Urologia Flashcards

1
Q

Sequência anatômica anteroposterior do pedículo renal.

A

V. renal –> A. renal –> pelve renal.

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2
Q

De onde emergem as Aa. gonadais?

A

Emergem da aorta abdominal, logo abaixo das Aa. renais.

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3
Q

Onde drenam as Vv. adrenais direita e esquerda?

A

V. adrenal direita: VCI;

V. adrenal esquerda: V. renal esquerda.

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4
Q

Diferenças entre V. renal esquerda e direita.

A

Esquerda: maior, recebe como tributárias a V. gonadal esquerda, V. adrenal esquerda e V. lombar.

Direita: menor, não recebe tributárias (V. gonadal direita e V. adrenal direita drenam direto na VCI).

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5
Q

Qual cuidado deve-se ter nas retiradas de tumor da adrenal?

A

Liberação de catecolaminas e corticoides, que podem causar arritmias, crises hipertensivas e eventos cerebrovasculares.

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6
Q

Qual limite inferior de concentração de espermatozoides por mL segundo a OMS?

A

15 milhões/mL.

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7
Q

Marco anatômico p/ identificação do ureter na pelve

A

Bifurcação dos vasos ilíacos.

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8
Q

Método de maior acurácia p/ diagnóstico de cálculo ureteral.

A

TC.

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9
Q

Divisão da uretra anterior e da posterior. Qual porção mais susceptível a rompimento?

A

Anterior: uretra peniana e uretra bulbar;
Posterior: uretra prostática e uretra membranosa;

Maior chance de rompimento em traumas: uretra membranosa.

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10
Q

Quais as 3 complicações mais comuns nos traumas uretrais? A que porção da uretra estão associadas?

A

1) Estenose de uretra: qualquer segmento;
2) Incontinência urinária: uretra membranosa;
3) Disfunção erétil: uretra membranosa.

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11
Q

Melhor exame para investigação de trauma uretral.

A

Uretrocistografia retrógrada e miccional.

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12
Q

Qual sintoma mais comum em pacientes com Ca de próstata invasivo?

A

Hematúria (70%).

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13
Q

Definição de bacteriúria assintomática.

A

2 culturas de urina positivas, coletadas em mais de 24h de diferença, contendo 100.000 colônias da mesma cepa bacteriana.

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14
Q

Principais causas de fístulas entre TGU e TGI. Dica: são 5.

A

1) Divertículos;
2) Neoplasias colorretal, de bexiga, útero e próstata;
3) Doença de Crohn;
4) Trauma;
5) Radiação.

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15
Q

Quais razões de aumento de urobilinogênios? São a custa de qual bilirrubina?

A

Hemólise: às custas de BI na circulação;

Obstruções biliares: às custas de BD.

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16
Q

Quais tipos de cilindros presentes na urina e a que quadros estão associados? Dica: são 6.

A

1) Hialino: desidratação e exercício intenso;
2) Hemático: glomerulonefrite ou vasculite;
3) Epitelial: necrose tubular aguda e glomerulonefrite;
4) Lipoide: síndrome nefrótica;
5) Granular: necrose tubular aguda;
6) Leucocitário: pielonefrite aguda.

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17
Q

Características da insuficiência renal por rabdomiólise

A

1) Hipercalemia;
2) Hiperfosfatemia;
3) Hipocalcemia;
4) Sedimento urinário com cilindros granulares (necrose tubular aguda).

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18
Q

Quais pacientes devem ser tratados quando bacteriúria assintomática?

A

Gestantes, neutropênicos e pacientes submetidos a procedimentos urológicos ou neurogênicos.

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19
Q

Qual agente etiológico mais comum das ITUs? Qual atb de escolha?

A

E. coli. Levofloxacino.

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20
Q

Definição de ITU de repetição.

A

Mais de 3 episódios num período de 1 ano, sendo recomendado antibioticoprofilaxia por 3 a 6 meses.

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21
Q

Principais agentes etiológicos das ITUs.

A

1) E. coli (G -);
2) Estafilococos saprofítico (G +);
3) Klebsiella sp (G -);
4) Proteus mirabilis (G -);
5) Enterococo faecalis (G +)

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22
Q

A qual agente etiológico a uretrite gonocócica geralmente está associada?

A

Clamídia.

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23
Q

Qual o tratamento de uretrite gonocócica associada a clamídia?

A

Ceftriaxona 250mg IM dose única + azitromicina 1g VO dose única ou doxiciclina 100mg 12/12h por 7 dias.

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24
Q

Qual complicação mais frequente nas uretrites associadas à clamídia?

A

Estenose de uretra.

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25
Q

Quais principais agentes etiológicos da cistite aguda no adulto?

A

E.coli, Proteus e Klebsiella.

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26
Q

4 principais sintomas da síndrome da cistite aguda.

A

1) Disúria;
2) Polaciúria;
3) Urgência miccional;
4) Dor suprapúbica.

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27
Q

Fatores que sugerem cistite intersticial. Dica: são 5.

A

1) Dor ao enchimento vesical e alívio ao esvaziar;
2) Dor suprapúbica, pélvica, perineal ou uretral e vaginal;
3) Glomérulos na cistoscopia.
4) Diminuição da complacência vesical;
5) Capacidade vesical < 350mL.

Presença de 2 sugere cistite intersticial.

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28
Q

Drogas de escolha p/ tratamento inicial da pielonefrite não-complicada.

A

Cefalosporinas de 3a geração ou quinolonas.

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29
Q

Conduta em infecção urinária complicada (associada a doença litiásica).

A

1) Urinálise com bacterioscopia c/ cultura p/ confirmar infecção;
2) US p/ afastar processo obstrutivo associado;
3) ATB.

Se obstrução, passar duplo J.

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30
Q

Em crianças, o risco de cicatrizes renais em paciente com refluxo vesicoureteral está associado ao que?

A

Infecção urinária de repetição.

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31
Q

Qual principal agente da pielonefrite enfisematosa? A que comorbidade está frequentemente associada?

A

1) E. coli;

2) DM.

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32
Q

Qual fisiopatologia da pielonefrite enfisematosa por E.coli?

A

A presença de ar no parênquima renal e possivelmente nos tecidos adjacentes se dá pelo comportamento anaeróbio da E. coli em ambientes com pouca oferta de O2.

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33
Q

Características do quadro associado ao cálculo de estruvita. Dica: são 3.

A

1) Compatível com ITU por germes produtores de urease (Proteus mirabilis);
2) Urina alcalina e que geralmente forma cálculos que ocupam toda via excretora (coraliforme);
3) Têm baixa densidade ao RX.

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34
Q

Duas características do cálculo de ácido úrico.

A

1) Radiotransparentes;

2) Sombra acústica posterior.

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35
Q

Em pacientes com histórico renal, a diminuição de ingesta de cálcio deve ser orientada em qual situação?

A

Em pacientes portadores de hipercalciúria absortiva.

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36
Q

Síndrome metabólica está relacionada a que tipo de cálculo? Qual pH da urina nesses casos?

A

1) Ácido úrico;

2) pH ácido.

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37
Q

Qual razão da maior incidência de litíase renal em pacientes pós-bariátrica?

A

Menor absorção de lipídeos, que se ligam ao cálcio no intestino, promovendo aumento da absorção do oxalato de cálcio presente nos alimentos.

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38
Q

Tratamento da hipercalciúria idiopática na infância. Cita alternativa ao principal medicamento.

A

Principal: Clortalidona 0,5 a 1mg/kg/dia.
Alternativa: HCTZ.

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39
Q

Tratamento de cálculos menores de 5mm e mínima dilatação do TGU

A

Analgésicos, hidratação e terapia expulsiva (esteroides e alfabloqueadores do tipo 1)

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40
Q

A LECO está indicada em quais situações?

A

Cálculos renais < 2cm e dor intensa refratária ao tratamento medicamentoso.

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41
Q

A partir de que tamanho de cálculo sugere-se introdução de duplo J?

A

> 1,5 cm.

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42
Q

Indicações básicas p/ ureteroscopia. Dica: são 4

A

1) Cálculo ureteral;
2) Hematúria unilateral;
3) Tumor de via excretora;
4) Corpo estranho.

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43
Q

Indicação de terapia expulsiva de cálculos renais

A

Tamanho < 1cm.

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44
Q

Mecanismo pelo qual a hipomagnesiúria é fator facilitador da litogênese.

A

Magnésio inibe a cristalização do oxalato, permitindo a eliminação deste pela via excretora.

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45
Q

Tratamento inicial de cálculos de ácido úrico

A

Alcalinização da urina e maior diurese.

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46
Q

Qual hidrocele mais comum na criança? Qual a fisiopatologia?

A

1) Hidrocele de comunicação;
2) Permeabilidade do processo vaginal permite fluxo de líquido do abdome para o escroto, especialmente em manobras de esforço.

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47
Q

O que é balanopostite e quais os 3 sintomas clássicos?

A

Infecção da glande e do prepúcio causada especialmente por fungos, caracterizada por hiperemia, edema e descamação da porção distal do pênis.

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48
Q

O que é sinal de Prehn e as diferenças na torção testicular e na orquiepididimite?

A

Elevação do testículo ao EF, com exacerbação da dor nos casos de torção e melhora da dor nos casos de orquiepididimite.

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49
Q

Dê 1 exemplo de priapismo de alto fluxo e 4 de priapismo de baixo fluxo.

A
Alto fluxo (nao-isquêmico ou arterial): trauma perineal ou peniano;
Baixo (isquêmico ou veno-oclusivo): raquianestesia, infiltrações intracavernosas, uso de sildenafilia e leucemia.
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50
Q

Quais os 3 principais diagnósticos diferenciais na síndrome de escroto agudo?

A

1) Torção do cordão espermático;
2) Torção de apêndices testiculares;
3) Orquiepididimite.

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51
Q

Cite 4 classes de medicamentos que podem estar associados com disfunção erétil?

A

1) Diurético tiazídico;
2) Propranolol;
3) Antidepressivo tricíclico;
4) Cimetidina.

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52
Q

Quais os 4 principais efeitos colaterais da sildenafila?

A

1) Cefaleia;
2) Dispepsia;
3) Rubor facial;
4) Congestão nasal.

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53
Q

Qual associação medicamentosa tem contraindicação absoluta quando em uso de inibidores da fosfodiesterase? Qual o motivo?

A

1) Medicamentos à base de nitratos;

2) Interação entre os medicamentos pode levar a uma hipotensão acentuada, com possibilidade de óbito.

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54
Q

Conduta em paciente com trauma raquimedular seguido de anúria.

A

1) SVD até estabilização hemodinâmica;

2) Cateterismo vesical intermitente, pelo menos 4x/dia.

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55
Q

Como devem ser os intervalos no caso de cateterismo vesical intermitente?

A

Geralmente de 6/6h, mas devem ser ajustados de forma a não ultrapassar volumes > 500 mL.

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56
Q

Qual principal vantagem do cateterismo intermitente?

A

Permite o esvaziamento completo e rítmico da bexiga sob baixa pressão, evitando urina residual e deflagração de contrações involuntárias.

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57
Q

Conduta inicial em paciente politraumatizado com suspeita de uretrorragia e trauma uretral.

A

Uretrocistografia retrógrada.

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58
Q

Características técnicas da uretrocistografia retrógrada.

A

Introduz-se sonda de Foley 14 ou 16Fr na fossa navicular, insufla-se o balão cerca de 1 a 2mL e injeta-se contraste iodado a 30%.

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59
Q

Qual lesão geralmente associada com trauma fechado de bexiga?

A

Fratura de bacia.

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60
Q

Método-padrão p/ diagnóstico de trauma vesical e características técnicas.

A

1) Cistografia retrógrada;
2) Injeção de solução salina com contraste diluído a 30% no interior da bexiga (previamente esvaziada por cateter urinário).

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61
Q

Tratamento clássico das lesões vesicais extraperitoneais.

A

SVD + antibiótico.

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62
Q

Tratamento clássico das lesões vesicais intraperitoneais.

A

Cirurgia.

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63
Q

Classificação de hematúria (em que momento da micção ocorre e tempo em que ocorre).

A

1) Inicial, final ou total;

2) Contínua ou intermitente.

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64
Q

Via de regra, a hematúria inicial se origina onde?

A

Uretra distal ao esfíncter externo.

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65
Q

Via de regra, a hematúria total se origina onde?

A

Trato urinário superior ou bexiga.

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66
Q

Via de regra, a hematúria final se origina onde?

A

Colo vesical ou uretra prostática.

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67
Q

O que a presença de coágulos na urina indica?

A

Hematúria originada da bexiga ou da próstata.

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68
Q

Diferença na incidência do RVU entre meninos e meninas ao nascimento e durante infância.

A

Ao nascimento, incidência é a mesma;

Durante a infância, meninas são 4x mais afetadas.

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69
Q

Principal causa do RVU.

A

Enfraquecimento do trígono e de sua musculatura ureteral intravesical contígua.

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70
Q

Quais as principais etiologias do RVU? Dica: são 7.

A

1) Fraqueza do trígono (refluxo primário);
2) ITU;
3) Ectopia ureteral;
4) Duplicação ureteral completa;
5) Divertículo paraureteral (de Hutch);
6) Hereditariedade;
7) Iatrogenia.

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71
Q

Classificação Grau I do RVU.

A

1) Refluxo não alcança a pelve renal;

2) Variável dilatação do ureter.

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72
Q

Classificação Grau II do RVU.

A

1) Refluxo alcança a pelve renal;

2) S/ dilatação do sistema coletor e c/ fórnice normal.

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73
Q

Classificação Grau III do RVU.

A

1) Pequena ou moderada dilatação do ureter, c/ ou s/ tortuosidade.
2) Moderada dilatação do ducto coletor, c/ fórnice normal ou leve deformidade.

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74
Q

Classificação Grau IV do RVU.

A

1) Moderada dilatação do ureter, c/ ou s/ tortuosidade. 2) Moderada dilatação do sistema coletor, c/ baqueteamento dos cálices e c/ impressões papilares nos cálices.

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75
Q

Classificação Grau V do RVU.

A

1) Grande dilatação e tortuosidade do ureter (dolicomegaureter);
2) Dilatação acentuada do sistema coletor, s/ impressões papilares nos cálices;
3) Refluxo parenquimatoso.

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76
Q

Indicações de cirurgia no RVU. Dica: são 5.

A

1) ITU refratária;
2) Piora da função renal;
3) Associação a malformações;
4) Persistência em idade escolar;
5) Não-adesão ao tratamento.

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77
Q

Exames de imagem utilizados no diagnóstico de RVU. Dica: são 6.

A

US e UCG são os de escolha, podendo-se optar por cintilografia renal (MAG 3 ou DMSA), urografia excretora e endoscopia a depender do caso.

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78
Q

Tratamento clínico dos casos de RVU.

A

Até 1 ano: conservador;
1 a 5 anos: conservador se graus I, II e III;
> 5 anos: em meninos não se indica cirurgia, em meninas indica pela alta taxa de infecção, principalmente durante gestação.

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79
Q

Em geral, a bilateralidade está presente em qual porcentagem na doença policística do adulto?

A

95%.

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80
Q

Qual método de imagem mais eficaz p/ diagnóstico de doença renal policística do adulto?

A

TC c/ contraste.

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81
Q

O que é a síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL)?

A

Doença autossômica dominante com presença de diversos carcinomas renais bilaterais, hemangioblastoma cerebelar, feocromocitoma e tumores pancreáticos.

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82
Q

Indicação cirúrgica dos tumores renais em pacientes com Von Hippel-Lindau.

A

tumores > 3 cm, devendo-se preservar ao máximo parênquima renal.

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83
Q

Classificação Bosniak de cistos renais. Dica: são 5.

A
I: cistos simples;
II: cistos minimamente complicados;
II-f: idem II, mas que requerem seguimento;
III: cistos indeterminados;
IV: neoplasias císticas.
84
Q

Conduta nos cistos renais baseados na classificação Bosniak.

A

Tipos I e II: conservadora, exceto se cistos volumosos ou compressão por via excretora;
Tipo II-f: seguimento ativo;
Tipos III e IV: cirurgia.

85
Q

Tratamento clínico em abcessos renais.

A

Abcesso < 3 cm ou abcessos maiores oligossintomáticos. Tratamento com ATB e medidas clínicas.

86
Q

Principal agente etiológico dos abcessos renais.

A

E. coli.

87
Q

Causa do abcesso renal cortical (carbúnculo renal) e principal agente etiológico.

A

Disseminação hematogênica de bactéria proveniente da pele ou intravascular. Principal agente: estafilococos aureus.

88
Q

Causas do abcesso renal corticomedular (mais comum) e principais agentes etiológicos.

A

ITU ascendente, com E. coli, Klebsiella e Proteus como principais agentes etiológicos.

89
Q

Fatores de risco p/ abcesso corticomedular. Dica: são 5.

A

1) Uropatia obstrutiva;
2) Doença calculosa;
3) RVU;
4) Bexiga neurogênica;
5) DM.

90
Q

Principal diferença laboratorial do abcesso renal cortical e do corticomedular.

A

No corticomedular, urina I e urocultura geralmente se apresentam positivos, enquanto que no cortical são negativos (especialmente no início da doença).

91
Q

O abcesso perinefrético geralmente se desenvolve a partir de qual outro abcesso?

A

75% dos perinefréticos são resultados de ruptura de abcessos corticomedulares.

92
Q

Quais agentes etiológicos mais comuns das prostatites?

A

E. coli e pseudomonas.

93
Q

Qual a principal complicação da prostatectomia radical?

A

TEP.

94
Q

Ao espermograma, quais alterações podem indicar prostatovesiculite? Dica: 3 parâmetros.

A

Volume de ejaculado > 5 mL, pH aumentado > 7,8 e viscosidade aumentada.

95
Q

Quais sinais clínicos característicos da prostatite aguda? Dica: 3 principais modalidades.

A

1) Alterações urinárias: polaciúria, noctúria, disúria, urgência miccional e grau variável de obstrução urinária;
2) Gerais: febre, calafrios e dor suprapúbica, em flancos, no períneo e durante ejaculação.

96
Q

Em casos de prostatites agudas que evoluem com retenção urinária, qual a melhor conduta?

A

Punção suprapúbica.

97
Q

Por que o toque retal não é aconselhado na suspeita de prostatite bacteriana aguda? Quando feito, quais as características da próstata?

A

1) Risco de bacteremia e dor intensa;

2) Próstata amolecida e extremamente dolorosa.

98
Q

Alterações laboratoriais nos casos de prostatite bacteriana aguda.

A

1) Hemograma com leucocitose;

2) Urinálise com leucocitúria, hematúria e bacteriúria.

99
Q

O que é o PSA? Qual seu valor de normalidade?

A

Glicoproteína produzida pelo tec. prostático que pode elevar os seus níveis séricos em qualquer doença prostática inflamatória ou neoplásica. Valor normal até 4 ng/mL.

100
Q

Indicação de biópsia guiada por US.

A

Alteração no PSA ou no toque retal.

101
Q

Quais os 3 fenômenos fisiopatológicos a partir dos quais se desenvolvem os sintomas de HPB?

A

1) Efeito mecânico: aumento da próstata diminui calibre e aumenta resistência da uretra, com consequente dificuldade de esvaziamento vesical;
2) Efeito funcional: elevação da resistência uretral por aumento da atividade alfa-adrenérgica nas fibras musculares hipertrofiadas;
3) Componente vesical: hiperatividade vesical inicialmente p/ vencer obstrução provocada pela HPB e hipoatividade subsequente por falência muscular nas fases mais avançadas da HPB.

102
Q

Quais indicações absolutas de tratamento cirúrgico na HPB? Dica: são 6.

A

1) Retenção urinária;
2) ITU recorrente;
3) Hidronefrose;
4) Hematúria macroscópica refratária;
5) Incontinência urinária paradoxal;
6) Sintomas urinários acentuados refratários ao tratamento clínico.

103
Q

Quais as contraindicações absolutas do uso de alfabloqueadores no tratamento da HPB? Dica: são 3

A

1) Insuficiência renal pós-renal e resíduo vesical elevado por HPB;
2) História de hipotensão postural;
3) Hipersensibilidade à droga.

104
Q

Quais as contraindicações relativas do uso de alfabloqueadores no tratamento da HPB? Dica: são 4

A

1) Doença cerebrovascular;
2) História de síncope;
3) Retenção urinária aguda repetida;
4) ITU recorrente.

105
Q

Indicação de terapia medicamentosa em pacientes com HPB.

A

1) Sintomas urinários moderados/severos, afetando a qualidade de vida;
2) Não aceitam ou não têm indicação cirúrgica.

106
Q

Definição de HPB.

A

Entidade definida por proliferação de células do epitélio e do estroma prostático, formando um tecido nodular adenomatoso.

107
Q

Quais os principais sintomas de esvaziamento na HPB? Dica: são 4.

A

1) Esforço miccional;
2) Hesitação;
3) Gotejamento terminal;
4) Jato fraco.

108
Q

Quais os principais sintomas de armazenamento na HPB? Dica: são 5.

A

1) Urge-incontinência miccional;
2) Polaciúria;
3) Noctúria;
4) Baixo volume miccional;
5) Dor suprapúbica.

109
Q

Qual modalidade terapêutica p/ pacientes com sintomas urinários discretos, IPSS < 7 e fluxo > 15mL/min?

A

Não trata.

110
Q

Qual modalidade terapêutica p/ pacientes com sintomas urinários moderados, IPSS entre 8-19, resíduo presente (< 60mL) e fluxo entre 10-15mL/min?

A

Tratamento farmacológico: bloqueio androgênico, fitoterapia e bloqueio alfa;
Procedimentos: incisão prostática, balão dilatador e termoterapia.

111
Q

Qual modalidade terapêutica p/ pacientes com sintomas urinários intensos, IPSS > 20, resíduo crescente (> 60mL), fluxo < 10mL/min e com fatores de indicação absoluta cirúrgica?

A

Cirurgia aberta, RTU, endoprótese e laser.

112
Q

O que é a disreflexia autonômica?

A

Síndrome associada à lesão medular acima de T5-T6 caracterizada por resposta excessiva do simpático pela ausência de controle do parassimpático. Pode ser desencadeada por distensão vesical e retal.

113
Q

Principais sinais e sintomas da disreflexia autonômica (lembrar da definição do quadro).

A

Ansiedade, náusea, piloereção, cefaleia, congestão nasal, rubor facial e no tronco, bradicardia e hipertensão arterial.

114
Q

Principais consequências da disreflexia autonômica (lembrar que são derivadas da hipertensão característica do quadro). Dica: são 4

A

1) AVC;
2) Crises convulsivas;
3) Deslocamento de retina;
4) IAM.

115
Q

Qual a principal causa de bexiga neurogênica na infância?

A

Mielodisplasias (defeitos de fechamento do tubo neural, como mielomeningocele e lipomeningocele).

116
Q

Medida urológica inicial importantíssima no manejo de pacientes c/ trauma medular e de recém-nascidos com mielodisplasias.

A

Cateterismo intermitente.

117
Q

Quando deve ser feita a avaliação urodinâmica no paciente com trauma medular e por que deve ser feito nesse período?

A

4 a 6 meses após o trauma, pois antes desse prazo o paciente está no que se chama “fase de choque” da disfunção neurogênica.

118
Q

Quando os idosos com disfunção vesical neurogênica devem ser tratados?

A

Somente quando apresentam sintomas ou se serão submetidos a algum tipo de procedimento invasivo.

119
Q

Definição de disfunção erétil.

A

Incapacidade persistente em obter e/ou manter ereção adequada p/ atividade sexual satisfatória.

120
Q

Classificação dos tipos de disfunção erétil. Dica: são 3.

A

1) Orgânica;
2) Psicogênica;
3) Mista.

121
Q

Fisiopatologia da bexiga neurogênica.

A

Incoordenação entre os Mm. da bexiga e o esfíncter uretral.

122
Q

Fisiopatologia da bexiga hiperativa?

A

Contração involuntária do M. detrusor na fase de enchimento, sem condição local identificável que possa ser responsável pelos sintomas.

123
Q

Como se faz diagnóstico de bexiga hiperativa?

A

Clinicamente (urgência miccional acompanhada ou não de polaciúria, noctúria e urgeincontinência).

124
Q

Qual exame mais indicado p/ estudo da função miccional?

A

Estudo urodinâmico.

125
Q

Qual tratamento inicial dos pacientes com bexiga hiperativa? Dica: 3 principais.

A

1) Medidas comportamentais;
2) Fisioterapia;
3) Anticolérgicos que bloqueiam receptores muscarínicos (oxibutinina, tolterodina, solifenacina e darifenacina).

126
Q

Tratamento em pacientes refratários à terapia inicial da bexiga hiperativa. Dica: são 3.

A

1) Toxina botulínica;
2) Neuromodulação sacral;
3) Ampliação vesical.

127
Q

Quais as principais causa que podem mimetizar quadro de bexiga hiperativa? Dica: são 7.

A

1) ITU;
2) Obstrução infravesical (HPB em homens e pós-Sling nas mulheres);
3) Neoplasia;
4) Litíase vesical;
5) Doenças neurológicas;
6) DM;
7) ICC.

128
Q

Indicações de realização do estudo urodinâmico na avaliação de bexiga hiperativa. Dica: são 4.

A

1) Doença neurológica concomitante;
2) Cirurgia prévia do trato urinário inferior;
3) Falha no tratamento empírico;
4) Resíduo pós-miccional elevado.

129
Q

3 exemplos de alfa-adrenérgicos usados no tratamento do HPB.

A

Doxazosina, tansulosina e alfuzosina.

130
Q

Quais os 3 principais efeitos colaterais dos anticolinérgicos usados no tratamento p/ bexiga hiperativa.

A

1) Xerostomia;
2) Constipação intestinal;
3) Déficit cognitivo.

131
Q

Quais principais fatores de risco p/ incontinência urinária de esforços? Dica: são 5

A

1) Idade;
2) Parto vaginal prévio;
3) Peso;
4) DPOC;
5) Hereditariedade.

132
Q

Tratamento inicial preconizado pela Associação Americana de Urologia p/ incontinência urinária de esforço.

A

Fisioterapia do assoalho pélvico.

133
Q

Indicações cirúrgicas da incontinência urinária de esforço.

A

Pacientes refratárias à fisioterapia ou que se recusaram a fazer.

134
Q

Quais os tipos de incontinência urinária? Dica: são 4.

A

1) IU de esforço;
2) IU de urgência;
3) IU mista (esforço + urgência);
4) IU por transbordamento.

135
Q

Qual classificação das fístulas urogenitais? Dica: são 4.

A

1) Fístulas vesicovaginais;
2) Fístulas vesicouterinas;
3) Fístulas ureterovaginais;
4) Fístulas uretrovaginais.

136
Q

Qual a fístula urogenital mais frequente?

A

Fístula vesicovaginal.

137
Q

Principal causa de fístula vesicovaginal em países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos.

A

Desenvolvidos: histerectomia;
Subdesenvolvidos: má assistência durante gestação e parto.

138
Q

Quais os principais exames utilizados no diagnóstico de fístulas urogenitais? Dica: são 4.

A

1) Urografia excretora;
2) TC contrastada;
3) Uretrocistografia miccional;
4) Cistoscopia e vaginoscopia.

139
Q

O que é a estenose da JUP?

A

Estreitamento congênito no local da junção entre a pelve renal e o ureter, levando à hidronefrose.

140
Q

Qual os dois principais sintomas da estenose de JUP?

A

Massa palpável e dor intermitente em flanco.

141
Q

Quais três exames geralmente usados no diagnóstico de estenose de JUP?

A

1) Urografia excretora;
2) US rins e vias urinárias;
3) Cintilografia com DTPA.

142
Q

Qual tratamento preconizado na estenose de JUP? Se houver piora, opta-se pelo que?

A

1) Tratamento clínico com acompanhamento da função renal;

2) Cirurgia (1/3 dos casos).

143
Q

O que é a VUP?

A

Anomalia congênita caracterizada por estrutura membranosa na mucosa do assoalho da porção prostática da uretra masculina.

144
Q

Qual sexo acometido pela VUP?

A

Masculino (5 em 8000 nascimentos).

145
Q

Quais os 4 principais sintomas da VUP?

A

1) Febre;
2) Massas palpáveis no flanco;
3) Retenção urinária;
4) Obstrução uretral (em crianças).

146
Q

Como é feito o diagnóstico de VUP? Quais 4 outro exames subsidiários?

A

1) Clínico;

2) US rins e vias urinárias, UCM, Cintilo c/ DTPA e urografia excretora.

147
Q

Qual tratamento p/ VUP? A partir de que idade é realizado?

A

Eletrofulguração endoscópica da válvula, indicada a partir do 3o mês de vida pela possibilidade de iatrogenia.

148
Q

Qual porcentagem de descida dos testículos no 1o ano de vida em pacientes com alteração do descenso testicular?

A

70% dos casos.

149
Q

Como é feito o diagnóstico de alteração do descenso testicular e quais 4 exames subsidiários que podem ser utilizados?

A

1) Diagnóstico por palpação testicular em decúbito horizontal e na posição ortostática;
2) US rins e vias urinárias, TC, RNM e flebografia.

150
Q

Qual tratamento conservador e qual tratamento cirúrgico nos casos de alteração do descenso testicular?

A

Aplicação de hCG IM; orquipexia.

151
Q

O que é hipospádia?

A

Malformações uretrais que apresentam distopia do meato externo, classificadas em anteriores, médias e posteriores.

152
Q

Tratamento da hipospádia?

A

Cirúrgico, com intuito de retificar o pênis e direcionar o fluxo urinário.

153
Q

O que é a parafimose?

A

Circunstância em que o anel prepucial ultrapassa a glande e forma um verdadeiro garrote.

154
Q

Tipos de tratamento da parafimose.

A

Conservador (redução manual) ou cirúrgico.

155
Q

Crianças com ITU associadas à febre devem ser investigadas p/ quais condições?

A

Malformações do aparelho urinário (especialmente estenose de JUP e RVU).

156
Q

Quais dois principais exames na investigação de malformações do aparelho urinário?

A

US rins e vias urinárias e UCM.

157
Q

Qual primeira queixa que geralmente leva o paciente com tumor de Wilms ao consultório?

A

Massa abdominal.

158
Q

Quais queixas mais comuns do tumor de Wilms? Dica: são 5.

A

1) Febre;
2) Massa abdominal;
3) Dor abdominal;
4) Hematúria maciça.

159
Q

Qual alteração ao EF presente em 25% dos pacientes com tumor de Wilms?

A

HAS (devido ao aumento da atividade de renina).

160
Q

Qual a tríade clássica do câncer renal?

A

Dor abdominal + massa palpável + hematúria.

161
Q

Qual tipo histológico mais comum de câncer renal?

A

Carcinoma de células claras.

162
Q

Quais exames usado no estadiamento de câncer renal?

A

RX de tórax e TC de abdome.

163
Q

Quais os 3 tipos de tratamento para os carcinomas renais?

A

1) Nefrectomia radical;
2) Nefrectomia parcial p/ lesões pequenas;
3) QT p/ doença metastática.

164
Q

Classicamente, a partir de qual tamanho opta-se por intervenção nos angiolipomas renais?

A

4 cm.

165
Q

Qual fator de risco está mais associado aos carcinomas renal e vesical?

A

Tabagismo.

166
Q

Quais sinais clínicos e tratamento do adenocarcinoma de próstata localizado?

A

1) Elevação do PSA e toque retal suspeito;

2) Prostatectomia radical ou RT.

167
Q

Quais sintomas e tratamento do adenocarcinoma de próstata localmente avançado?

A

1) Sintomas urinários e hematúria;

2) RT associada à hormonioterapia.

168
Q

Quais sintomas e tratamento do adenocarcinoma de próstata avançado?

A

1) Dor óssea e obstrução urinária;

2) Hormonioterapia.

169
Q

Alteração de PSA já é indicativo de qual exame na suspeita de adenocarcinoma de próstata?

A

Biópsia transretal de próstata guiada por US.

170
Q

Quando se indica vigilância ativa como tratamento do adenocarcinoma de próstata?

A

Tumores localizados e de baixa agressividade em pacientes com baixa expectativa de reduzida devido a outras comorbidades graves.

171
Q

Qual efeito da finasterida sobre o valor do PSA? Aumento de PSA na vigência de tratamento com finasterida significa o que?

A

1) Redução de 50% no valor do PSA;

2) Paciente pertencente ao grupo de risco p/ adenocarcinoma prostático.

172
Q

Qual valor clássico do quociente PSA livre/PSA total descrito para adenocarcinoma prostático?

A

10% ou 0,1.

173
Q

Em paciente pós-prostatovesiculectomia radical, valorem de PSA > 0,2 sugerem o que?

A

Recidiva bioquímica.

174
Q

Qual melhor alternativa terapêutica em paciente com adenocarcinoma prostático em fase metastática?

A

Orquiectomia bilateral (reduz níveis de testosterona e diminui atividade neoplásica).

175
Q

Quais os dois principais fatores de risco p/ adenocarcinoma de próstata?

A

História familiar e raça negra.

176
Q

O que é o escore de Gleason?

A

Forma de classificar a agressividade do tumor prostático por avaliar a arquitetura glandular. O escore é calculado somando-se os 2 padrões mais frequentes na biópsia.

177
Q

Qual variação de graduação do escore de Gleason.

A

Varia de 1 a 5, sendo 1 c/ arquitetura prostática mais próxima do normal e 5 sendo mais indiferenciado.

178
Q

Quais as 3 graduações do escore de Gleason?

A

2 a 4: tumores bem diferenciados;
5 a 7: tumores moderadamente diferenciados;
8 a 10: tumores indiferenciados.

179
Q

Qual o corte de mau prognóstico no escore de Gleason?

A

Escore > 6.

180
Q

Qual tipo histológico mais comum do câncer vesical?

A

Carcinoma de células transicionais.

181
Q

Quais 3 principais sintomas no carcinoma vesical?

A

1) Dor lombar;
2) Hematúria;
3) Disúria.

182
Q

Quais 4 principais exames p/ confirmação de suspeita de carcinoma vesical?

A

US rins e vias urinárias, TC, citologia urinária e cistoscopia + ressecção transuretral da lesão.

183
Q

Tratamento do carcinoma vesical superficial de baixo grau.

A

RTU ou tratamento adjuvante intravesical, c/ seguimento clínico.

184
Q

Tratamento do carcinoma vesical superficial de alto grau.

A

BCG intravesical.

185
Q

Tratamento do carcinoma vesical profundo não-metastático.

A

Cistectomia radical e reconstrução do trato urinário, com possível associação com QT.

186
Q

Tratamento do carcinoma vesical profundo metastático de alto grau.

A

QT/RT, com derivação urinária se necessário.

187
Q

Quais características de hematúria altamente sugestivas de carcinoma vesical?

A

Indolor e com coágulos.

188
Q

Qual o melhor método diagnóstico de carcinoma vesical?

A

Biópsia da lesão por cistoscopia.

189
Q

Quais os 4 principais fatores de risco para câncer de pênis.

A

1) Fimose;
2) Presença do prepúcio (esmegma);
3) Higiene inadequada;
4) Antecedentes de múltipla DSTs.

190
Q

Qual tipo histológico principal do câncer de pênis?

A

CEC.

191
Q

Como é geralmente a lesão neoplásica de pênis e do que é acompanhada?

A

Geralmente verucosa ou ulcerada, acompanhada de infecção secundária c/ secreção purulenta e odor fétido.

192
Q

Qual exame é obrigatório na suspeita de câncer de pênis?

A

Biópsia, que pode sugerir atipias e formação de pontes intercelulares.

193
Q

Qual vírus está associado ao câncer de pênis?

A

HPV.

194
Q

Para tumores na glande, qual tratamento preconizado?

A

Penectomia parcial.

195
Q

Quais os tipos histológicos de câncer de testículo?

A

Seminomatosos e não-seminomatosos.

196
Q

Qual tratamento p/ seminomas localizados (estadios I e IIa)?

A

Orquiectomia + RT do retroperitônio.

197
Q

Qual tratamento p/ não-seminomas estadios I e IIa?

A

Orquiectomia + linfadenectomia retroperitoneal ou QT

198
Q

Qual tratamento p/ seminomas e não-seminomas de estadio IIb, IIc e III?

A

Orquiectomia + QT.

199
Q

Quais marcadores estão elevados em tumores não-seminomatosos?

A

AFP, hCG e DHL;

200
Q

Quais marcadores estão elevados em tumores seminomatosos?

A

hCG (pouco) e DHL (dependen do tamanho do tumor).

201
Q

O que é hidrocele comunicante? É mais comum em que idade?

A

Acúmulo de líquido peritoneal entre as camadas parietal e visceral da túnica vaginal que envolve o testículo. Comum em crianças, sendo que o defeito geralmente se normaliza no 1o ano de vida.

202
Q

O que é hidrocele não-comunicante? É mais comum em que idade?

A

Em adultos, pode significar um desequilíbrio da capacidade de absorção e secreção das camadas da túnica vaginal.

203
Q

A hidrocele não-comunicante geralmente é acompanhada do que?

A

Tumor ou torção testicular.

204
Q

Quais os principais fatores de risco p/ câncer testicular? Dica: são 5.

A

1) Criptorquidia ou ectopia gonadal;
2) Tumor testicular contralateral;
3) Histórico familiar;
4) Síndrome de Klinefelter;
5) Infertilidade.

205
Q

Tratamento preconizado em pacientes com ITUs de repetição.

A

Doses baixar de atb + cranberry + probióticos.

206
Q

Quais 3 exames devem estar presentes na investigação de pacientes com azoospermia?

A

Avaliação hormonal, cariótipo e pesquisa de microdelação de cromossomo Y.