GERAL Flashcards

1
Q

ANATOMIA DA PAREDE ABDOMINAL ANTERIOR

A

IRRIGAÇÃO PRINCIPAL

EPIGASTRICA SUPERIOR - RAMO DA MAMARIA
EPIGASTRICA INFERIOR - RAMO DA ILIACA EXTERNA

INERVAÇÃO

VEM DOS ESPAÇOS INTERCOSTAIS E FICAM ENTRE O MOE E MOI

APONEUROSE DO M. RETO ABDOMINAL

ACIMA DA LINHA ARQUEADA DE DOUGLAS
-> APONEUROSE ANTERIOR DO RETO COMPOSTA PELA APONEUROSE DO MOE + FASCIA ANTERIOR DA APONEUROSE DO MOI
-> APONEUROSE POSTERIOR DO RETO COMPOSTA PELA FASCIA POSTERIOR DA APONEUROSE DO MOI E PELA FASCIA TRANSVERSALIS

ABAIXO DA LINHA ARQUEADA DE DOUGLAS
-> TODAS AS APONEUROSES SÃO ANTERIORES AO M. RETO ABDOMINAL

  • OBS: LINHA SEMILUNAR E LINHA ALBA COMPOSTO APENAS DE APONEUROSE !
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Q

ANATOMIA DA REGIÃO INGUINAL - TRIGONO DE HASSELBACH, LIMITES DO CANAL INGUINAL, ELEMENTOS DO CORDÃO

A
  • PELE , SUBCUTANEO (CAMPER E SCARPA)
  • APONEUROSE DO MOE (NAO TEM MUSCULO) - É O TETO DO CANAL INGUINAL
  • FUNICULO ESPERMATICO - REVESTIDO PELO M. CREMASTER , QUE É UMA EXTENSAO DAS FIBRAS DO MOI - O MOI EM SI NÃO CHEGA AO CANAL INGUINAL
  • CHÃO DO CANAL INGUINAL (TENDÃO CONJUNTO - JUNÇÃO DA APONEUROSE DO MOI E DA FASCIA TRANSVERSALIS/ M. TRANSVERSO)
  • ANEL INGUINAL INTERNO - FICA LATERAL AOS VASOS EPIGASTRICOS - ABERTURA NA FASCIA TRANSVERSALIS POR ONDE SE INSINUAM OS ELEMENTOS DO CORDAO
  • ANEL INGUINAL EXTERNO : ABERTURA DA APONEUROSE DO MOE POR ONDE PASSA O FUNICULO ESPERMATICO
  • OBS: LIGAMENTO INGUINAL É FORMADO PELA REFLEXÃO DA APONEUROSE DO MOE

TRAIANGULO DE HASSELBACH

  • MEDIAL : M RETO
  • LATERAL: VASOS EPIGASTRICOS INFERIORES
  • INFERIOR: LIGAMENTO INGUINAL

É POR MEIO DELE QUE SEM FORMAM AS HERNIAS DIRETAS !!
-> ÁREA DE MAIOR FRAQUEZA DE PAREDE POSTERIOR

ELEMENTOS DO CORDÃO

NO HOMEM :

-> M. CREMASTER
-> ARTERIA E VEIA TESTICULARES
-> DUCTO DEFERENTE
-> VASOS CREMASTERICOS
->PROCESSO VAGINALIS
->RAMO GENITAL DO NERVO GENITO-FEMORAL

NA MULHER: LIGAMENTO REDONDO

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3
Q

ORIFICIO MIOPECTINEO DE FROUCHARD - LIMITES E DIVISÕES

A

ORIFICIO MIOPECTINEO DE FROUCHARD
-> É A REGIAO DA PAREDE ABDOMINAL ANTERIOR NÃO COBERTA POR MUSCULATURA, PORTANTO MAIS PROPENSA A FORMAÇÃO DE HERNIAS
-> HERNIA INGUINAL E CRURAL
-> HERNIA DIRETA E INDIRETA

LIMITE SUPERIOR : TENDAO CONJUNTO - ARCO DO MOI E E TRANSVERSO
LIMITE INFERIOR - LIGAMENTO PECTINEO (COOPER)
LIMITE LATERAL - PSOAS
LIMITE MEDIAL - M. RETO E PUBIS

DIVIDIDO EM SUPERIOR E INFERIOR PELO LIGAMENTO INGUINAL
-> ACIMA SAO AS HERNIAS INGUINAIS E ABAIXO AS FEMORAIS

DIVIDIDO EM MEDIAL E LATERAL PELOS VASOS EPIGASTRICOS INFERIORES
-> LATERAL SAO AS HERNIAS INDIRETAS E MEDIAL SAO AS HERNIAS DIRETAS

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4
Q

HERNIA INGUINAL - EPIDEMIOLOGIA, CARACTERISTICAS DIRETA X INDIRETA, CLASSIFICAÇÃO DE NYHUS, INDICAÇÃO CIRURGICA , HERNIA POR DESLIZAMENTO

A

1 EPIDEMIOLOGIA

  • MAIS COMUM INGUINAL DO QUE CRURAL EM TODOS OS SEXOS E FAIXA ETARIA, POREM NAS CRURAIS A MULHER É MAIS COMUM. NAS INGUINAIS O HOMEM É MAIS COMUM.
  • A DIREITA É MAIS COMUM EM TODOS OS SEXOS E IDADES.
  • INGUINAL INDIRETA É MAIS PREVALENTE EM TODAS AS INGUINAIS EM AMBOS OS SEXOS E DE TODAS AS HERNIAS ABDOMINAIS
  1. CARACTERISTICAS
  • DIRETA: MEDIAL AOS VASOS, FRAQUEZA DE PAREDE POSTERIOR, SE INSINUA PELO TRIANGULO DE HASSELBACH, NA PALPAÇÃO ATRAVES DO ANEL EXTERNO SE SENTE ABAIXO DO CANAL INGUINAL ( NA POLPA DIGITAL)
    -> TRIGONO DE HASSELBACH: RETO ABDOMINAL, LIGAMENTO INGUINAL E VASOS EPIGASTRICOS INFERIORES.
  • INDIRETA: LATERAL AOS VASOS, SE INSINUA PELO ANEL INGUINAL INTERNO, QUE PODE ESTAR ALARGADO OU NAO, E PODE TER CONDUTO PERITONIO-VAGINAL PATENTE OU NAO ( SE FOR CONGENITA ). NA PALPAÇÃO ATRAVES DO ANEL EXTERNO SE SENTE NA PONTA DO DEDO POR DENTRO DO CANAL INGUINAL
  1. CLASSIFICAÇAO DE NYHUS

VIDE IMEGM

  1. INDICAÇÃO CIRURGICA
  • SINTOMAS MODERADOS OU GRAVE
  • COMPLICAÇÕES
    -> BAIXO RISCO DE COMPLICAÇÃO (MENOS DE 1%)
    -> OLIGOSSINTOMATICOS E ALTO RISCO CIRURGICO PODEM FAZER VIGILANCIA
    -> NAO SE DEVE OPERAR ELETIVA EM GESTANTES (RECIDIVA)
    -> FEMORAL NÃO PODE FAZER EXPECTANTE !!!
  • HERNIA POR DELIZAMENTO : PRESENÇA DE ORGAO RETROPERITONEAL COMO PAREDE DO SACO HERNARIO - BEXIGA E COLONS SAO OS MAIS FREQUENTES
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5
Q

COMPLICAÇÕES DE HERNIA INGUINAL - ESTRANGULADA X ENCARCERADA X PERDA DE DOMICILIO / CRONICAMENTE HABITADA / CIRURGIA POR INGUINOTOMIA OU LAPAROTOMIA / COLOCA TELA ? / REDUZIR HERNIA ENCARCERADA ?

A
  1. INCISAO

-> SEMPRE POR INGUINOTOMIA OU LAPAROSCOPIA, MESMO NA SUSPEITA DE ESTRANGULAMENTO - FAZ ENTRERECTOMIA VIA INGUINOTOMIA
-> LAPAROTOMIA APENAS SE SINAIS CLASSICOS DE PERITONITE, SEPSE GRAVE.

  1. USO DE TELA

-> SEMPRE, MESMO EM FERIDA CONTAMINADA E HERNIA ESTRANGULADA

  1. REDUÇÃO DA HERNIA ENCARCERADA

-> PODE REDUZIR SE RECENTE < 24H, NAO TIVER SINAL DE SOFRIMENTO, SINAIS SISTEMICOS, PACIENTE DE ALTO RISCO

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6
Q

HERNIOPLASTIA INGUINAL - CIRURGIA COM TECIDO - TECNICAS E DETALHES

A

CIRURGIAS COM TECIDO

-> FORAM ABANDONADAS, ALTA RECIDIVA, MUITA TENSAO

  1. SHOULDICE

-> A MELHOR PARA CASOS SELECIONADOS
-> USO EM CIRURGIAS CONTAMINADAS ( QUESTIONAVEL)
-> SUTURAS POR CAMADA : TENDAO CONJUNTO NO TRATO ILEO-PUBICO, APONEUROSE DO MOI NO LIGAMENTO INGUINAL E INCISAO RELAXADORA SE NECESSARIO

  1. BASSINI

-> ERA A MAIS USADA, LIGA TUDO NO LIGAMENTO INGUINAL

  1. MCVAY

-> NA HERNIA FEMORAL
-> SUTURA NO TRATO ILEOPUBICO E DEPOIS NO LIGAMENTO DE COOPER
-> PERCISA DE INCISAO RELAXADORA

  • OSB: TRATO ILEOPUBICO É UM ESPESSAMENTO DA FASCIA QUE VEM DO ILEO ATÉ O PUBIS, FICA EMBAIXO DO LIGAMENTO INGUINAL E SEU TRAJETO É O MESMO
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7
Q

HERNIOPLASTIA INGUINAL - LITCHTENSTEIN - TELA IDEAL, PASSOS DA TECNICA, COMPLICAÇOES

A
  • O USO DA TELA DIMINUI A RECIDIVA PARA MENOS DE 1%

TELA IDEAL:
-> POROS MAIORES (MACROPOROSA - 75 MICROMETROS)
-> TELAS PLANAS
-> MONOFILAMENTARES
-> SINTETICA
-> FORÇA TENSIL ATE 16N/CM2
-> BAIXO PESO MOLECULAR - BAIXA GRAMATURA - ENTRE 30 E 140 G/M2

PASSOS DO LITCHTENSTEIN

  1. ANESTESIA LOCAL EM TODOS OS PLANOS
  2. INCISAO DE 6CM DO TUBERCULO PUBICO ATE CIAS
  3. IDENTIFICAÇÃO DA APONEUROSE DO MOE E DO ANEL INGUINAL EXTERNO
    -> ABERTURA DA APONEUROSE DO MOE - PLANO AVASCULAR
  4. ISOLAR CREMASTER DO FUNICULO ESPERMATICO
    -> NAO SECCIONAR
  5. IDENTIFICAR E PRESERVAR OS 3 NERVOS DA REGIAO INGUINAL
    -> N. ILEO-HIPOGASTRIO ( HIPOGASTRIO E PUBIS )
    -> N. ILEO-INGUINAL (COXA, PUBIS E PENIS)
    -> NERVO GENITAL DO GENITO-FEMORAL (ESCROTO)
  6. EXPLORAR A PAREDE POSTERIOR
    -> IDENTIFICAR E REDUZIR HERNIA POSTERIOR
    -> PROCURAR ATIVAMENTE HERNIA FEMORAL
    -> PLASTIA DE PAREDE POSTERIOR
  7. EXPLORAR ANEL INGUINAL INTERNO
    -> IDENTIFICAR E REDUZIR HERNIA INDIRETA
    -> CONFECÇÃO DE NOVO ANEL
  8. COLOCAÇÃO DA TELA
    -> FIXADA ULTRAPASSANDO O TUBERCULO DO PUBIS EM 02 CM
    -> FIXADA NO LIGAMENTO INGUINAL EM SUTURA CONTINUA
    -> FIXADA SUPERIOR E MEDIALMENTE COM PONTOS SEPARADOS, NO TENDAO CONJUNTO
    -> MANTER DISCRETO ABAULAMENTO DA TELA
    -> CRIAR NOVO ANEL INGUINAL INTERNO
  • OBS: IMPORTANTE PASSAR 2CM DO PUBIS POIS ELA REGRIDE ATE 20% DO SEU TAMANHO, E O PUBIS É O PRINCIPAL PONTO DE RECIDIVA, SEGUIDA PELO ANEL INGUINAL INTERNO
  1. FECHAMENTO DE APONEUROSE DO MOE E CONFECÇÃO DE NOVO ANEL INGUINAL EXTERNO

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES

  • LESAO NERVOSA - ILEO-HIPOGASTRIO, ILEO-INUGINAL E GENITAL
  • ORQUITE ISQUEMICA POR LESAO DO FUNICULO
  • LESAO DO DEFERENTE
  • RECIDIVA POR MA COLOCAÇÃO DA TELA

** TECNICA DE WANTZ: CIRURGIA ABERTA COM COLOCAÇÃO DE TELA DE POLIPROPILENO NO ESPAÇO PREPERITONEAL COBRINDO TODO O ORIFICIO MIOPECTINEO DE FROUCHARD - TECNICA PARA HERNIAS RECIDIVADAS

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8
Q

HERNIOPLASTIA INGUINAL - TECNICAS LAPAROSCOPICAS

A
  1. TAPP

-> TRANS ABSOMINAL PRE PERITONEAL
-> POR DENTRO DA CAVIDADE, ABRE O PERITONIO, LOCA A TELA E FECHA O PERITONIO

  1. TEP

-> TOTALMENTE EXTRA PERITONEAL

Y INVERTIDO E 5 TRIANGULOS

  • O Y
    -> PERNA SUPERIOR: VASOS EPIGASTRICOS
    -> PERNA MEDIAL : DUCTO DEFERENTE
    -> PERNA LATERAL: VASOS ESPERMATICOS
    -> O MEIO DO Y: ANEL INGUINAL INTERNO
  • DIVISAO DO Y
    -> LIGAMENTO INGUINAL OU TRATO ILEOPUBICO

-> ACIMA DELE SAO DOIS TRIGONOS : MEDIAL AOS VASOS AS HERNIAS DIRETAS E LATERAL AOS VASOS AS HERNIAS INDIRETAS

-> ABAIXO DELE SAO TRES TRIGONOS
1. MEDIAL : HERNIA FEMORAL
2. MEDIO : TRIANGULO DA MORTE (DOOM) - VASOS ILIACOS
3. LATERAL : TRIANDULO DA DOR (PAIN) - PASSAGEM DE NERVOS ACIMA DO PSOAS

  • OBS: A TAXA DE RECIDIVA É A MESMA NA ABERTA E NA VLP. O QUE MUDA É A RECUPERAÇÃO E TEMPO DE INTERNAÇÃO MENORES NA VLP, E A TAXA DE COMPLICAÇÕES INTRAOP É MAIOR NA VLP.
  • OBS: NOS CASOS DE HERNIAS HABITAS / INGUINOESCROTAIS GRAVES DEVE-SE OPTAR PELA TECNICA ABERTA
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9
Q

HERNIOPLASTIA INGUINAL VIDEOLAPAROSCOPIA - TAPP E TEP - PASSOS DA TECNICA

A

ZONAS NA VLP

  1. ZONA 1 - LATERAL - VASOS ESPERMATICOS E ANEL INGUINAL INTERNO
  2. ZONA 2 - MEDIAL - DUCTO DEFERENTE E VASOS EPIGASTRICOS INFERIORES
  3. ZONA 3 - CENTRAL - VASOS ILIACOS

PASSOS DA TECNICA :

  1. DISSECÇÃO INICIAL
    -> 4CM ACIMA DO ANEL INUGINAL INTERNO
    -> VISUALIZAR ESPINHA ILIACA ANTERO-SUPERIOR E LIGAMENTO UMBILICAL MEDIANO
  2. DISSECÇÃO DO PLANO PREPERITONEAL
    -> PRESERVAR GORDURA PRE PERITONEAL
    -> PRESERVAR NERVOS
    -> DISSECAR ZONA 3 POR ULTIMO
  3. DISSECAR ALEM DO PUBIS
    -> DISSECAR 2CM ABAIXO DO PUBIS
    -> OVERLAP NOS TRIGONOS MEDIAIS
    -> DISSECAR HERNIAS
    -> ESVAZIAR BEXIGA
  4. VISUALIZAR E VEIA ILIACA EXTERNA
    -> EVITA PASSAR BATIDO UMA HERNIA FEMORAL
  5. PARIETALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CORDAO
    -> VISUALIZAR M. IEOPSOAS
    -> VIZUALIZAR DEFERENTE CRUZANDO ILIACA EXTERNA
    -> DISSECAR HERNIA INGUINAL INDIRETA
    -> LIGAR O LIGAMENTO REDONDO NAS MULHERES
  6. HERNIAS INGUINOESCROTAIS
    -> ABANDONAR O SACO HERNIARIO (MAIS FACIL TRATAR HIDROCELE)
  7. EXPLORAR CANAL INGUINAL PARA LIPOMA DE CORDAO
  8. COLOCAÇÃO DE TELA AMPLA COBRINDO TODO O ORIFICIO MIOPECTINEO DE FROUCHARD
    -> 10CM CRANIOCAUDAL
    -> 15CM MEDIO-LATERAL
  9. FIXAÇÃO NÃO É NECESSARIA
    -> SE FOR NECESSARIO EM HERNIA GRANDES USAR PONTO, TACH OU COLA
    -> CUIDADO COM OSSO E VASOS
    -> NAO COLOCAR NO PUBIS E ILIACO

TECNICA ABERTA LITCHTENSTEIN X VIDEO TAPP OU TEP

-> RESULTADO É O MESMO, NAO HA DIFERENÇA NO DESFECHO E TAXA DE RECIDIVA, MAS O TEMPO DE ITNERNAÇÃO É MENOR NA VIDEO, ASSIM COMO DOR NO POS OPERATORIO, POREM É MAIS CARO E MENOS DISPONIVEL.

  • OBS: NOS CASOS DE HERNIAS HABITAS / INGUINOESCROTAIS GRANDES DEVE-SE OPTAR PELA TECNICA ABERTA
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10
Q

HERNIOPLASTIA - COMPLICAÇÕES

A
  1. DOR CRÔNICA
  • DOR POR 3 MESES SEM OUTRAS CAUSAS APARENTES
  • TRATAMENTO:
    -> MULTIMODAL, EXCLUINDO OUTRAS CAUSAS COM EXAMES DE IMAGEM
    ->ANALGESIA COM GRUPO DA DOR
    -> BLOQUEIO
    -> ULTIMA OPÇÃO É CIRURGIA
    -> EVITAR OS 3 NERVOS, SUTURAS EM EXCESSO, EVITAR TRIGONO DA DOR
  1. ORQUITE ISQUEMICA
  • TROMBOSE DO PLEXO GONADAL
  • CONGESTAO VENOSA TESTICULAR - EDEMA E DOR
  • 2 A 5 PO ATÉ 12 SEMANAS
  • PODE EVOLUIR COM ATROFIA TESTICULAR
  • TRATAMENTO CLINICO SINTOMATICO, ORQUIECTOMIA É RARA
  • EVITAR DISSECÇÃO DO FUNICULO E POR ACESSO POSTERIOR É MAIS RARO
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11
Q

HERNIA FEMORAL - EPIDEMIO, SINAIS, TRATAMENTO.

A
  • MULHERES MAIS VELHAS
  • ABAIXO DO LIGAMENTO INGUINAL
  • DENTRO DO ORIFICIO MIOPECTINEO DE FROUCHARD - TRIGONO INFERIOR-MEDIAL
  • DIFICIL DIAGNOSTICO, ALTO RISCO DE ENCARCERAMENTO
    -> 40% DIAGNOSTICADAS NA URGENCIA

TRATAMENTO:

  • PADRÃO OURO É A VLP
  • PODE USAR MACVAY : SUTURA DO TENDAO CONJUNTO AO LIGAMENTO DE COOPER COM INCISAO RELAXADORA
  • PLUG FEMORAL - MELHOR EM ACESSOS INFRA-INGUINAIS
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12
Q

HERNIA DE SPIEGEL

A
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13
Q

HERNIA UMBILICAL - INDICAÇÕES CIRURGICAS , TECNICAS E USO DE TELA / HERNIA NA CRIANÇA

A
  • NO ADULTO É ADQUIRIDA
  • GRANDE PREVALENCIA NA POPULAÇÃO

QUANDO OPERAR:

-> SINTOMATICOS
-> DEFEITO GRANDE
-> ENCARCERADO
-> ADELGAÇAMENTO DA PELE
-> ASCITE INCONTROLAVE - ALTO RISCO DE ROMPER

TECNICA E USO DE TELA

  • ANTIGAMENTE : MAYO - COM TENSAO - RECIDIVA EM ATE 30%
  • ATUALMENTE

MENOR QUE 1CM - FECHAMENTO PRIMARIO

MAIOR QUE 2 CM - TELA - PODE SER SUBLAY OU ONLAY

ENTRE 1 E 2 CM - DEPENDE DE CASO A CASO, SE É RECIDIVIA, FATORES DE RISO

*OBS: SEMPRE PREFERIR A TELA

HERNIA NA CRIANÇA

  • SÃO CONGENITAS E EXTREMAMENTE COMUNS
  • DEVEM SEM OBSERVADAS ATÉ OS 4 ANOS SE ASSINTOMATICOS - SE MESMO APÓS OS 4 TEM SINAIS DE QUE ESTA DIMINUINDO É SEGURO OBSERVAR ATE OS 6 ANOS
  • A GRANDE MAIORIA FECHA ATÉ OS 2 ANOS
  • TECNICA SEM TELA POIS A APONEUROSE É SAUDAVEL (FALHA NO FECHAMENTO DO ANEL UMBILICAL POR ONDE PASSAVA O CORDAO UMBILICAL)
  • BAIXISSIMO RISCO DE ENCARCERAMENTO
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14
Q

HERNIA INCISIONAL - CLASSIFICAÇÃO / DEFINIÇÃO DE HERNIAS COMPLEXAS E GIGANTES / TRATAMENTO DE HERNIAS GIGANTES - PRE OP / COLOCAÇÃO DE TELA, TECNICAS DE FECHAMENTO E CUIDADOS POS OP

A
  1. HERNIA INCISIONAL SIMPLES

TRATAMENTO : HERNIOPLASTIA COM TELA

COLOCAÇÃO DA TELA

-> PRE APONEUROTICO (ONLAY)
MAIS FACIL, MAIS SIMPLES, MAIS USADA PRINCIPALMENTE EM HERNIA GIGANTES
MAIOR RISCO DE COMPLICAÇÃO, MENOR GRAVIDADE SE COMPLICAÇÃO

-> PRE PERITONEAL (SUBLAY)
ACIMA DO PERITONIO, VEM GANHANDO MAIS ESPAÇO, TEM MENOR CHANCE DE COMPLICAÇÃO, POREM COMPLICAÇÕES MAIS GRAVES !
BOM QUANDO É PROXIMO A PROEMINENCIAS OSSEAS ONDE NAO SE CONSEGUE FIXAR A TELA

  1. HERNIA INCISIONAL COMPLEXA

-> CRONICAMENTE HABITADA, NAO REDUTIVEL
-> PERDA DE DOMICILIO
-> ULCERADAS, INFECTADAS, ASA IV
-> HERNIA GIGANTE
- W3 - MAIOR QUE 10CM
- VOLUME DA HERNIA DIVIDIDO PELO VOLUME DA CAVIDADE > 15/25%
- CLASSIFICÇÃO DE HERNIA INCISIONAL : ‘‘MLW 4-10’’

  • OBS: HERNIA GIGANTE É UMA HERNIA COMPLEXA, MAS HERNIA COMPLEXA É DIFERENTE DE HERNIA GIGANTE

PRE OPERATORIO:

  • TC PARA PLANEJAMENTO
  • SCRRENING DE DOENÇAS QUE PRECISEM SER OPERADAS : COLELITIASE, MIOMA UTERINO, ETC…
  • PERDA DE PESO : NÃO SE FAZ CORREÇÃO DE HERNIA COMPLEXA EM OBESO
  • INTERNAÇÃO PREVIA COM OTIMIZAÇÃO DE NUTRIÇÃO

PREPARO PRÉ OPERATORIO DE HERNIA GIGANTE

  1. PNEUMOPERITONIO PROGESSIVO

-> TENCKOF NO HCD
-> INSULFLAR DIARIAMENTE, COM 500ML DIARIO E AUMENTAR PROGRESSIVAMENTE, COM ANALGESIA E SINTOMATICOS NO PERIODO

  1. TOXINA BOTULINICA

-> INJETAR NA MUSCULATURA LATERAL PARA RELAXAMENTO E FACILITAR FECHAMENTO

TECNICA DE FECHAMENTO

-> DISSECAR APONEUROSE DO SUBCUTANEO E FECHAR PRIMARIO
-> INCISAO RELAXADORA DE GIBBSON - 2CM MEDIAL A LINHA SEMILUNAR
-> REBATER A APONEUROSE DA INCISAO RELAXADORA PARA AUXILIAR NO FECHAMENTO - CHEVREL
-> SEPARAÇÃO DE COMPONENTES - RAMIREZ - DISSECÇÃO MEDIAL E POSTERIOR DO RETO ABDOMINAL E LATERAL DO MOE
-> RESSECÇÕES VISCERAIS PARA DIMINUIR VOLUME E COLECISTECTOMIA/APENDICECTOMIA PARA EVITAR NOVAS ABORDAGENS FUTURAS - POR ISSO PRECISA DE USG , COLONO ANTES…
-> USO DO SACO HERNIARIO - ALCINO-LAZARO

-> FECHAMENTO COM TELA ONLAY+ VYCRIL OU PDS
-> DRENO DE SUCÇÃO PARA TRATAR SEROMA
-> DERMOLIPECTOMIA SE NECESSARIO

PÓS OP:

-> UTI EM IOT + CURARIZADO
-> MONITORIZAÇÃO DA PIA
-> USO DE CINTA ABDOMINAL

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15
Q

HERNIAS E EPÔNIMOS

A
  • HERNIA DE AMYAND : APENDICE CECAL / APENDICITE DENTRO DA HERNIA INGUINAL
  • HERNIA DE LITRE : DIVERTICULO DE MECKEL NA HERNIA INUGINAL
  • HERNIA DE RICHTER : BORDA ANTIMESENTERICA ESTA HERNIADA
  • HERNIA DE GARANGEOT : APENDICE / APENDICITE AGUDA NA HERNIA FEMORAL
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16
Q

HIPERTENSÃO INTRA ABDOMINAL - MEDIDAS DA PIA, CAUSAS PRIMARIAS E SECUNDARIAS, SINTOMAS E ALTERAÇÕES CLINICAS DO ORGANISMO

A
  • PIA NORMAL < 10 MMHG
  • HIA É PIA > 12MMHG DE FORMA SUSTENDADA
  • PPC ( PRESSAO DE PERFUSAO DE CAVIDADE ) = PAM - PIA
  • QUANDO HA UMA HIA GRAU III OU IV (> 20MMHG) COM DISFUNÇÃO ORGANICA NOVA !!! = SINDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL
    -> PIA ENTRE 12 E 20 TBM PODEM CAUSR SCA / >25 QUASE SEMPRE VAO CAUSAR SCA

AUMENTO CRONICO DA PIA NÃO É TAO RELEVANTE : GRAVIDEZ, OBESIDADE, ASCITE
AUMENTO TRANSITORIO COMO TOSSE TAMBEM NAO TEM RISCO

CAUSAS

  1. PRIMARIAS
  • PANCREATITE COM MUITO LIQUIDO LIVRE, HEMATOMA RETROPERITONEAL, TNO EM TRAUMA , POS OP DE DAMAGE CONTROL COM EDEMA DE ALÇAS + COMPRESSAS, PO DE HERNIOPLASTIA GIGANTE
  1. SECUNDARIAS
  • GRANDE QUEIMADO OU SEPSES COM TRANSUDATO E EDEMA

ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES

  • DIMINUI DEBITO CARDIACO
    -> AUMENTO DA POS CARGA E DIMINUIÇÃO DA PRE CARGA
  • AUMENTO DA PRESSAO VASCULAR PERIFERICA
  • DIMINUIÇÃO DO RETORNO VENOSO

ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS

  • DIMINUI FLUXO CELIACO
  • DIMINUI FLUXO DA MESENTERICA
  • DIMINUI PERFUSAO DA MUCOSA
  • COLITE, ISQUEMIA MESENTERICA, HEMORRAGIA DIGESTIVA

ALTERAÇÃO PULMONAR - DIMINUI EXPANSIBILIDADE PULMONAR

ALTERAÇÃO NEUROLOGICA - AUMENTO DA PIC E DIMINUIÇÃO DA PPC - POR ISSO NAO SE FAZ TNO EM TRAUMA EM PACIENTES COM TCE GRAVE

ALTERAÇÃO RENAL - INSUF RENAL POR COMPRESSAAO DAS VV RENAIS

17
Q

HIPERTENSAO INTRAABDOMINAL - DIAGNOSTICO E TRATAMENTO

A

DIAGNOSTICO

  • ALTA SUSPEIÇÃO EM PACIENTES COM ALTO RISCO
    -> MEDIR PIA DE HORARIO
  • PIORA CLINCIA, CHOQUE, OLIGURIA, HIPOTENSAO…
  • MEDIR PIA COM CATETER VESICAL E EM SINAIS DE HIA SE DEVE TOMAR UMA CONDUTA ANTES QUE SE INSTALE UMA SCA

TRATAMENTO:

  • SEDAÇÃO E ANALGESIA OTIMIZADA, BNM SE NECESSARIO
  • DESCOMPRIMIR ORGAOS INTRAABDOMINAIS - SNG, SVD, SONDA RETAL…
  • DECUBITO DORSAL HORIZONTAL
  • NAO DAR VOLUME E DIALISAR SE NECESSARIO
  • MANTER PAM EM FAIXAS NORMAIS

INDICAÇÃO CIRURGICA

  • SE MANTIVER HIA PERSISTENTE EM TTO CLINICO OTIMIZADO
  • DISFUNÇÃO ORGANICA

CIRURGIA: PERITONEOSTOMIA E TRATAMENTO DA CAUSA BASE
-> PIA > 25 É INDICAÇÃO CIRURGICA
-> TECNICAS DE REDUÇÃO DE PRESAO
-> FECHAMENTO APÓS 48-72 COM TECNICAS DE REDUÇÃO DE PRESSAO: TELAS, INCISOES RELAXADORAS, SEPARAÇÃO DE COMPONENTES, RESSECÇÕES VISCERAIS

PREVENIR É O MELHOR REMEDIO NESSES CASOS

  • PAM NORMAL: 70-100MMHG
  • PIA NORMAL: < 12MMHG
  • SCA: ACIMA DE 20MMHG DE MANEIRA MANTIDA + DISFUNÇÃO NOVA
  • PPA NORMAL: > 50MMHG (É O OBJETIVO NO TTO)
18
Q

HERNIOPLASTIA - INFECÇÃO DE FERIDA OPERATORIA X INFECÇÃO CRONICA DE TELA

A

INFECÇÃO DE FERIDA OPERATORIA

  • AGUDO
  • NAO PRECISA MEXER NA TELA
  • ATB E SUPORTE

INFECÇÃO CRONICA DE TELA

  • REJEIÇÃO
  • NÃO INTEGRAÇÃO DA TELA
  • NECESSARIO TRATAMENTO CIRURGICO COM RETIRADA DA TELA
19
Q

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO - ASA E ESCALA DE KARNOFSKY E ECOG

A

TENTATIVA DE ESTRATIFICAR RISCO , DEFINIR PROCEDIMENTOS, PROGRAMAR PREPARO, PLANEJAR POS OP E DIMINUIR MORBIMORTALIDADE

CLASSIFICAÇÃO DE ASA

  • ASA I : SAUDAVEL, NAO TABAGISTA, USO MINIMO DE ALCOOL
  • ASA II : COMORBIDADE CONTROLADA SEM LIMITAÇÃO FUNCIONAL
    -> TABAGISMO, ETILISMO SOCIAL, OBESIDADADE GRAU I , HIPETENSO, DM II
  • ASA III: COMORBIDADE MAL CONTROLADA COM LIMITAÇÃO FUNCIONAL
    -> DM, HAS NAO CONTROLADO , IAM PREVIO > 3 MESES
  • ASA IV: COMORBIDADE COM REPERCUSSAO E RISCO DE MORTE
    -> ICC GRAVE, IAM PREVIO < 3M
  • ASA V: IMINENCIA DE MORTE, MORIBUNDO EM QUE NAO SE ESPERA QUE SOBREVIVA SEM A CIRURGIA
    -> ROTURA DE ANEURISMA, TRAUMA GRAVE
  • ASA VI: MORTE ENCEFALICA
  • ASA E : EMERGENCIA

ESCALA DE KARNOFSKY

  • VAI DE 100 A 0
  • 100 É O MELHOR E 0 É MORTO

ESCALA DE ECOG

  • DE 0 A 4
  • 0 É O MAIS PROXIMO DO NORMAL E 4 É O TOTALMENTE DEPENDENTE
20
Q

PRÉ OPERATORIO - EXAMES PRE OP

A

PREPARO PRE OPERATORIO - PRÉ HABILITAÇÃO
-> PERDA DE PESO, CESSAR TABAGISMO, INTERVENÇÃO NUTRICIONAL E PSICOSOCIAL, TTO DE DOENÇAS
-> MELHORES DESFECHOS

EXAMES PRE OPERATORIOS

  • 3 FATORES : IDADE, RISCO DO PACIENTE (ASA) E RISCO DA CIRURGIA
  • HIGIDO, CIRURGIA PEQUENA E NOVO: NADA
  • VAI AUMENTADO COM HB/HT PARA MULHERES, ECG PARA HOMENS E MAIS IDOSO COM RX TORAX, FUNÇÃO RENAL , GLICEMIA
21
Q

PRE OPERATORIOS - MANEJO DE MEDICAMENTOS

A
  • SUSPENDER: ANTICOAGULANTE, ANTIAGREGANTES, HIPOGLICEMIANTES, ANTIDEPRESSIVOS, AINES, DIURETICOS INIBIDORES DE POTASSIO, GANGLIOPLEGICOS
  • MANTER: ANTIHIPERTENSIVOS, BETABLOQUEADOR, CARDIOTONICOS, INSULINA, BRONCODILATADORES, PSQUIATRICOS (ANSIOLITICOS) , ESTATINAS

ANTICOAGULANTES

  • VARFARINA
    -> SUSPENDER 7 DIAS ANTES E INICIAR ENOXAPARINA OU HEPARINA
    -> PONTE COM HEPARINA/ENOXA PAR QUE O PACIENTE NAO FIQUE 7 DIAS SEM ANTICOAGULANTE
    -> SUSPENDER HEPARINA/ENOXAPARINA 12H ANTES
    -> REINTRODUZIR 24-48H APÓS VARIANDO CONFORME RISCO DE SANGRAMENTO + INR
  • NACO
    -> RIVARIXABANA E APIXABANA SUSPENDER 48-24H ANTES
  • HEPARINA NF 24 ANTES
  • HEPARINA FRACIONADA / CLEXANE 12H ANTES (5-6H)

ANTIAGREGANTE

  • AAS E CLOPIDOGREL
  • SUSPENDER 7 A 10 DIAS ANTES
  • PESAR RISCO DE SANGRAMENTO EM PACIENTES COM PROFILXIA SECUNDARIA DE EVENTO CARDIOVASCULARES
  • MANTER AAS EM CIRURGIAS VASCULARES COMO ENDARTERECTOMIA E EM USO DE STENTS
  • MANTER CLOPIDOGREL EM ALTO RISCO CV COM HISTORIA RECENTE DE IAM E CIRURGIA DE BAIXO RISCO DE SANGRAMENTO
  • REINTRODUXIR 5 A 7 DIAS DEPOIS

HIPOGLICEMIANTES

  • SUSPENDER NA VESPERA E USAR CONTROLE DE DX COM INDULINA REGULAR
  • PACIENTE EM USO DE INSULINA NPH CONTINUO: MANTER DOSE EM 1/3 OU METADE DA DOSE NA MANHA DA CIRURGIA

CORTICOIDES

  • OBJETIVO É IDENTIFICAR E DEFINIR OS PACIENTES QUE TEM RISCO DE INSUFICIENCIA ADRENAL FRENTE A UM STRESS CIRURGICO
  • EM USUARIOS CRONICOS MANTEMOS OU AUMENTAMOS A DOSE
  • USO CRONICO: > 5MG DE PREDNISONA POR > 2 SEMANAS
  • RISCO DE CRISE ADDISONIANA (HIPOADRENAL) EM PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTOS CIRURGICOS DEVIDO SUPRESSAO DO EIXO ADRENAL
    -> USUARIOS CRONICOS, ADRENALECTOMIA PREVIA , REDUÇÃO RECENTE 2 A 4 SEMANAS NA DOSE , TUMOR DE HIPOFISE…
    -> CLINICA DE LETARGIA, COMA, NAUSES, VOMITOS, HIPOTENSAO, HIPOGLICEMIA, HIPONATREMIA
  • PREVENÇÃO: AUMENTAR DOSE DE CORTICOIDE VO ANTES DA CIRURGIA, DOSE DE CORTICOIDE EV PRE OP
    -> NA CRISE: HIDROCORTISONA 100MG 8/8H EV
  • OBS: IECA É DISCUTIVEL A MANUTENÇÃO
22
Q

PRE OPERATORIO - JEJUM

A

UPTODATE

  • LIQUIDOS CLAROS: 2H
  • LEITE MATERNO: 4H
  • LIQUIDOS ESPESSOS, COMIDAS LEVES, LEITE NORMAL, FORMULAS : 6H
  • REFEIÇÃO SOLIDA, CARNE, GORDURA: 8H

CBC: 8H PARA QUALQUER ALIMENTO

  • OBS: PARA DIMINUIR RISCO DE COMPLICAÇÃO REFERENTE A BRONCOASPIRAÇÃO E INDUÇÃO
    -> PODE VARIAR SE FOR CIRURGIA DO TGI
  • OBS: EVIDENCIA DE DRINK DE CARBOIDRATO 2H ANTES COM REDUÇÃO DA RESISTENCIA A INSULINA PRINCIPALMENTE EM ABDOMINAL ABERTA
23
Q

PRE OPERATORIO - NUTRIÇÃO - QUAIS PACIENTES, SINAIS DE DESNUTRIÇÃO, QUANTO TEMPO, MELHOR VIA

A

PACIENTES COM DESNUTRIÇÃO OU COM ALTO RISCO
-> IMC BAIXO, OBESIDADE MORBIDA, DOENÇAS CONSUPTIVAS (NEOPLASIAS), DOENÇAS DO TGI (DII), PERDA PONDERAL RECENTE , ALBUMINA < 3,5 , LINFOCITOS < 1500, ANEMIA

  • NUTRIÇÃO PRE OPERATORIA MINIMO DE 7 A 14 DIAS DE PRE OP
  • AVALIAÇÃO MULTI, PASSAGEM DE SNE, VIA ALIMENTAR CIRURGICA

FORULA DE HARRIS-BENEDICT
- TAXA METABOLICA BASAL E QUANTIDADE DE CALORIAS DIARIAS
- SEXO, IDADE, PESO E ALTURA
- FATOR DE STRESS: 15% SEPSE OU TRAUMA, 15-20% EM CIRURGIAS ABDOMINAIS ELETIVAS, 100% EM QUEIMADOS (DE NECESSIDADE CALORICA A MAIS)

MELHOR VIA: ORAL
PROXIMA OPÇAO: ENTERAL
-> SE FOR PASSAR DE 4 SEMANAS: VIA ALIMENTAR CIRURGICA

ULTIMA OPÇÃO RESERVADA APENAS PARA RESTRIÇÕES DISABSORTIVAS: PARENTERAL

24
Q

PRE OPERATORIO - ANTIBIOTICOPROFILAXIA

A
  • DIFERENTE DE CIRURGIA INFECTADA, ONDE SE FAZ ANTIBIOTICOTERAPIA
  • PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SITIO CIRURGICO !!
    -> TECNICA OPERATORIA ADEQUADA É O PRINCIPAL FATOR
  • INDICAÇÕES
    -> PROCEDIMENTOS DE ALTO RISCO DE INFECÇÃO DO SITIO CIRURGICO OU CATASTROFICO EM CASO DE INFECÇÃO (ORAL, ODONTOLOGICA, CARDIACA, NEURO…)
    -> PACIENTE COM ALTA MORTALIDADE EM CASO DE INFECÇÃO (ASA III,IV,V)
    -> CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS, CONTAMINADAS E DE LONGA DURAÇÃO
  • COMO FAZER
    -> NA INDUÇÃO ANESTESICA 30 A 60 MINUTOS ANTES DA INCISAO ATÉ O FIM DA CIRURGIA
    -> ESCOLHA DEPENDE DA MICROBIOTA DA REGIAO
    -> DOSE DE ATAQUE NO INICIO E DOSE NORMAL APÓS 2X A MEIA VIDA DA DROGA

CIRURGIA LIMPA

  • HERNIA, MAMA, OFTALMO, TORACICA, ORTOPEDICA, VASCULAR, CARDIACA
  • STAFILO AUREOS - PELE
  • CEFALOSPORINA DE 1 GERAÇÃO

POTENCIALMENTE CONTAMINADAS

  • ARVORE TRAQUEOBRONQUICA, ESTOMAGO, TGI, VIA BILIAR, HISTERE, CESAREA
    -> ENTEROBACTERIAS - CEFASPORINA 1 GERAÇÃO
  • PROSTATA, VIA URINARIA COM CULTURA NEGATIVA
    -> ENTEROBACTERIAS - CIPROFLOXACINO
  • CIRURGIA DE OTORRINO
    -> CLAVULIM

CIRURGIAS CONTAMINADAS

  • APENDICITE AGUDA SEM PERFURAÇÃO , JEJUNO COM OBSTRUÇÃO, COLORRETAL
    -> GRAM NEGATIVOS AEROBIOS E ANAEROBIOS
    -> CEFTRIAXONA + METRONIDAZOL / GENTAMICINA E CLINDAMICINA / CLAVULIM / BACTRIM
  • PODE MANTER POR 24H A 48H COMO PROFILATICO
  • OBS: TODAS ESSAS SÃO PROFILAXIAS COM MEDICAÇÃO APENAS NA INDUÇÃO
  • OBS: CIRURGIA INFECTADA = ANTIBIOTICOTERAPIA
25
Q

PRE OPERATORIO - HEMOTRANSFUSÃO

A

MUITO CONTROVERSO, VARIA CONFORME RISCO DA CIRURGIA, RISCO CIRURGICO DO PACIENTE

  • CBC: HB > 10
  • UPTODATE
    -> SINTOMATICOS > 8
    -> CORONARIOPATA > 10
    -> CIRURGIA NAO CARDIACA > 8
    -> PACIENTE ONCOLOGICO > 7
26
Q

CIRURGIA SEGURA

A

PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA DA OMS

CHECK-IN

  • ANTES DA INDUÇÃO
  • ANESTESISTA E ENFERMEIRO
  • CONFIRMAR PACIENTE , PROCEDIMENTO E TERMO
  • CONFIRMAR MARCAÇÃO DO LOCAL DA CIRURGIA
  • CONFIRMAR MATERIAL ANESTESICO O RISCO ANESTESICO
  • ALERGIAS CONHECIDAS
  • VIA AEREA DIFICIL E RISCO DE BRONCOASPIRAÇÃO

TIME-OUT

  • ANTES DA INCISAO DA PELE
  • TODA EQUIPE
  • CONFIRMAÇÃO DOS NOMES E FUNÇÕES
  • CONFIRMAÇÃO DO PACIENTE, PROCEDIMENTO E LOCAL
  • RISCO DE SANGRAMENTO - RESERVA
  • ANTIBIOTICOPROFILAXIA
  • EQUIPAMENTOS CORRETOS + EXAMES PREVIOS DO PCTE

CHECK-OUT

  • TODA EQUIPE
  • CONFIRMAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS REALIZADOS
  • CONFIRMAÇÃO DOS MATERIAIS (MATERIAL DA CAIXA), CONTAGEM DE COMPRESSAS, PERFUROS
  • MATERIAL PARA ANATOMO
  • EQUIPAMENTOS COM DEFEITO
  • RECUPERAÇÃO DO PACIENTE (ENFERMARIA, UTI, IOT…)E CUIDADOS (DRENOS, SONDAS…)
27
Q

RESPOSTA ENDOCRINA E METABÓLICA INFLAMATORIA (IMUNOLOGICA) AO TRAUMA - REMIT

A

RESPOSTA ORGANICA AO TRAUMA

  • ATIVAÇÃO DOS MECANISMOS DE COAGULAÇÃO
  • DESVIO DE LIQUIDO DO EXTRAVASCULAR PARA O INTRAVASCULAR
  • REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUINEO
  • MANUTENÇÃO DO EQUILIBRIO ACIDO-BASICO E HIDRO-ELETROLITICO
  • MOBILIZAÇÃO DE LEUCOCITOS E PRODUÇÃO DE MACROFAGOS E LINFOCITOS T
  • AUMENTO DO DEBITO CARDIACO
  • LIPOLISE E PROTEOLISE
  • AUMENTO DA GLICOGENOLISE E GLICONEOGENESE
28
Q

PÓS OPERATORIO - TROMBOPROFILAIA / ULCEROPROFILAXIA

A

TROMBOPROFILAXIA
-> SCORE DE CAPRINI PARA RISCO DE TEP/TVP EM POS OP

FATORES DE RISCO PARA TVP/TEP
-> OBESO
-> USO DE ACO
-> NEOPLASIAS
-> RESTRIÇÃO NO LEITO
-> DOENÇAS CARDIOVASCULARES
-> HISTORIA PREVIA DE TEP/TVP
-> INTERNAÇÃO PROLONGADA

RISCO BAIXO
- < 40 ANOS
- CIRURGIA PEQUENA, NÃO ORTOPEDICA, < 60 MINUTOS
- PACIENTE SEM FATORES DE RISCO

-> SE TRATA COM MEDIDAS NÃO FARMACOLOGICAS : DEAMBULAÇÃO PRECOCE, MEIAS ELASTICAS, COMPRESSAO PNEUMATICA INTERMITENTE

RISCO MODERADO
- CIRURGIA MENOR EM PACIENTE >40 ANOS E/OU FATORES COM RISCO
- CIRURGIAS MAIORES EM < 40 ANOS SEM FATORES DE RISCO

RISCO ALTA
- CIRURGIAS GRANDES EM > 40 ANOS COM FATORES DE RISCO

-> TRATAMENTO COM PROFILAXIA NAO MEDICAMENTOSA + QUIMIOPROFILAXIA
- HEPARINA 5000UI 12/12H OU 8/8H
- ENOXAPARINA 40MG DIA

  • CONSIDERAR FATOR DE RISCO CIRURGIAS ABERTAS E VIDEOLAPAROSCOPICAS > 45 MIN , NEOPLASIA, CIRURGIA ORTOPEDICA, NECESSIDADE DE IMOBILIDADE > 72H, SEPSE , GRANDE QUEIMADO, GESTAÇÃO E PUERPERIO, VARIZES, OBESIDADE
  • MAIOR QUE 75 ANOS, HISTORIA PREVIA DE TVP OU FAMILIAR, LUPOS OU OUTRAS DOENÇAS PROTROMBOTICAS , AVC MENOS DE 1 MES, ARTROPLASTIA, FX DE OSSO LONGO OU PELVE, POLITARUMA, TRAUMA RAQUIMEDULAR, TROMBOCITOPENIA INDUZIDA POR HEPARINA = PROFILAXIA JA RECOMENDADA - ALTO RISCO SEMPRE (PONTUA PELO MENOS 3 NO SCORE)

ULCEROPROFILAXIA
-> PACIENTES CRITICOS E COM INJURIA (UTI, QUEIMADOS, TRAUMAS…) TÊM QUEBRA DA BARREIRA MUCOSA E FAVORECE FORMAÇÃO DE ULCERAS DE STRESS

  • CRITERIOS MAIORES
    -> COAGULOPATIA (PLAQ < 50000 / INR > 1,5)
    -> VENTILAÇÃO MECANICA > 48H
    -> ANTECEDENTE DE ULCERA
    -> TCE, RAQUIMEDULAR OU GRANDE QUEIMADO
  • CRITERIOS MENORES
    -> SEPSE OU TRAUMA GRAVE
    -> UTI > 01 SEMANA
    -> USO DE AINES, CORTICOIDES OU ANTIPLAQUETARIOS

SE 1 CRITERIO MAIOR OU 2 MENORES = PROFILAXIA
-> DE PREFERENCIA VIA ORAL, EV SE NAO FOR POSSIVEL

29
Q

COMPLICAÇÕES PÓS OPERATORIA - FEBRE E COMPLICAÇÕES DE FERIDA OPERATORIA - SEROMA / DEISCENCIA DE FERIDA / INFECÇÃO DE SITIO CIRURGICO

A
  1. FEBRE

IMEDIATA

  • CAUSAS PRE CIRURGICAS, HIPERTERMIA MALIGNA, REMIT, REAÇÃO A MEDICAÇÃO

PRECOCE (1-5 DIAS)

  • ATELECTASIA (MAIS COMUM)
    -> FISIOTERAPIA E OBSERVAR
  • FLEBITE, ITU, PNM,

TARDIA (7 - 30 DIAS)

  • INFECÇÃO DE SITIO CIRURGICO (MAIS COMUM), COMPLICAÇÕES CIRURGICAS
  1. COMPLICAÇÕES DE FERIDA OPERATORIA

FATORES DE RISCO: TABAGISMO, OBESIDADE, DM, IMUNOSSUPRESSÃO, DESNUTRIÇÃO, TECNICA INCORRETA, NEOPLASIA…

SEROMA E HEMATOMA
-> REABSORVE

DEISCENCIA DE FERIDA OPERATOTORIA
- PARCIAL : PELE E SUBCUTANEO (FECHAMENTO POR 2 INTENÇÃO)
- TOTAL: APONEUROSE : EVENTRAÇÃO E EVISCERAÇÃO
-> AGUA DE ROCHA, VISCERA VISIVEL, AGUDO SÚBITO : REABORDAGEM E COLOCAÇÃO DE TELA S/N MESMO EM VIGENCIA DE CONTAMINAÇÃO

INFECÇÃO DE SITIO CIRURGICO

  • SUPERFICIAL : ATE 30 DIAS, PELE E TCSC, DRENAGEM PURULENTA E SINAIS FLOGISTICOS
    -> DRENAGEM DE FERIDA COM ABERTURA DE PONTO E LAVAGEM
    -> SEM ATB !!!
  • PROFUNDA: ATE 30 DIAS OU ATE UM ANO SE TIVER PROTESE
    -> ACOMENTE FASCIA E MUSCULATURA : FEBRE, SINAIS SISTEMICOS
    -> DRENAGEM EM CC COM LAVAGEM + ATB
  • INTRACAVITARIA: ATE 30 DIAS OU UM ANO COM PROTESE
    -> FEBRE ALTA, DOR, SINAIS SISTEMICOS
    -> CONFIRMAÇÃO COM EXAME DE IMAGEM E EXPLORAÇÃO
    -> DRENAGEM CIRURGICA + ATB
30
Q

COMPLICAÇÕES PÓS OPERATORIA - ILEO PÓS OPERATORIO

A
  1. ILEO PÓS OPERATORIO
  • PSEUDOOBSTRUÇÃO INSTESTINAL
  • ATONIA DAS ALÇAS
  • OCORRE APÓS QUALQUER MANIPULAÇÃO DE ALÇAS
  • RHA - , DISTENSAO, NAUSEAS E VOMITOS
  • TRATAMENTO INICIAL COM JEJUM, DEAMBULAÇÃO E OBSERVAÇÃO
  • PROCURAR FATORES REVERSIVEIS: DESIDRATAÇÃO, ANEMIA, OPIOIDE, DHE, INFECÇÃO, SEPSE,
  • RETORNO NORMAL DO TRANSITO
    -> 0 - 24H: DELGADO - RHA +
    -> 24 - 48H: ESTOMAGO - FOME
    -> 48 - 72H: COLON - GASES E FEZES
  • ILEO PROLONADO QUANDO MAIOR QUE 4 DIAS
    -> TTO CLINICO E AVALIAR NPT
  • MEDIDAS GERAIS PARA TRATAMENTO / PREVENÇÃO
    -> ANALGESIA MULTIMODAL (EVITAR OPIOIDE)
    -> CIRURGIAS MENOS INVASIVAS
    -> PERIDURAL
    -> MASCAR CHICLETE
  • MEDIDAS SEM COMPROVAÇÕES
    ->DEAMBULAR
    -> SNG
    -> ANTIEMETIVO
  • ERAS / ACERTO
    -> ABREVIAÇÃO DO JEJUM
    -> ANALGESIA MULTIMODAL
    -> EVITAR HIPER-HIDRATAÇÃO
    -> CONTROLE CLINICO
    -> ABREVIAÇÃO DO JEJUM
31
Q

MELANOMA - EPIDEMIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA, E FATORES DE RISCO / TIPOS HISTOLOGICOS E PARTICULARIDADES / ABCDE / ESTADIAMENTO T

A

EPIDEMIOLOGIA , FISIOPATOLOGIA E FATORES DE RISCO

  • FORMA MAIS GRAVE E QUE MAIS MATA DE NEOPLASIA DE PELE
  • TRANSFORMAÇÃO MALIGNA DO MELANOCITO - TRANSIÇÃO DERME-EPIDERMICA
  • MELANOMA CUTANEO É O MAIS COMUM (90%)
    -> AREAS EXPOSTAS A LUZ SOLAR
    -> OCULAR, INSTESTINAL… RAROS
  • CRESCIMENTO PRIMEIRO RADIAL E DEPOIS VERTICAL (PROFUNDIDADE - CHANCE DE META)
  • FATOR DE RISCO: EXPOSIÇÃO SOLAR, PELE CLARA, MULTIPLOS NEVOS, HISTORIA FAMILIAR

TIPOS

  • EXTENSIVO SUPERFICIAL
    -> MAIS COMUM (70%)
    -> MAIS RELACIONADO A NEVOS PRE EXISTENTES
    -> ASSIMETRIA E VARIAÇÃO DE CORES
  • NODULAR
    -> SEGUNDO MAIS COMUM
    -> CRESCIMENTO VERTICAL DESDE O INICIO
    -> REGRA DO EFG (ELEVATION, FIRM, GROWTH)
  • LENTIGO MALIGNO
    -> MAIS COMUM EM IDOSOS
    -> COURO CABELUDO, DIFICIL PERCEPÇÃO
  • ACRAL LENTIGINOSO
    -> PELE ESCURA
    -> LESAO EM PALMAS E LEITO UNGUEAL
    -> REGRA DO ABCDEF (AGE, BANDS, CHANGE, DIGIT, EXTENSION, FAMILY)
    -> PODEM SER ATIPICOS COMO CALOS OU ULCERAS

ABCDE DO MELANOMA

  • A: ASSIMETRIA
  • B: BORDAS IRREGULARES
  • C: COLORAÇÃO HETEROGENAS
  • D: DIAMETRO > 5MM
  • E: EVOLUÇÃO: MUDANÇAS
32
Q

MELANOMA - DIAGNOSTICO / HISTOPATOLOGICO / CLASSIFICAÇÃO DE BRESLOW / INDICAÇÕES DE AMPLIAÇÃO DE MARGEM E PESQUISA DE LINFONODO SENTINELA / MANEJO DO LINFONODO POSITIVO

A

DIAGNOSTICO

  • LESAO SUSPEITA PARA MELANOMA = BX EXCISIONAL
    -> BIOPSIA EXCISIONAL MARGINAL (MARGENS MINIMAS), PELE TOTAL E FECHAMENTO PRIMARIO
  • EM MEBROS = INCISAO LONGITUDINAL
    -> SEGUE O TRAJETO DOS LINFATICOS, NAO ALTERA O SENTIDO DE DRENAGEM E NAO PIORA PROGNOSTICO
  • BIOPSIA INCISIONAL OU PUNCH
    -> ACEITO EM CASOS QUE A BX EXCISIONAL NÃO É POSSIVEL

HISTOPATOLOGICO

  • CONFIRMAÇÃO DE MELANOMA
    -> HISTOPATOLOGICO COM DADOS IMPORTANTES
    (MARGENS, BRESLOW, CLARK ,SUBTIPO…)
  • CLASSIFICAÇÃO DE BRESLOW
    -> QUANTO MAIS PROFUNDO PIOR PROGNOSTICO, > 0.8MM JA DENOTA PIOR PROGNOSTICO
    -> VAI DEFINIR NECESSIDADE DE AMPLIAÇÃO E PESQUISA DE LINFONDO SENTINELA
  • BRESLOW > 0.8MM, ULCERAÇÕES, ACOMETIMENTO LINFONODAL OU VASCULAR, MICROSSATELITES, METATASES: FATORES DE PIOR PROGNOSTICO

CRITERIOS PARA AMPLIAÇÃO DE MARGENS

  • BRESLOW < 1MM: AMPLIAR PARA 1CM
  • BRESLOW > 1MM: AMPLIAR PARA 2CM
  • OBS: NÃO RESSECAR FASCIA, MUSCULO OU OSSO COMO MARGEM - NÃO MUDA PROGNOSTICO

CRITERIOS PARA PESQUISA DE LINFONODO SENTINELA

  • BRESLOW < 0.8MM: SOMENTE AMPLIAR MARGENS
  • BRESLOW > 0.8MM: PESQUISAR LS
  • < 0.8MM COM MITOSE > 2
  • CLARK IV, MARGEM PROFUNDA +
  • ULCERAÇÃO
  • INVASÃO ANGIOLINFATICA E MITOSE > 1 POR MM EM JOVENS
  • REGRESSÃO E MICROSSATELITES
  • MITOSE , ULCERAÇÃO, CLARK, INVASAO ANGIOLINFATICA SAO TODOS FATORES DE RISCO PARA N +
  • LINFOCINTILOGRAFIA COM TCc99 NA VESPERA
  • GAMA PROBE E AZUL DE METILENO NO INTRAOP
    -»> RESSECAR O LINFONODO CORADO OU QUE ATIVA O PROBE

LINFONODO SENTINELA - MANEJO

  • LS NEGATIVO = SEGUE TTO COM AMPLIAÇÃO
  • LS POSITIVO = LINFADENECTOMIA REGIONAL
    -> MUITAS COMPLICAÇÕES, LINFEDEMA EM 50% E INFECÇÃO EM 30%
    -> VEM SENDO QUESTIONADO
  • OBS: LEMBRAR QUE N+ = PET-CT

LINFONODO POSITIVO NO EXAME FISICO

  • PAAF: SE NEGATIVA OK, SE POSITIVA = LINFADENECTOMIA, SE DUVIDOSO FAZ BX EXCISIONAL

ESTADIAMENTO (NA IMAGEM)

33
Q

MELANOMA - EXAMES COMPLEMENTARES E INDICAÇÕES / MESTASTASE OU DOENÇA AVANÇADA / SEGUIMENTO

A

EXAMES COMPLEMENTARES
-> TC TAP + DHL

  • SE SINAIS DE ALTO RISCO
    -> ULCERAÇÃO ,MUITAS MITOSES POR CAMPO ( > 2 OU 5), INVASÃO ANGIOLINFATICA, BRESLOW > 0.8MM,
  • RNM DE CRANIO SE SINTOMAS NEUROLOGICOS OU ESTADIO III E IV (N+ OU META)
  • CINTILOGRAFIA OSSEA SE SINTOMAS OSTEOMUSCULARES OU ESTADIO III E IV (N+ OU META)
  • PET-CT SE ESTADIO III (LINFONODO +)
    -> ESTADIO IV É METASTASE

METASTASES E DOENÇA AVANÇADA

  • MAIS COMUM EM LINFONODOS, SEGUIDO DE PELE EM OUTROS SITIOS, CEREBRAL, OSSEO.
    -> PROGNOSTICO RUIM
  • SATELITOSE: OUTRO TUMOR EM ATE 2CM DO PRIMARIO
  • METASTASE EM TRANSITO: OUTRO TUMOR COM MAIS DE 2CM DE DISTANCIA
  • MICROSSATELITOSE: MICROMETASTASES AO REDOR SEM INFLAMAÇÃO OU FIBROSE ENTRE ELES (PODE SER TUMOR QUE REGREDIU)
  • METASTASES RESSECAR SE POSSIVEL
  • RT APENAS NO SITIO DA LINFADENECTOMIA: SE >3CM, > 3 LINFONODOS +, ENE, RECIDIVA
  • TERAPIA MONOCLONAL EM RECIDIVA/ACOMETIMENTO LINFONODAL TARDIO

SEGUIMENTO

  • RX TORAX + DHL + DERMATOSCOPIA
    -> 3 MESES, 6MESES E DEPOIS ANUAL
34
Q

RAMOS DA ILIACA INTERNA

A

RAMO ANTERIOR

  • VESICAIS SUPERIORES, VESICAIS POSTERIORES E UMBILICAL
  • VAGINAL, RETAL MEDIA, UTERINA
  • OBTURATORIA , PUDENDA INTERNA, GLUTEAS INFERIORES

RAMO POSTERIOR

  • GLUTEAS SUPERIORES
  • SACRAL LATERAL
  • ILEOLOMBAR

*OBS: EPIGASTRICA INFERIOR É RAMO DA ILIACA EXTERNA

35
Q
A