ENDOSCOPIA Flashcards

1
Q

EDA CORPO ESTRANHO - SINAIS DE ALARME QUE DEFINEM EMERGÊNCIA

A
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2
Q

CORPO ESTRANHO - URGÊNCIA X EMERGÊNCIA

A
  • NA EMERGÊNCIA DEVE TER IOT EM SR POIS NÃO ESPERA JEJUM
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3
Q

CORPO ESTRANHO - CRITÉRIOS PARA OBSERVAÇÃO

A
  • OBSERVAÇÃO = AGUARDAR EXPELIR SEM EDA
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4
Q

HDA NÃO VARICOSA - CLASSIFICAÇÃO DE FORREST

A
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Q

HDA NÃO VARICOSA - TERAPIA PRÉ ENDOSCOPICA

A
  1. RESSUSCITAÇÃO HEMODINÂMICA
  • USO DE CRISTALOIDES BEM DOCUMENTADO
  • HEMOTRANSFUSÃO
  1. IBP
  • DOSE DE ATAQUE 80MG OMEPRAZOL BOLUS
  • DOSE DE MANUTENÇÃO 40MG 12/12H
  1. ERITROMICINA 250MG EV
  • PARA FAZER A EDA ( AUMENTA ESVAZIAMENTO GASTRICO E DIMINUI CHANCE DE NOVA EDA )
  1. HEMOTRANSFUSÃO ( FLASHCARD PROPRIO PARA INDICAÇÕES DE HEMODERIVADOS )
  • TRANSAMIN NÃO ESTÁ INDICADO
  • SOMATOSTATINA E OCTREOTIDE NÃO ESTÃO INDICADOS ( ISSO É NA VARICOSA ! )
  • ATENTAR PARA ANTICOAGULANTES E ANTIAGREGANTES ( FLASHCARD PROPRIO )
  • EM PACIENTES CIRROTICOS SEM CONFIRMAÇÃO DE HIPERTENSÃO PORTAL A HDA NV CONTINUA SENDO A MAIS COMUM !!!
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6
Q

HDA NÃO VARICOSA - CRITÉRIOS DE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES

A
  1. CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ( = PARA VARICOSA )
  • HB < 7
  • HB ENTRE 9 E 10 PARA CARDIOPATAS
  1. CONCENTRADO DE PLAQUETAS ( IGUAL PARA VARICOSA )
  • HDA ATIVA + PLAQ < 50.000
  1. PLASMA FRESCO CONGELADO OU CONCENTRADO DE COMPLEXO PROTROMBINICO
  • HDA ATIVA + USO DE VARFARINA ( MAREVAN ) + INR > 2,0
    -> + VIT K
    ( PARA VARICOSA - INR NÃO REFLETE STATUS DE COAGULOPATIA EM HEPATOPATA GRAVE PORTANTO PFC NÃO TEM USO NA VARICOSA - CRIOPRECIPITADO PODE USAR)
  • EDA SÓ PODE SER FEITA SE INR < 2,5
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7
Q

HDA NÃO VARICOSA - MANEJO DE ANTICOAGULANTES , ANTIAGREGANTES E NOACs

A
  1. ANTIAGREGANTES PLAQUETARIOS
  • SUSPENDER AAS SE FOR DEVIDO PROFILAXIA PRIMARIA ( NUNCA TEVE EVENTO TROMBOEMBOLICO )
  • MANTER AAS SE FOR PROFILAXIA SECUNDÁRIA
  • SE DUPLA ANTIAGREGAÇÃO : MANTER AAS E SUSPENDER O SEGUNDO
  1. VARFARINA
  • SUSPENDER + VIT K E PLASMA FRESCO CONGELADO SE INR > 2,0 ( EM VIGENCIA DE HDA )
  • EDA SO PODE SER FEITA SE INR < 2,5
  1. NOACs
  • SUSPENDER TEMPORARIAMENTE NO ATO DE UMA HDA ( SOLICITAR AVAL CARDIO )
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8
Q

HDA NÃO VARICOSA - TRATAMENTO ENDOSCOPICO

A
  1. TERAPIA COMBINADA PARA ULCERAS DE ALTO RISCO
  • FORREST IA/IB/IIA ( ALTO RISCO DE RESSANGRAMENTO )
  • GERALMENTE METODO INJETOR (ADRENALINA)+ MECÂNICO (CLIP)
  • TERAPIA ISOLADA APENAS COM ADRENALINA NÃO É RECOMENDADA PARA NENHUM TTO
  • TERAPIA COMBINADA NÃO TEM RESULTADO SUPERIOR AO METODO ISOLADO SE FOR BEM INDICADO EM CASOS ESPECIFICOS
  1. NOVA EDA COM METODO DIFERENTE EM RESSANGRAMENTO
  • OBS : FORREST IIB É CONTROVERSO - PODE RETIRAR O COAGULO E RECLASSIFICAR.
    FORREST IIC E III NÃO TRATA.
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9
Q

HDA - DIEULAFOY

A
  • CURSAM COM SANGRAMENTO VOLUMOSO
  • FREQUENTEMENTE NÃO ACHA O FOCO DO SANGRAMENTO ( TATUAGEM ENDOSCOPICA EM CASO DE RESSSANGRAMENTO )
  • ARTERIOGRAFIA EM CASO DE FALHA TERAPEUTICA
  • QUALQUER ALTURA DO TGI (MAIS COMUM NO ESTOMAGO)
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10
Q

HDA NÃO VARICOSA - TERAPIA PÓS ENDOSCOPICA

A
  1. IBP
  • MANTER POR 6 A 8 SEMANAS
  • DOSE PLENA 40MG / DIA
  1. TRATAR CAUSA BASE
  • INTERROMPER USO DE AINES
  • TRATAR H PYLORI SE POSITIVO NA BX ( PESQUISAR DE NOVO EM NOVA EDA POSTERIOR SE NEGATIVO POIS TEM POUCA SENSIBILIDADE DURANTE SANGRAMENTO)
  • BX DE ULCERA PARA DESCARTAR NEOPLASIA ( NEM SEMPRE FAZ NO EPISODIO AGUDO )
  1. NOVA EDA
  • APÓS 8 A 12 SEMANAS
  • ULCERAS DUODENAIS PODE NEM PRECIAR DEVIDO BAIXO RISCO DE MALIGNIDADE

** SERVE PARA ULCERA COM HDA E ULCERA PERFURADA **

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11
Q

HDA VARICOSA - TERAPIA PRÉ ENCOSCOPICA

A

MNEMONICO : HDA

H : HEMODERIVADOS ( IGUAL INDICAÇÃO DA NÃO VARICOSA - VER FLASHCARD )

  • LEMBRAR QUE ABUSO DE VOLUME E HEMODERIVADOS PODE PIORAR SANGRAMENTO
  • LEMBRAR QUE INR EM PACIENTE HEPATOPATAS GRAVES NÃO REFLETEM O STATUS HEMOSTATICO

D: DROGA VASOATIVA

  • TERLIPRESSINA ( PRIMEIRA OPÇÃO )
  • OCTREOTIDE
  • SOMATOSTATINA
  • VASOPRESSINA
  • MANTER POR 3-5 DIAS ( VASOPRESSINA POR 24H )

A : ANTIBIOTICO

  • PREVINIR PBE POR TRANSALOCAÇÃO
  • CEFTRIAXONA 1G AO DIA POR 7 DIAS
  • IBP SUSPENDE APÓS CONFIRMAR SER VARICOSA
  • EDA PODE SER FEITA EM ATÉ 12-24H
  • NÃO ESQUECER DA LACTULONA
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12
Q

HDA VARICOSA - TRATAMENTO ENDOSCOPICO ( ESOFÁGICO E GÁSTRICO )

A
  1. ESOFÁGICAS
  • LIGADURA ELÁSTICA É SUPERIOR A ESCLEROTERAPIA

-> EM RESSANGRAMENTO FAZ NOVA EDA COM NOVA TENTATIVA DE L.E E/OU ESCLEROTERAPIA COM CIANOACRILATO

  1. VARIZES GASTRICAS ( CLASSIFICAÇÃO DE SARIN )
  • GOV 1 : ESOFAGICA QUE SE ESTENDE A PEQ CURVATURA
    = LIGADURA ELASTICA
  • GOV 2, IGV1 E IGV 2 = ESCLEROTERAPIA COM CIANOACRILATO
  • RISCO DE RESSANGRAMENTO : IGV 1 > GOV 2 > GOV 1

-> RISCO DE SANGRAMENTO DAS VARIZES GASTROESOFAGICAS É MAIOR DO SENTIDO DISTAL PARA PROXIMAL !!!! ( MUCOSA MAIS FINA)
-> INCIDENCIA É O OPOSTO, MAIOR DE PROXIMAL PARA DISTAL

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13
Q

HDA VARICOSA - FALHA NO TRATAMENTO ENDOSCOPICO ( TRATAMENTOS E SEUS PONTOS NEGATIVOS )

A
  1. BALÃO DE SENGSTAKEN-BLAKEMORE
  • NA FALHA ENDOSCOPICA OU TTO PONTE ATE HOSPITAL DE REFERENCIA
  • PEGA VARIZES DE FUNDO GASTRICO
  • NECROSE DE ESOGAFO E ASA DO NARIZ
  • TEM QUE ESTAR EM IOT PARA PROTEÇÃO DE VIA AEREA
  • MANTER POR 12 A 24H NO MAXIMO
  1. STENT ESOFÁGICO
  • ATÉ 14 DIAS
  • NÃO PEGA FUNDO GASTRICO
  • NÁO PRECISA DE PROTEÇÃO DE VIA AEREA
  1. TIPS ( STENT PORTO-SISTEMICO INTRA-HEPATICO )
  • INDICADO NOS CASOS REFRATARIOS A TERAPIAS INICIAIS
  • PODE OBSTRUIR OU CAUSAR ENCEFALOPATIA
  1. DAPE ( MAIS USADO NA ESQUISTOSSOMOSE )
  • DERIVAÇÃO AZIGO-PORTAL COM ESPLENECTOMIA
  • OSB: SISTEMA AZIGO FORMADO PELA AZIGO (A DIREITA DA COLUNA) QUE É TRIBUTATIA DA CAVA SUPERIOR. AS VEIAS HEMIAZIGO E HEMIAZIGO ACESSORIA SÃO A ESQEURDA DA COLUNA E SÃO TRIBUTARIAS DA V. AZIGO. O SISTEM AFORMA UMA CONEXÃO DA VCI COM A VCS. A V AZIGO É FIRMADA POR VEIAS LOMBARES E TORACOABDOMINAIS.
  1. CIRURGIA DE WARREN
  • DERIVAÇÃO EPLENO-RENAL DISTAL
  • OBS :

-> ANTES DE PENSAR EM CIRURGIA EM RESSANGRAMENTO FAZ NOVA EDA COM NOVA TENTATIVA DE L.E E/OU ESCLEROTERAPIA COM CIANOACRILATO

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14
Q

HDA VARICOSA - CLASSIFICAÇÃO DAS VARIZES E PROFILAXIA PRIMARIA E SECUNDARIA

A
  • NA SECUNDARIA : JA TEVE SANGRAMENTO E USA TERAPIA COMBINADA : BB ( PROPRANOLOL ) + LE
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15
Q

HDA - TRATAMENTO APÓS ALTA - SEGUIMENTO

A
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16
Q

TRIADE DE SANDBLOOM

A
  1. DOR ABDOMINAL EM HCD
  2. ICTERICIA
  3. MELENA

-> CAUSADO POR MANIPULAÇÃO DE VIA BILIAR / IATROGENICO -> CPRE

  • CAUSAS DE HEMOBILIA:
  1. IATROGENICO POR CPRE
  2. TRAUMA HEPATICO CONTUSO OU PENETRANTE
  • TRATAMENTO:

ANGIOGRAFIA COM EMBOLIZAÇÃO

17
Q

HDA E HDB - PRINCIPAIS CAUSAS

A
  • DAS HEMORRAGIAS DIGESTIVAS 80% É ACIMA DO TREITZ , E DESSES 80% É POR DUP E 20% POR VARIZES ESOFÁGICAS, ATÉ MESMO EM PACIENTES CIRROTICOS A DUP É MAIS PREVALENTE.
  • OUTRAS CAUSAS COMUNS SÃO MALLORY-WEISS, ESOFAGITE …
  • NA HDB AS PRINCIPAIS CAUSAS SÃO A DOENÇA DIVERTICULAR, SEGUIDO DAS ANGIODISPLASIAS / DOENÇAS ORIFICIAIS/ COLITE ISQUEMICA E DEPOIS POR NEOPLASIAS
18
Q

HDB - FLUXO TERAPEUTICO,INDICAÇAO DE COLONO OU OUTROS EXAMES, MEDIDAS INCIAIS, PREPARO, TRANSFUSAO

A
  • PRECONIZA-SE A REALIZAÇÃO DA EDA ANTES DA COLONOSCOPIA POIS 15% DAS HDBs SÃO DE ETIOLOGIA ALTA QUE SE EXTERIORIZAM COMO BAIXAS !!
  • TRATAMENTO INCIAL É IGUAL HDA : EXPANSAO, MONITORIZAÇÃO, BOM ACESSO VENOSO
  • PASSAR SNG PARA DESCARTAR HDA NÃO É PRECONIZADO
  • PREPARO DEVE SER FEITO MESMO NO SANGRAMENTO AGUDO COM MANITOL / ENEMA ( NÃO PIORA SANGRAMENTO )
  • TRANSFUSÃO SE INR > 2,5 , PLAQ < 50000 , HB < 5
  • NÃO REALIZAR COLONOSCOPIA SE INsTAVEL, SUSPEITA DE PERFURAÇÃO OU COLITE !
  • OBS: CRITERIOS DE GRAVIDADE : INSTABILIDADE / USO DE ANTICOAGUANTE, NECESSIDADE DE TRANSFUSAO, RESSANGRAMENTO APÓS 24H !!!
19
Q

HDB - INDICAÇÕES DE OUTROS EXAMES ALEM DA COLONOSCOPIA E SUAS PARTULARIDADES

A
  • EM CASO DE HDB INTENSA OU INSTAVEL SEM CONDIÇÕES DE REALIZAR COLONO DEVE-SE REALIZAR ANGIO-TC / CINTILOGRAFIA PARA ESTIMAR A TOPOGRAFIA PARA POSTERIOR ANGIOGRAFIA COM EMBOLIZAÇÃO OU CIRURGIA DIRETO
  • EM CASO DE RESSANGRAMENTO PODE REPETIR A COLONO OU PARTIR PARA OUTRAS MODALIDADES

-» CINTILOGRAFIA MOSTRA ATE 0,1 ML/MIN , NAO MOSTRA ADEQUADAMENTE A TOPOGRAFIA, E PRECISA TER SANGRAMENTO ATIVO NO MOMENTO, NÃO É TERAPEUTICO
-» ANGIOTC ATÉ 0,3 - 0,5 ML/ MIN, MELHOR PARA AVALIAR TOPOGRAFIA, EXIGE ESTABILIDADE, NAO É TERAPEUTICO
-» ARTERIOGRAFIA ATÉ 0,5-1ML/MIN, EXIGE SANGRAMENTO ATIVO, PODE SER TERAPEUTICO

20
Q

HDB - PRINCIPAIS CAUSAS E TTO CONFORME CAUSA

A
  • DOENÇA DIVERTiCULAR

-> SANGRA MAIS NO COLON DIREITO ( HIPOTONICO )

-> A CADA SANGRAMENTO AUMENTA O RISCO DE NOVO EPISODIO

-> NA DDC O SANGRAMENTO É ARTERIAL , TTO É COM CLIPE OU LIGADURA ELASTICA PREFERENCIALMENTE ( ESCLEROTERAPIA NÃO É MUITO INDICADA )

  • DIEULAFOY

-> METODO MECÂNICO

  • ANGIODIASPLASIAS E ANGIECTASIAS

-> METODOS TERMICOS / ESCLEROTERAPIA

  • OBS: AS PRINCIPAIS CAUSAS DE HDB SÃO AUTOLIMITADAS, CERCA DE 80%, COM BAIXA MORTALIDADE
21
Q

HDM - SANGRAMENTO OCULTO X SANGRAMENTO OBSCURO - CAUSAS / INVESTIGAÇÃO

A
  • SANGRAMENTO OCULTO SIGNIFICA PRESENÇA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES OU ANEMIA FERROPRIVA SEM EVIDENCIAS DE SANGRAMENTO EVIDENTES
    -> NÃO CONFUNDIR COM SANGRAMENTO OBSCURO : SANGRAMENTO EVIDENTE POREM SEM LOCALIZAÇÃO DEFINIDA ( COLONO E EDA NORMAIS )
  • PRINCIPAL CAUSA DE SANGRAMENTO OCULTO É A NEOPLASIA DE COLON ( DIFERENTE DA PRINCIPAL CAUDA DE HDB QUE É A DIVERTICULOSE )
  • INVESTIGAÇÃO DEPENDE DA PRESENÇA OU NÃO DE ANEMIA
    -> PACIENTE COM SANGRAMENTO OCULTO COM ANEMIA DEVE SE SUBMETIDO A COLONO E EDA SIMULTANEAS MESMO QUE UMA DELAS JA TENHA ACHADO UM FOCO DE SANGRAMENTO!!!
    -> SEM ANEMIA PODE SER SUBMETIDO APENAS A COLONOSCOPIA
  • EM CAUSA DE SANGRAMENTO OBSCURO

-> SE FOR MAIS PROVAVEL QUE SEJA DE ORIGEM ALTA: REPETIR EDA
-> SE FOR MAIS PROVAVEL QUE SEJA BAIXA : REPETIR COLONO
SE CONTINUA OBSCURO: ESTA INDICADA A CAPSULA ENDOSCOPICA / ENTEROSCOPIA

22
Q

ESTENOSE CAUSTICA ESOFÁGICA - SUBSTANCIAS MAIS COMUNS E SUAS CARACTARISTICAS / FASES / MANEJO INICIAL E EDA / ESTRATIFICAÇAO DA LESAO MUCOSA E CONDUTA CONFORME GRAU DE LE SAO

A
  • SUBSTANCIAS ALCALINAS
    -> NECROSE POR LIQUEFAÇÃO
    -> ACOMETIMENTO MAIS PROFUNDO E MAIS PROXIMAL, LARINGE E VIA AEREA
    -> MAIS COMUM É A SODA CAUSTICA - DIABO VERDE
  • SUBSTANCIA ACIDAS
    -> NECROSE POR COAGULAÇÃO
    -> ACOMETIMENTO MAIS SUPERFICIAL, FORMAÇÃO DE ESCARAS, ACOMETIMENTO MAIS DISTAL PELO MAIOR TEMPO DE CONTATO - CAMARA GASTRICA
    -> MAIS COMUM É O ACIDO DE BATERIA - AC SULFURICO

FASES

  1. AGUDA (10 PRIMEIROS DIAS)
    -> NECROSE E LESAO + EDEMA + ULCERAÇÃO
  2. TRAIÇOEIRA (4 A 8 SEMANAS)
    -> RECUPERAÇÃO DA MUCOSA COM APARENTE CURA DO PROCESSO INFLAMATORIO
  3. ESTENOSE CICATRICIAL
    -> DISFAGIA PROGRESSIVA
    -> PODE SER TARDIA, COMO LESOES NA INFANCIA QUE PROVOCAM ESTENOSES TARDIAS

MANEJO INICIAL

-> QUAL SUBSTANCIA?
-> PROTEÇÃO DE VIA AEREA? ESTRIDOR / ROUQUIDAO
-> TC EM SUSPEITA DE COMPLIAÇÕES - PERFURAÇÃO
->EDA É DE URGNECIA - 12 A 24H
-> NAO TEM NECESSIDADE DE ENTRAR NA HORA PARA RETIRAR O PRODUTO, E NECESSITA DO TEMPO DE JEJUM OBRIGATORIO
-> FINALIDADE É DIAGNOSTICO, PROGNOSTICA E DE ORIENTAR TTO

  • NUNCA INDUZIR VOMITOS - VAI AUMENTAR CONTATO DA SUBSTANCIA COM MUCOSA ALTA
  • NUNCA DAR AGUA - REAGE COM O ACIDO
  • NAO PASSAR SNG - RISCO DE PERFURAÇÃO
  • NAO TENTAR NEUTRALIZAR SUBSTANCIA

ESTRATIFICAÇÃO DE ACOMETIMENTO
CLISSIFICAÇÃO DE ZARGAR

GRAU 1 - ERITEMA E EDEMA DA MUCOSA
GRAU 2A - FRIABILIDADE, EROSÕES OU ULCERAÇÃO SUPERFICIAL, EXSUDATO INFLAMATORIO
GRAU 2B - EROSAO OU ULCERAÇÃO PROFUNDA DE MUCOSA
GRAU 3A - NECROSE COM ASPECTO ACIZENTADO OU ENEGRECIDO + ULCERAÇÕES PROFUNDAS
GRAU 3B - NECROSE EXTENSA

CONDUTA

ZARGAR 0 - ALTA

ZARGAR 1 - 24H DE OBS + IBP + DIETA LIQUIDA PÓS EDA

ZARGAR 2A - 24 A 48H DE OBS + DIETA LIQUIDA POS EDA CONFORME ACEITAÇÃO

ZARGAR 2B - DIVISOR DE AGUAS !!
-> INTERNAÇÃO EM UTI + IBP + DIETA VIA SNE + PROGREDIR PARA VO LENTAMENTE + ATB + CE

ZARGAR 3 - UTI + DIETA SNE + ATB + CONSIDERAAR ABORDAGEM CIRURGICA COM ESOFAGECTOMIA

23
Q

ESTENOSE CAUSTICA DE ESÔFAGO - TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E MEDIDAS / DILATAÇÃO / FALHA NA DILATAÇÃO / SEGUIMENTO

A

TTO MEDICAMENTOSO

  • ANALGESIA
  • CORTICOIDE
    -> DIMINUI DOR, DIMINUI PROCESSO INFLAMATORIO POREM NAO ALTERA DESFECHO DE ESTENOSE !!!
  • ATB APENAS DE ZARGAR 2B ACIMA (DIVISOR DE AGUAS - ULCERAS E EROSOES PROFUNDAS)
  • SNE PARA DIETA - POSICIONAR VIA EDA
  • SNG APÓS EDA PARA REPARAR E REMODELAR ESOFAGO

DILATAÇÃO ENDOSCOPICA

  • INICIO APOS 2-4 SEMANAS
  • EED E EXAMES RADIOSCOPICOS
  • IR ESPAÇANDO AS SESSOES DE DILATAÇÃO
    -> OBJETIVO É ESTATUS NUTRICIONAL E CONTROLE DA DISFAGIA
    -> INICIAR O MAIS PRECOCE POSSIVEL
    -> OBJETIVO É ATE 14MM
    -> 2-4% PERFURAM
    -> BALÃO É MAIS SEGURO QUE SONDA

FALHA NA DILATAÇÃO

  • MAIS QUE 3 A 5 DILATAÇÕES SEMANAIS
  • SEM MELHORA CLINICA E ENDOSCOPICA
  • IMPOSSIBILIDADE DE CHEGAR EM 14MM
    -> NA FALHA PODE-SE FAZER ESTENOTOMIA CUM APLICAÇÃO DE TRIANSINOLONA (CORTICOIDE NA LACERAÇÃO)
    -> NA FALHA DE TUDO VAI PARA ESOFAGECTOMIA
  • OBS: CORTICOIDE DIMINUI SINTOMA MAS NAO ESTENOSE
  • OBS: PODE DAR DIETA VIA SNG SE O ESTOMAGO NAO TIVER SIDO MUITO AFETADO

SEGUIMENTO

  • SEGUIMENTO VITALICIO DEVIDO AUMENTO DO RISCO DE NEOPLASIA
  • EDA COM CROMOSCOPIA COM LUGOL ANUAL
24
Q

ESÔFAGO DE BARRET - DIAGNOSTICO / TEG, TEC E PINÇAMENTO / RASTREIO / CLASSIFICAÇÕES / BIOPSIA E PROTOCOLO SEATTLE / SEGUIMENTO

A

DIAGNOSTICO

METAPLASIA COLUNAR NA MUCOSA ESOFÁGICA (ESCAMOSA)
-> OBRIGATORIA BIOPSIA PARA CONFIRMAR

CONCEITOS ENDOSCOPICOS

  • TRANSIÇÃO ESOFAGO-GASTRICA (TEG) : ONDE TERMINAM AS PREGAS GASTRICAS
  • PINÇAMENTO DIAFRAGMATICO: ONDE OCORRE A PASSAGEM DO ESOFAGO PELO HIATO
  • TRANSIÇÃO ESCAMO-COLUNAR (TEC) : ONDE A MUCOSA COLUNAR VIRA ESCAMOSA

-OBS: O CORRETO É AS TRÊS SEREM COINCIDENTES !!!!

  • OBS: EPITELIO COLUNAR COM MENOS DE 1CM ACIMA DA TEG NÃO É CONSIDERADO BARRET E SIM UMA TEC IRREGULAR (OU É ULTRA-CURTO) E NÃO HA RISCO DE MALIGNIZAÇÃO, PORTANTO NAO PRECISA DE BIOPSIA

RASTREIO

DRGE CRONICO + 03 FATORES DE RISCO:
-> HOMEM
-> > 50 ANOS
-> BRANCO
-> OBESO
-> TABAGISTA
->HISTORIA FAMILIAR DE PARENTE DE 1 GRAU COM EB OU NEO

  • SE RASTREIO NEGATIVO NÃO REPETIR EDA PELA MESMA INDICAÇÃO
  • SE ESOFAGITE LA B OU MAIS = IBP POR 8 A 12 SEMANAS E DEPOIS REPETIR EXAME PARA BX NAO SER CONFUNDIDA COM METAPLASIA DEVIDO INFLAMAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DE PRAGA

  • C : EXTENSÃO MAXIMA CIRCUNFERENCIAL ACIMA DA TEG EM CM
  • M : EXTENSAO LONGITUDINAL MAXIMA ACIMA DA TEG EM CM

BIOPSIA E PROTOCOLO DE SEATTLE

  • SE METAPLASIA > 1CM = BX
    -> AO MINIMO 8 BX SAO NECESSARIAS
  • SE > 4CM DE METAPLASIA ENTAO SEGUE PROTOCOLO DE SEATTLE
    -> BX DA LESAO VISIVEL (AO MENOS 8)
    -> BX DOS 4 QUADRANTES A CADA 2CM DE METAPLASIA, INICIANDO 1CM ACIMA DA TEG
25
Q

ESÔFAGO DE BARRET - SEGUIMENTO CONFORME ESTAGIO / TRATAMENTO FARMACOLOGICO E MODALIDADES DO TRATAMENTO ENDOSCOPICO

A

SEGUIMENTO

  • VAI VARIAR DE ACORDO COM TAMANHO DA LESAO E DO GRAU DE DISPLASIA
  1. SEM DISPLASIA
  • BARRET CURTO = EDA EM 5 ANOS
  • BARRET LONGO = EDA EM 3 ANOS
  1. INDETERMINADA
  • CONFIRMADO POR OUTRO PATOLOGISTA EXPERIENTE
  • IBP DOSE PLENA POR 6 MESES COM NOVA EDA + BX
  • SE INDETERMINADO AINDA ENTAO REPETIR EM UM ANO, OU SEGUIR CONDUTA ESPECIFICA PARA CADA CASO SE TIVER
  1. DISPLASIA BAIXO GRAU
  • TAMBEM PRECISA SER CONFIRMADA POR OUTRO PATOLOGISTA
  • CONSIDERAR VIGILANCIA OU TRATAMENTO
  • EDA NOVA EM 6 MESES E 12 MESES
  • SEGUIR ANUALMENTE APÓS OS DOIS PRIMEIROS EXAMES SE NAO TIVER PROGRESSAO
  1. DISPLASIA DE ALTO GRAU / ADENOCARCINOMA PRECOCE (T1a)
  • É OBRIGATORIO O TRATAMENTO

TRATAMENTO FARMACOLOGICO

  • IBP AO MENOS1X AO DIA
  • AAS NÃO TEM EVIDENCIA DE MELHROA DO DESFECHO

TRATAMENTO ENDOSCOPICO

  • OBJETIVO: ERRADICAÇÃO DA METAPLASIA - PROTOCOLO CEIM -> 1 OU 2 EDA SEGUIDAS SEM (‘‘CEIMMM’’) METAPLASIA NAS BX

RESSECÇÃO X ABLAÇÃO

  • SE LESÃO VISÍVEL = RESSECÇÃO
  • RESSECÇÃO POR MUCOSECTOMIA (EMR)
  • RESSECÇÃO POR ESD SE FOR UM POUCO MAIS PROFUNDA (SUBMUCOSA)

ESD X MUCOSECTOMIA

  • VER IMAGEM

TERAPIA DE ERRADICAÇÃO DO BARRET (APÓS RESSECÇÃO DE LESAO VISIVEL)

  • RADIOABLAÇÃO: METODO DE ESCOLHA - MENOS COMPLICAÇÕES, FAZ EM ATE 3 SESSOES
  • CRIOTERAPIA - MAIOR CHANCE DE ESTENOSE - FAZ QUANDO NAO CONSEGUIR ERRADICAR COM ABALAÇÃO
26
Q

CANCER DE ESÔFAGO PRECOCE

A

DEFINIÇÃO

ESCOLA AMERICANA
NEO QUE ATINGE ATE SUBMUCOSA (T1b) COM N NEGATIVO

ESCOLA JAPONESA
-> NEO PRECOCE : RESTRITA A CAMADA MUCOSA (T1a), NAO IMPORTA O N
-> NEO SUPERFICIAL: ACOMETE ATE A SUBMUCOSA (T1b), NAO IMPORTA O N

DIAGNOSTICO

  • CROMOSCOPIA COM LUGOL (BX DE AREAS IODO NEGATIVAS)
  • NBI (FILTRO DE LUZ QUE FICA COM IMAGEM METALICA EM AREAS SUSPEITAS DE NEO)
  • BX É OBRIGATÓRIA

ESTRATIFICAÇÃO DE INVASAO

  • IPCL ( INTRAPAPILAR CAPILAR LOOP)
    -> PELO PADRAO DOS CAPILARES DA MUCOSA EU POSSO DIZER A PROFUNDIDADE DA INVASAO E PROPOSTA TERAPEUTICA
    -> SÓ DA PRA VER POR MEIO DE CROMOSCOPIA COM MAGNIFICAÇÃO DE IMAGEM + NBI
  • IPCL A : BENIGNO
  • IPCL B1 : NEOPLASICO / T1a / RESSECÇÃO ENDOSCOPICA
  • IPCL B2: INVASAO ATÉ T1b - CRITERIO EXPANDIDO EM QUE NA MAIORIA DAS VEZES É RESSECÇÃO SUBMUCOSA
  • IPCL B3 : INVASAO MACIÇA DA SUBMUCOSA - INDICAÇÃO CIRURGICA

ECOEDA

  • INFERIOR A MAGNIFICAÇÃO DE IMAGEM, POREM O METODO MAIS ACURADA PARA AVALIAR LINFONODO
  • USADO PARA AVALIAR INVASAO DE SUBMUCOSA, AVALIAR LINFONODOS E PARA ESTADIAMENTO

TERAPIA ENDOSCOPICA - JA CONSIDERANDO PACIENTE SEM ACOMETIMENTO LINFONODAL

  • MUCOSECTOMIA
    -> ATE 2CM
    -> BEM DIFERENCIADO
    -> SEM INVASAO PERINEURAL OU LINFOVASCULAR
    -> PRIMEIRA ESCOLHA EM AREAS DISPLASICAS EM BARRET !!! ADENOCA EM BARRET !!
  • ESD
    ->INDICAÇÃO ABSOLUTA (T1a) : ATÉ M2 (MUCOSA 2 - ANTES DE CHEGAR NA LAMINA PROPRIA) + ATÉ 2/3 DA CIRCUNFERENCIA DO ESOFAGO
    -> INDICAÇÃOEXPANDIDA / RELATIVA (T1b COM RESTRIÇÕES) : ATÉ SM1 (SUBMUCOSA 1) COM INVASAO DE ATÉ 200 micras PARA CEC E ATÉ 500 micras PARA ADENOCA
27
Q

CAMADAS DO TGI E ESTADIAMENTO T DETALHADO

A
  • Tx : TUMOR PRIMARIO NAO PODE SER AVALIADO
  • T0: SEM EVIDENCIA DE TUMOR PRIMARIO
  • Tis: DISPASIA DE ALTO GRAU
  • T1a : ATÉ A LAMINA PROPRIA / MUSCULAR DA MUCOSA
    -> M1 : EPITELIO
    -> M2: LAMINA PROPRIA
    -> M3: MUSCULAR DA MUCOSA
  • T1b: SUBMUCOSA
    -> SM1 , SM2 E SM3 DIVIDIDOS EM TERÇOS DE INTERIOR PARA EXTERIOR
  • T2: MUSCULAR PROPRIA
  • T3: INVADE A ADVENTICIA (NO ESÔFAGO)
    OU A SUBSEROSA (NOS DEMAIS)
  • T4: INVADE ESTRUTURAS ADJACENTES (NO ESÔFAGO) OU NOS DEMAIS :
    -> T4a : INVADE SEROSA
    -> T4b: ESTRUTURAS ADJACENTES
28
Q

HERNIA DE HIATO - DEFINIÇÃO , CAUSAS, TIPOS, TRATAMENTO E CIRURGIA

A

DEFINIÇÃO

TEG PELO MENOS 2CM ACIMA DO PINÇAMENTO DIAFRAGMATICO - SE FOR MENOS QUE ISSO É CHAMADO APENAS DE ALARGAMENTO DE HIATO

CAUSAS

AUMENTO DA PIA
-> OBESO, DPOC, > 55 ANOS, HBP, EXERCICIOS FISICOS INTENSOS
ENCURTAMENTO ESOFAGICO
ALARGAMENTO DO HIATO

TIPO I - DESLIZAMENTO - 98% DOS CASOS
-> TRATAMENTO CONFORME SINTOMATOLOGIA
-> TRATAMENTO CIRURGICO TEM AS MESMAS INDICAÇÕES DA DRGE , EXCETO EM CASOS COM DISFAGIA E HERNIA VOLUMOSA COM COMPLICAÇÕES (ULCERAS, ETC)

  • OBS: ULCERA DE CAMERON - ULCERA DENTRO DO ESTOMAGO HERNIADO

TIPO II - ROLAMENTO / PARAESOFAGICA
-> PINÇAMENTO COINCIDE COM A TEG
-> HERNIAÇÃO DO FUNDO GASTRICO / ALARGAMENTO DO HIATO
-> TRATAMENTO É CIRURGICO DEVIDO RISCO DE ENCERCERAMENTO

TIPO III - MISTA
-> HERNIA DE ROLAMENTO + ESTOMAGO ACIMA DO PINÇAMENTO
-> TRATAMENTO É CIRURGICO POR RISCO DE ENCARCERAMENTO

TIPO IV - HERNIAÇÃO DE OUTROS ORGÃOS
-> COLON, DELGADO, BAÇO …
-> TRATAMENTO CIRURGICO PELO ALTO RISCO DE ENCARCERAMENTO

CIRURGIA

HIATOPLASTIA + DUNDOPLICATURA
-> FUNDOPLICATURA PODE SER TOTAL OU PARCIAL (NISSEN, DOR, LINDT, TOUPET …)