Esôfago e estômago Flashcards

1
Q

Como se caracteriza a hérnia hiatal por deslizamento.

A

Deslizamento do esôfago abdominal e parte do estômago para cima do diafragma (junção esofagogástrica acima do pinçamento hiatal).

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2
Q

Quais as 3 principais indicações para o tratamento cirúrgico da DRGE.

A

1) Desejo do paciente;
2) DRGE complicada (associada à estenose, úlcera ou adenocarcinoma);
3) Refratários ao uso de IBP dose plena.

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3
Q

Quais as 2 técnicas cirúrgicas mais comumente utilizadas para correção da DRGE?

A

1) Fundoplicatura tipo Nissen (total - 360 graus);

2) Fundoplicatura tio Toupet-Lind (parcial = 180 a 270 graus).

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4
Q

Método padrão-ouro para diagnóstico e avaliação quantitativa da DRGE.

A

pHmetria esofágica de 24h.

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5
Q

Método diagnóstico do esôfago de Barrett. O que se vê ao exame?

A

1) EDA;

2) Mudança da cor do epitélio pálido escamoso para o róseo colunar acima da JEG.

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6
Q

Definição de esôfago de Barrett e a alteração histológica que ocorre.

A

Complicação da DRGE, com ocorrência de metaplasia intestinal (substituição do epitélio escamoso estratificado do esôfago distal por epitélio colunar contendo células intestinalizadas ou caliciformes.

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7
Q

Quais os 3 principais efeitos deletérios do uso crônico de IBPs?

A

1) Maior risco à colite pseudomembranosa;
2) Interação medicamentosa com o clopidogrel;
3) Menor absorção de cálcio intestinal, elevando risco de fraturas.

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8
Q

Quais as 7 manifestações de alarme da DRGE?

A

1) Disfagia;
2) Odinofagia;
3) Anemia;
4) HDA;
5) Emagrecimento;
6) Náuseas e vômitos;
7) História familiar de câncer.

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9
Q

Cite 2 manifestações esofágicas atípicas da DRGE.

A

1) Dor torácica retroesternal de origem não cardíaca;

2) Globo (sensação de corpo estranho na garganta).

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10
Q

Cite 6 manifestações pulmonares atípicas da DRGE.

A

1) Bronquite;
2) Bronquiectasias;
3) Asma;
4) Tosse crônica;
5) Hemoptise;
6) Pneumonias de repetição.

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11
Q

Cite 6 manifestações ORL atípicas da DRGE.

A

1) Rouquidão;
2) Pigarro;
3) Laringite posterior crônica;
4) Sinusite crônica;
5) Otalgia;
6) Apneia.

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12
Q

Cite 3 manifestações orais atípicas da DRGE.

A

1) Desgaste do esmalte dentário;
2) Halitose;
3) Aftas.

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13
Q

Qual exame padrão-ouro para avaliar função motora do corpo esofágico e do EEI?

A

Manometria.

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14
Q

Quais 2 principais indicações para realização da pHmetria em 24?

A

1) Pacientes com sintomas típicos e EDA sem esofagite erosiva;
2) Pacientes com queixas atípicas.

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15
Q

Paciente com sintomas de DRGE, EDA normal e disfagia associada. Qual exame indicado? Qual principal Dx?

A

1) Manometria esofágica;

2) Acalasia (pode mimetizar sintomas da DRGE).

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16
Q

Quando está indicada EDA na suspeita de DRGE?

A

Pacientes entre 45-50 anos e/ou sintomas de alarme.

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17
Q

Conduta no tratamento de esôfago de Barrett

A

1) Controle da DRGE por IBPs;
2) EDA com biópsias seriadas para avaliar progressão da lesão;
3) Fundoplicatura nos pacientes com baixo controle da DRGE ou evidência de displasia de alto grau ou carcinoma in situ.

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18
Q

Cite 2 principais indicações de fundoplicatura no esôfago de Barrett

A

1) Paciente com baixo controle da DRGE;

2) Evidência na biópsia de displasia de alto grau ou carcinoma in situ.

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19
Q

A que tipo de neoplasia o esôfago de Barrett está mais associado?

A

Adenocarcinoma de esôfago.

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20
Q

Sobre a síndrome de Boerhaave, qual local mais comum de ruptura do esôfago?

A

Porção posterolateral esquerda no esôfago distal.

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21
Q

Segundo a classificação de megaesôfago, quando é indicada a fundoplicatura de Heller-Pinotti?

A

Megaesôfago graus II e III.

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22
Q

Segundo a classificação de megaesôfago, quando é indicada a esofagectomia?

A

Megaesôfago grau IV e casos avançados.

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23
Q

Segundo a classificação de megaesôfago, quando é indicada a dilatação endoscópica?

A

Megaesõfago I e II.

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24
Q

Cite 6 achados característicos de megaesôfago ao EED?

A

1) Estase de contraste;
2) Dilatação do esôfago;
3) Afilamento gradual do esôfago distal - sinal “bico de pássaro”;
4) Ondas terciárias;
5) Ausência de bolha gástrica;
6) Imagens de subtração em meio ao contraste - evidencia presença de restos alimentares.

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25
Q

Ao exame de manometria esofágica, quais 3 principais achados característicos da acalasia?

A

1) Presença de ondas aperistálticas nos 2 terços distais do corpo esofágico em 100% das deglutições;
2) Amplitude de contração < 40 mmHg;
3) Contração associada a relaxamento incompleto do EEI.

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26
Q

Do que consiste a cirurgia de Serra-Dória? Qual a indicação?

A

1) Cardioplastia (esofagogastroanastomose laterolateral) associada à gastrectomia parcial com anastomose em Y de Roux;
2) Megaesôfago avançado graus III e IV.

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27
Q

Quais distúrbios característicos da síndrome da realimentação? Dica: são 3 distúrbios e uma deficiência vitamínica

A

1) Hipocalemia;
2) Hipofosfatemia;
3) Hipomagnesemia;
4) Deficiência de vitamina B1 (tiamina)

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28
Q

Cite 3 características da dor esofágica.

A

1) Associada à disfagia e regurgitação;
2) Em queimação (pirose);
3) Intensa inicialmente, tornando-se mais leve depois.

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29
Q

O que é o divertículo de Zenker?

A

Pseudodivertículo esofágico de localização posterior, em área de fraqueza acima do músculo cricofaríngeo (trígono de Killian).

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30
Q

Por qual razão o divertículo de Zenker é formado?

A

Incoordenação entre a contração faríngea e o relaxamento cricofaríngeo no trígono de Killian.

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31
Q

Quais estruturas formam o trígono de Killian?

A

Área muscular entre as fibras transversas do cricofaríngeo e as fibras oblíquas do constritor faríngeo inferior.

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32
Q

Qual a tríade característica da síndrome de Plummer-Vinson?

A

1) Membrana esofágica;
2) Disfagia;
3) Anemia ferropriva.

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33
Q

Qual tratamento de escolha nos casos de divertículo de Zenker?

A

Diverticulectomia e miotomia cricofaríngea.

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34
Q

O que é a disfagia lusórica?

A

Disfagia secundária a anomalias do arco aórtico.

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35
Q

Quadro clínico do divertículo de Zenker? Qual faixa etária é mais acometida?

A

1) Disfagia, regurgitação, halitose, tumoração cervical e sialorreia;
2) Ocorre normalmente após os 50 anos.

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36
Q

Cite 6 fatores de risco do adenocarcinoma de esôfago?

A

1) Tabagismo;
2) Etilismo;
3) DRGE;
4) Esôfago de Barrett;
5) Obesidade;
6) Baixa ingesta de frutas e vegetais.

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37
Q

Lesão vegetante ao nível da carina no esôfago, com história de tabagismo e etilismo, favorece qual diagnóstico?

A

Carcinoma epidermoide de esôfago.

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38
Q

Quais 2 indicações para cirurgia nos casos de neoplasia maligna de esôfago?

A

1) Pacientes com invasão de estruturas locais (pleura , pericárdio e/ou diafragma), que podem ser retirados em bloco;
2) Sem evidência de doença metastática de outros órgãos.

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39
Q

Principal queixa sugestiva de neoplasia de esôfago.

A

Disfagia progressiva (dificuldade p/ ingestão de sólidos e depois p/ líquidos).

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40
Q

Qual exame é mais apurado no estadiamento locorregional do câncer esofágico invasivo?

A

US endoscópica.

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41
Q

Por qual razão o câncer de esôfago é o de crescimento mais rápido dos tumores do TGI?

A

Linfáticos localizados na lâmina própria, com invasão linfática nodal precoce. No restante do TGI, os linfáticos estão abaixo da muscular da mucosa.

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42
Q

Classificação de Siewert para adenocarcinomas esofágicos.

A

1) Tumor esôfago distal, entre 1-5 cm proximal à cárdia anatômica;
2) Tumores da região do cárdia, entre 1 cm proximas e 2cm distais à cardia anatômica;
3) Tumores subcárdicos gástricos que infiltram a JEC e o esôfago distal, entre 2-5 cm distais ao cárdia anatômico.

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43
Q

Paciente com câncer esofágico que apresenta tosse à deglutição é indicativo do que?

A

Fístula traqueoesofágica.

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44
Q

Lesões pequenas ou confinadas ao esôfago apresentam possibilidade de cura com qual tratamento? Quais as duas técnicas utilizadas?

A

1) Esofagectomia radial;
2) Técnica à Ivor-Lewis (laparotomia associada à toracotomia direita) ou em 3 campos (laparotomia, toracotomia e cervicotomia)

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45
Q

A anemia perniciosa está associada a quais alterações gástricas? Dica: são 3. O que não ocorre na evolução do acometimento gástrico por anemia perniciosa?

A

1) Carcinoides gástricos;
2) Hipergastrinemia compensatória à acloridria;
3) Hiperplasia das células argirófilas

Como há acloridria, não ocorre doença ulcerosa péptica.

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46
Q

Em relação à anemia megaloblástica (deficiência de vitamina B12), quais os dois sítios acometidos que podem causar essa deficiência?

A

1) Estômago (produz o fator intrínseco que se liga à vitamina B12;
2) Íleo terminal, onde a vitamina é absorvida.

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47
Q

Pelo Consenso de Roma III, tem-se dispepsia funcional com presença de 1 ou mais de quais sintomas? Dica: são 3.

A

1) Dor epigástrica ou queimação;
2) Sensação de plenitude pós-prandial;
3) Saciedade precoce.

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48
Q

Quando está recomendada EDA para investigação de dispepsia funcional?

A

1) Pacientes > 55 anos;
2) Sintomas de alarme;
3) História familiar.

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49
Q

A que tumor gástrico o H. pylori está mais associado?

A

Linfoma de estômago do tipo MALT.

50
Q

Quais as 5 indicações de erradicação do H. pylori?

A

1) Úlcera gastroduodenal;
2) Linfoma MALT de baixo grau;
3) Pós-gastrectomia parcial em pacientes com câncer gástrico avançado;
4) Pós-ressecção precoce de câncer gástrico (endoscópica ou cirúgica);
5) Gastrite histológica intensa.

51
Q

Após a EDA, quais exames necessários para diagnóstico de H. pylori?

A

1) Teste rápido de urease;

2) Estudo histológico de 5 fragmentos biopsiados (2 do antro, 2 do corpo e 1 da incisura angularis).

52
Q

Quando está indicada a realização de cultura para pesquisa de H. pylori?

A

Falha de 2 tratamentos anteriores, com indicação de 3o tratamento para erradicação.

53
Q

Quais os métodos invasivos (3) para pesquisa de H. pylori?

A

1) teste rápido da urease;
2) Histologia;
3) Cultura

Todos através de amostras colhidas por biópsia à EDA;

54
Q

Quais os métodos não-invasivos (3) para pesquisa de H. pylori?

A

1) Teste respiratório;
2) Pesquisa do antígeno fecal;
3) Sorologia.

55
Q

Qual o tratamento-padrão para erradicação do H. pylori?

A

Tratamento por 7 dias.

1) IBPs em dose padrão;
2) Amoxicilina 1g 12/12h;
3) Claritromicina 500mg 12/12h;

56
Q

Quando deve ocorrer o controle da erradicação do H. pylori e quais exames utilizados?

A

Após, pelo menos, 8 semanas, deve-se reavaliar utilizando testes não-invasivos.

57
Q

Se falência no 1o tratamento para erradicação de H. pylori, qual a conduta?

A

Recomenda-se repetir o tratamento mais 2x, com duração de 10-14 dias, sem mudança da dose.

58
Q

Quais as principais úlceras associadas à infecção por H. pylori?

A

Úlcera duodenal (90-95%) e úlcera gástrica (70-80%).

59
Q

Qual fisiopatologia das úlceras duodenais e gástricas secundárias à infecção por H. pylori?

A

Inflamação da mucosa gástrica pelo H. pylori –> inflamação causa lesão das células D (produtoras de somatostatina, que inibe as céluls G, produtoras de gastrina) –> aumento da quantidade de gastrina no sangue –> estímulo de produção de ácido pelas células parietais no corpo gástrico.

60
Q

Qual ação bacteriana estão associada à fisiopatologia do câncer gástrico?

A

Transformação de nitratos e nitritos em nitrosaminas (cancerígeno) pelas bactérias.

61
Q

Qual a tríade clássica associada à síndrome Zollinger-Ellison?

A

1) Hipersecreção de ácido gástrico;
2) Doença ulcerosa péptica;
3) tumor de células não-beta do pâncreas.

62
Q

Qual QC típico de gastrinoma?

A

1) Dor abdominal pela úlcera péptica;

2) Diarreia;

63
Q

Como se diagnostica gastrinoma?

A

Dosagem sérica de gastrina, que tem VN entre 20-150 pg/mL.

64
Q

Como agem os bloqueadores de bomba de prótons?

A

Ligam-se ao sistema H/K-ATPase da célula parietal, inibindo a secreção de íons H+ p/ luz do estômago.

65
Q

Como agem os antagonistas dos receptores H2?

A

Bloqueiam secreção ácida por intermédio da obstrução dos receptores de histamina.

66
Q

Qual exame a ser realizado na suspeita de úlcera gástrica? Elas estão associadas a débito alto ou baixo de ácido?

A

1) Biópsia pelo risco de câncer gástrico;

2) Geralmente se apresenta com hipo ou normocloridria.

67
Q

Do que resulta a úlcera péptica?

A

Desbalanço entre os agentes de agressão e de reparo da parede gástrica e duodenal.

68
Q

Qual complicação mais comum da úlcera péptica?

A

Hemorragia (73% das complicações).

69
Q

Do que consiste a cirurgia para tratamento de úlcera duodenal?

A

Ressecção do antro (produtor de gastrina) e parte do corpo gástrico (p/ diminuir população de células parietais produtoras de ácido);

70
Q

Na suspeita da síndrome de Zollinger-Ellison, quais os dois melhores exames para se localizar o(s) tumor(es)?

A

OctreoScan e a ecoendoscopia.

71
Q

A síndrome de Zollinger-Ellison está associada a que outras síndromes? Quais as duas possíveis consequências disso?

A

1) Neoplasias endócrinas múltiplas;

2) Hiperparatireoidismo, hipercalcemia e possível nefrolitíase.

72
Q

Quais 2 indicações para cirurgia bariátrica?

A

1) Adultos com IMC > ou = 40;

2) Adultos com IMC entre 35 e 39,9 com, pelo menos, 1 comorbidade séria (DM2, HAS, SAOS, DLP, etc).

73
Q

Em relação à cirurgia bariátrica, quais técnicas são disabsortivas (diminuem capacidade de absorção do intestino por diminuir extensão do intestino funcional)?

A

Bypass jejunoileal e a duodenal switch

74
Q

Em relação à cirurgia bariátrica, quais técnicas são restritivas (reduz capacidade de reserva gástrica)?

A

Gastroplastia vertical e a banda gástrica ajustável.

75
Q

A cirurgia bariátrica é fator de risco para qual doença?

A

Colelitíase (cerca de 40% dos pacientes submetidos à bariátrica desenvolvem calculose biliar após 6 meses da cirurgia).

76
Q

Qual complicação comum do bypass gástrico?

A

Deficiência de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e diminuição da ingesta de cálcio e vitamina D.

77
Q

Qual complicação comum do bypass gástrico em Y de Roux?

A

Deficiência de vitamina B12 (ocorre em 1/3 dos pacientes), ocasionando neuropatia periférica.

78
Q

A perda de peso extrema pode ocasionar quais psicopatologias? Dica: são 2.

A

1) Letargia;

2) Depressão.

79
Q

Qual conduta em estenoses de anastomose nos pacientes que realizaram bypass gástrico em Y de Roux? Quando a cirurgia é indicada?

A

1) Dilatação endoscópica com balão;

2) Cirurgia indicada quando estenose persiste após inúmeras dilatações

80
Q

Qual parte do estômago ocorre a maior concentração de grelina (hormônio que atua na regulação neuro-hormonal da ingesta alimentar)?

A

Fundo gástrico.

81
Q

Quais as complicações pós-bariátrica da fase 1 (1 a 6 semanas)? Dica: são 4.

A

1) Sangramento;
2) Afrouxamento das anastomoses;
3) Perfuração intestinal;
4) Infecções.

82
Q

Quais as complicações pós-bariátrica da fase 2 (7 a 12 semanas)? Dica: são 3.

A

1) Vômitos prolongados;
2) Úlcera marginal;
3) Dumping.

83
Q

Quais as complicações pós-bariátrica da fase 1 (13 semanas a 2 anos)? Dica: são 4.

A

1) Colelitíase;
2) Psicopatologias;
3) Aderências;
4) Hérnias incisionais e hérnias internas.

84
Q

O que é a síndrome dumping? Qual o quadro clínico?

A

1) Decorrente da passagem rápida de alimentos do estômago p/ intetino, quando da ingestão de alimentos com muitos açucares ou muita gordura em pacientes pós-bariátrica;
2) Cefaleia, taquicardia, sudorese, náuseas e vômitos.

85
Q

Quais os 3 mecanismos pelos quais ocorre anemia ferropriva em pacientes pós-gastrectomia?

A

1) Baixa ingestão de ferro oral por intolerância a alimentos ricos em ferro;
2) Redução da acidez gástrica pela perda de céls. parietais;
3) Exclusão do duodeno e, por consequência, exclusão do principal sítio de absorção do ferro.

86
Q

Qual o pólipo gástrico mais comumente encontrado nas endoscopias?

A

Pólipo hiperplásico (secundário à infecção por H. pylori).

87
Q

Local mais frequentemente associado à linfoma no TGI.

A

Estômago.

88
Q

Causa mais comum de acantose nigricans maligna.

A

Câncer gástrico.

89
Q

Definição de câncer gástrico precoce.

A

Aquele que não ultrapassa a submucosa, não importando a metástase linfonodal.

90
Q

Sequência molecular de evolução do câncer gástrico nos casos de infecção por H. pylori.

A

Gastrite crônica –> Gastrite atrófica –> Metaplasia intestinal –> Displasia –> Adenocarcinoma.

91
Q

Critérios que indicam pobre desfecho cirúrgico nas obstruções intestinais malignas. Dica: são 5.

A

1) Carcinomatose peritoneal;
2) Obstrução multifocal;
3) Ascite em grande quantidade;
4) Hipoalbuminemia;
5) Leucocitose.

92
Q

Classificação em relação à margem tumoral ressecada (lato sensu em oncologia).

A

R0: ressecção com margens negativas;
R1: ressecção com margens microscópicas positivas;
R2: ressecção com margens macroscópicas positivas.

93
Q

Características do adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal.

A

Padrão glandular, caracterizado pela presença de células neoplásicas coesas formando estruturas tubulares e massa discreta

94
Q

Técnica cirúrgica de escolha em tumores gástricos proximais que não invadem JEG.

A

Gastrectomia total com reconstrução em Y de Roux

95
Q

Técnica cirúrgica de escolha em tumores gástricos distais.

A

Gastrectomia subtotal.

96
Q

Técnica cirúrgica de escolha em tumores gástricos antrais e na doença ulcerosa péptica complicada.

A

Cirurgia à Billroth II (gastrectomia parcial + gastrojejunoanastomose terminolateral).

97
Q

O que é o linfoma tipo MALT?

A

Linfoma extranodal que se origina em mucosas teciduais epiteliais, incluindo estômago, glândulas salivares, pulmão e ID.

98
Q

O linfoma MALT está relaciona ao que?

A

Infecção por H. pylori e gastrite crônica.

99
Q

Ressecção gástrica em linfoma do tipo MALT está indicada em quais situações?

A

Casos complicados, com obstrução ou perfuração.

100
Q

Indicação de QT no linfoma tipo MALT.

A

Pacientes que falham ou recaem após RT e em tumores avançados.

101
Q

Indicação de RT no linfoma tipo MALT.

A

Estadio precoce que não apresentam infecção por H. pylori.

102
Q

Como são divididos os carcinoides gástricos e a que estão associados? Dica: são 3.

A

Tipo 1: associado à gastrite atrófica crônica e anemia perniciosa. (carcinoide mais comum);
Tipo 2: associado à NEM 1;
Tipo 3: esporádico (mais grave)

103
Q

Conduta em carcinoides gástricos tipo 1 e 2, < 1 a 2 cm.

A

Ressecção endoscópica.

104
Q

Conduta em carcinoides gástricos tipo 3.

A

Gastrectomia total com linfadenectomia

105
Q

Conduta em carcinoides gástricos tipo 1 com numerosos tumores progressivos.

A

Antrectomia e retirada da lesão.

106
Q

No câncer gástricos, quais medidas de margem cirúrgica dependendo da extensão e condição do tumor? Dica: 3 medidas.

A

1) > 2 cm no câncer gástrico precoce;
2) > 5 cm no câncer gástrico avançado diferenciado;
3) > 8 cm no câncer gástrico avançado bem diferenciado.

107
Q

As células em “anel de sinete” estão associado a que tipo de câncer gástrico.

A

Tipo difuso.

108
Q

Alto consumo de nitratos é fator de risco para qual câncer?

A

Câncer gástrico.

109
Q

Alto consumo de proteínas e gorduras é fator de risco para qual câncer?

A

Câncer colorretal.

110
Q

Tratamento-padrão com intuito curativo no câncer gástrico.

A

Gastrectomia com margens adequadas e linfadenectomia D2 (que significa linfadenectomia estendida determinada sempre pela localização do tumor).

111
Q

Pela classificação de Lauren, quais dois tipos de tumores gástricos?

A

Intestinal e difuso.

112
Q

Cite 6 características do câncer gástrico do tipo intestinal.

A

1) Padrão glandular;
2) Células neoplásicas coesas em padrão tubular;
3) Metaplasia intestinal que precede displasia ou adenoma;
4) Evolui p/ câncer precoce, avançado e metastático.
5) Mais comum em idosos
6) Localiza-se no antro e na pequena curvatura.

113
Q

Cite 6 características do câncer gástrico do tipo difuso.

A

1) Não há processo de metaplasia. Instabilidade gênica prece câncer precoce, avançado e metástaes;
2) Tumor produtor de mucina;
3) Infiltram-se difusamente na parede do estômago;
4) Acomete indivíduos mais jovens;
5) Tem pior prognóstico do que o tipo intestinal.

114
Q

O que é a prateleira de Blumer?

A

Metástases peritoneais no fundo de saco, sentidas clinicamente ao toque retal.

115
Q

Qual tratamento padrão do GIST?

A

Ressecção cirúrgica completa do tumor, com margens livres e cápsula intacta, sendo suficiente ressecções em bloco com margens de 1 a 2cm.

116
Q

Segundo a classificação de Borrmann para tumor gástrico avançado, o que significa Bormann I?

A

Lesão polipoide ou vegetante, bem delimitada.

117
Q

Segundo a classificação de Borrmann para tumor gástrico avançado, o que significa Bormann II?

A

Lesão ulcerada, bem delimitada, de bordas elevadas.

118
Q

Segundo a classificação de Borrmann para tumor gástrico avançado, o que significa Bormann III?

A

Lesão ulcerada, infiltrativa em parte ou em todas as suas bordas.

119
Q

Segundo a classificação de Borrmann para tumor gástrico avançado, o que significa Bormann IV?

A

Lesão difusamente infiltrativa, não se notando limite entre o tumor e a mucosa normal.

120
Q

Localização mais comum dos GIST, de mais frequente para menos frequente.

A

Estômago > ID > Cólon > Mesentério > Esôfago.

121
Q

Droga de escolha nos casos inoperáveis (doença irressecável ou metastática?) de GIST

A

Imatinibe.