICIENCIA VENOSA PROFUNDA - MUITO SINTOMATICO
    -> 90% DO RETORNO VENOSO PELO SISTEMA PROFUNDO E 10% PELO SUPERFICIAL
    -> UNICO TRATAMENTO É COMPRESSAO/MEIA ELASTICA
  • OCORRE EM OBESOS, IDADE ELEVADA, DEMORA OU TTO INADEQUADO DA TVP , RECANALIZAÇÃO INADEQUADA, TROMBOSE MAIS PROXIMAL E EXTENSA

TROMBOFLEBITE

  • TROMBOSE DE VEIA SUPERFICIAL
    -> MAIS COMUM: ASSOCIADO A AVP E DROGAS VESICANTES (QUE AGRIDEM ENDOTELIO)
    -> VARIZES
  • GERALMENTE NÃO LEVA AO RISCO DE TEP POIS SÃO VEIAS QUE NÃO SE COMUNICAM DIRETAMENTE COM A DRENAGEM PARA CAVA E PORTANTO NÃO NECESSITAM DE ANTICOAGULAÇÃO
    -> EXCESSÃO : NECESSIDADE DE ANTICOAGULAÇÃO EM TROMBOFLEBITES PROXIMAS A REGIAO DE DESAGUE DO SISTEMA VENOSO PROFUNDO (CROSSA DA SAFENA, PERFURANTES, CROSSA DA CEFALICA/BASILICA NA VEIA AXILAR)
41
Q

INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA - SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL E PROFUNDO / FISIOPATOLOGIA E CLINICA / LOCALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO

A

SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL

  • SAFENA MAGNA (MEDIAL ANTERIOR E TERMINA NA FEMORAL) - DRENAGEM AXIAL
  • SAFENA PARVA (POSTERIOR E TERMINA NA POPLITEA) - DRENAGEM AXIAL
  • VEIAS TRIBUTARIAS, SUPERFICIAS E RETICULARES - DRENAGEM SUPERFICIAL
  • 10% DO RETORNO VENOSO E SE COMUNICAM COM O SISTEMA VENOSO PROFUNDO (CROSSA DA PARVA - POPLITEA , CROSSA DA MAGNA - FEMORAL E PERFURANTES - TIBIAL POSTERIOR)
  • AS VEIAS DO SISTEMA SUPERFICIAL E PERFURANTES TEM VALVULAS COM FLUXO UNIDIRECIONAL PARA O SISTEMA PROFUNDO - PODEM SE TORNAR INCOMPETENTES
  • OBS: PODE-SE CONSIDERAR AS PERFURANTES COMO UM TERCEIRO GRUPO VENOSO !!!
    -> VEIA DE COCKET SAO UM GRUPO ESPECIAL QUE CONECTAM A SAFENA MAGNA COM A TIBIAL POSTERIOR - DRENA INDIRETAMENTE PARA SISTEMA PROFUNDO
  • GRANDE QUANTIDADE DE PRFURANTES SUPRAMALELOLAR LATERAL - ONDE MAIS OCORRE ULCERA DE ESTASE

SISTEMA VENOSO PROFUNDO

  • 90% DO RETORNO VENOSO
  • VEIAS FEMORAL, POPLITEA, FIBULARES E TIBIAIS
  • SE COMUNICAM DIRETAMENTE COM SISTEMA ILIACO-CAVAL
  • PERFURANTE - ATRAVESSAM O MUSCULO E COMUNICAM O SISTEMA PROFUNDO COM O SUPERFICIAL
  • O SISTEMA PROFUNDO É COMPOSTO POR VEIAS INTERMUSCULARES (TIBIAIS, FIBULAS, POPLITEA E FEMORAL) OU INTRAMUSCULARES (GATROCNEMIO…)
    -> AS INTERMUSCULARES SÃO AS MAI SIMPORTANTES NA FORMAÇÃO DA INSUF. VENOSA CRONICA

LOCALIZAÇÃO - SISTEMA SUPERFICIAL

  1. TELEANGIECTASIAS / VENULECTASIAS
    -> VASOS EPIDERMICOS
  2. RETICULARES
    -> VASOS SUBDERMICOS
  3. VARIZES
    -> VASOS SUBCUTANEOS

INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA

  • EXTREMAMENTE PREVALENTE (80%)
  • GENETICA , QUE TAMBEM TEM INFLUENCIA DE FATORES AMBIENTAIS (SEDENTARISMO, OBESO, TABAGISMO, GESTAÇÃO)
  • VEIAS COM PAREDES DOENTES E DIAMETRO DILATADO, TORNANDO AS VALVULAS INCOMPETENTES, GERANDO REFLUXO , CONGESTÃO, TURBILHONAMENTO DE FLUXO (TROMBOSE) E AUMENTO DA PRESSAO PÓS CAPILAR
  • EDEMA E INFILTRAÇÃO DE PELE E SUBCUTANEO
  • ATROFIA E ESCURECIMENTO DA PELE (DERMATITE OCRE - DEPOSITO DE HEMOSSIDERINA) E POR FIM AS ULCERAS
  • DOR EM PESO PRINCIPLAMENTE APÓS PERIODO DE ORTOSTASE COM MELHORA APÓS ELEVAÇÃO DO MEMBRO
  • VARIZES E SINTOMAS ANDAM LADO A LADO - MUITO RARO SINTOMAS COM VASOS NAO VISIVEIS
42
Q

INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA - CLASSIFICAÇÃO CEAP

A

CLASSIFICAÇÃO CEAP
-> COMBINA CLINICA, ETIOLOGIA, ANATOMIA E PATOFISIOLOGIA

  • CEAP C0: SINTOMAS LEVES POREM SEM VASOS VISIVEIS E SEM EDEMA VISUAL
  • CEAP C1: RETICULARES E TELEANGIECTASIAS
    -> DOENÇA LEVE
  • CEAP C2: VEIAS VARICOSAS
  • CEAP C3: EDEMA , INFILTRAÇÃO DE TCSC E PREGAS NO TORNOZELO
    -> JA É MARCADOR DE PIOR PROGNOSTICO E DONEÇA MAIS GRAVE
    -> ALTERAÇÃO TROFICA PERMANENTE DA PELE
    -> CONSEQUENCIA PERMANENTE DA INSUF VENOSA
    -> NORMALMENTE ACOMENTIMENTO DE VEIAS MAIORES - SAFENA, PERFURANTES
  • CEAP C4: DERMATITE OCRE
    -> PERIODO PROLONGADO DE CONGESTAO SANGUINEA NA REGIAO
  • CEAP C6: ULCERA ATIVA
    -> LOCALIZAÇÕES SUGESTIVAS: MALELOLO MEDIAL
    -> É ONDE HÁ MAIOR PRESENÇA DE PERFURANTES , PONTO CRITICO DE DRENAGEM VENOSA DO MEMBRO
    -> É ONDE TEM MAIOR EDEMA E INFILTRAÇÃO, FAVORECENDO ALTERAÇÕES TROFICAS E LESOES
    -> TEM ESTIGMAS DE INSUF VENOSA JUNTO - VARIZES , DERMATITE, INFILTRAÇÃO…
    -> ULCERA DE FUNDO GRANULADO E MAIS RASA
    -> BEM PERFUNDIDO - MAIS ERITEMATOSA
  • CEAP C5: ULCERA CICATRIZADA
    -> UMA VEZ CEAP C5, NUNCA MAIS VAI TER UMA CLASSIFICAÇAO MENOR
    -> EM CEAP C5 AS PERFURANTES SUPRAMALEOLARES SÃO INCOPETENTES ENTAO TOMAR CUIDADO COM TROMBOFLEBITE DE SAFENA DISTAL NESSES CASOS
43
Q

INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA - MANEJO / ACHADOS AO USG / TRATAMENTO DA SAFENA - MODALIDADES, VANTAGENS E DESVANTAGENS

A
  • EXAME FISICO COMPLETO E USG DOPPLER VENOSO PROFUNDO E SUPERFICIAL
  • PESQUISA DE INSUFICIENCIA DE SAFENAS E PERFURANTES
  • PESQUISA DE INSUF DE SISTEMA PROFUNDO - POR SEQUELA DE TVP, TRAUMA, DOENÇAS CONGENITAS

USG - ACHADOS

  • DIAMETRO NÃO É NECESSARIAMENTE SINAL DE INSUF DE SAFENA
  • INSUFICIENCIA = REFLUXO > 500ms DESENCADEADA POR MANOBRAS DE ESFORÇO E TEMPO DO REFLUXO AUMENTADO
    -> SINAL DE VALVULAS INCOMPETENTES E INSUFICIENCIA VENOSA
    -> EXISTE UMA FASICIDADE FISIOLOGICA DAS VEIAS DEVIDO INSPIRAÇÃO E VALSALVA (NA INSPIRAÇÃO SE DIMINUI RETORNO VENOSO DEVIDO AUMENTO DA PIA, PODENDO ATE MESMO INVERTER O FLUXO VENOSO PERIFERICO) MAS NA PATOLOGICA O REFLUXO É MAIS INTENSO E MAIS PROLONGADO

PLANEJAMENTO

  • SE SAFENA SAUDAVEL VAI PRESERVAR
    -> IMPORTANTE DRENAGEM
    -> RESERVA BIOLOGICA SE NECESSARIO
  • QUANDO SAFENA INSUFICIENTE TRATAR A SAFENA E PODE SER CONCOMITANTE AO TTO DAS DEMAIS

TRATAMENTO DA SAFENA

  • TERMOABLAÇÃO DA SAFENA MAGNA
    -> CATETER ENDOVASCULAR COM LASER OU RADIOFREQUENCIA QUE PROVOCA COLABAMENTO DA VEIA
    -> CUIDADO PARA NAO LESAO FEMORAL NA SUA JUNÇÃO - GUIADO POR USG
    -> SAFENA TEM QUE ESTAR DENTRO DO COMPARTIMENTO SAFENO PORQUE SE FOR MUITO SUPERFICIAL QUEIMA A PELE
    -> TUMESCENCIA: INFILTRAR TCSC PARA NAO SE DISSIPAR CALOR NA PELE
    -> TAXA DE RECANALIZAÇÃO É MUITO BAIXA
    -> MAIOR CUSTO POREM MENOS DOR POS OP, MELHOR RESULTADO ESTETICO E RETORNO PRECOCE
  • FLEBOEXTRAÇÃO DE SAFENA
    -> RETIRADA MANUAL DA SAFENA
    -> DISSECÇÃO DA SAFENA NO MALEOLO E NA PREGA INGUINAL (CROSSA) COM PASSAGEM DE CATETER E EXTRAÇÃO TOTAL
    -> HEMATOMA PÓS OP, DOR, CICATRIZ, PODE LESAR NERVO SURAL/SAFENO (SE LESIONAR TEM ALTERAÇÃO SENSITIVA NA FACE MEDIAL DA PERNA E DO PÉ)
    -> TAXA DE RECANALIZAÇÃO ZERO
  • TRATAMENTO COM ESCLEROTERAPIA
    -> ESPUMA DE POLIDOCANOL QUE PREENCHE O TRAJETO E TROMBOSA
    -> ALTA TAXA DE RECANALIZAÇÃO E MANTEM ALGUNS PONTOS PERVIOS COM VARIZES
    -> PODE DAR TEP
    -> DESCONFORTAVEL POIS FICA DURA E MANCHA A PELE
    -> TTO DE EXCESSAO
44
Q

INSUFICIENCIA VENOS CRONICA - TRATAMENTO DAS VARIZES E VASOS SUPERFICIAIS - CIRURGICOS E NAO CIRURGICOS, VANTAGENS E DESVANTAGENS / TTO CEAP C6 / MEDIDAS FUNDAMENTAIS

A
  • EXERESE DE VARIZES COLATERAIS COM AGULHA DE CROCHET É A MAIS COMUM
    -> VARIZES CALIBROSAS NÃO TEM COMO TRATAR COM TECNICAS NAO OPERATORIAS

TRATAMENTO NÃO CIRURGICO
-> RETICULARES, COLATERAIS E TELENGIECTASIAS

  • ESCLEROTERAPIA
    -> SUBSTENCIA VESICANTE QUE VAI CAUSAR ESPASMO E COLABAMENTO DA VEIA
    -> BOM PARA VASOS DE PEQUENO CALIBRE 3MM EM QUE SE USA POUCA SUBSTACIA, AUMENTANDO A CHANCE DE SUCESSO
    -> ETAMOLIN, GLICOSE, POLIDOCANOL
    -> SEGURO E FAZ NO CONSULTORIO
    -> PODE TER MANCHAS
  • C - CLaCS
    -> LASER CAUSA VASOESPASMO E ASSOCIA A ESCLEROTERAPIA
    -> MENOR USO DE SUBSTANCIA E TRATAMENTO MAIS EFICIENTE
    -> VASOS PEQUENOS 3MM

CEAP C6

  • DEVE SER OPERADO MESMO COM FERIDA, NÃO É NECESSARIO ESPERAR FERIDA CICATRIZAR
  • FUNDAMENTAL PARA CICATRIZAR FERIDA
  • NÃO POSTERGAR

MEDIDAS FUNDAMENTAIS:

EXERCICO FISICO
PERDA DE PESO
CESSAR TABAGISMO
MEIA ELASTICA

45
Q

SINDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO - CAUSAS E SINTOMAS

A
46
Q

PÉ DIABÉTICO - DEFINIÇÃO , CARACTERISTICAS E TRATAMENTO CONFORME APRESENTAÇÃO

A
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Q

DISSECÇÃO DE AORTA

A

DEBAKEY

I : ORIGEM NA ASCENDENTE E QUE PERCORRE O ARCO, PODENDO SE EXTENDER ATÉ A DESCENDENTE

II: ORIGEM NA ASCENDENTE E QUE NAO PASSA ESSA ESTRUTURA

III: ORIGEM NA DESCENDENTE, GERALMENTE DISTAL A SUBCLAVIA ESQ
- IIIa : NÃO PASSA DIAFRAGMA
- IIIb: PASSA DIAFRAGMA

  • OBS: SE TEM ASCENDENTE E ARCO APENAS, É TIPO I

STANFORD

A: ENVOLVE ASCENDENTE E/OU ARCO (ODE TER DESCENDENTE TAMBEM) - O MAIS COMUM DE TODOS - 60-75% !!!!
B: NÃO ENVOLVE ASCENDENTE E/OU ARCO, EXCLUSIVO DE DESCENDENTE.

FATORES DE RISCO:

  • HIPERTENSAO (PRINCIPAL FATOR)
  • DOENÇAS DO COLAGENO (MARFAN, EHLER-DANLOS, VALVA AORTICA BICUSIPDE, USO DE CRACK , CIRURGIA AORTICA PREVIA, USO DE DROGAS SIMPATOMIMETICAS

TIPO A: TRATAMENTO CIRURGICO IMEDITO DEVIDO RISCO DE DISSECÇÃO RETROGRADA COM TAMPONAMENTO, ACOMETIMENTO DA VLVA AORTICA, IAM…
- CIRURGIA DE PREFERENCIA ABERTA COM PROTESE DE DACRON SUPRA-CORONARIANA, PODENDO CORRIGIR A DESCENDENTE NO MESMO TEMPO CIRURGICO

TIPO B: INICIALMENTE CLINICO, EM CASO DE MA CIRCULAÇÃO ESPLENICA, DISSECÇÃO RETROGRADA QUE ENVOLVA O ARCO, DOR REFRATARIA SE OPTA PELA CIRURGIA
- CIRURGIA DE PREFERENCIA ENDOVASCULAR NO TIPO B

48
Q

TESTE DE ALLEN

A
49
Q

DISPLASIA FIBROMUSCULAR

A
  • DOENÇA NÃO INFLAMATORIA, NÃO ATEROSCLEROTICA QUE CURSA COM ESTENOSE, OCLUSAO, DISSECÇÃO E ANURISMA DE TODO O TERRITORIO ARTERIAL -
    -> NAO ACOMETE VEIAS E LINFATICOS
  • CAUSA IMPORTANTE DE HAS SECUNDARIA
    -> MUITO MAIS COMUM EM MULHERES JOVENS, SEM FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ATEROSCLEROTICA
  • IMAGEM DE COLAR DE CONTAS NA ARTERIOGRAFIA (PATOGNOMONICO)
    -> TODOS DEVEM FAZER ANGIOTC DE CORPO TODO DEVIDO RISCO DE ANURISMA E DISSECÇÃO ARTERIA
    -> DOPPLER É O EXAME INICIAL NA SUSPEITA DE HIPERTENSÃO RENOVACULAR E POSTERIORMENTE ANGIOTC
  • PADRÃO HISTOLOGICO DE IMAGEM COM INFLAMAÇÃO COM CELULAS GRANULOMATOSAS EM MEDIA E ADVENTICIA E HIPERTROFIA DE INTIMA
  • RENAIS SAO AS MAIS COMUNS SEGUIDS DE CAROTIDAS E VERTEBRAIS
  • TTO INICIAL CLINICO COM IECA E REVASCULARIZAÇÃO SE REFRATARIO OU PERDA DE FUNÇÃO RENAL
  • MODALIDADES CIRURGICAS

-> RESSECÇÃO COM ANASTOMOSE TERMINO-TERMINAL
-> REIMPLANTE DA A. RENAL NA AORTA
-> ARTERIOPLASTIA COM REMENDO

  • ENDOVASCULAR

-> NÃO SE USA STENT COMO NA DOENÇA ATEROSCLEROTICA
-> TEM BOA RESPOSTA APENAS A ANGIOPLASTIA COM BALÃO, E AS ARTERIAS ACOMETIDS SAO DISTAIS E MUITO FINAS PARA STENT, QUE PODE OCLUIR E TRANSFORMAR UMA POSSIVEL CIRURGIA MAIS COMPLICADA

50
Q
A
51
Q

TRAUMA VASCULAR

A

CARACTERISTICAS GERAIS

  • MAIS PORL ESÕES PENETRANTES
  • LESÕES CONTUSAS ASSOCIADAS A LUXAÇÃO/FRATURAS
    -> NESSES CASOS REALIZAR REDUÇÃO PARA RESTABELECER FLUXO
  • AREAS DE MAIOR PREOCUPAÇÃO: AXILA, BRAÇO ATÉ O COTOVELO E SULCO DELTOPEITORAL

MMSS
- AXILA, REGIAO MEDIAL E ANTERIOR DO BRAÇO E FOSSA ANTECUBITAL SÃO ÁREAS DE RISCO DEVIDO LOCALIZAÇÃO SUPERFICIAL AS ARTERIAS AXILARES E BRAQUIAL NESSES SITIOS
- LESOES DISTAIS A BIFURCAÇÃO DA BRAQUIAL TEM MENOR RISCO DE RESULTAR EM ISQUEMIA GRAVE DESDE QUE OU A RADIAL OU ULNAR ESTEJAM INTACTAS
-> ESSAS LESÕES GERALMENTE PODEM SER CONTROLADAS APENAS COM LIGADURA DESDE QUE O ARCO PALMAR ESTEJA COMPLETO E NÃO TENHA NENHUMA LESÃO MAIS PROXIMAL

MMII
- AS AREAS DE RISCO SE INICIAM NA REGIAO INGUINAL E PREGA GLUTEA INFERIOR ATÉ A PANTURRILHA MEDIA
- A REGIAO INGUINAL, COXA MEDIAL E FOSSA POPLITEA SAO AREAS DE RISCO
-ABAIXO DA TRIFURCAÇÃO DA POPLITEA AS LESÕES PODEM SERCONTROLADAS COM LIGADURA SE A REDE DE COLATERAIS FOR EFICIENTE

HARD SIGNS -SINAIS DE LESÃO ARTERIAL
-> QUANDO PRESENTE PREDIZEM QUASE 100% DE CHANCE DE CIRURGIA

  • HEMORRAGIA ATIVA/PULSATIL
  • HEMATOMA EXPANSIVO/PULSATIL
  • FREMITO SOBRE A FERIDA
  • PULSOS DISTAIS AUSENTES
  • ISQUEMIA DE EXTREIMDADE
    -> DOR, PALIDEZ, PARALISIA, FRIALDADE
  • EM CASO DE LESÃO PENETRANTE COM HARD SIGN = CIRURGIA
  • NA LESAO CONTUSA ESSES SINAIS PODEM SER DIFICULTATOS DE AVALIAR PODENSO SER NECESSARIA ANGIOT

INJURI EXTREMITY INDEX - IEI
- DEVEM SER USADOS NAQUELES EM QUE SE TEM DUVIDA DE LESÃO VASCULAR - AQUELES QUE NÃO TEM HARD SIGN

  • RAZÃO ENTRE A PESSÃO ARTERIAL DISTAL (PEDIOSO/TIBIAL OU RADIAL/ULNAR) E A ARTERIA DO MEMBRO PROXIMAL A LESÃO
  • VALOR >0.9
    -> ALTO VALOR PREDITICO NEGATIVO PARA LESÃO VASCULAR
    -> NÃO NECESSITA DE EXAMEDE MAGEM E PODE SER OBSERVADA
  • VALOR < 0.9
    -> PODE INDICAR LESÃO VASCULAR OCULTA
    -> PARA PACIENTES HIPOTENSOS OU HIPOTERMICOS DEVE-SE REPETIR O IEI APÓS RESSUSCITAÇÃO VOLEMICA E AJUSTE DA TEMPERATURA APÓS 10-15MINUTOS
    -> SE IEI PERSISTIR <0.9 ENTAO DEVE-SE REALIZAR INVESTIGAÇÃO COM ANGIOTC SE CONDIÇÃO CLINICA PERMITIR
    -> SE JA FOI INDICADA OUTRA CIRURGIA ENTAO FAZ ARTERIOGRAFIA INTRAOP

CONDUTAS

-EM LUXAÇÃO/FX DEVE-SE REALIZAR REDUÇÃO NA SALA DE TRAUMA

  • EMPACIENTES COM HARD SIGN DEVE SER REALIZADA CIRURGIA IMEDIATA
  • CASOS DE FX COM SINAIS DE COMPROMETIMENTO VASCULAR HABITUALMENTE SE REALIZA FIXAÇÃO EXTERNA E NOVA AVALIAÇÃO VASCULAR
    -> SE MANTIVER CSINAIS DECOMPROMETIMENTO = ARTERIOGRAFIA PARA IDENTIFICAR SITIO DA LESÃO E PLANEJAMENTO
    -> IMPORTANTE EXCLUIR ESPASMO ARTERIAL COMO ETIOLOGIA, MUITO COMUM EM TRAUMAS CONTUSOS - ASSOCIAM-SEA TROMBOSE ARTERIAL
  • EM TRAUMA PENETRANTE COM PULSO DISTAL PRECISAMOS DE EXAME DE MAGEM PARA AVALIAR COMPLICAÇÕES QUE NAO ESTAO OBSTURINDO FLUXO COMPLETAMENTE: PSEUDOANEURISMA, FAV, LESÕES TERMICAS
  • PACIENTE SEM HARD SIGN POREM COM IEI <0.9
    -> EXAME DE IMAGEM , IDEALMENTE ARTERIOGRAFIA
    -> SINAIS DE NECESSIDADE CIRURGICA: EXTRAVASAMENTO DE CONTRATE, FAV, DELAMINAÇÃO ARTERIAL COM OBSTRUÇÃO DE FLUXO, OCLUSÃO DAS ARTERIAS AXIAIS DE EXTREMIDADE, EMBOLISMO DISTAL (PODE OCORRER MESMO EM LESÕES PROXIMAIS MENORES), PSEUDOANEURMISA

REVASCULARIZAÇÃO

  • IDEALMENTE DEVE-SE ANTICOAGULAR (EXCETO EM OUTRA CONTRAINDICAÇÃO CLARA)
  • DEVE-SE REALIZAR EMBOLECTOMIA PRIMEIRO - FREQUENTE ACHAR TROMBOS ARTERIAIS
  • DEVE-SE RETIRAR SEGMENTOS DE VASOS NÃO VIAVEIS
  • DEVEMOS PREFERIR ANASTOMOSES PRIMARIAS QUANDO POSSIVEL
  • SE FOR NECESSARIA ENXERTO PREFERIMOS A SAFENA CONTRALATERAL
    -> ASSUMIMOS QUE HÁ UMA LESÃO DE VEIA PROFUNDA JUNTO COM A LESÃO ARTERIAL PORTANTO TIRAR A SAFENA IPSILATERIALPODE SE TORNAR UM PROGLEMA GRAVE POR PIORAR RETORNO VENOSO
    -> SEMPRE ENXERTO MENOR POSSIVEL
    -> INVERTIDA - NÃO PERDER TEMPO DEVALVULANDO E O ENXERTO POR SER CURTO POSSIBILITA ISSO
    -> AS BOCAS TERÃO O MESMO TAMANHO, O QUE FACILITA O ENXERTO
    -> SE INDISPONIVEL A VEIA, USAR PROTESE PTFE

** OBS: EM TRAUMAS VASCULARES DE MEMBROS SEMPRE ENXERTO, MUITO RARO ENDOVASCULAR
-> ENXERTO TEM MAIOR DURABILIDADE DO QUE A PROTESE, VISTO MAIR INCIDENCIA NA POPULAÇÃO JOVEM DE TRAUMAS
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