Urologia Flashcards

1
Q

USG: como é visto o tumor renal, hidronefrose, cálculo renal, cisto renal, bexiga

A

Tumor renal: estrutura escura sólida, surge do CÓRTEX

Hidronefrose: parte CENTRAL ESCURA, pode ter urina/água no interior

Cálculo renal: estrutura branca com SOMBRA acústica posterior

Cisto renal: estrutura redonda escura, líquida, FORA do rim

Bexiga: precisa estar cheia para fazer o exame, pode ter cálculo, tumor ou pólipo

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2
Q

TC: como é visto o cálculo renal, cisto renal, tumor renal, ureter e bexiga? Quais precisam de contraste?

A

Cálculo renal: visto melhor sem contraste, pois é branco

Cisto renal: não contrasta com iodo por não ter circulação, é escuro e melhor visto com contraste (outros)

Tumor renal: capta contraste por ser muito vascularizado, acinzentado no contorno do rim

Ureter: corte sagital, padrão ouro para diagnóstico de cólica renal

Bexiga: com ou sem contraste, se tiver contraste ele enche a bexiga e fica esbranquiçada, detecta tumor e cálculo

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3
Q

RM: qual contraste é utilizado e em quais pacientes deve ser evitado e por que? Quando é indicado a RM da próstata?

A

Contraste: gadolíneo
-evitar em pacientes com IRA ou crônica, com risco de desenvolver FIBROSE NEFROGÊNICA SISTÊMICA

RM próstata: indicado na suspeita de neoplasia da próstata
-ajuda o direcionamento das biópsias no USG transretal

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4
Q

Medicina nuclear: quais radiofármacos são usados para estudar os rins? Qual objetivo do exame?

A

Radiofármacos: DMSA e DTPA+lasix

DMSA: função renal diferencial

DTPA+lasix: filtração glomerular

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5
Q

RX: quais exames de bexiga

A

Cistografias, uretrocistografia retrógrada, uretrocistografia miccional, contraste iodado injetado na via urinária, radiação

UCR: avalia a uretra masculina, indicado na estenose e trauma de uretra

UCM: avalia a uretra durante a micção, detecta refluxo vesicouretral

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6
Q

Quais possíveis vias de infecção e qual a mais comum?

A

ASCENDENTE: via flora intestinal, vagina e uretral, bactérias gram-negativas são mais comuns

Hematogênica, linfática, contiguidade

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7
Q

Quais etapas para coleta de urina?

A

Minimizar o grau de contaminação bacteriana: desinfecção local, contato mínimo com a mucosa

Usar jato médio: desprezar o primeiro jato após a higiene local

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8
Q

Urinálise: quais são as alterações sugestivas de ITU (4)? qual a confirmação de ITU e sua importância?

A

Sugestivos: leucocitúria (devido inflamação da bexiga), hemácias elevadas (inflamação na bexiga), presença de bactérias, nitrito urinário +

Confirmação: urocultura positiva

  • nem sempre precisa dessa confirmação, pode depender apenas do diagnóstico clínico
  • importância: escolha de ATB
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9
Q

Qual definição de ITU? e Bacteriúria assintomática?

A

ITU: colonização microbiana da urina, COM INVASÃO tissular ou tecidual COM PROCESSO INFLAMATÓRIO, logo é SINTOMÁTICO

Bacteriúria assintomática: colonização microbiana da urina, SEM INVASÃO tissular e, portant, SEM PROCESSO INFLAMATÓRIO, logo é ASSINTOMÁTICA

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10
Q

Anatomia da uretra: como é a feminina e a masculina?

A

Feminina: CURTA

Masculina: LONGA

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11
Q

Como é a anatomia da bexiga: revestimento, funções e alimentos irritantes

A

Revestimento: adventícia, músculo DETRUSOR, UROTÉLIO (endotélio de revestimento, serve de proteção e identifica estímulos nocivos por ter neurônios)

Funções: armazenamento, esvaziamento

Alimentos irritantes: cafeína e álcool

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12
Q

No enchimento/armazenamento da bexiga, quais estruturas contraem e qual relaxa? Qual nervo atua nessa fase?

A

Esfíncter e assoalho pélvico contraem

Músculo detrusor relaxa

Nervo hipogástrico do SNA simpático e nervo pudendo via córtex: atua no armazenamento, via NOR (age em receptores beta3 do músculo e alfa1 do esfíncter e colo vesical)

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13
Q

No primeiro desejo, como se encontram o esfíncter, detrusor e assoalho pélvico? E no desejo normal?

A

Primeiro desejo: esfíncter e assoalho pélvico contraídos, detrusor relaxado

Desejo normal: esfíncter e assoalho pélvico relaxados, detrusor contraído

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14
Q

No enchimento, quais estruturas contraem e qual relaxa? Qual nervo atua nessa fase?

A

Esfíncter e assoalho pélvico contraem

Músculo detrusor relaxa

Nervo pélvico do SNA parassimpático: atual via ACh (receptores muscarínicos)

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15
Q

Distúrbio do armazenamento - incontinência urinária: definição, tipos (fatores e tratamentos), como investigar

A

Definição: perda INVOLUNTÁRIA de qualquer quantidade de urina

Tipos:

  1. IU ESFORÇO: perda ao esforço, devido perda da integridade e rompimento dos ligamentos causar AUMENTO DA PRESSÃO ABDOMINAL
    - fatores predisponentes (genética)/promotores (obesidade, tabagismo)/descompensatórios (envelhecimento)/incitatórios (gravidez, parto vaginal)
    - tratamento: fisioterapia ou cirurgia
  2. IU URGÊNCIA: BEXIGA HIPERATIVA, aumento da frequência e noctúria
    - tratamento: anti-muscarínico (impede micção), agonista beta2 (impede esvaziamento), toxina botulínica, neuromodulação
  3. IU MISTA: tratamento de acordo com o sintoma que mais incomoda
  4. IU OCULTA: perda de urina ocultada pelo PROLAPSO
  5. IU PARADOXAL: bexiga comporta muito e leva ao vazamento
    - tratamento: cateterismo intermitente

Como investigar: avaliar sintomas do trato urinário inferior + exames auxiliares (laboratorial, radiológico, endoscopia, estudo urodinâmico)

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16
Q

Distúrbio de esvaziamento: qual o motivo mais comum na Uro, como determinar isso, fisiopatologia, tratamento? Quais outros motivos?

A

+comum: OBSTRUÇÃO MECÂNICA pela próstata ou estenose de uretra

  • hiperplasia prostática benigna
  • CA próstata
  • fisiopatologia: obstrução leva à hipertrofia do detrusor, gera resíduo pós-miccional e retenção urinária (musculatura entra em fadiga)
  • tratamento: alfa-bloqueadores (relaxamento para permitir micção) e cirúrgico

Como determinar: PSA, toque retal

Outros: déficit de contratilidade do detrusor, dissinergia vesico-esfincteriana

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17
Q

Hematúria: definição, como é caracterizada (2 modos), como se classifica?

A

Definição: presença de hemácias na urina

Caracterização: anamnese + urina tipo I
-diferenciar pigmentúria

Classificação: conforme visibilidade, origem, momento

  • visibilidade: MACROHEMATÚRIA, MICROHEMATÚRIA
  • origem: glomerular (dismorfismo eritrocitário+) < NÃO GLOMERULAR
  • momento: fluxo inicial (sg. no início do trato urinário), intermediário (sg. trato urinário superior), terminal (sg. trato urinário inferior)
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18
Q

Quais causas urológicas +comuns de hematúria não glomerular?

A

ITU > litíase > tumor, trauma, hiperplasia prostática benigna (aumento da vascularização e maior facilidade de rompimento), CA próstata, prostatite

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19
Q

Quais causas não urológicas de hematúria?

A

Alterações pré-renais: hipertensão, anticoagulação, anemia falciforme

Malformação vascular: aneurisma, fístulas

Causas ginecológicas: alteração vaginal, útero, ovários, menstruação

Exercício físico: transitório

Hematúria pós-sondagem: iatrogênica, retenção urinária

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20
Q

Como é feita a investigação de hematúria?

A

Avaliar outros sintomas: dor, coágulos, febre, fatores de risco para neoplasias (homem, acima 35a, tabagismo, benzeno e aminas, abuso de analgésico, história de hematúria macro, história de doença urológica, sintomas de armazenamento, RT pélvica, ITU repetição, exposição a QT, cateterização vesical crônica)

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21
Q

Quais exames de imagem usado na investigação da hematúria?

A

USG: bexiga, sempre indicado para RASTREAR HEMATÚRIA, exceto no trauma + cálculo em ureter

TC com contraste: indicado na HEMATÚRIA POR TRAUMA, cálculos, divertículos, tumores de bexiga

Cistoscopia: diagnóstica e terapêutica, identifica inflamação das paredes da bexiga, tumores, cálculos, corpos estranhos

Ureteroscopia: diagnóstica e terapêutica, estuda URETERES, cálculos

Arteriografia: diagnóstica e terapêutica, identifica aneurismas e tromboses

RX simples: identifica corpos estranhos

Urografia excretora: identifica função renal, alterações anatômicas

Uretrocistografia retrógrada: diferencia hematúria da uretrorragia

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22
Q

Aumento prostático benigno: quando começa, qual função da próstata, definição

A

Quando: a partir dos 40a, incidência aumenta com a idade

Funções: composição do líquido seminal para alimentar espermatozoides, continência (junto do colo vesical e uretra posterior)

Definição HPB: definido histologicamente, como doença caracterizada por HIPERPLASIA, epitelial e estromal, com início na zona periuretral da próstata

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23
Q

Qual origem da HPB?

A

Desequilíbrio da renovação e morte celular: células velhas não morrem e novas células surgem

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24
Q

Qual a fisiopatologia da obstrução causada pela HPB?

A

Componente estático: hiperplasia do tecido prostático (glândulas)

Componente dinâmico: tônus da musculatura lisa (estromal), relacionado com receptores alfa1

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25
Quais fatores envolvidos no aumento prostático?
Andrógenos, estrógenos, interações entre estroma e epitélio, FATORES DE CRESCIMENTO, neurotransmissores Ausência de controle célula-célula durante a mitose errada
26
Quais sintomas da HPB?
Sintomas de ARMAZENAMENTO: quando irritativo, ocorre urgência miccional, polaciúria, nictúria, URGEINCONTINÊNCIA Sintomas de ESVAZIAMENTO: quando obstrutivo, ocorre jato fino e fraco, intermitência, esforço inicial Sintomas de PÓS-MICÇÃO: gotejamento terminal (devido resíduo presente na bexiga), sensação de micção incompleta
27
O que é LUTS, quais causas e como se diagnostica?
Definição: sintomas do trato urinário INFERIOR Causas: aumento prostático, bexiga hiperativa, poliúria noturna, comorbidades (cistite, cálculo renal, tumor, estenose) Diagnóstico: questionário de sintomas para acompanhar o tratamento
28
Qual história natural da HPB?
Obstrução: fase inicial, tardia e descompensação (detrusor), estase (resíduo pós miccional) Complicação: infecção urinária, hematúria, cálculo vesical, retenção urinária, hidronefrose Bexiga hiperativa
29
Como é feito o diagnóstico da HPB?
História clínica: identificar diagnósticos diferenciais e patologias associadas, história familiar de HPB Exame físico: toque retal, exame neurológico localizado, screening para CaP Exames laboratoriais: urina I, dosagem PSA (avalia volume prostático), PSMA (presente no CA de próstata) Exames complementares: função renal para qualquer paciente, fluxometria inicial, resíduo pós-miccional, estudo urodinâmico
30
Verdadeiro ou falso: o volume prostático é fator preditor de progressão de sintomas e risco de complicações
Verdadeiro
31
Tratamento clínico da HPB
Clínico: sintomas leves e moderados-severos e sem incômodo = watchfull waiting Medicamentoso: 1.ALFA1 BLOQUEADORES (tansulosina, doxazosina tem +ef.colaterais): melhoram a micção, NÃO REDUZ TAMANHO DA PRÓSTATA nem risco de retenção urinária aguda, não interfere na libido 2. INIBIDORES 5-ALFA-REDUTASE (finasterida, dutasterida): inibe a transformação da testosterona em DHT, DIMINUI VOLUME DA PRÓSTATA, diminui risco de retenção urinária aguda, tem efeito na libido, causa disfunção erétil e alteração ejaculatória 3. ANTICOLINÉRGICOS: trata bexiga hiperativa
32
Tratamento cirúrgico da HPB: indicações, exemplos e técnicas
Indicações absolutas: retenção urinária refratária, infecção recorrente, hematúria macroscópica recorrente, IR obstrutiva (pós-renal) Indicações relativas: cálculos vesicais, divertículos vesicais, resíduo pós-miccional elevado, sintomas graves não responsivos ao tratamento clínico Técnicas: ablativa, não ablativa, RTU clássica e prostatectomia aberta são padrão ouro
33
CA rim: epidemiologia, tipos de tumores, quadro clínico
Epidemio: homens, 50-70a Tipos tumores: malignos primários (carcinoma renal), benignos (cistos, adenomas, oncocitomas, angiomiolipomas, único que pode malignizar), inflamatórios (abscesso, TBC) Clínica: maioria assintomática, tríade clássica é HEMATÚRIA, DOR LOMBAR, MASSA PALPÁVEL NO FLANCO, hematúria, hipertensão arterial (sd. paraneoplásica)
34
CA rim: como é feito o diagnóstico e estadiamento?
Exames radiológicos: urografia excretora (morfologia renal), USG, TC (diferencia tumores benignos e malignos) Estadiamento: TC abdome e pelve - outros: RX, RM seletiva, função hepática e cintilografia óssea se tiver metástase - evita biópsia: pode espalhar o CA Estadiamento TNM
35
Quais fatores de risco para carcinoma de células renais? Quais tipos histológicos do CA de rim?
Tabagismo, história familiar, pacientes que fazem diálise Tipos histológicos do CA rim: células claras > papilífero > cromófobo > medular e ducto coletor
36
Tratamento do CA rim: quando deve ser feito? qual padrão ouro? quais outros tratamentos e indicações?
Quando: ANTES do diagnóstico, estadiamento e diagnóstico vem depois do tratamento Padrão ouro: NEFRECTOMIA RADICAL (remove rim e todas estruturas anexas) Outros: nefrectomia parcial (tumores bilaterais, tumor em rim único, tumor com rim contralateral alterado = indicação absoluta / tumor até 4cm com rim contralateral normal = indicação relativa), crioterapia, remoção do rim e da área acometida da veia cava
37
CA próstata: fatores de risco, forma de rastreamento, sintomas, diagnóstico, prognóstico
Fatores de risco: 40a, negros, tabagismo, obesidade Rastreamento: PSA e toque retal Sintomas: maioria assintomática, sintomas miccionais (esvaziamento e armazenamento, surge na doença avançada), sintomas metastáticos (linfonodos regionais, ossos) Diagnóstico: biópsia (confirmação histológica), RM, PET CT PSMA (identifica localização dos tumores) Prognóstico: estadiamento, PSA, ESCORE DE GLEASON (identifica alterações das células/diferenciação)
38
Quais os grupos de risco (estratificação) no CA próstata?
Muito baixo risco: Gleason 3+3, 2 cores, PSA < 0,15 Baixo risco: Gleason 3+3, PSA < 10, T1-2a Risco intermediário: favorável = Gleason 3+4, PSA 10-20, T2b/c; desfavorável = Gleason 4+3, PSA 10-20, T2b/c Alto risco: Gleason 8-10, PSA > 20, T3
39
Quais sítios de metástase do CA próstata e qual seu tratamento?
Sítios: linfonodos pélvicos, ossos, pulmões Tratamento: 1. CURATIVO: quando localizado, é feito cirurgia, RT com bloqueio androgênico (zerar testosterona) ou vigilância ativa (se for de baixo risco); objetivo é cura do CA e manutenção da qualidade de vida 2.PALIATIVO: quando metastático/doença sistêmica, faz hormonioterapia por orquiectomia, análogo de GnRH ou antagonista de GnRH; objetivo é prolongar sobrevida e manter qualidade de vida
40
Sondagem vesical: quais indicações mais comuns (5)? Quais funções da sonda (2)? Quais contraindicações absoluta e relativa?
Indicações: manejo da retenção urinária aguda (RUA: indicação imediata), quantificar débito urinário, quantifiar urina, durante cirurgia, manejo de hematúria Funções: diagnóstica e terapêutica Contraindicação absoluta: TRAUMA URETRAL (se a sonda não passar de primeira, não forçar) Contraindicação relativa: esfíncter urinário artifical, cirurgia urológica recente, ESTENOSE URETRAL (+comum, sem cura)
41
Quais são as opções de sondas (4)?
Sonda vesical de demora: uretral, faz drenagem da urina, quantifica débito urinário Sonda de alívio: uretral, cateterismo intermitente limpo, na retenção urinária temporária ou bexiga neurogênica Coletor externo: menos invasivo, não facilita drenagem, só coleta Cateter suprapúbico: invasivo, depende de cistostomia, para paciente com trauma de uretra, shunt ou estenose, interfere na função sexual
42
CA bexiga: definição, local +acometido, sintoma +comum, epidemiologia, tipo histológico, exame indicado
Definição: tumor MALIGNO, que se origina do UROTÉLIO (ep. bexiga) Local: trígono ou parede lateral baixa (local de maior contato com urina, assoalho) Sintoma: HEMATÚRIA Epidemio: tumor +comum do trato urinário, homens, relacionado com acúmulo de resíduo miccional, a partir dos 50a Tipo histológico: CARCINOMA UROTELIAL (cél. transição) Exame: TC com contraste endovenoso ou USG
43
Quais fatores de risco para CA bexiga?
TABAGISMO, exposição ocupacional (hidrocarbonetos), fatores genéticos, RT pélvica, QT prévia com ciclofosfamida, esquistossomose, cistite de repetição, cálculos, sonda vesical a longo prazo
44
Qual quadro clínico do CA bexiga?
HEMATÚRIA macroscópica, indolor e afebril + polaciúria, urgência, urgeincontinência, noctúria (sintomas IRRITATIVOS) + jato fraco, gotejamento, esvaziamento incompleto, dor pélvica, retenção urinária, constipação intestinais (sintomas OBSTRUTIVOS) Exame físico: toque retal, toque vaginal, exame abdominal Sinais e sintomas surgem apenas na doença avançada
45
Como é feito o diagnóstico de CA bexiga?
Urina I: alteração de hemácias e leucócitos Hemograma: indica anemia Exame de função renal Exame de imagem: USG, TC (estuda bexigas e vias urinárias superiores), RM (para estadiamento) CITOLOGIA urinária: alta sensibilidade para CA in situ e tumores de alto grau CISTOSCOPIA: padrão ouro, uso de RTU bexiga é diagnóstico e terapêutico
46
Qual tratamento do CA bexiga? E o seguimento?
RTU DE BEXIGA: ressecção até a camada muscular da bexiga, é diagnóstico e terapêutico, com margem de segurança Seguimento: depende do grau de risco - baixo risco: cistoscopia 3-9m e depois anualmente por 5a - intermediário: adaptável - alto: cistoscopia e citologia a cada 3m por 2 anos, cada 6m por 5a e depois anualmente
47
Quais tipos de tumores podem ocorrer no CA bexiga (3)? Como são seus tratamentos?
Tumores SUPERFICIAIS: não acometem a camada muscular - se baixo risco RTU leva a cura - se alto risco RTU com re-ressecção e oncoBCG/QT com seguimento Tumor INFILTRATIVO: acomete músculo detrusor - trata com cistectomia parcial em lesão única/pequena/em local favorável - derivações urinárias com cistectomia radical: ureterostomia cutânea, derivação de Bricker, neobexiga Tumores METASTÁTICOS: cistectomia radical + linfadenectomia e QT associada, é paliativo
48
Litíase urinária: tipo de doença, epidemiologia, fatores de risco, quadro clínico
Tipo de doença: RECIDIVANTE Epidemio: qualquer faixa etária, homens > mulheres Fatores de risco: urina com solutos formadores de cristais (cálcio, sódio, ácido úrico, oxalato, fosfato) > solutos protetores (citrato, magnésio, glicoproteínas, GAG), história familiar, doenças sistêmicas (hiperparatireoidismo primário), obesidade, DM, gota, fatores ambientais, diminuição da ingestão hídrica Clínica: assintomático (quando não interfere o fluxo da urina: cálice renal) ou DOR EM CÓLICA (súbita, em região lombar, irradia para escroto ou vagina, disúria), com náusea, infecção urinária, hematúria
49
Como é o tratamento clínico da litíase renal e qual o objetivo? Quais técnicas da endourologia e do que depende? Qual tratamento para a cólica renal?
Clínico: orientar dieta (menos sal, refrigerantes, proteína, normocálcica), hidratação, medicamentos , peso equilibrado, análise da composição do cálculo -objetivo: evitar recidivas Cirúrgico: litotripsia extracorpórea (não invasivo, quebra os cálculos), ureterolitotripsia semirrígida (cálculos ureterais), ureterolitotripsia flexível (cálculos intrarrenais, 15-20mm), nefrolitotripsia percutânea (cálculos intrarrenais >20mm), cirurgia laparoscópica - depende: tamanho (acima 7mm) e local do cálculo, sintomas - maioria é tratada com endourologia Para a cólica renal: acesso venoso, uso de antiespasmódico, AINEs, antiemético, drogas opiáceas, não hiperhidratar nem dar diuréticos (aumenta a pressão e piora a dor)
50
Como é feito o diagnóstico de litíase renal?
USG vias urinárias, RX abdome, TC (padrão ouro), cintilografia renal com DMSA se tiver prejuízo funcional associado Exames laboratoriais: infecção, função renal
51
Verdadeiro ou falso: a seleção do tipo de tratamento (expectante ou cirúrgico) para cálculos renais até 7mm é uma shared decision
Verdadeiro. Só não é decisão dividida com o paciente em caso de dor que não cessa, dilatação renal grande com risco de comprometer o rim, sinais infecciosos, pedra com tamanho e localização difícil (não sairá espontaneamente)
52
Quais são as anomalias de número visto na hidronefrose?
AGENESIA RENAL: AUSÊNCIA de rim, uni ou bilateral, relacionado com problema no desenvolvimento dos metanefros ou agenesia do broto ureteral (Sd. Potter) SUPRANUMERÁRIOS: ACESSÓRIO, com suprimento sanguíneo, sistema coletor próprio, surge por evaginação secundária do ducto mesonéfrico ou ramificação do broto ureteral primário
53
Quais são as anomalias de migração na hidronefrose?
ECTOPIA RENAL SIMPLES: falha da ascensão, principalmente por OJUP ECTOPIA RENAL CEFÁLICA: rim mais cranial, onfalocele, assintomático RIM TORÁCICO: raro, assintomático
54
Quais anomalias de forma e fusão na hidronefrose?
ECTOPIA RENAL CRUZADA COM OU SEM FUSÃO: fusão do rim ectópico com o rim ipsilateral, assintomático RIM EM FERRADURA: +comum, interligados pelos polos inferiores
55
Qual causa das anomalias de rotação na hidronefrose?
Causa: má-rotação sem alinhamento Normalmente é acompanhado de outras anomalias: rim em ferradura, ectopias com ou sem fusão
56
Quais anomalias de vascularização na hidronefrose?
VASCULARIZAÇÃO MÚLTIPLA: ramificações da artéria renal antes de adentrar o parênquima renal ou ramos diretos da aorta VASO ANÔMALO: não origina da aorta ou artéria renal principal, são artérias terminais VASO ACESSÓRIO: 2 ou + ramos suprindo o mesmo segmento renal, são artérias terminais
57
Qual anomalia do sistema coletor na hidronefrose? Qual epidemio? E a patogênese?
OBSTRUÇÃO CONGÊNITA DA JUNÇÃO URETEROPIÉLICA (JUP): restrição ao fluxo urinário da pelve renal em direção ao ureter, que se não for tratada pode provocar deterioração progressiva da função renal Epidemio: causa +comum de hidronefrose FETAL, homens Patogênese: obstrução causa DILATAÇÃO a montante, DETERIORAÇÃO renal progressiva pela ATROFIA ISQUÊMICA
58
Quais etiologias da anomalia do sistema coletor na hidronefrose?
Causa intrínseca ou congênita: +frequente Extrínseca: decorre da ramificação anômala ou precoce do vaso OJUP secundária: relacionado ao refluxo vesicoureteral grave (urina volta para rim) que causa dilatação e dobra o ureter na região da JUP OJUP do polo inferior: nas duplicações renais incompletas pode ocorrer obstrução da unidade inferior Anomalia associada: +comum, OJUP do rim contralateral
59
Qual quadro clínico da anomalia do sistema coletor na hidronefrose?
Período antenatal e neonatal: oligodrâmnio, azotemia, distúrbio hidroeletrolítico, oligoanúria, urosepsis Crianças em fase pré-escolar, adolescentes, adultos: dor abdominal/lombar/episódica, dor desencadeada ou agravada por ingesta hídrica abundante, náusea e vômito, hematúria após trauma
60
Como é feito o diagnóstico da anomalia do sistema coletor na hidronefrose?
USG pré-natal USG pós-natal: padrão ouro Cintilografia renal: +usado para avaliar obstrução (via wash-out do contraste) Uretrocistografia miccional Urografia excretora Pielografia ascendente Estudo fluxo-pressão/teste Whitaker UroRM Biomarcadores
61
Qual objetivo, indicações e técnica do tratamento da anomalia do sistema coletor na hidronefrose?
Objetivo: eliminar obstrução para permitir a drenagem normal Indicações: paciente com obstrução sintomática, paciente assintomático Técnica: cirúrgico via pieloplastia desmembrada (maior taxa de sucesso)
62
Função sexual masculina: o que é libido, quem causa libido (8)
Libido: INTERESSE SEXUAL em algum momento, força que possibilita a ocorrência de fantasias sexuais, identificação de parceiras receptivas, engajamento em atividades sexuais Causadores: testosterona, dopamina, condição emocional, parceria, estrógeno, antidepressivos, PRL, depressão
63
Função sexual masculina: a ereção representa qual fase? como é a neurofisiologia da ereção (quais estímulos eretogênicos, NT liberados e estímulo eretolíticos), núcleo simpático age em qual ereção e núcleo parassimpático age em qual ereção, quem é responsável pela condução do estímulo erogênico?
Fase: EXCITAÇÃO SEXUAL Estímulos eretogênicos: imaginação, visão, olfato NT liberados: NO, dopamina, serotonina, oxitocina Estímulos eretolíticos: imaginação, ansiedade, medo, depressão Núcleo simpático: ereção PSICOGÊNICA Núcleo parassimpático: ereção REFLEXOGÊNICA Responsável pela condução: medula
64
Pênis flácido: como fica o músculo liso? o que ocorre com o sangue? quem controla isso?
Músculo liso CONTRAÍDO Sangue não consegue encher o corpo cavernoso e sai pelas veias Depende: sistema simpático (adrenalina) e estímulo sexual
65
Pênis ereto: como fica o músculo liso? o que ocorre com o sangue? do que depende?
Músculo liso RELAXADO Sangue enche o corpo cavernoso até a túnica albugínea não expandir mais. Aumenta a pressão. Ocorre bloqueio das veias. Ocorre ereção Depende: estímulo sexual que libera NO, que relaxa músculo cavernoso
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Quais causas de disfunção erétil?
Psicológica/emocional: mais comum Hormonal: falta testosterona, aumenta PRL Arterial: arterioesclerose Neurológico: diabete, alcoolismo, cirurgia pélvica Medicamentos: antidepressivos, anti-hipertensivos Doença Peyronie: curva peniana - 1a fase: 18 meses, tratamento conservador, ereções dolorosas e presença de placa/curvatura - 2a fase: tratamento cirúrgico
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Quais formas de tratamento da disfunção erétil?
Curativo: psicoterapia, prótese, reposição hormonal Paliativo: oral (INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE TIPO 5: usado quando tiver estímulo sexual, nunca usar com nitrato por causar hipotensão grave), injeção intracavernosa de drogas vasoativas (complica com priapismo, fibrose, hepatotoxicidade)
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Função sexual: do que a ejaculação depende (4)? pelo que é estimulada? quais distúrbios (3)?
Depende: fechamento do colo vescial, deposição do líquido seminal na uretra posterior (emissão), contração muscular perineal e expulsão do esperma (ejaculação), sistema simpático Estimulado: dopamina (promotora), serotonina (retarda) Distúrbios: ejaculação precoce (relacionada com ansiedade), retardada (dificuldade para ejacular), retrógrada (colo vesical não fecha)
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Função sexual: quando ocorre o orgasmo? o que aumenta?
Ocorre na fase de expulsão Aumenta: PA, FC, FR
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ITU: o que a invasão bacteriana causa? o que ocorre? qual epidemio? quais fatores de risco na mulher? e no homem?
Causa: resposta inflamatória do urotélio Ocorre: bacteriúria (bactéria na urina), piuria (leucócitos na urina) Epidemio: alta prevalência, complica com pielonefrite Fatores de risco na mulher: ato sexual (leva flora perineal/anal para vaginal), alt. locais do epitélio vaginal, envelhecimento Fatores de risco no homem: aumento prostático dificulta o esvaziamento da bexiga
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Qual patogênese da ITU (3 vias)
Ascendente: +comum, bactérias do TGI (E.coli, enterobactérias) colonizam a flora perianal e perineal, invagem o trato geniturinário, causando infecção -mulheres, manipulação, invasão do trato urinário Hematogênica: raro, S. aureus -pacientes em UTI Linfática
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Como é feita a classificação da ITU?
Anatômica: uretra, bexiga, rim, sangue, orquite/epididimite/prostatite Gravidade: I (assintomático), II (sintomas locais), III (sintomas locais e sistêmicos), IV (resposta sistêmica, SIRS), V (falha circulatória e de órgãos) Complexidade: complicada (diminui a eficácia do ttm) ou não complicada Infecções prévias: primeira/isolada, persistência, reinfecção
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Bacteriúria assintomática: definição, epidemio, manejo e quando tratar?
Definição: diagnóstico microbiológico, baseado no ISOLAMENTO DE DETERMINADA BACTÉRIA em uma amostra de urina, em paciente assintomático Epidemio: idade (menopausa), sexo, anormalidades do TGU Manejo: não tratar, só ORIENTAR Quando tratar: GESTANTES (risco de TPP, baixo peso ao nascimento), PRÉVIO A MANIPULAÇÃO UROLÓGICA
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Cistite: definição, patógeno principal, diagnóstico, tratamento e seguimento
Definição: inflamação do epitélio da bexiga Patógeno principal: E.coli Diagnóstico: CLÍNICO - sintomas: disúria, polaciúria, urgência miccional, hematúria - não precisa de urocultura Tratamento - mulher: fosfomicina, nitrofurantoína - homem: mínimo 7 dias, fluorquinolona - gestante: 5 dias, penicilina, cefalosporina, fosfomicina (exceto 3o tri) Seguimento -não é necessário urina I, URC controle, fazer urocultura e antibiograma
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Pielonefrite: definição, diagnóstico, tratamento, seguimento
Definição: acometimento dos rins Diagnóstico: clínico, urina I, USG Tratamento: - leve/moderado: ATB oral 10-14 dias - grave não complicado: ATB parenteral, hospitalar 14 dias Seguimento: - assintomático: não precisa de urina I e URC controle (exceto gestante) - Urocultura, antibiograma, imagem - cirurgia: se abscesso renal, litíase, pionefrose
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ITU de repetição: definição, epidemio, fisiopatologia, fatores de risco, diagnóstico, prevenção
Definição: 2 episódios de ITU não complicada em 6m ou 3 uroculturas positivas em 12m - persistência: mesma bactéria após terapia adequada - reinfecção: bactéria isolada é diferente da original ou mesma bactéria pós-tratamento e cultura negativa Epidemio: mulheres Fisiopato: igual da ITU normal, com E. coli Fatores de risco: relação sexual, uso de espermicida, novo parceiro sexual, mãe com história de ITU, história de ITU na infância, cateterismo, cistocele Diagnóstico: UROCULTURA, imagem, cistoscopia Prevenção: terapia não antimicrobiana, profilaxia antimicrobiana, vacinas
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Urgências urológicas não traumáticas: o que o escroto agudo? qual a principal causa de perda testicular?
Escroto agudo: dor testicular de início recente, geralmente associada a edema escrotal Principal causa de perda testicular: torção do cordão espermático (rotação de 720 graus para interromper o fluxo, de fora para dentro)
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Torção do cordão espermático: qual relação entre tempo e dor? qual clínica? fisiopatologia? diagnóstico e tratamento?
Quanto mais tempo de dor, maior risco de perda testicular: 24h = 100% perda Clínica: jovem, dor súbita, náuseas, vômitos, sem alt. estado geral, ausência de reflexo cremastérico e melhora da dor após elevação testicular, testículo alto e horizontal Fisiopatologia: deformidade bell-claper, badalo de sino Diagnóstico: clínico, USG Doppler Tratamento: cirurgia, destorção, orquiectomia, orquidopexia
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Quais causas infecciosas do escroto agudo?
Epididimite aguda, orquiepididimite aguda, orquite aguda, abscesso
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Sd. fournier: definição, importância, epidemio, clínica, tratamento
Definição: fasceíte necrotizante que envolve a região perineal Importância: patologia potencialmente letal Epidemio: homens > mulheres, após 50a Clínica: início abrupto, progressão rápida, idiopática, polimicrobiana Tratamento: debridamento, ATB amplo espectro, derivação, oxigenioterapia hiperbárica, reconstrução em 2o tempo
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Priapismo: definição, classificação, causas do priapismo isquêmico, diagnóstico, relação tempo e prognóstico, tratamento
Definição: ereção persistente (+4h) não relacionada com estímulo sexual Classificação: isquêmico (baixo fluxo, veno-oclusivo, chega mais sangue e tem maior dificuldade de sair, é emergência devido baixa oxigenação), arterial (alto fluxo, não isquêmico, não é urgência), intermitente (isquêmico, recidivante) Causas do priapismo isquêmico: tratamento da impotência, doenças hematológicas, neoplasias, drogas Diagnóstico: clínico (dor), gasometria intracavernosa, USG Doppler, arteriografia Tempo: após 12h edema intersticial, após 24h destruição do endotélio e exposição da membrana basal, após 48h SEM PROGNÓSTICO PARA FUNÇÃO ERÉTIL, TTM. PARA ALIVIAR A DOR (prótese peniana) Tratamento - priapismo de baixo fluxo: punção, derivação - priapismo arterial: sem urgência (gelo, resolução espontânea)
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Quais outras causas de escroto agudo?
Parafimose, obstrução do trato urinário, hematúria não traumática
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Urgências urológicas traumáticas - trauma renal: qual mecanismo de rotura? quais fatores de predisposição? como é feita a avaliação e estadiamento?
Rotura: na DESACELERAÇÃO brusca Fatores de predisposição: rins previamente lesados ou mal formados, trauma de grande energia Avaliação: ATLS, TC com contraste EV (hematúria: indica lesão renal, não proporcional a magnitude da lesão) Estadiamento: lesões menores (não tem hematúria, não chega no sistema coletor), maiores (chegam ao sistema coletor, pode ter vazamento de sangue e contraste)
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Urgências urológicas - trauma renal: quais são os tratamentos?
CONSERVADOR: grau I-IV, repouso até sangue clarear, ATB (pode ou não usar), drenagem do extravasamento urinário, embolização vascular CIRÚRGICO: - indicação ABSOLUTA: HEMORRAGIA RENAL COM RISCO DE VIDA - indicação relativa: falha no tratamento conservador - laparotomia exploradora Decisão do tratamento definitivo x controle de danos: objetivo é evitar hipotermia, acidose, coagulopatia
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Urgências urológicas - trauma ureter: etiologia, tipos de lesão
Etiologia: traumas IATROGÊNICOS > EXTERNOS -iatrogênicos: cirurgias pélvicas, endourologia Clínica: assintomático Tipos de lesão: total, terço superior, terço médio, terço inferior