COLOPROCTOLOGIA Flashcards

1
Q

POLIPOS DE COLON - CARACTERISTICAS E SEGUIMENTO

A
  1. INFLAMATORIOS
  • TECIDO DE REGENERAÇÃO APÓS AGRESSAO
  • PEDICULADOS OU SESSEIS E EGRALMENTE MENORES QUE 2 CM
  • PODEM SER MULTIPLOS, PRICIPALMENTE SE ASSOCIADOS A DII
  • NÃO TEM RISCO DE MALIGNIZAÇÃO POREM TEM AREAS DE DISPLASIA AO SEU REDOR - DEVE SER BX NESSAS AREAS
  • NÃO É OBRIGATORIO SUA RESSECÇÃO
  1. HAMARTOMATOSOS ( NEOPLASICOS )
  • TEM RISCO DE MALIGNIZAÇÃO
  • PRECISAM SER RESSECADOS
  • SINDROME DE PEUTZ-JEGHER OU SINDROME DA POLIPOSE JUVENIL

MULTIPLOS POLIPOS HAMARTOMATOSOS QUE DEVEM SER RESSECADOS
ESSES PACIENTES TEM MAIOR RISCO DE NEO GASTROINTESTINAL

  1. POLIPOS HIPERPLASICOS ( OS NÃO NEOPLASICOS MAIS COMUNS )
  • GERALMENTE MENORES QUE 5MM
  • POUCO RISCO DE MALIGNIZAÇÃO
  • DEVEM SER RETIRADOS
  • SE POLIPOS GRANDES ( > 10MM ) DEVE TER SEGUIMENTO EM 3 A 5 ANOS
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2
Q

CANCER COLORRETAL - FATORES DE RISCO E CARCINOGENESE

A

TUMOR MAIS COMUM DO TGI !!

FATORES DE RISCO:
- SEDENTARISMO, DIETA NAO SAUDAVEL, DM , TABAGISMo, ETILISMO, OBESIDADE, IDADE AVANÇADA.
- HEREDITARIOS:
- PAAF, SINDROME DE LYNCH, POLIPOSE ASSOCIADA A MUTYH
- DOENÇA INFLAMATORIA INTESTINAL
- COLITE ACTINICA POR IRRADIAÇÃO PREVIA

CARCINOGENESE DO CCR

  • AGRESSÃO CONSTANTE E CRONICA DO EPITELIO
    -> MUTAÇÃO DO APC : FORMAÇÃO DE POLIPOS
    -> MUTAÇÃO DA BETA-CATENINA : DISPLASIA DO POLIPO
    -> MUTAÇÃO DO K-RAS: DISPLASIA DE BAIXO/ALTO GRAU
    -> MUTAÇÃO DO GENE P53: MARCA O INICIO DO ADENOCARCINOMA - TRANSFORMA O POLIPO EM TUMOR - TEM A CAPACIDADE DE INVADIR A MEMBRANA BASAL E METASTISAR
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3
Q

CANCER COLORRETAL - POLIPOS DE COLON

A

POLIPOS NEOPLASICOS
-> PODEM APRESENTAR DISPLASIA E TEM RISCO DE MALIGNIZAÇÃO

  1. POLIPOS ADENOMATOSOS (MAIS COMUNS)
  • TUBULAR (MELHOR PROGNOSTICO)
  • VILOSO (PIOR PROGNOSTICO)
  • TUBULOVILOSO (INTERMEDIARIO)
  1. POLIPOS SERRILHADOS
  • MORFOLOGIA MAIS PLANA QUE TABEM PODEM TER DISPLASIA

POLIPOS NÃO NEOPLASICOS
-> SEM RISCO DE MALIGNIZAÇÃO

  1. HAMARTOMATOSOS
    - PROLIFERAÇAO DESORGANIZADA DO TECIDO
    - EM CIMA DELE PODE CRESCER UM POLIPO ADENOMATOSO
    - TEM RISCO DE MALIGNIZAÇÃO
    - PRECISAM SER RESSECADOS
    - SINDROME DE PEUTZ-JEGHER OU SINDROME DA POLIPOSE JUVENIL
  2. POLIPOS INFLAMATORIOS (PSEUDOPOLIPOS)
    - AREAS DE CICATRIZAÇÃO DA MUCOSA
    - TECIDO DE REGENERAÇÃO APÓS AGRESSAO
    - PEDICULADOS OU SESSEIS E GERALMENTE MENORES QUE 2 CM
    - PODEM SER MULTIPLOS, PRICIPALMENTE SE ASSOCIADOS A DII
    - NÃO TEM RISCO DE MALIGNIZAÇÃO POREM TEM AREAS DE DISPLASIA AO SEU REDOR - DEVE SER BX NESSAS AREAS
    - NÃO É OBRIGATORIO SUA RESSECÇÃO
  3. POLIPOS HIPERPLASICOS (OS NÃO NEOPLASICOS MAIS COMUNS)
    - GERALMENTE MENORES QUE 5MM
    - POUCO RISCO DE MALIGNIZAÇÃO
    - DEVEM SER RETIRADOS
    - SE POLIPOS GRANDES ( > 10MM ) DEVE TER SEGUIMENTO EM 3 A 5 ANOS
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4
Q

CANCER COLORRETAL - RASTREAMENTO E MODALIDADES DE EXAMES

A

RASTREIO EM POPULAÇÃO SEM HISTORIA FAMILIAR

  • A PARTIR DE 45 ANOS ATÉ 85 ( 75 A 85 É INDIVIDUALIZADO)
  • COLONOSCOPIA A CADA 10 ANOS (PREFERENCIAL)
  • TESTE IMUNOQUIMICO FECAL (TIF) ANUAL
  • RETOSSIGMOIDOSCOPIA A CADA 10 ANOS + TIF ANUAL
  • COLONOSCOPIA VIRTUAL POR TC A CADA 5 ANOS
  • TESTE DE DNA DE FEZES MULTITAREFA (TESTE IMUNOQUIMICO DNA FECAL) A CADA 3 ANOS
  • SANGUE OCULTO NAS FEZES ANUALMENTE

RASTREAMENTO EM PACIENTE COM HISTORIA DE CCR EM FAMILIAR DE PRIMEIRO GRAU

  • A PARTIR DE 40 ANOS OU 10 ANOS ANTES DA IDADE QUE O FAMILIAR APRESENTOU
  • COLONOSCOPIA !!

RASTREAMENTO EM PACIENTES DE ALTO RISCO

  • PAAF : 12 ANOS COM RETOSSIGMOIDOSCOPIA E SE ACHAR POLIPO = COLONO
  • SD DE LYNCH: COLONO AOS 20 ANOS A CADA 2 ANOS
  • DOENÇA INFLAMATORIA INTESTINAL: GERALMENTE ANUAL APÓS DIAGNOSTICO

COLONOSCOPIA VIRTUAL

  • INDICAÇÃO: LESAO INTRANSPONIVEL COM PREPARO ADEQUADO (IDENTIFICAR TUMORES SINCRONICOS)
  • MENOS INVASIVO POREM AINDA ASSIM PRECISA DE PREPARO
  • EFICACIA SEMELHANTE NA DETECÇÃO DE POLIPOS E CCR
  • FEZES SIMULAM POLIPOS E LESOES
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5
Q

CANCER COLORRETAL - SINTOMAS / PORCENTAGEM E PROGNOSTICO DE ACORDO COM TOPOGRAFIA / VASCULARIZAÇÃO

A

SINTOMAS

COLON DIREITO (30%)

  • ANEMIA, FADIGA, MASSA PALPAVEL, SANGUE OCULTO. DIFICILMENTE OBSTRUI .
  • PIOR PROGNOSTICO
    -> DIAGNOSTICO TARDIO, MAIS AVANÇADO COM SD DE LYNCH - HNPCC (PIOR PROGNOSTICO DEVIDO MUTAÇÕES GENETICAS E INSTABILIDADE DE MICROSSATELITES)

COLON ESQUERDO (15%) COLON SIGMOIDE (25%)

  • HEMATOQUEZIA, ALTERAÇÃO DO HABITO INTESTINAL E CONSISTENCIA DAS FEZES, OBSTRUÇÃO
  • PROGNOSTICO MELHOR EM COMPARAÇÃO COM O COLON DIREITO

RETO (20%)

  • TENESMO (SEMPRE QUER EVACUAR, ESVAZIAMENTO INCOMPLETO), DOR, DIMINUIÇÃO DO CALIBRE DAS FEZES, OBSTRUÇÃO

VASCULARIZAÇÃO

  • A. MESENTERICA SUPERIOR
    -> RAMOS JEJUNO-ILEAIS
    -> A. COLICA MEDIA (ANASTOMOSE COM COLICA ESQUERDA)
    -> A. COLICA DIREITA
    -> A. ILEO-CECO-COLICA
  • A. MESENTERICA INFERIOR (DIFERENTE DA AMS, ELA PODE SER LIGADA POR INTEIRA)
    -> A. COLICA ESQUERDA (ANASTOMOSE COM COLICA MEDIA)
    -> A. SIGMOIDEANAS
    ->A. RETAL SUPERIOR

RETO

  • RETAL SUPERIOR: RAMO DA AMI
  • RETAL MEDIA E INFERIOR: RAMOS DA ILIACA INTERNA
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6
Q

CANCER COLORRETAL - EXAMES DE ESTADIAMENTO E ESTADIAMENTO TNM

A

COLON

  • TC TORAX, ABDOMEN E PELVE
  • CEA : NAO FAZ DIAGNOSTICO MAS PREDIZ PROGNOSTICO SE FOR MUITO ELEVADO, IDENTIFICA RECIDIVA TUMORAL NO SEGUIMENTO
  • COLONOSCOPIA COMPLETA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUMORES SINCRONICOS

RETO

  • TC TORAX, ABDOMEN
  • RESSONANCIA DE PELVE: GRAU DE INVASAO EXTRAMURAL DO RETO / INVASAO DE MESORRETO / IDENTIFICAR SE ESTA ACIMA OU ABAIXO DA REFLEXÃO PERITONEAL (RETO ALTO MUDA O TTO)
  • CEA : NAO FAZ DIAGNOSTICO MAS PREDIZ PROGNOSTICO SE FOR MUITO ELEVADO, IDENTIFICA RECIDIVA TUMORAL NO SEGUIMENTO
  • COLONOSCOPIA COMPLETA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUMORES SINCRONICOS

ESTADIAMENTO T

  • Tis: MUCOSA
  • T1: ATE A SUBMUCOSA
  • T2: ATE MUSCULAR
  • T3: ATE A SUBSEROSA
  • T4a: INVADE A SEROSA
  • T4b: INVADE ORGAOS ADJACENTES

ESTADIAMENTO N

  • N0: SEM LINFONODO
  • N1: 1 A 3
  • N2: 4 OU MAIS
  • OBS: LINFADENECTOMIA ADEQUADA TEM NO MINIMO 12 LINFONODOS

ESTADIAMENTO M

  • M0: SEM META
  • M1: COM META
  • ESTADIO I : Tis (LOGO VAI SER N0 E M0)
  • ESTADIO II: T1-T2N0M0
  • ESTADIO III: TxN+M0 (QUALQUER T COM N POSITIVO)
  • ESTADIO IV: TxNxM1 (QUALQUER T E N COM M POSITIVO)
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7
Q

CANCER COLORRETAL - TRATAMENTO

A

LIMITES DO RETO

  • RETO BAIXO: ATÉ 5CM DA BA
  • RETO MEDIO: 5-10CM DA BA
  • RETO ALTO: >10 DA BA

CANCER DE COLON E RETO INTRAPERITONEAL

  • COLECTOMIA COM MARGEM DE 5 CM !!
  • LINFADENECTOMIA COM LIGADURA DOS VASOS NA BASE (12 LINFONODOS NO MINIMO)

CANCER DE RETO EXTRAPERITONEAL
-> CERCA DE 7CM DA BA
-> RETO ALTO E PARTE DO RETO MEDIO

  • RETOSSIGMOIDECTOMIA
    -> MARGEM NAO DEFINIDA: DESDE QUE SEJA R0 (LIVRE DE NEOPLASIA) ESTÁ ADEQUADO AO TRATAMENTO
  • EXCISÃO COMPLETA DO MESORRETO
    -> MELHORA TAXA DE RECIDIVA LOCAL E SISTEMICA
    -> FASCIA ANTERIOR : DENOVELIR
    -> FASCIA POSTERIOR: WALDEYER
  • AMPUTAÇÃO ABDOMINOPERINEAL DO ANÛS
    -> INDICAÇÃO: PÓS NEOADUJANCIA COM INVASÃO DO ELEVADOR DO ANUS
    -> SE ESTA SAIDO PELO ANUS E QUASE NA BORDA ANAL SIGNIFICA QUE ESTA INVADINDO O ELEVADOR DO ANUS

TRATAMENTO NA URGÊNCIA
-> OBSTRUTIVO OU PERFURADO

  • TUMOR DE COLON E RETO INTRA: RESSECÇÃO R0 ONCOLOGICA COM LINFADENECTOMIA
  • TUMOR DE RETO EXTRA: DERIVAÇÃO E NEOADJUVANCIA
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8
Q

CANCER COLORRETAL - CRITERIOS DE ADJUVANCIA E NEOADJUVANCIA

A

CRITERIOS DE ADJUVANCIA

  • N + (ESTADIO III) - MAIS IMPORTANTE !
  • MENOS DE 12 LINFONODOS RESSECADOS
  • TUMOR T4
  • CIRURGIA DE URGENCIA EM TUMORES OBSTRUIDOS OU PERFURADOS
  • TUMORES POUCO DIFERENCIADOS
  • INVASAO ANGIOLINFATICA OU PERINEURAL
  • INDICADO PARA TUMORES DE COLON/RETO INTRA E RETO QUE FEZ NEOADJUVANCIA CONVENCIONAL OU SEM NEOADJUVANCIA
  • OBS: NÃO INDICADO EM TUMOR DE RETO EXTRA EM QUE SE REALIZOU TNT (TERAPIA NEOADJUVANTE TOTAL)

CRITERIOS DE NEOADJUVANCIA - PARA TUMORES DE RETO
- T3 E T4
- LINFONODO POSITIVO
- PROXIMIDADE OU INVASAO DA MUSCULATURA DO ESFINCTER ANAL / ELEVADOR DO ANUS (TENTATIVA DE PRESERVAÇÃO ANAL)
- INVASAO DA FASCIA MESORRETAL (TENTATIVA DE MELHORAR MARGEM)

  • OBS: RESPOSTA COMPLETA A NEOADJUVANCIA -> VIGILANCIA ATIVA / WATCH AND WAIT

ESQUEMA
- 5-FLUORACIL + LEUCOVORIN (RADIOSSENSIBILIZAR) + 5040cG RADIOTERAPIA
- CIRURGIA 8 A 12 SEMANAS DEPOIS

BENEFICIOS
- DOWNSTAGING
- AUMENTA TAXA DE PRESERVAÇÃO DE ESFINCTER ANAL
- DIMINUI TAXA DE RECIDIVA LOCAL DA DOENÇA
- RESPOSTA PATOLOGICA COMPLETA PODE OCORRER (WATCH AND WAIT)

TERAPIA NEOADJUVANTE TOTAL (TNT)
- NOVO E EM ESTUDOS
- T4, COM RISCO DE MARGEM COMPROMETIDA, INVASAO VASCULAR EXTRAMURAL, N CLARAMENTE POSITIVO, E BOA PERFORMANCE CLINICA
- USO DE QUIMIOTERAPICOS MAIS FORTES ( CONVENCIONAL É APENAS PARA SENSIBILIZAR PARA RT)
- MAIS RESPOSTA CLINICA COMPLETA E MAIOR SOBREVIDA (MAIOR CARGA QUIMIOTERAPICA PROMOVE MAIOR CURA SISTEMICA ALEM DE LOCAL)

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9
Q

CANCER COLORRETAL - CANCER PREOCE

A

MAIS USADO EM TUMOR DE RETO MAS PODE SER APLICADO PARA TODO COLON

  • DEFINIÇÃO: TUMOR QUE INVADE ATE NO MAXIMO A SUBMUCOSA (T1b)

ESTADIAMENTO

  • COLONO COMPLETA
  • RNM PELVE
  • TC TORAX E ABDOMEN
  • CEA
  • CROMOSCOPIA COM MAGINICAÇÃO DE IMAGEM (KUDO)

INDICAÇÃO DE RESSECÇÃO ENDOSCOPICA

  1. Tis OU cT1N0M0

-> ATÉ NO MAXIMO SM1 (NA SM2 JA TEM INVASAO MACIÇA DA SUBMUCOSA = CIRURGIA)
- ESD (RESSECÇÃO SUBMUCOSA)
- TEO/TEM (CIRURGIA POR VIDEO PELO ANUS COM RESECÇÃO COMPLETA DA PAREDE DO RETO E SINTESE PRIMARIA

  1. > T1N0M0 (T1b QUE TENHA INVASAO DA SM2)
  • CIRURGIA UPFRONT
    -> T1N0M0 / T2N0M0
  • NEOADJUVANCIA ACIMA DISSO

PADRÃO DE CRIPTA DE KUDO

  • I-IV: RESSECÇÃO ENDOSCOPICA
  • Vi : INVASÃO DA SUBMUCOSA MAS NÃO É MACIÇA
    -> GERALMENTE É RESSECÇÃO ENDOSCOPIA MAS PODE SER FEITA CIRURGIA
  • Vn (‘‘NEOPLASICO’’): INVASÃO GROSSEIRA DA SUBMUCOSA - CIRURGIA

CRITERIOS DE RESSECABILIDADE ENDOSCOPICA

  • SM1
  • BEM DIFERENCIADO
  • MENOR DE 4CM DE DIAMETRO
  • MARGENS LIVRES
  • MENOS DE 30-40% DA CIRCUNFERENCIA
  • ATÉ 6CM DA MARGEM ANAL (PODE PERFURAR SE CHGAR NO INTRAPERITONEAL)
  • AUSENCIA DE ACOMETIMENTO LINFONODAL E METASTATICO
  • OBS: EM CASO DE OBEDECER TODOS ESSES CRITERIOS E VIR COM MARGENS ACOMETIDAS = RETOSSIGMOIDECTOMIA EM SEGUIDA
  • OBS: DIFERENTE DO NEO PRECOCE DE ESOFAGO QUE EXISTE CRITERIO EXPANDIDO PARA RESSECÇÃO ENDOSCOPICA EM SM1 (NÃO SAO TODOS TUMORES SM1 QUE PODEM SER RESSECADOS) - NO CCR SÓ NÃO CONSEGUE QUANDO CHEGA EM SM2
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10
Q

DRENOS E OSTOMIA DE PROTEÇÃO

A

DRENOS

  • NÃO DEVEM SER INDICADOS DE ROTINA - PROTOCOLO ERAS
  • NÃO ALTERAM DESFECHO, PAPEL LIMITADO
  • PODE DETECTATAR UMA DESICENCIA PRECOCEMENTE MAS DRENO NORMAL NÃO AFASTA POSSIBILIDADE DE COMPLICAÇÃO
  • PAPEL MUITO LIMITADO QUANDO A AREAS ANASTOMOTICA É MOVEL
  • DECISÃO É INDIVIDUALIZADA, LEVAR EM CONTA RISCO DA ANASTOMOSE, ALTURA, STATUS NUTRICIONAL, ETC..
  • MORBIDADE DO DRENO É BAIXA

OSTOMIAS

  • OSTOMIA DE PROTEÇÃO NÃO PREVINE FORMAÇÃO DE DEISCENCIAS/FISTULAS
    ->ELE PODE DIMINUIR COMPLICAÇÕES RELACIONADOS A DEISCENCIA

DESCENCIA

  • PRECOCE
    -> CRITERIOS DE REOPERAÇÃO COM TAMANHO DO DEFEITO, CONTAMINAÇÃO CAVITARIA, BLOQUEIO, ALTURA…
    -> SEPSE, PERITONITE, TAMANHO GRANDE = ABORDAR A ANASTOMOSE
    -> SE POSSIVEL COM FISTULA PEQUENA (<30% DO DIAMETRO) PODE-SE FAZER DERIVAÇÃO + DRENAGEM
    -> OPRESERVAR A ANSTOMOSE VAI DEPENDER DE STATUS NUTRICIONAL, TAMANHO DA FISTULA, STATUS HEMODINAMICO…
    -> SE FOR ABORDAR A ANASTOMOSE ENTAO FAZ OSTOMIA TERMINAL
  • TARDIA
    -> SE POSSIVEL JEJUM + ATB
    -> FOCOS AEREOS NA TC, SEM PERITONITE , ABSCESSO
    -> AVALIAR ADRENAGEM PERCUT SE NECESSARIO
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11
Q

POLIPOSE ADENOMATOS FAMILIAR (PAF) - CARACTERISTICAS GENETICAS E PATOGENIA / SINDROMES ASSOCIADAS / RASTREAMENTO / TRATAMENTO

A

CARACTERISTICAS GENETICAS E PATOGENIA

  • HERANÇA AUTOSSOMICA DOMINANTE (Aa OU AA)
    -> CHANCE DE 50% DO MEU FILHO TER
  • PENETRANCIA COMPLETA (100% DE CHANCE DE EU TER DOENÇA)
  • 10 A 20% NAO TEM FAMILIARES COM ESSA DOENÇA POIS SAO OS PRIMEIROS DA LINHAGEM POR MUTAÇÃO NOVA
  • MUTAÇÃO DO GENE APC (GENE SUPRESSOR TUMORAL)
    -> PRIMEIRO GENE QUE SOFRE MUTAÇÃO NA CARCINOGENE DO CCR
  • PRESENÇA DE MAIS DE 100 POLIPOS
    -> 100% DE CHANCE DE TER CCR ATÉ OS 40 ANOS
    -> A MUTAÇÃO DO GENE APC É A MESMA DO CCR

2 SINDROMES MUITO ASSOCIADAS A PAF (ESPECTROS DA PAF)

  1. SINDROME DE GARDNER
    - POLIPOSE
    - TUMORES DESMOIDES, CISTOS SEBACEOS OU EPIDERMOIDES, LIPOMAS, OSTEOMAS (PRINCIPALMENTE DE MANDIBULA), FIBROMAS, DENTES SUPRANUMERICOS, POLIPOS DE GLANDULA FUNDICA GASTRICA E ANGIOFIBROMAS NASOFARINGEOS JUVENIS
    -> TUMORES DESMOIDES: TUMOR BENIGNO DE TECIDO CONJUNTIVO/PARTES MOLES APÓS TRAUMAS COM ALTISSIMA TAXA DE RECIDIVA PÓS RESSECÇÃO - TTO CLINICO
    -> MAIS COMUM: PAF + OSTEOMAS / TUMORES EPIDERMICOS / TUMORES DESMOIDES
    ‘’ GARDNER: JARDINEIRO COM POLIPOSE + PROBLEMAS DE PELE, BOLOTAS NO OSSO, DENTES ESTRANHOS’’
  2. SINDROME DE TURCOT
    - POLIPOSE
    - TUMORES CEREBRAIS (MEDULOBLASTOMAS E GLIOMAS)
    ‘’ TURCCCCOT TEM TUMOR CCCCEREBRAL QUE O DEIXA RAIVOSO ‘’

RASTREAMENTO - PACIENTES COM PAF OU RISCO DE PAF

  • 12 ANOS
    -> RETOSSIGMOIDOSCOPIA E SE TIVER UM POLIPO FAZ COLONO COMPLETA TODO ANO

TRATAMENTO

  • INDICADO ENTRE 15 E 20 ANOS
  • PROCTOCOLECTOMIA TOTAL COM BOLSA ILEAL EM J + ILEOSTOMIA DE PROTEÇÃO
  • FECHAMENTO DA OSTOMIA APÓS 8 SEMANAS
    -> PODE SER INDICADA COLECTOMIA TOTAL (SEM RETIRADA DO RETO) EM CASOS SELECIONADOS COM RETOSSIGOIDOSCOPIA ANUAL COM POLIPECTOMIAS SERIADAS E USO CRONICO DE AINE PARA INIBIR FORMAÇÃO DE POLIPOS

PRINCIPAIS TUMORES APÓS PROCTOCOLECTOMIA

  • TUMOR DESMOIDE DAS CICATRIZES (ASSOCIAÇÃO COM GARDNER)
  • TUMOR DE DUODENO (POLIPOS DE TODO O TGI)
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12
Q

SINDROME DE LYNCH - HNPCC (HEREDITARY NONPOLYPOSIS COLORECTAL CANCER) - CARACTERISTICAS E ASSOCIAÇÕES / GENES / CRITERIOS DE AMSTERDAM / RASTREAMENTO / TRATAMENTO

A

CARACTERISTICAS E ASSOCIAÇÕES

  • O TUMOR SE DESENVOLVE A PARTIR DE UM POLIPO, MAS NÃO ESTA RELACIONADA A POLIPOSE
  • A SEQUENCIA DE CARCINOGENE AO INVES DE DEMORAR 10 ANOS SE DESENVOLVE EM MESES A UM ANO
  • ASSOCIAÇÃO COM OUTRAS NEOPLASIAS: ENDOMETRIO, URETER E PELVE RENAL, OVARIO, ESTOMAGO, DELGADO
  • INSTABILIDADE DE MICROSSATELITES: RELACIONADO A MUTAÇÃO DOS GENES MLH1, MSH2, MSH6, PMS2
  • MAIOR PREVALENCIA DE TUMOR EM LADO DIREITO - PIOR PROGNOSTICO

CRITERIOS DE AMSTERDAM

  • REGRA 3-2-1-1
    -> 3 OU MAIS FAMILIARES COM CANCER RELACIONADO A SINDROME (CCR, ENDOMETRIO, OVARIO, URETER, PELVE RENAL, ESTOMAGO, DELGADO) — NÃO NECESSARIAMENTE PRECISA SER DE COLON MAS ELE DEVERÁ SER INVESTIGADO NESSES PACIENTES
    -> 2 OU MAIS GERAÇÕES CONSECUTIVAS
    -> 1 OU MAIS CCR EM MENOR DE 50 ANOS
    -> 1 PARENTE DE 1 GRAU

RASTREAMENTO

  • COLONOSCOPIA A CADA 2 ANOS A PARTIR DE 20 ANOS
  • USG TRANSVAGINAL OU ASPIRADO UTERINO
  • URINA 1 OU PESQUISA DE HEMATURIA

TRATAMENTO

  • COLECTOMIA TOTAL APENAS SE TIVER ACHADO DE TUMOR
    -> NÃO CONFUNDIR MESMO QUE O TUMOR SEJA EM APENAS UM LADO !!

’’ O LYNCH MORA EM AMSTERDAM NUMERO 3211 , TEM 20 ANOS E GOSTA DE MULHER (MLH1) INSTAVEL ‘’

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13
Q

POLIPOSE ASSOCIADO AO GENE MUTYH (POLIPOSE ATENUADA)

A
  • MUTAÇÃO AUTOSSOMICA RECESSIVA
  • MULTIPLOS POLIPOS ADENOMATOSOS MAS EM MENOS QUANTIDADE QUE A PAF
    -> 10 A 100
  • DIAGNOSTICO: MULTIPLOS POLIPOS, PRINCIPALMENTE EM COLON DIREITO, EXCLUIDO MUTAÇÃO DO GENE APC
    -> PESQUISAR GENE MUTYH
  • PODEM TER OUTROS TUMORES: ESTOMAGO, DUODENO, MAMA, OVARIO
  • CIRURGIA VARIA DE ACORDO COM O CASO
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14
Q

SINDROMES HAMARTOMATOSAS - SINDROME DE PEUTZ JEGHERS / POLIPOSE JUVENIL / COWDEN / CRONKHITE-CANADA

A

SINDROME DE PEUTZ-JEGHERS

  • AUTOSSOMICA DOMINANTE - GENE STK11
  • POLIPOS DE TODO O TGI !
  • SINTOMAS NA INFANCIA
    -> SGRAMENTO DO TGI
    -> INTUSSUSCEPÇÃO
  • PIGMENTAÇÃO MUCOCUTANEA - DEPOSITO DE MELANINA NA MUCOSA ORAL E PENIANA/PERINAL
  • AUMENTO DO RISCO DE CONCER EM TODO O TGI
  • AUMENTO DO RISCO DE CANCER DE MAMA, PANCREAS, OVARIO, TESTICULO E PULMAO
  • TRATAMENTO: SEGUIMENTO APÓS POLIPECTOMIA
    -> CIRURGIA SE COMPLICAÇÃO OU TUMOR

SINDROME DA POLIPOSE JUVENIL

  • 10 OU MAIS POLIPOS NO TGI - PRINCIPALMENTE NO COLON
  • SANGRAMENTO E INSTUSSUSCEPÇÃO
    -> SEM MUTAÇÃO DO GENE STK11
    -> SEM MANCHAS MELANOCITICAS
    -> SEM POTENCIAL MALIGNO !!!

SIDROME DE COWDEN

  • SINDROME DO TUMOR HAMARTOMATOSO RELACIONADA AO GENE PTEN ( ‘‘COW - GADO DO PTEN’’ )
  • LESOES MUCOCUTANEAS : HIPERPIGMENTAÇÃO PENIANA, QUERATOSE, NEROMA (MANCHAS DA VACA)
  • RISCO AUMENTADO DE CANCER DE TGI , TIREOIDE (SININHO DA VACA) E MAMA (VACA LEITEIRA)

SINDROME DE CRONKHITE-CANADA

  • IDOSOS, ASIATICOS
  • NAO HEREDITARIA
  • DIARREIA PERDEDORA DE PROTEINA + DIVERSOS POLIPOS TGI HAMARTOMATOSOS + DESNUTRIÇÃO
  • ALTERAÇÕES CUTANEAS
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15
Q

CANAL ANAL - ANATOMIA

A

ANATOMIA

  • CANAL ANAL: DESDE A JUNÇÃO ANORRETAL (MUSCULOS ELEVADORES) ATÉ A MARGEM ANAL
  • ZONA COLUNAR: ACIMA DA LINHA PECTINEA OU DENTEADA
    -> LINHA PECTINEA É A JUNÇÃO DO EPITELIO COLUNAR COM O ESCAMOSO
    -> CRIPTAS DE MORGANI ONDES OS DUCTOS EXCRETORES DAS GLANDULAS ANAIS SE ABREM
  • ZONA INTERMEDIARIA: ABIXA DA LINHA PECTINEA ATÉ 1CM DE EXTENSAO DE ANODERMA
  • ZONA CUTANEA: ZONA ABIXO DA BORDA ANAL (LINHA ANOCUTANEA) COM PELE PERIANAL REGULAR
    -> É ONDE HÁ UMA DEPRESSÃO ENTRE OS ESFINCTERES ANAIS

VASCULARIZAÇÃO

  • RETAL SUPERIOR: RAMO DA MESENTERICA INFERIOR
  • RETAL MEDIA: RAMO DA ILIACA INTERNA
  • RETAL INFERIOR: RAMO DA PUDENDA INTERNA (QUE É RAMO DA ILIACA INTERNA)

DRENAGEM

  • VEIA RETAL SUPERIOR: SISTEMA PORTA
    -> PLEXO HEMORROIDARIA INTERNO DRENA PARA ELA
  • VEIAS RETAIS MEDIAS E INFERIORES: DRENAM PARA ILIACA INTERNA (A INFERIOR ANTES PASSA PELA PUDENDA INTERNA) PELO PLEXO HEMORROIDARIA EXTERNO E VAO CAIR NO SISTEMA CAVA INFERIOR

MUSCULATURA

  • ESFINCTER ANAL INTERNO: MANTEM-SE CONTRAIDO POR INFLUENCIA SIMPATICA E RELAXA PELA PARASSIMPATICA
  • ESFINCTER ANAL EXTERNO: RELACIONADO PROXIMALMENTE COM O MUSCULO PUBORRETAL (PARTE DO ELEVADOR DO ANÛS)
    -> TANTO O PUBORRETAL E O ESFINCTER EXTERNO TEM CONTROLE VOLUNTARIO
  • CANAL ANAL DIVIDIDO EM DOIS TIPOS DE EPITELIO
  1. EPITELIO PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO / ESCAMOSO
    -> ABAIXO DA LINHA PECTINEA
    -> PROCTODEU
    -> A. RETAL INFERIOR
    -> DRENAGEM VASOS LINFATICOS INGUINAIS E FEMORAIS SUPERFICIAIS
    -> INERVAÇÃO SOMÁTICA
  2. EPITELIO COLUNAR
    -> ACIMA DA LINHA PECTINEA
    -> INTESTINO POSTERIOR
    -> A. RETAL SUPERIOR
    -> DRENAGEM PARA VASOS LINFATICOS MESENTERIOS E PARARRETAIS
    -> INERVAÇÃO VISCERAL
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16
Q

CANCER DE CANAL ANAL - FATORES DE RISCO / EXAMES DE ESTADIAMENTO

A

FATORES DE RISCO

  • MULHER, > 65 ANOS
  • HPV (16 E 18)
  • NUMERO DE PARCEIROS SEXUAIS AO LONGO DA VIDA
  • TBAGISMO
  • DST, HIV, VERRUGAS GENITAIS
  • COITO ANAL
  • DII COM ACOMETIMENTO ANAL

EXAMES PARA ESTADIAMENTO

  • PALPAÇÃO INGUINAL - DISSEMINAÇÃO LINFONODAL
  • TC TORAX, ABD + RNM DA PELVE (IGUAL DE RETO)
  • PET CT (META OCULTA E LINFONODO +)
17
Q

CANCER DE CANAL ANAL - ESTADIAMENTO T / TRATAMENTO

A

ESTADIAMENTO T
-> POR SER CEC ELE É CLASSIFICADO DE ACORDO COM O TAMANHO E NAO O GRAU/PROFUNDIDADE DE INVASÃO

  • Tis: IN SITU
  • T1: < 2 CM
  • T2: ENTRE 2 E 5 CM
  • T3: > 5CM
  • T4: INADE OUTRAS ESTRUTURAS

TRATAMENTO

  • QUIMIORRADIOTERAPIA COMBINADA (ESQUEMA NIGRO)
    -> PADRAO OURO
  • OBS: PACIENTE COM Tis OU ATÉ 2CM (T1) PODE SE FAZER RESSECÇÃO LOCAL CURATIVA
  • RECIDIVA
    -> AMPUTAÇÃO ABDOMINOPERINEAL DE RETO
    -> LINFADENECTOMIA INGUINAL DE RESGATE

CONDILOMA ACUMINADO

  • LESOES VERRUCOSAS DO CANAL ANAL
  • HPV 6 E 11 (DIFERENTE DO CEC DE CANAL ANAL - 16 1 18)
  • PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS
  • TRATAMENTO: EXCISÃO LOCAL, IMIQUIMOD , ACIDO, CRIOTERAPIA
  • ALTAMENTE RECIDIVANTE
  • INFECÇÃO DOS OUTROS SUBTIPOS DO HPV QUE AUMENTAM RISCO DE CEC
18
Q

DOENÇA HEMORROIDARIA - HEMORROIDA INTERNA X EXTERNA / CLASSIFICAÇÃO / DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS

A

FUNÇÃO DOS COXINS HEMORROIDARIOS
- PROTEÇÃO DO ESFINCTER
- CONTINENCIA FECAL
- FORMADO POR COXINS VASCULARES - ARTERIOLAS + VEIAS
- SUSTENTADO POR TECIDO CONJUNTIVO

HEMORROIDA INTERNA
- ACIMA DA LINHA PECTINEA (DENATEADA)
- PLEXO HEMORROIDARIO SUPERIOR
- RECOBERTO POR MUCOSA
- INDOLOR, INERVAÇÃO VISCERAL - PRINCIPAL SINTOMA É SANGRAMENTO

HEMORROIDA INTERNA
- ABAIXO DA LINHA PECTINEA
- PLEXO HEMORROIDARIA INFERIOR
- RECOBERTO POR PELE OU ANODERMA
- DOLOROSO, INERVAÇÃO SOMATICA

CLASSIFICAÇÃO DE HEMORROIDAS INTERNAS

  • GRAU I - NÃO PROLAPSA
  • GRAU II - PROLAPSA E REDUZ ESPONATANEAMENTE
  • GRAU III - PROLAPSA E REDUZ MANUALMENTE
  • GRAU IV - NÃO REDUZ

PRINCIPAIS POSIÇÕES DOS COXINS
-> PADRÃO É POSIÇÃO DE LITOTOMIA ONDE 12H É A LINHA MEDIA ANTERIOR

  • LATERAL ESQUERDA (3H) - EXATAMENTE NO MEIO A DIREITA
  • POSTERIOR DIREITO (7H) - QUASE NO MEIO MAS LATERALIZADO A ESQ INFERIOR
  • ANTERIOR DIREITO (11H) - QUASE NO MEIO MAS LATERALIZADO A ESQ SUPERIOR

FISIOPATOLOGIA É DEGENERATIVA
-> PERDA DE SUSTENTAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO HEMORROIDARIO, HIPERFLUXO DA ARTERIOLA, DESLIZAMENTO DOS COXINS

DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS

  • VARIZES RETAIS
    -> HIPERTENSAO PORTAL
    -> LIGADURA ELASTICA OU SUTURA CIRURGICA, MUITO RISCO DE SANGRAMENTO IMOPORTANTE
  • PROCIDENCIA DE RETO
    -> PROLAPSO DE ESPESSURA TOTAL
    -> MUITO RELACIONADO A INCONTINENCIA FECAL
    -> MULTIPARA, IDOSO
    -> RETOPROMONTOFIXAÇÃO OU CIRURGIA DE ALTEMEIER (RETOSSIGMOIDECTOMIA VIA PERINEAL)
19
Q

DOENÇA HEMORROIDARIA - TRATAMENTO / TECNICAS EXCISIONAIS E NÃO EXCISIONAIS / COMPLICAÇÕES

A

OBS:

  • MEDIDAS DIETETICAS PARA TODOS
  • BANHO DE ASSENTO PARA DOR E RESSECAMENTO
  • AMBULATORIAL APENAS SE INTERNA
  • TRATAMENTO NA TROMBOSE É EXTREMAMENTO DISCUTIVEL
    -> MAIS USADO TTO CLINICO COM AINE
    -> MAIOR RISCO DE COMPLICAÇÃO NA VIGENCIA DE TROMBOSE
    -> TROMBECTOMIA OU HEMORROIDECTOMIA

CIRURGIAS

  1. TECNICAS EXCISIONAIS
    -> MUITA DOR NO PÓ OP
    -> ENVOLVE RETIRADA DE ANODERMA
  • MILLIGAN - MORGAN
    -> ABERTA
    -> CICARTIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO
    -> IMPORTANTE DEIXAR PONTES MUCOCUTANEAS PARA DIMINUIR RISCO DE ESTENOSE
  • FERGUSON
    -> IGUALZINHO, MESMOS RESULTADOS , DOR E RECUPERAÇÃO
    -> FECHAMENTO PRIMARIO
    -> VAI DA ESCOLHA
  1. TECNICAS NÃO EXCISIONAIS
    -> MENOS DOR
    -> APENAS PARA INTERNAS
  • PPH (G III E IV) -HEMORROIDOPEXIA MECANICA
    -> PARA PROLAPSO CIRCUNFERENCIAL DA MUCOSA
    -> GRAMPEADOR CIRCULAR QUE RETIRA CIRCUNFERENCIALMENTE APÓS REALIZAR SUTURA EM BOLSA DO RETO
    -> RISCO DE SANGRAMENTO
    -> IDEAL PARA PROLAPSO DE MUCOSA, HEMORROIDA CIRCUNFERENCIAL SEM COMPONENTE EXTERNO
  • THA ( G III E IV )
    -> TRANSANAL DESARTERIALIZAÇÃO COM SUTURA
    -> PROBE DE USG QUE IDENTIFICA ARTERIOLA
  • LIGADURA ELASTICA E ESCLEROTERAPIA (G II )

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES

  • DOR
  • ESTENOSE
  • INCONTINENCIA
  • SANGRAMENTO
  • INFECÇÃO - FOURNIER
20
Q

FISSSURA ANAL - APRESENTAÇÃO E CLINICA / TIPOS / ETIOLOGIAS / TRATAMENTO

A
  • ULCERAÇÃO LINEAR DISTAL A LINHA PECTINEA
    -> 90 % DAS VEZES NA LINHA MEDIA POSTERIOR
    -> FORA ISSO É CONSIDERADO ATIPICA E DEVE-SE LEMBRAR DE HIV, SIFILIS, CROHN , TB
  • AGUDAS
    -> MENOS DE 6 SEMANAS
  • CRONICAS
    -> MAIOR QUE 6 SEMANAS
    -> PLICOMA SENTINELA (FIBROMA)
    -> PAPILA HIPERTROFICA (PROXIMAL)
    -> HIPERTROFIA DO ESFINCTER (MUDA O TTO)
    -> ULCERAÇÃO MAIS ESBRANQUIÇADA

ETIOLOGIAS
- CONSTIPAÇÃO, DIARREIA VOLUMOSA
- TRAUMAS DE CANAL ANAL

TRATAMENTO

  1. CLINICO
    -> MAIS PARA FISSURAS AGUAS
  • BLOQUEADOR DE CANAL DE Ca TOPICO (NIFEDIPINO TOPICO / DILTIAZEM TOPICO) - RELAXAMENTO DO ESFINCTER
  • REGULARIZAÇÃO DO HABITO INTESTINAL PARA EVITAR ESFORÇO EVACUATORIO
  • AUMENTO DE FIBRA E AGUA
  • BANHO DE ASSENTO
  1. CIRURGICO
    -> FISSURAS CRONICAS ONDE O TTO CLINICO NÃO RESOLVE
    -> REFRATARIO 1 MES AO TTO CLINICO
  • ESFINCTEROTOMIA LATERAL INTERNA
    -> DIMINUIR TONUS DO ESFINCTER PARA PROMOVER CICATRIZAÇÃO ADEQUADA DA FISSURA
    -> AUTA EFICACIA, PADRAO OURO
    -> AVALIAR ANTES SE TER RISCO DE INCONTINENCIA
    -> INCISAO NA ANODERMA LATERAL E SECÇÃO COMLETA DO ESFINCTER INTERNO
  • BOTOX
    -> EFETIVO, ALTAS TAXAS DE RCORRENCIA, SEM RISCO DE INCONTINENCIA
  • FISSURECTOMIA
    -> EFETIVO, POUCA RECORRENCIA, SEM RISCO DE INCONTINENCIA
21
Q

FISTULAS PERIANAIS - FATORES DE RISCO / CLASSIFICAÇÃO DE PARKS / REGRA DE GOODSAL - SALMAN / FISTULAS COMPLEXAS / TRATAMENTO

A
  • COMUNICAÇÃO ENTRE CRIPTA ANAL INFECTADA E TECIDO PERIANAL
  • DRENAGEM DE MATERIAL FECAL / PURULENTO PELO ANUS

FATORES DE RISCO

  • A GRANDE MAIORIA SÃO ORIGINADAS DE ABSCESSOS PERIANAIS
  • DOENÇA DE CROHN
  • MULHERES
  • TB / HIV

CLASSIFICAÇÃO DE PARKS

  • TIPO I É A MAIS COMUM (45%)
    -> MAIS FACIL DE TRATAR APENAS COM RESSECÇAO
  • TIPO II - 30%
  • TIPO III - 20%
  • TIPO IV - 5%

REGRA DE GOODSAL SALMAN

  • FISTULAS COM ORIFICIO EXTERNO ANTERIOR TEM TRAJETO RETILINEO E DRENAM PARA CRIPTA CORREPONDENTE (ATE 3CM DE DISTANCIA)
  • FISTULAS COM ORIFICIO EXTERNO POSTERIOR TEM TRAJETO CURVILINEO E DRENAM PARA CRIPTA MEDIA POSTERIOR
  • ORIFICIOS DE MAIS DE 3CM DE DISTANCIA DE BORDA ANAL TEM TRAJETOS COMPLEXOS, CURVILINEOS, DRENAM PARA CRIPTA MEDIA OU OUTRO TRAJETO FISTULOSO

FISTULAS COMPLEXAS

  • SUPRA OU EXTRA ESFINCTERIANAS
  • TRANSESFINCTERIANAS COM > 30% ENVOLVIMENTO DO ESFINCTER EXTERNO
  • DOENÇA DE CROHN, RT, NEOPLASIA
  • EXAME DE RNM OU USG ENDORRETAL

TRATAMENTO

  1. FISTULAS SIMPLES
    -> MENOS DE 30% DO ESFINCTER EXTERNO
    -> SUPERFICIAIS, INTERESFINTERIANAS
  • FISTULECTOMIA OU FISTULOTOMIA
  1. FISTULAS COMPLEXAS - ALTO RISCO DE INCONTINENCIA
  • SEDENHO
  • RETALHO
  • LIFT (ABRE E LIGA O TRAJETO INTERNO DA FISTULA ENTRE OS ESFINCTERES)
22
Q

ABSCESSO PERIANAL - CLASSIFICAÇÃO / TRATAMENTO

A
  • INFECÇÃO DAS GLANDULAS DE CHIARI
  • 50% VÃO DESENVOLVER FISTULAS PERIANAIS

CLASSIFICAÇÃO DE PARKS

  • ISQUIORRETAL
  • SUPRAELEVADOR
  • INTERESFINCTERIANO
  • PERIANAL
  • OBS: O SUPRAELEVADOR GERALMENTE ESTA RELACIOANDO A ALGUM PROCESSO INFECCIOSO INTRAABDOMINAL - LEMBRAR DE INVESTIGAR

TRATAMENTO

  • DRENAGEM + ATB
  • ATENÇÃO COM FORUNIER
  • EVOLUÇÃO PARA FISTULAS
23
Q

TAILGUT CYST

A
  • 2/3 SAO CONGENITOS
  • 50% MALIGNOS
    -> 60% SOLIDOS,10% CISTICOS
  • EVITAR BX
    -> RISCO DE INFECÇÃO, SANGRAMENTO, DISSEMINAÇÃO MALIGNA,
    -> PODE BIOPSIAR SE INOPERAVEL, IRRESSECAVEL
  • RESSECÇÃO COMPLETA É É FATOR PROGNOSTICO CRUCIAL - RISCO DE RECIDIVA
  • PODE SER ABDOMINAL OU PERINEAL (ABAIXO OU ACIMA DE S4)
24
Q

ENDOMETRIOSE PROFUNDA

A

CLINICA

  • MULHER, MENACME, DOR PELVICA CRONICA
  • DISMENORREIA, INFERTILIDADE

EXAMES

  • USGTV COM PREPARO ADEQUADO
  • RNM COM MELHOR ACURACIA
  • COLONOSCOPIA EM SUSPEITA DE ACOMETIMENTO DE TGI
  • MAIS COMUM: RETO E SIGMOIDE MAS PODE TER EM ILEO, APENDICE..

TRATAMENTO

MEDICAMENTOSO: ACO, ANALGESIA, SUPRESSÃO HORMONAL COM INIBIDORES DE GnRH(MTO EFEITO COLATERAL)

CIRURGICO

  • PREFERENCIALMENTE POR VLP
  • SHAVING: RESSECÇÃO TANGENCIAL SEM LESAR MUCOSA (ENGLOBA SEROSA E SUBSEROS MUSCULAR)
  • RESSECÇÃO DISCOIDE: RESSECÇÃO SEGMENTAR DE ESPESSURA TOTAL
    -> PARA LESOES MENORES QUE 3CM E MENOS DE 60% DA CIRCUNFERENCIA
  • RESSEÇÃO PROPRIAMENTE DITA COM ENTERECTOMIA E SIGMOIDECTOMIA SE ACOMETIMENTO EXTENSO

CLASSIFICAÇÃO DE ENZIAN

  • P: PERITONEAL
  • O: OVARIANO
  • T: TUBA UTERINA

PROFUNDA:

  • A: ESPAÇO RETO-VAGINAL E VAGINA
    -> A1: <1CM
    -> A2: 1-3CM
    -> A3: >3CM
  • B : LIGAMENTOS SACROUTERINOS, LIG CARDINAIS, PAREDE LATERAL PELVICA
    -> B1: <1CM
    -> B2: 1-3CM
    -> B3: >3CM
  • C : RETO
    -> C1: <1CM
    -> C2: 1-3CM
    -> C3: >3CM
  • F: ADENOMIOSES E OUTRAS LOCALIZAÇÕES EXTRAGENITAIS
  • ADENOMIOSE
  • BEXIGA
  • ILEO
  • URETER
  • DIAFRAGMA, PULMÃO…